Amor insuportavelmente possível escrita por The Inspiration Of The Hell


Capítulo 1
Não tem papo.




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Não sei como pode haver tanta chatisse e ignorância em uma pessoa só. Como é que ele pode me irritar tanto?

Quem é ele? Certo vou lhe apresentar. Diego, é amigo do meu irmão, Gabriel, mas é que em um minuto ele me tira do sério.

Estava eu quieta no meu quarto, o som estava extremamente alto, digamos que eu estava fazendo uma faxina por ali. A porta fechada... Entra meu irmão:

-A mãe ligou. Vou ali buscar leite pra ela (S/N), o Diego ta ai, fica de olho.

- Ah Ga, larga ele lá na sala.

-Tá bom, juízo em? - Saiu dando risada.

Voltei ao som de Perfect - One direction... Minha faxina estava quase terminando, eu estava de pijama, cantando igual uma doida, era minha casa ué. De repente, dou de cara com um psicopata me encarando, que lindo! Seus olhos eram sedutores. Gritei:

- Ahhh menino! O que está fazendo aqui? Não bate na porta não?

- Calma garota! Eu bati, você fica escutando esses ai e nem ouve a porta.

- Esses ai não, que saco! Veio aqui me irritar?

- Na verdade vim perguntar onde fica o banheiro...

Ele fez uma cara de desentendido

- Por favor né, você mora aqui praticamente, até parece que não sabe onde é o banheiro.

- Me leva até lá, garota. Seja educada uma vez na vida.

- Arrrrg ! - Gruni - não fala assim comigo!

*Diego POV’S*

Nossa, ela é linda... Mas é marrenta demais. Tenho que ficar com ela.

*Diego off*

-Vem menino!

Ele ficou parado na porta. Que raiva!

- (S/N) segura minha mão, que tia chata !

- Você só pode estar brincando com minha cara né? Eu não vou segurar em mão de ninguém não.

- Tá bem, vou sozinho, sai da frente!

Me empurrou de leve, reclamei:

- DEPOIS EU QUE SOU SEM EDUCAÇÃO!

Bati a porta do quarto, aumentei o volume e continuei... Tão lindo, mas porque me irrita tanto?

-(S/N)!!!! - gritou .

Sai correndo...a porta estava encostada:

- O que aconteceu?

-Abre a porta, estou vestido pô.

Abri. Estava sem camisa, e com esta limpava um corte pra ser sincera bem profundo.

- Meu Deus, o que você fez?

- Eu escorreguei... Minha perna caiu em cima desse vaso e acho que me cortei. - Riu de canto.

- Você é doido? Porque está rindo?

- Sua cara, que fofa preocupada. Ou gostou dessa barriguinha saliente?

-Que droga Diego! Nem reparei na sua barriga... Vem vou te levar no médico! - Eu havia reparado sim naquela barriguinha definida, que garoto convencido.

- Vai de pijama?

Arrastei-o para o sofá da sala:

-Claro que não, já volto vou me trocar e ligar pro Ga.

Encostei a porta, tirei minha blusa do pijama e meu shorts. Me troquei... Ligava para meu irmão mas só dava caixa postal.

-Droga Gabriel, agora vou ter que ficar cuidando de amigo seu?

- O que você está chiando ai menina? - ele disse rindo - fecha essa porta que já vi bem mais do que eu queria.

Nossa que garoto chato, não acredito que ele me viu trocando de roupa.

- Você é um idiota, sabia?

Apoiei-o sobre meus ombros e descemos o elevador do prédio em que eu morava. Abri meu carro, o coloquei lá dentro. Entrei e fomos.

No caminho fiquei pensando se eu estava louca de levar a pessoa mais tosca do mundo no meu carro. Diego quebrou o silêncio:

- Tu dirige mal em!

Ignorei.

- Não vai falar comigo? Estou com dor e entediado... e a culpa é sua !

- Minha?

-Totalmente. Se você tivesse segurado minha mão talvez eu não tivesse caído.

Eu sorri de lado... Ele chegava a ser legal de tão insuportável que era. Continuei o percurso quieta.

*Diego POV’S*

Cara, consegui fazê-la sorrir, isso é o máximo!

*Diego off*

Chegamos ao hospital... Na recepção:

- Oi boa tarde. Gostaria de passar em uma consulta.

- Ok, cartão do SUS por favor??

Entreguei o cartão.

-Diego Pietro de Oliveira?

-Sim. Ele fez um corte fundo na perna.

-Tudo bem, só aguardar.

Agradeci, e me sentei ao lado dele.

- Está doendo muito? - perguntei por educação.

- Melhorando. Que belezinha, está preocupada? Não fica tá? - Me abraçou. Naquele instante viajei por alguns segundos. Me livrei de seus braços.

- Fica na sua!

O celular tocou, era Gabriel. Atendi muito irritada:

-Que droga Gabriel Henrique, porque tem celular se não atende?

-A bateria tinha acabado, encontrei uma amiga minha. Mas onde vocês estão?

- Estamos no hospital.

- O que aconteceu?

- Seu amiguinho cortou a perna no banheiro. Não seria eu que tinha que estar aqui né?

- Quer que eu vá ai?

Diego ouviu, e fazia gestos negativos...

- Não precisa. Ele já vai ser atendido.

-Tudo bem mana, desculpa. Qualquer novidade, me liga. Fica bem.

Desliguei.

- Ai que menino galinha, ele não atendeu porque estava embaixo de algum “rabo de saia”.

- Deixa ele, Você está comigo. O que mais poderia querer?

-Tudo, meu querido. Menos ficar com você.

- Então porque não deixou-o vir?

-Você pediu.

-E desde quando me obedece?

-Sr. Diego, o médico irá te atender. Pode entrar. - A recepcionista chama.

- Vem comigo (S/N)?

Fui com ele. O médico avaliou, fez alguns exames e quase havia perfurado seu nervo. Deram 12 pontos. Ele gritou:

-Que dor... Não tem anestesia não moça? - Perguntou horrorizado.

Ela negou com a cabeça. Ele segurou forte minha mão. Tive dó.

-Calma já passa.

Ele sorriu para mim. Até que enfim acabou. O médico receitou repouso por uma semana. O arrastei novamente a meu carro:

- Onde é sua casa?

- Não posso ficar em casa. Estou sozinho.

Rosnei:

- Te levo para a minha então, até seus pais chegarem.

-Obrigado.

Chegamos em casa. Do elevador arrastei-o para minha cama. Onde é que eu estava com a cabeça? O telefone dele tocou.

-Alô?

-Oi filho, Gabriel me ligou, o que houve?

-Nada demais mãe.

-Onde você está?

-Na casa dele.


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Notas finais do capítulo

Oi galerinha, firmeza total?
Esse foi o primeiro capítulo da fic. Espero que estejam gostando, amanhã posto o segundo. Se gostou, recomende.
Ate a próxima ;)
Mag.



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