O caminho dourado. escrita por Ton Becker


Capítulo 1
Decisões.


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi gente ♥
Essa fic que estou escrevendo agora "O CAMINHO DOURADO" é bem interessante e divertida para mim pois é uma mistura de fantasia com ficção cientifica... Mas enfim... Eu realmente espero que vocês gostem e por favor comentem ♥



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Mais uma quarta-feira normal na vida de Josh. Lá estava ele deitado com seus fones de ouvidos brancos enfiados nas suas orelhas e no ultimo volume. Ele fazia isso para se desligar do mundo, pois achava tudo o que vivia uma tremenda perda de tempo. Josh vivia enfurnado dentro de seu grande quarto, sim grande quarto. Realmente o quarto do garoto era enorme cheio de seus experimentos os Robôtrons. Essas coisas são maquinas inventadas por ele mesmo tinham diversas formas, tipos, tamanhos e finalidades, mas, nem todas davam certo. Um dia Josh quando estava começando a criar essas coisas fez uma poltrona para a mãe. Feito a poltrona disse para ela se sentar na geringonça e que era só apertar um botão aqui e outro ali que ela funcionava a mãe dele se sentou e de princípio funcionou, mas, depois de uns 20 segundos a maquina feita por ele começou a pifar e fazer barulhos estranhos parecia de um motor de carro velho também começou a girar loucamente e desgovernada. A mãe de Josh gritava bastante em cima da poltrona maluca mandando parar aquela coisa e ele sem saber o que fazer apertou um dos botões do controle da poltrona que realmente fez a coisa parar. Sua mãe meio tonta sacudia a cabeça só que quando ia levantar a poltrona a expulsou de cima dela com um enorme empurrão. É parece que Josh não se dava e ainda não se dá muito bem com as máquinas... Mas vamos ao que interessa o presente. O garoto jogado em cima de sua cama flutuante (também feia por ele) um dos seus únicos experimentos que prestou. Já pegando no sono quando ouviu sua mãe gritando do andar de baixo:

- Josh?

O garoto só revirou os olhos, pois não tinha animo de levantar da cama ou de fazer qualquer outro movimento. Ouvia barulho do andar de sua mãe subindo a escada e indo até o seu quarto.

- Josh, meus filho saia deste quarto, por favor!

Disse ela enfrente a porta do lugar onde eu estava.

- Depois mãe...

Diz o garoto morrendo de sono.

Ela encosta-se à porta se apoiando com as duas mãos e fala:

- Eu ainda acredito em você meu filho.

Josh levanta a cabeça e olha para a prateleira ao lado onde estão todos os seus experimentos feitos e fala baixinho:

- Mas eu não.

Sua mãe decidiu então deixa-lo saindo do local.

Ele então se levantou no escuro de seu quarto e acendeu a luz, pois as janelas não estavam abertas. Josh foi até sua prateleira de “geringonças” antigas e as observou durante um bom tempo. Enquanto olhava suas criações pensou: “por quê? Por que não deu certo? Tinha que dar certo!” logo após de ter pensado nisto o garoto de um murro na parede descontando toda a raiva de si mesmo. O murro foi tão forte que fez a parede e tudo que havia nela estremecer, todas as suas criações caíram da prateleira por causa do impacto do soco que o garoto deu.

- Bando de lixo feito por outro lixo.

Josh deu um tapinha na cabeça enquanto olhava todas as suas criações caídas no chão. Ele pensou em pegar tudo colocar em um saco de lixo e jogar fora, mas, não fez nada disso. Enquanto ele observava aquela bagunça toda no chão ouviu um barulho vindo da sua esquerda. Parecia de um despertador “Pi-pi-pi-pi”. O garoto se virou e viu um dos seus primeiros robôs, foi em sua direção o pegou e observou-o atentamente. De repente o robô ficou com uma luz vermelha e começou a falar com uma vez meio morta “Bateria fraca! Preciso de luz solar” ele ficou repetindo isso várias e várias vezes até Josh apertar em um dos seus botões e desliga-lo, logo após jogou o robô no chão e deu um leve suspiro começando a catar toda a bagunça que tinha feito. Cada vez que pegava em algumas de suas invenções lhe viam memórias na cabeça umas felizes outras engraçadas, mas também algumas tristes como a morte de seu pai. O pai de Josh foi a única pessoa que realmente acreditou nele e que sempre o apoio para que continuasse tentando fazer coisas novas, mesmo que não desse muito certo. O garoto terminando de arrumar a bagunça ouviu alguém bater na porta dizendo:

- O jantar está pronto senhor.

Era o Sr. Téodor um de seus mordomos.

- Está bem Téo. Avise que eu já vou.

- Vai?

Disse o mordomo meio confuso, surpreso e em choque com o que o garoto disse, pois, fazia é raro Josh sair do quarto.

- Sim.

Disse o menino com um sorriso.

- Está bem. Estaremos aguardando.

Téo se retira do lugar e volta para a sala. Josh coloca um chinelo e todo despenteado com uma cara de sono horrível desce para ir jantar com sua mãe e sua irmã. “Lá vou eu” pensa ele. Josh abre a porta e com passos bem lentos como um zumbi chega até a sala de jantar, coloca a mão esquerda na cintura olhando a sua mãe e irmã disse:

- Oi

Ele sentou-se na cadeira.

Sua irmã ficou observando o jeito dele, como se fosse um desconhecido e Josh odiava isso. O garoto revirou os olhos olhou para a irmã e voltou a falar:

- Lisa. Por que sempre me olha assim?

- Assim como?

Disse ela meio assustada.

- Como se eu fosse um estranho ou algo do tipo...

- Eu... Eu não faço isso.

A garota colocou uma das mãos sobre a mesa abrindo a boca.

- Sei...

A mãe dos dois olha para eles mastigando a comida. Lisa se levanta da mesa. Parecia estar irada com o irmão.

- Não estou mais com fome!

Disse a garota.

- Lisa.

Fala a mãe calmamente terminando de mastigar a comida.

- Filha, por favor.

A garota cruza os braços e bate com o pé no chão. Lisa Scarlet sempre foi assim, enjoada, birrenta e meio chatinha de mais e ela também um dos motivos de Josh odiar sair do quarto.

- Está bem mãe.

A garota bufa e se se senta à mesa novamente.

Josh dá um leve sorriso irônico.

- Obrigada.

Diz a mãe deles.

Então, todos voltaram a comer. Um silêncio parecendo de um luto pairou sobre a sala e por um breve momento Josh lembrou-se de seu pai, ele sabia de que se seu pai estivesse vivo nada disso teria acontecido, esse silêncio, essa raiva que sua irmã sentia dele e etc. Mas a partir de hoje Josh tomou uma decisão. Ele sabia que não podia mais continuar daquele jeito desistindo das coisas e ficar sempre enfurnado dentro do seu grande e escuro quarto, mas, sabia que podia fazer aquilo que o pai dele sempre lhe disse “seja feliz, alegre e contente em todos os momentos da sua vida e... nunca se esqueça! Não desista! Se você quer vá atrás”.

- Com licença.

Diz Josh rompendo o silêncio e se retirando da mesa.

- Já meu filho?

- Sim.

Sem falar mais nada o garoto sai da sala de jantar e vai correndo como se não houvesse amanhã para o porão. O porão era onde seu pai sempre ficava, passava horas do dia dele lá fazendo, ou bem, criando maquinas que dizendo ele um dia ia “revolucionar o mundo”. O pai de Josh era um homem bem persistente não parava por nada. O garoto chegando ao porão pega uma das chaves que sempre ficava debaixo do tapete antes da entrada. Pegando-as enfiou uma delas na fechadura da porta e a abriu. Desceu bem devagar degrau por degrau da velha escada de madeira que estava ali há anos. Chegando ao chão o garoto viu maquinas cobertas com lençóis brancos empoeirados viu também sua antiga estante de livros feitos pelo próprio pai. Josh ficou maravilhado com todas aquelas maquinas e todos aqueles livros, não ficou só maravilhado, mas ficou orgulhoso pelo pai que teve. Ele ficou andando pelo local vendo tudo que seu pai tinha deixado para trás quando de repente Josh ouve um barulho. O garoto assustado corre para trás de uma grande máquina coberta por um lençol da cor preta ouvindo o barulho chegar mais perto e mais perto. Josh suava frio com medo quando de repente viu um misero camundongo entrando em sua toca perto de um pequeno furo na parede. O garoto soltou uma risada não acreditando que estava tentando escapar de um camundongo. Olhou para a direita e para a esquerda e não viu nada de mais. Josh sem nenhum medo e com muita curiosidade começou a andar novamente pelo local, quando de repente viu em cima da mesa algo parecido com um cedro ou uma varinha dourada.

- O que será isso?

Fala o garoto quase sussurrando.

Ele chega perto da coisa e a pega nas mãos observando-a. Josh fica um tempo virando a suposta “geringonça” tentando achar um botão ou algo do tipo, mas, não encontra nada. Ele meche e remeche a varinha, porém nada acontece. Josh balança a cabeça tentando entender o que era aquilo, mas, preferiu deixar de lado. Pegou a varinha e colocou em um de seus bolsos, ele não ia deixar aquilo se passar em branco, pois sabia de que tudo o que seu pai construía tinha um propósito.


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Notas finais do capítulo

Oe de novo e.e
Por favor me desculpem se tiver algum erro ortográfico. Eu estarei revisando novamente a fic para arrumar se tiver algum.
bjs, fui ♥



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