Love Me Forever escrita por lene Hutcherson


Capítulo 7
Capítulo 7 - Susto


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal :)
Desculpa a demora para postar, tive chikungunya no começo do ano e estava impossibilitada de escrever. As minhas mãos doíam demais para escrever e ainda doem, também fiquei longe da faculdade e só ia no dia de provas e escrever era a tortura. O médico disse que ainda vou sentir umas dores nas articulações por um bom tempo.
Faculdade também tira um pouco o meu tempo, minha prima também está ocupada e não pode me ajudar muito.
Nós duas estamos planejando os dias em que as fics vão ser postadas e assim que entrarmos em acordo os capítulos vão ser postados naquele dia escolhido.
Aqui está um capítulo novo e espero que gostem
Bjsssss



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Já se passaram duas semanas depois do anúncio da minha gravidez e o país esta em festa, minha mãe veio logo no dia seguinte e já falou que iria cuidar dos netos o tempo todo e que iria mimar muito eles, como a Kenna não deixou a mamãe fazer isso com a Astra acho que sobrou para os meus filhos. Minha irmã já começou a tricotar casaquinhos para os gêmeos, ela e a May estão tão animadas que ficam o tempo todo falando como os gêmeos vão se vestir e como eles vão ficar lindos, Nicoletta já ta se juntando com as duas e sei que vão fazer dos meus filhos os seus brinquedos pessoais para vestir os dois, já estou com pena deles por terem três tias doidas. Tudo está perfeito e isso me da um pouco de medo.

—Senhora. – Carter entrou no meu quarto. –Eu vim trazer uma encomenda para a senhora.

—Oi Carter. – Eu me levantei e fui até ele. –Você sabe que pode me chamar de America.

—É claro, mas é que estou acostumado. – Ele sorriu. –Mas prometo que vou te chamar de America, pode levar um tempinho.

—Espero que não muito. – Peguei a caixa da mão dele. –Sabe de onde veio isso?

—O mensageiro de Illéa trouxe.

—Que droga. – Eu me sentei no sofá. –Carter, posso te fazer uma pergunta?

—Claro que pode.

—Você sente falta de Illéa? – Olhei para ele. –Aquela era a sua casa e você teve que vi para um país diferente.

—Eu sinto falta, mas depois de tudo o que aconteceu comigo e com a Marlee o melhor foi sair de lá. Eu e a Marlee somos mais felizes aqui. – Carter sorriu. –Eu posso sentir falta de Illéa, mas não me arrependo em nenhum momento de ter vindo para cá.

—Isso é bom. – Eu abri a caixa e dentro tinha outra. –Estranho.

—É uma caixinha de músicas. – Carter disse. –Acho que deve ser presente da rainha Amberly.

—Sim. – Eu abri a caixinha e logo veio uma música linda, peguei o cartão e li. Esse era um presente para o meu bebê da rainha Amberly, assim que viu essa caixinha pensou que seria um belo presente. –Você tinha razão, é um presente da rainha Amberly.

—Ela é uma mulher maravilhosa.

—É sim. – Eu me levantei e coloquei a caixinha na mesinha. –Ela sempre me tratou como uma filha.

—Ela sempre foi bondosa com todos. – Carter sorriu. –Ela me ajudou depois daquele castigo e a Marlee também.

—O que aconteceu com vocês foi terrível. – Me aproximei do Carter. –Eu achei aquilo errado e ninguém deve interferir no amor de alguém.

—Eu concordo com você.

—O bom é que agora nós todos vamos ser felizes. – Sorri. –Eu com o meu marido e você com a sua Marlee.

—Ela te contou?

—O que? Essa coisa do anúncio ta sendo uma coisa tão grande e bem cansativa. – Comecei a rir. –Eu já Perdi as contas de quantos presentes os bebês receberam e olha que não sabem do segundo.

—Quando souberem vai ser uma surpresa grande.

—Verdade. – Sorri. –Mas o que a Marlee não me contou?

—Nós descobrimos o sexo do bebê. – Carter sorriu. –É um meninão.

—Isso é muito bom. – Abracei o Carter. –Você deve estar nas nuvens em saber que vai ser pai de um garotão.

—Sim, eu vou poder ensinar muito ao meu garotão.

—Parabéns.

—Eu contei isso, mas vou deixar a outra coisa para a Marlee. – Carter disse. –Ela queria contra que ia ser um menino, mas eu estraguei isso.

—Oi. – Marlee entrou no quarto e olhou para o marido, o sorriso dela se desfez. –Você contou que é um menino? Carter!

—Desculpa, mas eu pensei que você contou. – Carter começou a rir. –E eu estou tão feliz que não pude deixar de falar sobre o nosso garotão.

—Era para eu contar. – Marlee começou a chorar. –Seu idiota.

—Desculpa meu amor. – Ele abraçou a Marlee. –Mas eu não contei a melhor novidade.

—Não? – Carter enxugou o rosto da esposa.

—Não, nós prometemos que cada um ia falar com o casal. Eu com o Enzo e você com a America.

—É verdade.

—Eu vou deixar vocês sozinhas e vou falar com o Enzo. – Ele deu um beijo na testa da amada. –Eu te amo.

—Também te amo. – Ela sorriu.

—Com licença moças. – Carter sorriu e saiu do quarto.

—Hormônios? – Perguntei enquanto a Marlee se recompunha.

—Sim, parece que fica pior a cada momento da gestação. – Ela começou a rir. –Ontem briguei com o Carter e depois comecei a rir.

—Espero que eu não fique assim. – Comecei a rir. –Pobrezinho do Enzo.

—Como ele esta?

—Muito feliz e trabalhando muito com o pai. – Sorri. –Estamos recebendo muitos presentes e ele ta que nem um louco para agradecer a todos.

—É muita coisa. – Ela olhou para a caixinha. –Eu nunca tinha visto aquela caixinha de música.

—Foi da rainha Amberly. – Eu me levantei e peguei a caixinha. –Ela queria dar um presente para o bebê.

—Que lindo. – Marlee abriu a caixinha e logo começou a música. –É um presente muito bonito para as crianças.

—É mesmo. – Eu me levantei e quando fui pegar a caixinha senti uma dor na barriga, era bem forte.

—America. – Marlee segurou as minhas mãos. –O que você está sentindo?

—Foi só uma pontada, mas está passando.

—É melhor eu chamar a Cassandra. – Marlee estava preocupada. –Você estava muito bem e agora sente essa dor na barriga.

—Já ta passando. – Logo senti outra pontada. –Vou ficar bem.

—America. – Marlee estava olhando para as minhas pernas. –Você ta sangrando.

—Como? – Olhei para as minhas pernas e vi o sangue. –Marlee.

—Eu vou chamar a Cassandra. – Ela me levou até a cama. –Eu volto logo.

—Não me deixa sozinha.

—Moças. – Enzo entrou no quarto. –O que ta acontecendo?

—Eu vou deixar você com o Enzo e vou chamar a Cassandra. – Marlee foi até o Enzo. –Ela sentiu umas dores na barriga e começou a sangrar, mas vou agora mesmo até a Cassandra.

—Obrigado. – Marlee saiu apressada do quarto e o Enzo se sentou do meu lado. –Meu amor.

—Eu não quero perder os bebês. – Comecei a chorar. –Eu não quero perder os dois.

—Você não vai perder os bebês. – Enzo estava se controlando para chorar. –Vamos ver esses dois correndo pelo castelo e deixando todos loucos.

—Eu sei. – Sorri. –Mas estou com muito medo.

—Calma. – Enzo me abraçou. –Vamos conversar.

—Conversar?

—Sim. O que você fez durante o dia? E o que almoçou?

—Eu fiquei aqui no quarto com as minhas irmãs e elas me mostraram as roupinhas que estão fazendo, recebi mais alguns presentes e eu almocei o que você deve ter almoçado. – Comecei a rir. –Eu ganhei uma caixinha de música da rainha Amberly.

—Sério? Deve ser muito bonita.

—Ta ali no sofá. – Enzo se levantou e pegou a caixinha, ele se sentou do meu lado e abriu a caixinha. –A música é muito bonita.

—É mesmo. – Enzo sorriu. –A minha mãe cantava essa música quando eu era pequeno, é uma cantiga antiga de Illéa.

—Muito bonita.

—É mesmo. – Ele deu um beijo na minha testa. –Vamos cantar muito para os nossos pequenos.

—Vamos sim. – Falei. –Eu to com medo.

—Não precisa ficar com medo. – Enzo estava sendo forte. –Você não vai perder os bebês.

—America. – Cassandra entrou no quarto. –A Marlee disse o que aconteceu com você.

—Eu to perdendo os bebês.

—Vamos ver. – Cassandra olhou para o Enzo. –Enzo, eu quero que você espere do lado de fora.

—Não vou deixar a minha esposa sozinha.

—Eu quero examinar a America sozinha. – Cassandra foi até a porta e abriu. –Se você não sair vou chamar um guarda e ele vai te tirar a força daqui.

—Vai meu amor. – Falei. –Eu vou ficar bem.

—Ok. – Ele me deu um beijo e foi até a porta, mas parou antes de sair. –Cuide da minha esposa e dos meus filhos.

—Eu vou cuidar. – Cassandra fechou a porta e se aproximou. –Vamos ver o que está acontecendo, levante as pernas e as separe.

—Sim.

Cassandra começou a me examinar e ela não falava nada, estava muito preocupada com os meus dois bebês e espero que nada de ruim aconteça com eles. Cassandra foi até a maleta e pegou alguma coisa, ela estava com uma seringa e injetou alguma coisa no meu braço.

—Você esta tendo um aborto, mas consegui controlar tudo.

—E o que foi isso que você injetou no meu braço? – Olhei para ela.

—Um calmante, mas você não vai dormir agora. – Ela sorriu. –É só para te deixar calma.

—Obrigada.

—America, você está grávida de gêmeos e é uma gestação de risco. – Fiquei assustada quando ela disse isso. –Mas com o cuidado certo vamos levando essa gestação.

—Ok.

—Se sentir alguma coisa é para mandar me chamar.

—Pode deixar. – Fiquei um pouco aliviada. –Mas vai ficar tudo bem?

—Sim. – Ela pegou um soro e preparou tudo. –Isso daqui é para ajudar e não cutuque.

—Pode deixar.

—Pronto. – Ela colocou a agulha na minha mão. –Não mexa nisso.

—Ok.

—Eu vou chamar o seu marido. – Ela pegou a maleta e saiu.

—Amor. – Enzo entrou correndo no quarto. –Como você está?

—Nós três estamos bem. – Dei um beijo nele. –Cassandra disse que eu estava tendo um aborto que a minha gravidez é de risco.

—Você vai ter que descansar.

—Eu sei. – Segurei a mão dele. –Você disse que a sua mãe aprendeu aquela cantiga de Illéa. Como ela aprendeu? Eu me lembrei agora que ela era de Illéa.

—Mas a minha mãe não sabia essa música antes de vir para cá. – Enzo sorriu. -Uma das damas de companhia dela era de Illéa e sempre cantava essa música, quando minha mãe ficou grávida a dama de companhia ensinou a música para ela e quando nasci a minha mamãe cantava todas as noites.

—É bonita. – Eu estava começando a ficar com sono. –Estou com sono.

—Então descanse um pouco. – Ele sorriu. –Vou ficar aqui do lado de vocês três.

—Obrigada.

Enzo me abraçou e só de estar nos braços dele me deixava tranquila, fechei os olhos e só ficava pensando nos meus pequenos tesouros até adormecer.

####

POV Enzo

Assim que a America dormiu sai com cuidado da cama e fui tomar um banho, o tempo todo só conseguia pensar se os três estavam realmente bem e se nada de ruim vai acontecer com eles depois de um tempo, não quero perder os meus filhos e muito menos perder a America. Terminei de trocar de roupa e fui direto até a enfermaria, quando cheguei lá não encontrei a Cassandra e eu só queria falar com ela. Fiquei esperando um tempinho na ala médica até uma enfermeira chegar, ela avisou que a Cassandra estava falando com o filho e que logo estaria de volta. Assim que ela chegou fiquei um pouco nervoso.

—Alteza. – Cassandra sorriu. –Veio saber da sua esposa e dos seus filhos?

—Sim.

—Venha. – Eu a acompanhei até uma salinha. –Pode falar.

—Quero saber como ela e os bebês realmente estão.

—Sua esposa está bem e os bebês também, mas ela tem que ficar de repouso e não pode se estressar em nenhum momento.

—Ok.

—Ela não pode se estressar nem por uma coisa boba. – Cassandra disse. –É uma gestação de risco.

—De risco?

—Sim, podem acontecer muitas coisas quando essa é a situação. – Cassandra estava séria. –Ela perder um dos bebês ou ambos, pode ter os pequenos mais cedo do que imaginávamos, o parto pode ser terrível.

—Como assim terrível? – Fiquei preocupado.

—Se acontecer alguma coisa os bebês podem morrer, ou pior, os três podem vir a falecer.

—Não. – Fiquei bem preocupado.

—Tenha calma. – Ela sorriu. –Eu estou aqui para fazer tudo o que estiver em minhas mãos e eu já fiz muitos partos de risco.

—Eu não quero perder os três. – Comecei a chorar. –Eles são a minha vida.

—Eu entendo e o senhor não vai perder os três. – Cassandra garantiu.

—Obrigado por cuidar dos três.

—Fique tranquilo. – Ela sorriu. –Daqui a pouco vou até lá para levar outro soro.

—Obrigado.

Dei um abraço na Cassandra e sai da ala hospitalar, fiquei pensando no que ela disse sobre a gravidez e agora vou ter que ficar de olho o tempo todo na America para que ela não se exalte, agora tenho que pensar em minha esposa e nos meus filhos. Andei um pouco pelo jardim e logo visualizei os meus pequenos correndo por aqui e deixando a minha irmã louca, vai ser muito bom ver a Nicoletta louca correndo atrás de crianças.

—Filho. – Me virei e vi a minha mãe, ela estava preocupada. –A Marlee falou o que aconteceu.

—É.

—Como está a America? E os bebês?

—Os três estão bem, mas a Cassandra disse que a gestação é de risco e que a America não pode se estressar com nada.

—Meu bebê. – Minha mãe me abraçou. –Vamos cuidar muito bem da America e dos pequenos.

—É possível amar duas pessoas que ainda nem sequer conhecemos? Eu amo demais aqueles pequenos.

—Você é o pai deles. – Minha mãe sorriu. –Você mudou tanto desde que a America chegou e se tornou um homem responsável.

—Eu sei disso e é um pouco assustador. – Comecei a rir. –Nunca pensei que uma mulher poderia fazer isso comigo.

—A America é uma pessoa especial. – A mamãe tinha razão. –Você gosta dela.

—Eu a amo e nunca pensei que isso poderia acontecer.

—Isso é muito bom. – Ela me abraçou. –Quero muito esse castelo cheio de netos correndo pelos corredores.

—A senhora vai ter muitos. – Dei um beijo na testa dela. –E quando a Nicoletta vai se casar? Ela já vai ficar para titia.

—Você sabe que a sua irmã é muito complicada para escolher um companheiro. – Mamãe sorriu. –Mas ela sabe que em breve vamos ter que arranjar um casamento para ela, Nicoletta ainda é princesa da Itália e tem os seus deveres.

—Eu não quero isso para os meus filhos.

—Quando você for o rei pode decidir o que fazer.

—Vou proibir essa coisa de casamento arranjado e vou deixar os meus filhos se decidirem.

—Isso é um pensamento muito bom.

—Quero fazer tudo certo. – Sorri. –São os meus filhos.

—Tenho muito orgulho de você. – Ela me abraçou. –Muito orgulho mesmo.

—A senhora não se importa que os dois não sejam meus filhos de sangue? Muitas mães iriam se importar com isso.

—Não mesmo, essas duas crianças que vão nascer são meus netos e eu os amo demais.

—A senhora é incrível. – Dei um beijo na bochecha dela. –A melhor mãe de todos.

—Você deve descansar um pouco. – Ela sorriu. –Precisa ficar descansado para o que vem por ai.

—Eu sei disso. – Sorri. –Só quero ficar aqui mais um pouco e pensar.

—Ok, mas não fique até tarde aqui. – Mamãe me abraçou mais uma vez. –Eu te amo.

—Eu também te amo.

Fiquei no jardim por um tempo pensando em algumas coisas, fui direto para o quarto e pedi para ninguém incomodar nós dois. Jantei no meu quarto e fiquei o tempo todo vendo se a minha esposa estava bem, depois do dia de hoje vou ficar de olho nos três e não me importo se a America vai ficar cheia de me ter o tempo todo do seu lado, o importante é que possa ficar de olho nela. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Espero que gostem *-*
Bjssss



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