Em busca de um final feliz escrita por Tais Oliveira


Capítulo 19
Fim de jogo: Parte um


Notas iniciais do capítulo

Genteee, tive que dividir esse capítulo em duas partes porque se não eu só conseguiria postar amanhã ele completo... E como já havia deixado vocês esperando muito tempo pelo capítulo anterior... Resolvi postar esse. Ele está bem legal e divertido... A parte dois eu já vou postar amanhã,eu prometo... Beijoss espero que gostem!



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Floresta Encantada

Capítulo narrado por - Regina

Logo após fugir dos cavaleiros da Evil Queen,Graham e eu encontramos com o restante do grupo. Graham me ajudou a descer do cavalo.

Magnus e João Pequeno discutiam.

–Por que você fez aquilo? Dona Giselda poderia ter ficado para trás, Robin não nos perdoaria... Você agiu como um homem sem honra!

João Pequeno falava.

Magnus irritado partiu para cima do João, os dois começaram a trocar socos...

Eu estava tonta, e desmaiei nos braços do Graham.

–Regina?

Foi a última coisa que ouvi.

Me acordei com um murmurinho de vozes. Olhei em minha volta e vi meu pai do meu lado que esboçou um sorriso quando me viu acordar.

Eu estava deitada no chão,um casaco me cobria, a noite estava fria.

Um pouco mais a afastados, todos conversavam em frente a uma fogueira.

–Não sabemos se podemos confiar nela...

Falava João Pequeno.

–Eu acho que o João tem razão... Por que não deixamos eles aqui e seguimos nosso caminho?

Sugeriu Magnus.

Graham se opõe e diz:

–Eu não vou fazer isso... Não podemos deixa-los aqui... Já que entrei nessa vou até o fim!

Percebi que a dona Giselda estava calada,provavelmente pensando em tudo que havia acontecido.

–Eu acho que nós devemos dar a ela uma oportunidade... Afinal ela me salvou, se esse rapaz não tivesse aparecido ela não estaria aqui.

–Mas dona Giselda,nós podemos procurar por Robin,ainda a chance de encontra-lo!

Gregório disse.

Eu me levantei com um sorriso no rosto,estava feliz em ver meu pai do meu lado preocupado comigo. E também por conta das palavras da dona Giselda. Fui na direção deles e disse:

–Se vocês quiserem ir vão... Mas acho que essa floresta não está segura para nenhum de nós! E se nos separarmos nós nunca vamos chegar ao destino que ambos pretendemos... Deve haver vários cavaleiros negros nos procurando agora. Eu sei que estou longe de ser confiável... Mas peço encarecidamente a vocês que fiquem comigo, e que juntos possamos voltar para Storybrooke. Eu prometo que vocês vão encontrar o senhor Hood por lá. Acreditem em mim por favor. Eu quero salvar vocês!

Eu abri um sorriso e me sentei ao lado de Giselda, e continuei:

– Só quero salvar a todos,eu prometo.

Peguei a mão de Giselda que sorriu para mim. Me senti tão bem naquele momento,parecia que eu estava revivendo boas lembranças do passado, e construindo um novo presente.

Mas logo fomos interrompidas ao ouvirmos João Pequeno:

–Como podemos acreditar que você mudou? Por que está nos ajudando? Por que veio parar aqui?

Senti uma raiva dentro de mim, se tinha uma coisa que eu odiava era ser questionada. Então eu respirei fundo e respondi:

–Sinceramente eu não sei, se posso encontrar bons argumentos para vocês acreditarem em mim... (Suspiro). Há tempos venho tendo sonhos estranhos, e um deles me guiou até vocês. No dia seguinte encontrei uma vidente que me disse que eu precisava salva-los e mudar o passado... Em relação a como eu vim parar aqui... Eu estava indo embora da cidade.

Eu já havia perdido a conta de quantas vezes havia dito o motivo pelo qual vim parar aqui...

–E por que você estava indo embora?

Perguntou Giselda.

Eu por impulso soltei as mãos dela e me levantei rapidamente.

–Eu não estou preparada para responder essa pergunta... Enfim se vocês quiserem ir eu não vou impedir, vocês são o único motivo pelo qual eu estou disposta a voltar para Storybrooke... Se escolherem ir embora, eu vou ir para um mundo sem magia. E não voltarei para aquela cidade!

Me retirei imediatamente dali e adentrei a floresta, me sentei sob um tronco e me permiti chorar... As lembranças do que Henry havia me dito voltaram aos meus pensamentos,me senti novamente na casa do encantados,com aquelas mesmas pessoas presentes.

“Você não é minha mãe!Você é uma vilã! Você é um monstro!”

Quando percebi já soluçava. E as lágrimas escorriam compulsivamente. Até que por fim adormeci em meio aquela floresta escura e fria.

Na manhã seguinte fui acordada por alguém que cutucava meu ombro. Era Graham.

–Regina acho que nos descobriram...

–O que?

Perguntei assustada.

–Eu saí para caçar algo para comermos, e agora voltando vi alguns cavaleiros negros indo e m direção ao acampamento. Precisamos ir embora. Venha!

–Não! Meu pai está lá!

Saí correndo. Não podia perde-lo novamente.

–Droga!

Graham exclamou vindo atrás de mim.

Me aproximei e vi seis cavaleiros lutando contra os “foragidos”, como eu me refiro aos amigos de Robin.

Dona Giselda também estava lutando,achei arriscado ela lutar contra os “meus” cavaleiros,eu sabia o quanto eles eram perigosos.

Procurei pelo meu pai e não o encontrei. Até que o grito de Giselda me chamou a atenção.

–Socorro!

Olhei ela estava deitada no chão,um cavaleiro sobre ela.

Eu peguei a espada do caçador, e fui na direção dela para ajuda-la. Corri o mais rápido que pude, e a alcancei. Em um movimento súbito e rápido enfiei a espada nas costas do cavaleiro que caiu por cima de Giselda, enquanto a ajudava a tira-lo,ouvi alguém gritar meu nome:

–REGINAA!

Me virei e vi um cavaleiro vindo para cima de mim,não tive tempo de me defender. Caí no chão e acabei perdendo a espada. O cavaleiro começou a tapar minha boca e segurar os meus pulsos,eu me contorcia tentando sair debaixo dele,mas era uma tentativa inútil. Ele era bem mais forte do que eu... “Que ótimo,acabar morta por alguém que eu mesma criei...”

–Você arrancou meu coração! E se eu fosse a senhora “majestade” teria o esmagado! Porque agora quem vai mata-la sou eu!

–Então faça logo!Não sabe o quanto estou ansiosa!

Parei de lutar. Senti minha respiração pulsar cada vez mais fraca... Meu pai não estava mais aqui,não tinha razão para viver... O cavaleiro estava me estrangulando.

Então ouvi a voz do meu pai que chegava no acampamento. “ Ele está vivo!” Pensei.

O cavaleiro solta meu pescoço, e pega sua espada,fecho os olhos achando que aquele seria meu fim... No entanto,não era.

Graham me salvou denovo... Enquanto o cavaleiro pegava seu espada Graham o pegou pelo cangote,o virou e disse:

–Eu não atinjo um homem de costas.

Ele o encostou em uma árvore e enfiou a espada em seu peito.

Eu mal conseguia respirar,meu pai veio correndo até mim e me abraçou.

Com a voz fraca perguntei:

–Onde você estava?

–Fui procurar por você... Foste para a floresta e não voltasse mais!

Coloquei as mãos no rosto do meu pai e disse: - Fiquei com medo de perde-lo denovo.

Graham se aproximou de nós e antes que eu pudesse agradecer ele exclama:

–Nunca mais faça aquilo novamente! Você poderia ter se matado! Nem sabe segurar uma espada direito!

–Pelo menos eu voltei aqui para ajudar! Você queria ir embora como um covarde!

–Filha...

–O que foi pai?

Meu pai aponta para João Pequeno e Magnus que estavam lutando contra os cavaleiros.

Graham saiu correndo para ajuada-los,mas nós sabíamos que a distância era longa... Ele não chegaria a tempo.

“Tem que funcionar...” Pensei. Ergui minhas duas mãos, e com magia joguei os dois cavaleiros para bem longe.

Abri um sorriso satisfeita,finalmente minha magia tinha funcionado em algum momento em que eu precisava... Todos me olhavam.

–Por que você não fez isso antes?

Perguntou João Pequeno.

–Estava ocupada lutando sabia? E além do mais não é sempre que ela funciona. A senhora está bem?

Fui em direção a Gregório que a ajudava a se levantar,fui pega de surpresa por um abraço dela. Naquele momento eu soube que não podia desistir,e tinha que manter meu foco em leva-los para Storybrooke.

–Nós vamos com você!

Ela me disse.

João Pequeno caminhava guiando o Rocinante ao seu lado.

–Só temos um problema,os cavaleiros pegaram nossos cavalos,deixaram apenas esse!

–E agora o que vamos fazer?

Perguntou Gregório.

–Vamos roubar...

Eu sugeri e todos me olharam rapidamente.

–O que foi?

Perguntei e saí caminhando.

–Nunca pensei que eu concordaria com você...

João Pequeno falou me entregando as rédeas de Rocinante.

Chamei o meu pai e falei para ele subir no cavalo juntamente com dona Giselda,eles eram os mais velhos,portanto precisavam de descanço.

Eu não me sentia muito bem,estava fraca e com fome. Mas não disse nada e nem deveria se não todos ficariam dizendo que era por causa que sou uma rainha acostumada com luxos... Não vou dar a eles motivos para questionar o quanto eu aguento em uma jornada.

Pela altura do sol já devia passar do meio dia,ou seja,já fazia pouco mais de três horas que caminhávamos pela floresta,sem nenhum descanço.

Por mais que tentasse disfarçar acho que acabaram percebendo o meu cansaço.

–Está se sentindo bem Regina?

Graham me perguntou.

–Quer descansar um pouco majestade?

Completou João Pequeno.

–Não de forma alguma...

Eu respondi e apressei meus passos em demonstração de disposição mesmo que eu não tivesse.

Caminhos por mais alguns minutos,até que enfim achamos uma taverna... Haviam cavalos e uma carroça do lado de fora,era exatamente o que precisávamos,se não fosse o fato da taverna estar cheia de homens provavelmente bêbados.

–Aqueles são perfeitos!

Magnus disse.

–Mas como? Digo a taverna está cheia!

Eu os questionei.

–Você não queria roubar majestade?

Perguntou João.

–Sim,mas...

Fui interrompida por Gregório que disse:

–Nós sabemos o que estamos fazendo... Só vamos precisar de uma distração.

Todos eles olham para Regina de cima abaixo.

–Você serve para isso!

–O que?

Franzi a sobrancelha.

–O plano é seguinte...

João Pequeno terminou de nos dizer sobre o plano,eu então me afastei.

–Onde você vai?

Graham me perguntou.

–Vou começar a executar o plano!

–Com essa roupa? Você não pode destrai-los assim...

Gregório me disse apontando para o meu belo vestido.

Eu me olhei e disse:

–Por que não? Esse é um belo vestido!

–Mas não para o que precisamos!

Eu revirei os meus olhos,e através da minha essência roxa mudei minha roupa,tornando-me mais ousada.

Todos me olhavam espantados,decidi ver como eu havia ficado.

Eu estava usando um corpet preto que por sinal estava bem apertado,percebi que meus seios estavam bem avantajados,usava uma das minhas calças de couro também pretas e com uma bota da mesma cor. Meus cabelos estavam soltos e minha maquiagem estava mais pesada,meus lábios estavam vermelhos igual as minhas unhas...

–MEU DEUS!

Eu exclamei e continuei: -Estou parecendo uma...

–Prostituta!

João completou me analisando,aliás todos estavam me olhando,minhas curvas estavam todas bem marcadas por aquela roupa.

–Está perfeito para o que precisamos!

Conclui Gregório se aproximando de mim e colocando sua mão nos meus ombros.

–Vamos logo! Não quero ficar muito tempo com essa roupa... (Me olhei novamente.) Vulgar!

Completei.

–Estás na sua melhor versão majestade.

Magnus disse.

Eu revirei os olhos. Meu pai o olhou e disse:

–Mas respeito rapaz! Acho que não é uma boa ideia filha,você não sabe como são os homens que estão lá dentro.

–Já enfrentei coisas piores...

Eu respondi e saí caminhando,afinal o começo de tudo era comigo.

Ao abrir a porta da taverna,senti todos os olhares sob mim... E não era para menos com aquela roupa.

Haviam outras mulheres lá dentro mas modéstia a parte,eu realmente era a mais bonita. Todas elas me fitavam com desdém,provavelmente inveja da minha estonteante beleza.

Me sentei em frente ao balcão,esperando que alguém se aproximasse de mim,o que não demorou para acontecer... Em seguida vieram três homens para cima de mim,como se estivessem competindo para ver quem chegava primeiro.

–Não é sempre que temos uma bela mulher dessas por aqui! Ficaria honrado em lhe pagar uma bebida!

Disse um dos homens se aproximando.

Eu o olhei,e percebi que era o temível pirata barba negra. Fiquei feliz em não ter chegado a encontra-lo quando eu era a evil queen, se não o nosso plano estaria indo agua abaixo naquele momento.

Voltei do meu súbito devaneio e consenti com a cabeça, e fiz um gesto apontando para a cadeira que estava ao meu lado, para que ele se senta-se.

–Ah não é justo também queremos uma lasquinha!

Um dos homens falou.

Eu pensei o que uma mulher daquele tipo falaria, e disse:

–Tem um pouquinho para todos!

Ergui o copo de cachaça que haviam me servido em forma de brinde. Todos os homens levantaram seus copos com as suas respectivas bebidas, e brindaram comigo.

Dei uma olhada rápida para a rua e nada...

–De onde você veio? Uma mulher tão bonita assim não teria passada desapercebida por mim...

Falou o pirata.

–Não sou daqui.Sou de longe! Estou apenas de passagem!

–E pretende ficar quanto tempo? Digo se você quiser pode ficar uns dias no meu navio comigo.

– E com o seu pessoal?

Eu perguntei fingindo interesse.

–Não somente comigo!

Ele passou a mão na minha cintura.

Me surpreendi com a resposta dele.

–Você está falando isso só para me levar para cama... Conheço homens como você.

–Está errada! Sei que você não é como essas mulheres aqui...

–Sabe?

Eu perguntei um pouco eufórica. “Droga! Estraguei o plano.” Pensei.

–Mas é claro,só pela sua maneira de falar,nenhuma dessas mulheres tem estudo...Você é diferente.

–Pois você está errado. Não sou uma donzela se é o que está pensando...

Tomei toda a cachaça que havia dentro do copo, e fiz um gesto para que me servissem mais.

–Então prove!

Ele falou no meu ouvido.

–Que tal um duelo capitão?

Eu perguntei em seu ouvido, beijando o seu pescoço.

“Meu deus a que ponto cheguei!”

–Você é muito corajosa! Desafiar um capitão.

–É uma das minhas principais qualidades...

–Eu quero mais.

Ele disse me puxando para o colo dele.

–Só mais tarde capitão... Quem sabe no seu navio?

Eu disse quase encostando a minha boca na dele,pode sentir a sua respiração ofegante. Ótimo,eu tinha causado o que queria,estava legal jogar com ele, eu usei algumas das minhas táticas de evil queen,percebi que o mal se atrai e muito um pelo outro... Certamente se houvesse o conhecido nos meus anos de rainha má teríamos nos envolvido.

Me afastei dele. Precisava chamar a atenção de todos ali então o desafiei na frente de todos ali presentes.

–Então capitão vai aceitar duelar comigo?

–Eu aceito.Mas quero um acordo!

–Tudo bem se você ganhar,poderá fazer o que quiser comigo no seu navio... (Sorri).

–E se você ganhar?

–Quero que pague bebida para todos!

–AEEEEEEEE!!!

Ouvi os gritos dos homens na taverna. As mulheres pareciam que iam me comer com os olhos,afinal a atenção de todos estava em mim, especialmente agora.

–Acordo feito!

Estendi a minha mão para comprimenta-lo,mas ele a beijou o que de certa forma me surpreendeu.

“Nossa ainda estou boa nesses joguinhos de sedução...” Pensei. Sorri.

–Algum cavaleiro pode me emprestar uma espada?

Gentilmente um dos homens ali presentes me trouxe a sua espada. Eu o beijei na bochecha e disse:

–Obrigada amor.

Na floresta todos observavam Regina ,através de um binóculo.

–Meu deus! Ela está conversando com o barba negra!

Exclamou Gregório.

–Deixe eu ver isso!

João Pequeno pegou o binóculo das mãos de Gregório.

–Pior! Eles estão quase se beijando.

Graham os olha, e agora ele faz o mesmo que João.

–MERDA!

–O que foi?

–Eles vão duelar!

Graham fala.

–Precisamos ir agora. Não teremos outra chance! Essa deve ser a distração.

–Cada hora que passa essa mulher ganha o meu respeito,é uma ideia genial!

Exclama João.

–Seria... Se ela soubesse usar uma espada!

Concluiu Graham.

Regina apesar de se mostrar confiante,estava com medo. Não sabia se conseguiria aguentar um duelo,mas aquela foi a primeira coisa que lhe veio a cabeça para distrair a todos.

–Vai desistir doçura?

O Barba negra me perguntou.

–De forma alguma!

Eu respondi, e dei uma olhada para a rua. Ninguém vinha...

“Eu tive filmes, e internet para me guiar.”

Estava na hora de colocar em prática.

Me posicionei com a espada, e ele fez o mesmo.

Na taverna ouvia múrmurios dos homens:

–Ela vai ganhar!

–Ele vai ganhar!

–Vamos apostar!

Me concentrei no meu oponente.

–A dama primeiro...

Ele disse.

Então comecei o duelo. Assim que eu fui com a espada para cima dele, ele desviou.

Algumas pessoas riram, o que me irritou.

Respirei fundo, e voltei a encara-lo.

Ele deu a iniciativa, e começamos a duelar com as espada, ele tentou me surpreender pela esquerda mas rapidamente me defendi. Tentei ataca-lo,mas não consegui e durante um longo tempo só o barulho das laminas das nossas espadas eram ouvidas.

O tempo passava,não sabia quanto tempo iria aguentar mais. Disfarçadamente dei outra olhada para a rua, e lá estavam eles.

“Que maravilha!” Pensei.

Cometi um erro espiando,quando percebi o Barba negra com um movimento rápido tirou a espada da minha mão. Eu comecei a caminhar para pegar a minha espada,ele me joga sob uma mesa, sob por cima de mim e diz no meu ouvido:

–Acho que está na hora da senhorita ir para o meu navio.

–Acho que não!

Chutei ele na barriga, e saí correndo para pegar a minha espada.

Mas antes que ele pudesse vir atrás de mim,alguns homens gritam:

–LADRÕES !LADRÕES !

Eu olho pela janela e vejo que o plano estava sendo executado, corri até a porta para sair,mas alguém puxa meu braço. Era o Barba negra.

–Vai aonde doçura?

Ele me prensa contra a parede.

–Vou sair daqui!Tem ladrões para todo o lado.

–Eu protejo você! Venha!

Ele se vira de costas e eu pego uma garrafa que estava em cima de uma das e acerto a cabeça dele. Abro a porta e saiu para a rua.

João Pequeno roubava uma carroça, Gregório e Magnus cada um subia em um cavalo.

Eu peguei qualquer cavalo que vi, e montei nele.

–Vamos! Vamos!

Eu gritei.

Todos nós saímos correndo em “nossos” cavalos.

Os homens que estavam na taverna continuaram a gritar. Galopamos o mais rápido que podíamos. Encontramos meu pai,dona Giselda e Graham que estavam nos aguardando um pouco mais distantes. Todos galopavam o mais rápido que podiam, João Pequeno estava mais atrás, como estava com a carroça tinha mais dificuldade.

Fomos surpreendidos por cerca de cinco dos homens que estavam na taverna,que haviam vindo atrás de nós. Ouvi uns gritos e olhei para trás estavam atacando a carroça onde estava João, virei o meu cavalo e fui até ele, o que chamou a atenção de todos.

Três dos homens estavam batendo no João, eu cheguei perto da carroça,mas Graham disse para eu cuidar do meu pai e da dona Giselda que eles resolviam aquilo, eu consenti com a cabeça,afinal eu estava cansada...

Graham,Magnus e Gregório começaram a bater nos homens... A briga estava formada, eles não queriam matar ninguém...

Como os homens já estavam bêbados, não foi difícil de dete-los,no entanto, João Pequeno havia ficado bem machucado.

Uma forte chuva começou. Gregório assumiu o comando da carroça, e dona Giselda foi no cavalo em que ele estava.

Estavamos a procura de algum lugar que pudéssemos ficar aquela noite. Por sorte achamos uma cabana abandonada, entramos e colocamos João em um canto, Graham e Magnus saíram para caçar, e pegar alguns gravetos... Eu consegui usar minha magia para curar João Pequeno.

–Você está bem?

Perguntei.

Ele abriu um sorriso e respondeu que sim.

Logo em seguida Graham e Magnus entraram felizes dizendo:

–Olhem o que tinha na carroça ( Apontavam para diversos enlatados que carregavam, e três garrafas de cachaça). Tem mais ainda...

Todos abriram um sorriso.

Tinha uma pequena lareira no canto da cabana, eu formei uma bola de fogo na minha mão e a acendi, aquecendo todos que estavam ali.

Um grande temporal se formava, não parava nem um segundo sequer de chover...

–Vamos comemorar! A nossa vitória!

Falou Magnus abrindo uma das garrafas.

Começamos a recordar tudo que havia acontecido durante o nosso longo dia... Riamos em frente a lareira.

Todos bebem um pouco da garrafa,até que a garrafa chega a mim.

–Dispenso. Existem bebidas melhores no meu mundo!

–Como é essa cidade que você tanto fala?

Pergunta Gregório.

Eu conto a eles sobre a torre com o belo relógio da cidade,sobre o Grannys,a linda praça... Enfim citei todos os meus lugares que me vieram a cabeça. Quando percebi já havia começado a beber.

Eles pareciam empolgados, com as minhas histórias sobre Storybrooke.

–O que você faz por lá?

Perguntou dona Giselda.

–Eu sou prefeita.

Todos me encaravam,me lembrei que eles não sabiam o que era.

–É a maior autoridade que há em uma cidade.

Completei.

–Por que não me surpreendo.

Comentou Magnus.

Eu apenas o encarei, e bebi mais um pouco.

–E as pessoas ainda deixam você comandar a cidade? Digo depois de descobrirem sobre a maldição.

Perguntou dona Giselda.

–Snow assumiu a prefeitura por um tempo, mas ela prefere dar aulas então pediu para que eu retornasse... Só que o amigo de vocês se encarregou que isso não acontecesse...

Eu suspirei.

–Como assim?

Gregório me perguntou.

Eu contei a eles sobre a nossas desavenças, sobre as nossas candidaturas a prefeitura da cidade...

–Então você não gosta dele?

–O Robin de Storybrooke? Não de forma alguma. Me desculpe.

Eu respondi.

–Existe outro Robin?

–Sim. O que está na Floresta Encantada. Ele é totalmente diferente... Pelo menos era.

Passamos mais algum tempo conversando,jantamos e fomos durmir.

Na manhã seguinte me acordei enjoada, todos ainda dormiam. Fui para rua pegar um ar,ver se passava aquele mal estar.

O amanhecer estava nublado e frio,percebi que ainda estava com aquela roupa de prostituta, tentei muda-la com magia,mas foi em vão.

Antes que pudesse lamentar, comecei a vomitar.

Graham apareceu e disse:

–Nossa que bela imagem ao amanhecer.

Ele falou irônico,mas quando viu que eu realmente não estava bem, se aproximou de mim.

–Acho que a majestade exagerou na bebida ontem...

Graham disse segurando o meu cabelo.

Enfim depois de um tempo,todo aquele mal estar havia passado.

–Você está bem?

Eu vi a preocupação nos olhos dele.

–Estou.

Abri um sorriso. E passei minhas mãos nos meu braços,tentando me aquecer,estava muito frio.

–Pegue.

Ele tirou o casaco dele, e colocou em mim.

–Graham você não precisa fazer isso...

–Mas eu quero.

Antes que eu pudesse agradecer fomos surpreendidos por uma chama de dragão que atingiu a cabana.

–Malévola.

Eu disse.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Eu vou contar na parte dois a relação de Regina e Malévola, e também a história da bêbe Elizabeth... Beijoss Amanhã posto a continuação... Comentem!