DIGIMON R-C.A.S escrita por 41TRevol


Capítulo 1
Capítulo 1 - Tiro despedaçado, o começo.




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Tick Tock, Tick Tock, Tick Tock. E o relógio bate a cada sinal e continua á apontar suas horas, e seus minutos. Para guiar e orientar á todos que queiram saber o atual estágio da vida.

18 de Março de 2015

"Bom, alunos" – Diz o professor, sentado em seu lugar, de frente para nós. Ele está olhando uma papelada que está em sua mesa. - "Aqui estão suas notas. As primeiras notas que tiraram. E as próximas notas que tirarão. Apenas... Tentem se esforçar nesse novo ano letivo".

Ele pega um pequeno giz, que facilmente fica bem colocado em seus pequenos dedos, sem cair. Ele está escrevendo no quadro enorme da sala. Demora alguns segundos e... Ele termina:

"Tecnologia e suas funções" – Ele diz o que está escrito no quadro.

Ele olha atentamente para todos os quarenta alunos, contando comigo, que estão sentados na sala.

"Então. Já pararam pra perguntar o quão incrível é a tecnologia?" – Ele continua em pé, andando e olhando atentamente para nós, com seu terno e gravata marrom. - "Ligar de um lugar para o outro pelo celular. A pessoa ouvir sua voz de tão longe. O quão incrível é isso? O celular, um mecanismo que envia o que você acabou de escrever, pra uma pessoa que está á milhares de distância de vocês. Este é nosso mundo atualmente, e só vai aumentar".

O sinal toca e a última aula do dia se encerra.

Pego minha mochila, ando pelos corredores, saio da escola, e caminho em direção á casa.

Chamo-me Trevol (que significa bem dizer outro nome, Joab, paterno), 16 anos. Cabelo preto, nem liso e nem crespo. Nem alto, nem pequeno. E cor de pele Branca.

São 11 horas da manhã. Antes de ir pra casa, vou a um pequeno supermercado.

De longe, já dá pra ver que há bastante gente por lá. Entro mesmo assim.

Há muitas pessoas na fila pra pagar o seu consumo. Verei que passarei longas horas aqui. Sendo assim, pego o chocolate a que eu vim comprar, vou pra fila, ponho fones de ouvidos e assim espero,

Fones de ouvidos, pequenos fios que conseguem transmitir uma música pelo celular. Como o professor disse: É realmente incrível. Se for parar pra pensar.

Está tocando uma música aleatória, que vai de eletrônica, até pop, rock, e vários outros gêneros.

A fila vai andando. O barulho das pessoas conversando, esperando, falando, continua. Mesmo com os fones de ouvidos consigo escutar claramente.

Até que... Todos param de falar. Não escuto mais nenhuma fala. Apenas um grito de uma mulher. Tiro o fone de ouvidos.

Tem um homem encapuzado, espera, tem mais, tem mais de quatro homens encapuzados. Não consigo distinguir pela multidão á minha frente. Um dos homens está apontando a arma para cima. Por enquanto ninguém levou tirou ou morreu. Começo a tremer e ficar nervoso com o que está acontecendo.

"Calem a DROGA da boca, isto é um assalto." – Grita um dos caras encapuzados, não consigo vê-lo muito bem. - "Fiquem todos abaixados, quem ficar levantado levará tiros".

Todos vão se abaixando aos poucos, eu me abaixo, claro; Um assalto. Não pensei que iria presenciar um na vida. E ser refém.

Tem uma mulher que não está parando de chorar. Um dos caras encapuzados a puxa pelos cabelos, e aponta a arma na sua cara, e prepara o gatilho para atirar.

Eu não sei o que está acontecendo, apenas que tudo está passando muito rápido diante de meus olhos. Eu não sei o porquê, mas me levanto e aponto minha mão para os homens encapuzados.

Dois deles apontam a arma para mim, surpresos. E então, atiram.

Fecho os olhos.

Não estou escutando nenhum ruído, grito, nem nada.

Abro os olhos.

Todos estão parados, congelados. E minha vista está azul. Todos estão azuis, minha pele está azul. E as duas balas estão bem na minha frente, paradas. Não chegaram em mim, ou tocaram-me. Eu devo estar morto.

Toco em uma das balas, um pequeno metal que pode matar uma pessoa em um piscar de olhos.

Ao tocar, escuto um ruído. Um ruído de folhas sendo despedaçadas. Olho pra cima e vejo o telhado se desfazendo em pequenos quadrados.

A parede azul está se desfazendo e virando um branco infinito, sem nada. O chão, o telhado, as pessoas. Estão todos se desfazendo.

Tudo está branco. Estou pisando em Branco, olhando pra um branco infinito. Minha pele volta para cor normal.

"LOADING" – Aparece bem em minha frente, em negrito. E então, tudo se apaga.

(...)

"Bom dia"– diz um idoso com cabelo nos olhos, olhando fixamente para mim.

Estou deitado, em uma cama de metal. Levanto-me no espanto.

"Onde estou?" – Pergunto.

"Não sabe, meu caro jovem?" – O idoso me pergunta, olhando-me – "Você está no Digimundo, o mundo dos Digimons, das criaturas digitais".

"Eu estou morto?" – Questiono, sem hesitar.

"Não" – Ele responde-me rápido. – "Muito longe disso. Você continua vivo em inteiro. Mas com uma grande missão em suas costas.".

Ele não está se referindo á algo que está grudado em minhas costas, porque não tem nada nela. Ele está se referindo á algo maior, grande.

Paro por alguns minutos e tento recapitular e colocar a minha mente em ordem:

Escola

Supermercado

Assalto

Tiro

Azul, Branco.

Idoso

Digimundo

Digimon

Missão

O que está acontecendo? Até cogito na possibilidade de ser um sonho, ou de realmente estar morto. Mas sinto o olfato, o tato, a audição, o paladar, a visão. Todos os 5 sentidos. Movo minhas mãos, e logo após olho para o idoso, em busca de respostas.

"Meu chefe disse que você viria. Aliás, ele disse que vários de você acabariam vindo para este mundo." – Diz ele, apontando para mim – "Você, foi escolhido. Para algo muito maior, que claro, dependerá de sua vida.".

"Não" – Fico em pé, e percebo que estou em uma casa de palha – "Escolhido? Tem mais de 6 Bilhões de pessoas no mundo, tenho certeza que eu não sou.".

"Poderia ter 3 Trilhões de pessoas no mundo, você continua, e é, um dos Escolhidos" – Ele abre a porta de palha – "Venha comigo".

Sigo-o, saio da casa de palha. E assim avisto, do lado de fora, um mundo enorme e vivo. Árvores, Montanhas. Vejo criaturas voando. Vejo o céu azul e límpido. Eu realmente estou vivo. (clique aqui para ver)

"Este é o Digimundo. O mundo onde eu, uma criatura digital, vive. E outras milhares de criaturas digitais, que são chamadas de Digimon." – O idoso diz, olhando para o céu – "Aliás, meu nome é Jijimon, prazer".

"Trevol" – digo meu nome – "Mas cadê os outros escolhidos?".

"Ah, meu caro. Você foi o primeiro a chegar aqui até agora. Logo os outros chegarão" – Ele respira e diz com franqueza – "Vamos. Tenho que leva-lo para o chefe.".

Poderia negar. Poderia tentar voltar ao meu mundo, mas este parece ser meu mundo. Mas não é. Eu estou confuso. E simplesmente não tento ir atrás de respostas, apenas sigo o "Jijimon", para saber algo sobre tudo isto.

Andamos por horas, calados. Sem falar nada durante todo o percurso.

Eu estou com um pouco de fome e sede. E quando penso que andaremos por mais algumas horas, chegamos. E me espanto ao ver uma escada enorme em direção ao céu. ()

"Você disse que eu não havia morrido" – Digo, sem reação.

"Mas você não morreu. Isso é apenas o caminho para o salão do Angemon, meu chefe" – Diz Jijimon. – "Mas, não vamos subir toda essa escada, claro.".

Ele levanta o seu bastão para o alto. E grita: "Beckoning Cat"

E uma luz enorme aparece diante de meus olhos. E então tudo escurece; Tudo fica preto.

Abro os olhos. Estou novamente deitado, só que em uma cama banhada á ouro. Em um quarto de riqueza esplêndida. Esfrego os meus olhos para tirar a sujeira que reside nele – remelas – em apenas algumas horas de sono.

Levanto-me, e vou em direção á porta. Abro.

Um salão enorme, e celestial, está em minha frente.

"Olá" – Fala Jijimon, do meu lado esquerdo. Ele estava sentado ao lado da porta, claramente esperando eu acordar. – "Estamos no grande local onde vive o Angemon. Ele daqui a pouco chegará aqui e irá explicar tudo".

Olho de relance para os lados. E fico sem saber o que falar ou o que dizer. Parece tudo tão real.

Ele se levanta e me diz:

"Queria lhe avisar que os outros Escolhidos, chegaram."

Continua no Próximo Capítulo.


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Notas finais do capítulo

Diga-me nos comentários o que achou sobre a história. Seja elogiando, criticando, apontando erros, por favor, conte nos comentários. Estarei aberto para qualquer tipo de comentário. Muito obrigado desde já.



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