Em busca de um final feliz escrita por Tais Oliveira


Capítulo 29
Mãe?!


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoal, gostaria de pedir desculpas por não estar atualizando a fic com tanta frequência, é que assim como já expliquei na página do face estou resolvendo alguns problemas e também correndo atrás de coisas importantes para o meu futuro... Amanhã é a chamada oral para ingressar a faculdade... Estou muito ansiosa, provavelmente nem vou conseguir dormir essa noite... Enfim depois de sexta vou voltar a postar a fic com mais frequência... Gostaria de agradecer a todos leitoroes, sexta feira a fic chegou a 7 mil acessos!!! ♥ Muito obrigado ;) Estou sentindo falta de mais comentários por aqui... :( Espero que curtam o capítulo! Beijão ♥



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   Um pouco pensativa ela responde:

—Tudo bem. Afinal de certa forma você tinha seus motivos. Robin consenti com a sua cabeça.

—Obrigado.

Ele se retira do quarto.

Regina logo acamou Elizabeth e lhe da leite, a menina adormeceu em seguida.

 Regina foi para o seu quarto tomou um banho demorado e refletiu sobre os acontecimentos da noite anterior.

Giselda e João estavam em coma. Magnus e Gregório haviam morrido.

Tudo estava desmoronando nos últimas semanas nas últimas semanas. Desde a morte de sua irmã, sua vida não havia sido a mesma.

  Ela sentia saudades de seu pai, seu filho... Precisava tanto de alguém para conversar, desabafar... Mas naquele momento ela não tinha ninguém, Giselda era a única com a qual ela gostaria de falar, e infelizmente não era possível, não ali, não agora.

     Alguns minutos se passaram, Regina trocou-se e desceu para tomar café.

—Regina!

Roland Exclamou ao vê-la se aproximar.

—Bom dia querido!

Ela depositou um beijo nele. O mesmo retribuiu.

—Por que você sumiu do meu quarto Gina?

Robin ergueu sua sobrancelha um pouco confuso com o novo apelido que a senhora prefeita havia recebido.

—Gina? Nunca ninguém me chamou assim antes.

Regina abriu um sorriso.

—Eba! Então eu sou o primeiro.

 Regina observou Robin que assim como ela estava de preto, o luto era eminente.

   Robin assim como Regina havia tomado um banho e trocado de roupa.

  Logo Isabel surgiu também de preto.

—Papa.

—Sim?

—Por que todos vocês estão com roupas pretas?

—É luto filho!

—O que é isso?

—É que quando alguém morre usamos preto como demonstração de tristeza por perdermos aqueles que amamos.

Regina explica.

  Por fim depois de tantas explicações Roland havia entendido. O menino insistiu tanto em ir ao enterro, no começo Robin não queria deixar alegava que enterro não era lugar de criança. Mas Roland afirmava ser muito amigo dos dois e se aquela era sua última oportunidade de se despedir ele tinha que estar presente.

—Mas filho eu estarei ocupado ,não poderei ficar cuidando de você.

—Mas papa...

—Se você quiser eu posso cuidar dele.

Regina sugeriu.

—Senhora prefeita não quero incomoda-la.

—Quantas vezes terei que repetir sr. Hood, seu filho não me incomoda.

—Tudo bem.

Ele concordou.

  Logo depois saíram de casa, Isabel e Robin deixaram Regina e Roland no hospital. O menino queria ver sua avó e Regina novamente gentil havia se oferecido para acompanha-lo.

Depois os dois iriam de a pé até o local do enterro.

   Assim que chegaram ao hospital foram recebidos por Antony. Entrando no quarto de Giselda, Roland correu até ela e segurou sua mão.

—Vovó estou com saudades suas, fico feliz que você esteja dormindo, quando acordar não estará tão cansada para brincar comigo. Espero que acorde logo, da próxima vez que eu vir,vou lhe contar uma história. Te amo vovó!

Roland beija a testa de Giselda.

Regina e Antony observavam a cena comovidas.

—Espero que ela acorde logo.

Regina comenta.

—Eu também querida.

Antony toca no ombro dela.

—Que tal comermos alguma coisa? Um chocolate quente talvez...

Antony sugere.

—Eu quero!

Afirma Roland.

— E você Regina? Quer ir junto?

—Não obrigado,se vocês não se importarem.

—Claro,como você quiser.

    Antony e Roland saíram do quarto, Regina ficou os observando pelo vidro, os dois de mãos dadas e Roland que parecia não se calar por nenhum momento. Regina estava surpresa pela maneira rápida que havia se afeiçoado a ele... Mas sabia que não poderia se apegar, afinal ela só ficaria na mansão por cinco semanas.

—Cinco semanas!

Ela afirma indo em direção a Giselda. E assim como Roland também pega sua mão.

—Cinco semanas. Foi o prazo que eu prometi a senhora que permaneceria por lá. E agora irei fazer o possível para manter a minha palavra. Precisava tanto da senhora, seus conselhos... Espero que possa apreciar a sua presença em breve.

Regina tocou no rosto dela.

  Deixou que uma lágrima escorresse. Mas logo a limpou. Ficou ali por mais um tempo a observando, até que alguém abriu a porta, Regina somente pelo aroma de flores sabia exatamente quem era. Era Snow.

—Regina?

Snow pergunta confusa.

 Regina se vira para ela e a encara. Snow continua:

—Eu não esperava te encontrar por aqui... Digo com a tia de Robin.

Regina suspira e vai em direção a porta. Sente Snow segurar seu braço.

—Regina espera!

—O que foi agora?

—Precisamos conversar.

—Eu não tenho nada  para falar com você!

—Mas eu tenho! Por que você nunca me contou a verdade sobre Daniel?

Regina suspira e olha para o chão.

—Eu não sei, realmente não sei. Agora me deixe ir.

Regina estava abrindo a porta, Snow a fecha e a encara.

—Regina me desculpe! Eu sinto muito por tudo.

Regina já impaciente, não se contém e diz:

—Sente muito? É só isso que você sabe falar? Pois eu já estou cansada de escutar isso. Daniel morreu por sua culpa! E você acha que um simples pedido de desculpas resolve tudo? Isso jamais o trará de volta! Eu  perdi o único homem que amei por sua causa! Você destruiu a minha felicidade! E ainda assim quando eu achei que tudo estaria resolvido, você simplesmente cometeu o mesmo erro. Uma explicação foi tudo o que lhe pedi aquela noite,somente uma maldita explicação!

 E você nem sequer se importou em me ouvir! Não diga que sente muito por que isso não fará com que você mude tudo que estragou. A única coisa que você ainda pode fazer que me farpa feliz é que se afaste de mim e não me procure mais!

 Regina estava exaltada e com raiva em seus olhos.

Snow deixava que lágrimas escorressem pelo seu rosto.

—Tudo bem eu entendo, que ironia seria se você me perdoasse... Eu só gostaria de ter a minha mãedrasta de novo. Se cuide, e cuide do bebê também.

 Snow sai pela porta.

  Ao vê-la sair, Regina fica boquiaberta com as palavras de sua enteada. Seus olhos estavam marejados, enquanto cuidava Snow se afastar.

   Havia se arrependido do que tinha falado, mas agora já era tarde.

    Senta-se em uma das cadeiras que havia na sala de espera,estava tentando digerir o que havia acontecido.

Logo Antony e Roland voltaram.

—Regina? Você está bem?

Antony pergunta.

—Vou ficar.

 Ela responde se levantando e segurando a mão do Roland.

—Vamos?

Ela pergunta para o menino.

 Os dois saíram do hospital.

     Robin e seus homens alegres haviam sido os primeiros a chegar no velório de seus amigos. Logo em seguida vovó Granny, Graham, Ruby, Hook, David e Snow chegaram. Todos lamentavam o ocorrido.

   David se aproximou de Robin e lhe deu um abraço.

—Sinto muito Robin. Você é um grande amigo e quero que saiba tudo que você precisa pode contar comigo, Snow e Ema.

—Obrigado David,vocês com certeza são o meu casal de amigos favorito.

     Em questão de minutos o cemitério já estava cheio.

Logo Regina e Roland chegaram, caminhavam de mãos dadas.

 Robin os observava o que chamou a atenção de David e Snow.

David logo perguntou:

—O que a Regina está fazendo com o seu filho?

—Ela gentilmente se ofereceu para cuidar dele aqui, depois todos vamos voltar para casa.

David e Snow se olham.

—Como assim para casa?

—Sim, ela está morando na fazenda comigo.

—O que? Como?

Eles perguntam surpresos.

Robin não os responde, não sabia o por que admirava Regina que estava ajoelhada, parecia que tentava explicar algo para o seu filho.

—Só um minutinho. Com licença.

Ele os interrompe, e vai até Regina e seu filho.

Snow e David não conseguiam acreditar no que haviam acabado de descobrir. Observaram atentos Regina e Robin.

Minutos depois...

   Todos estavam em volta dos caixões. Roland estava entre Robin e Regina de mãos dadas com eles.

—Gina eu to cansado, você pode me dar colo?

—Claro querido!

Regina o pega no colo eo segura bem firme.

— Não senhora prefeita, você não pode segura-lo.

—Por que?

—Pode prejudicar o bebê,você não pode fazer muito esforço...

Regina embora não admitisse achava fofa essa preocupação que ele tinha com ela, claro que era por causa do bebê...

—Mas ele está cansado.

Robin pega Roland e o segura.

—Deixa que eu fico com ele.

 Os dois ficam se olhando até que Regina fixa seus olhos em outro ponto. Vendo que a expressão dela havia mudado, ele resolve olhar na mesma direção.

  Ema,Henry e o pai de Regina haviam acabado de chegar.

 Regina surpreendeu-se ao ver seu “pai” e seu filho de mãos dadas. Não sabia que eles haviam se aproximado nesses últimos dias.

  Sentia a necessidade de beija-los e abraça-los e dizer o quanto os amava. Ela os observou durante um bom tempo.

Robin a olhava, embora eles não fossem próximos, ele sabia que ela devia estar sofrendo.

—Você está bem?

Ele perguntou.

—Por que não estaria?

Ela disse mantendo sua  postura firme.

Robin suspira.

    Henry havia escutado uma conversa entre Ema e Snow e ficou sabendo que sua mãe estaria no enterro, tinha a necessidade de ver Regina,saber como ela estava, se possível falar com ela... Insistiu tanto que Ema concordou em leva-lo, sendo assim o menino avisou seu “avô” , ao qual desde atarde em que a profecia havia sido realizada tinham se aproximado e ficado grandes amigos um do outro... Tal como teria que ser a relação deles de neto e avô... Os dois tinham o mesmo objetivo tentar de todas as formas se reaproximar de Regina.

     O enterro havia chegado ao fim, muitas pessoas começavam a ir embora. Henry havia escutado quando David contou a Ema que sua mãe estava morando com Robin, e apesar de ficar triste que era longe, também ficou feliz em saber que ela estava com um de seus grandes amigos.

    Regina, Robin e Roland caminhavam em direção a caminhonete.

Henry e seu avô a cuidavam:

—Quem é aquele homem que está com a minha filha?

—Ele é o meu amigo Robin, Robin Hood! Ele é pai do bebê dela...

—E você sabe onde esse tal de Robin mora?

Ao olhar para o lado Henry percebe que seu neto havia se afastado.

Henry havia saído correndo em direção a Regina.

Robin, Roland e Regina estavam prestes a entrar na caminhonete, quando ela escuta seu filho, seu Henry a chamar:

—Mãe?!


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? O que vai rolar nesse encontro de Regina com Henry?
Não percam o próximo capítulo,será bem especial, afinal vamos chegar a 30 capítulos! Terá um momento fofo outlawqueen