Histórias de Fantasmas escrita por Chaser


Capítulo 4
O Retorno à Velha Escola




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/661418/chapter/4

Os amigos finalmente chegaram na frente da porta da escola velha, que nas lendas é assombrada pro espíritos malignos.

– Aqui estamos de volta a escola velha (diz Reo)

– A porta está trancada

– Momoko você sabe que isso nunca foi problema

– É verdade né

– Hajime abre logo essa porta quero saber que presente é esse

– Ok Satsuki

Hajime da um chute, da dois chutes no terceiro ele consegue arrombar a porta.

– Que agressividade Hajime, os espíritos não vão ficar contentes com isso

– Momoko não precisa ser tão protetora deles

– Vamos entrar logo (diz Satsuki nervosa)

Quando eles pisaram no hall de entrada, Satsuki apenas viu um globo de neve no chão que brilhava e uma carta ao lado.

– Gente o que é aquilo ali ? (diz Reo)

– Parece um globo de neve (diz Hajime)

– É um globo de neve e do lado tem uma carta (diz Satsuki)

– Vai lá pegar Satsuki

Satsuke foi pegar a carta, quando começou a ler Satsuki começou a chorar muito, mais muito mesmo.

– Satsuki o que foi ? (diz Momoko)

– Pessoal, nessa carta diz que nesse pequeno globo de neve está a alma do meu irmão Keiichirou.

– Como assim Satsuki ? (diz Hajime)

– Leia a carta Satsuki

– Ta bom Momoko. "Cara Satsuki, nesse pequeno e fofo globo de neve está alma de seu irmão Keiichirou, o que você tem a fazer é apenas encontrar o corpo dele e quebrar esse globo nele que ele voltara. Caso isso não aconteça a alma de Keiichirou vai ser minha pela eternidade inteira, mas onde será que estará o corpo do nosso querido e preciso Keiichirou ? Isso só você pode saber Satsuki. Assiando: 死"

– Nossa quanta maldade (diz Momoko)

– Satsuki nós não estamos enfrentando um fantasma qualquer (diz Hajime)

– O que faremos ? ( diz Reo)

– Eu não sei gente, ta tudo muito confuso ainda dentro da minha cabeça

No momento que todos estavam pensando no que fazer, apareceu o primeiro fantasma na frente deles. Só que esse fantasma era um fantasma novo, e que não estava no diário.

– Hi, hi, hi

– Hã ?

– Uma menina ? (diz Momoko)

Era uma menina linda, porque não dizer a menina mais bonita da cidade. Seus cabelos eram negros como a noite e seus olhos castanhos puxados para o mel, uma garota realmente muito linda. Que estava vestida com o uniforme da escola e com o seus cabelos soltos.

– Nossa que gatinha

– Hajime ela é só uma menina

– Ta com ciúmes Satsuki ?

– Eu ? Se manca moleque

– PAREM

– Desculpa Momoko

– Olá, amiguinha qual é o seu nome ? O que você está fazendo aqui sozinha ?

– Eu estava descendo da sala para ir ao banheiro, até que uns meninos da sexta série vieram e me trancaram no banheiro, eu tentei sair mas não consegui até que eu consegui derrubar a porta do banheiro e sair. Quando eu estava de saída do banheiro eu cruzei com os meninos que me prenderam, então eu arranquei a garganta de cada um deles.

– Nossa (diz Momoko)

– E você não levou uma suspensão não ? (diz Hajime)

– Eu fui para o psiquiatra várias vezes depois desses acontecimentos mas eu só queria ficar na escola, permanecer nela. Um dia eu peguei as minhas coisas e vim para cá, ficar com os meus amiguinhos. Eles disseram que iriam me proteger, mas eles acabaram me trancando no porão da escola e lá eu fiquei até apodrecer. Os meus amiguinhos disseram que ninguém procurou por mim eu fiquei tão triste e sozinha. Agora eu vou prender vocês aqui igual eles fizeram comigo, vou cortar suas gargantas e vocês vão apodrecer igual a mim, seremos iguais.

A linda menina se transformou em um fantasma horrendo e com apenas um desejo. Sede de vingança.

– CORRE (diz Reo)

– AAAAAAH

– VOLTEI AQUI EU NÃO ACABEI COM VOCÊS

– SATSUKI OLHA NO DIÁRIO DA SUA MÃE PRA VER SE FALA ALGO SOBRE ESSE FANTASMA

– Não tem nada sobre ela aqui

– Esse fantasma deve ser um dos novos que a morte despertou

– Momoko tem razão

– Ai meu Deus

– Vamos morrer

– Não Hajime não vou deixar

– Vamos para a diretoria

– Boa ideia Reo

– VOLTEM AQUI HA HA

Satsuki e seus amigos vão para a sala da velha diretoria, lá Satsuki acha um bau. O bau de Atena que dentro dele contia a salvação deles.

– O que é isso gente ?

– O que Satsuki ?

– Esse bau aqui

– Eu não sei (diz Reo)

– Abre

– Não Momoko ta louca ? Aquilo está atrás da gente e pode aparecer aqui a qualquer momento

– Satsuki abre esse bau, eu sinto que você tem que abrir isso

– Vou abrir

– Ah! Satsuki

– Reo cala a boca

– Quando nós morremos não quero saber

Satsuki abre o bau e lá dentro tem uma faca guardada, a mesma faca que o fantasma usou para sair de onde estava preso, aquela faca era a unica chance dos amigos saírem vivos daquela situação.

– Uma faca ?

– Não é apenas uma faca, é a faca que a menina usou para matar todos que cortou a garganta. Satsuki faça um feitiço para prende-la

– Momoko está certa

– Mas que feitiço ?

– HA HA HA VAMOS BRINCAR ?

– Eu não sei só faz

– AAAAAH

– SATSUKI VAI

– MOMOKO, REO, HAJIME

Com o desespero de Satsuki com o fantasma quase matando seus amigos, ela acaba chorando em cima do punhal fazendo-o brilhar.

– Nossa

– SATSUKI VAI

– MINHA GARGANTA PROTEGIDA, MINHA GARGANTA FECHADA. MINHA VOZ VOCÊ VAI ESCUTAR E PARA O SONO VOCÊ VAI VOLTAR

– Repitam todos. AGORA

– QUE ? NÃOOOOOO

Todos recitaram o pequeno poema assim acalmando o espírito que estava furioso louco por vingança.

– Ai! Tenho mais idade para isso não (diz Hajime)

– Obrigado Satsuki (diz Reo)

– Momoko como sabia que eu tinha que abrir o bau ?

– Eu não, só sabia

– Que estranho

– Mas o importante é que estamos vivos (diz Reo)

– Olha ali na parede Satsuki um diário (diz Momoko)

– Que isso, e tem uma carta

– Vai lá ver o que é (diz Reo)

Satsuki foi até a parede da antiga secretaria e pegou o diário que estava grudado na parede com uma carta.

– Leia a carta (diz Hajime)

– "Um dia eu também comecei assim"

– Será que é isso que eu estou pensando ? (diz Reo)

– Sua mãe quer que você faça o seu próprio diário de fantasmas Satsuki (diz Momoko)

– Que legal

– Gente, vamos sair daqui isso aqui ta me dando muito medo (diz Hajime)

– Sim vamos (diz Satsuki)

De noite, em seu quarto na antiga casa de seu falecido pai, Satsuki começa a escrever no diário.

– Dia 08 de Janeiro. Coloquei o espírito da voz para dormir com a faca que ela usou em seus assassinatos e recitando o poema. "Minha garganta protegida, minha garganta fechada. Minha voz você vai escutar e para o sono você vai voltar".

Continua no próximo capítulo...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Histórias de Fantasmas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.