Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 38
First Words


Notas iniciais do capítulo

Eu sou uma péssima autora sem disciplina, que não consegue cumprir os próprios prazos, e peço milhões de desculpas por isso! Eu amo vocês pode não desistirem de mim!!!



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2 meses depois:

 

— E esses aqui são os pezinhos do bebê de vocês – Simmons disse com empolgação, apontando para a tela onde a imagem distorcida se projetava.

— Simmons... Eu nem acredito – Bobbi declarou com emoção, cerrando os olhos para evitar algumas lágrimas que picavam em seus olhos.

— É pra ele ser tão feinho assim?  – Hunter brincou, e colocou o dedo na tela, apontando para a forma do neném.

— Claro que sim, ele é seu filho – a doutora provocou, e o casal soltou uma risada – Muito bem, vocês querem saber agora qual o sexo do bebê? – perguntou, enquanto deslizava o transdutor sobre o ventre levemente repuxado da loira.

— Não... – a mulher respondeu imediatamente, enquanto o marido deu a resposta oposta. Com uma careta, os dois se olharam por um longo instante, como se conversassem a respeito sem dizerem uma só palavra.

— É, nós não queremos saber agora – Hunter declarou após a conversa mental com a mulher, porém parecia insatisfeito.

— Como quiserem... A titia Simmons aqui vai ser a única a saber! – disse com empolgação, e o agente choramingou.

— O que vocês estão fazendo? – Eleanor perguntou, surgindo praticamente do nada na enfermaria, com o sorriso empolgado de sempre, e um pirulito psicodélico em uma das mãos.

— Eleanor, você não deveria estar aqui! – Simmons exclamou assim que viu a garota – Onde está o seu tio? – perguntou em seguida, e não foi preciso uma resposta. Um instante depois, Fitz pisou para dentro da ala hospitalar, com Lucy instalada em seus ombros.

— E aí? É um menino ou uma menina? – ele perguntou imediatamente, cheio de expectativa.

— Nós escolhemos não saber – Bobbi declarou e deu de ombros.

— Simmons – o engenheiro disse, virando-se para a namorada, e esticou-se para que ela pudesse sussurrar o resultado em seu ouvido – Ahá! Eu sabia – exclamou assim que ouviu, e virou-se para Hunter, com a palma da mão erguida em um high five.

— Hey, o que vocês estão fazendo? – a pequena Eleanor insistiu, dando pulinhos para chamar a atenção dos mais velhos, e o inglês abaixou para pegá-la no colo.

— Nós estamos vendo se o nosso bebê tá bem – ele declarou, e apontou para a barriga de Bobbi.

— E ele tá bem? – questionou com expectativa, os olhos brilhando de felicidade.

— Ele está perfeito, e ansioso pra sair daqui e conhecer você – Bobbi respondeu-a, e a pequena no colo de Hunter se esticou até depositar um beijo estalado sobre a barriga da mulher.

— Eu não vejo a hora de conhecer ele – declarou com empolgação e foi quase o suficiente para fazer a grávida chorar de vez.




— Tia Yoyo! Tia Yoyo! – Eleanor dizia com empolgação, enquanto corria pela base a procura da colombiana.

— Hey criança! – Mack exclamou quando a garota entrou na garagem e trombou com suas pernas, cambaleando para trás no segundo seguinte.

— Oi tio Mack... Você viu a tia Yoyo? Eu preciso contar pra ela que eu vi o bebê da tia Bobbi e do tio Hunter – ela perguntou um pouco sem fôlego e com um sorrisinho que quase fez o gigante se derreter.

— Eu acho que ela está na cozinha – respondeu-a e ela fez uma careta – Algum problema?

— Eu acabei de correr de lá do hospital até aqui... E a cozinha é do outro lado de casa! – reclamou, apoiando as mãozinhas no joelho como se recuperando o fôlego.

— Hmm, eu acho que sei como resolver o seu problema – ele declarou com um sorriso largo, e a garota saltou de empolgação.



Em cinco minutos, Eleanor dirigia o mini Corvette elétrico que Mack havia projetado nos últimos meses, enquanto o mecânico corria atrás da garota pelos corredores da base.

— Licença... Criança passando... Com licença – ele dizia enquanto a perseguia, e a garota parecia se divertir enquanto acelerava mais o seu carrinho, atingindo a velocidade máxima de 5km/h. Em menos de 10 minutos, a menina chegou na cozinha, e apertou com força a buzina de seu carrinho.

— Tia Yoyo, olha o meu carrinho! – disse com empolgação, enquanto saltava para fora da mini máquina.

— Uau! Criança, esse carro é melhor que o meu – a colombiana respondeu-a e assoviou em aprovação, causando uma risada na pequena.

— Tia Yoyo, você nem tem um carro – Eleanor rebateu e a mulher fingiu estar chateada.

— Você me pegou... Você tá certa – respondeu com um falso biquinho, abaixando-se para ficar da altura da menina.

— Tio Mack, por que você não faz um carrinho pra ela? – perguntou imediatamente, virando-se para o mecânico – E enquanto ele faz o seu, você pode ficar com o meu! – declarou, e apontou para a versão miniatura do carro de Coulson.

— Ah querida, eu acho que eu não consigo caber no seu carrinho... Mas é muito generoso da sua parte – declarou, e apertou de leve as bochechas redondas da pequena.

— Tia, sabia que eu vi o bebê da tia Bobbi e do tio Hunter? – disse em seguida, lembrando-se de seu assunto inicial.

— É mesmo? – a colombiana perguntou, fazendo uma cara surpresa.

— É sim, eu vi lá no hospital, numa tela de televisão. Na verdade, não dava pra ver muita coisa, mas a tia Simmons disse que aquele era o bebê – explicou, gesticulando livremente, como sempre costumava fazer ao contar uma história, e os sorrisos nos rostos do casal se alargaram, enquanto ouviam atentamente a narrativa da pequena.



Mais tarde, naquele mesmo dia, Eleanor estava sobre a mesa de centro na sala, contando uma outra história. FitzSimmons, Bobbi e Hunter, Skye e Lincoln e Mack e Elena, ouviam-na com atenção, enquanto Lucy pisava pela sala com empolgação em seu tênis que brilhava e fazia barulho.

— E então, o Rick mordeu o pescoço do homem ruim, e o homem ruim começou a vazar sangue, e a Michonne bateu no outro cara ruim, e o Daryl bateu no outro, só pra salvar o Carl –  ela narrava com empolgação, enquanto a família a encarava, sem parecerem entediados, mesmo já sabendo do acontecido.

— Eu posso saber quem deixou a minha filhinha assistir The Walking Dead? – Phil perguntou, entrando subitamente no cômodo, e todos os agentes ali pareceram assustar-se.

— Papai! – a pequena praticamente gritou, saltando para fora da mesinha para abraçar o homem que não via há quase um mês.

— Oi pequena! – ele respondeu com o mesmo entusiasmo, erguendo a menina no colo. Lucy veio logo em seguida, arrancando risadas com seu tênis barulhento, e com jeito, ele também encaixou-a em seu braços.

— Cadê a mamãe? – a mais velha perguntou após apertar com força o pescoço do pai, transmitindo toda a saudade que sentia.

— Eu estou bem aqui – Melinda respondeu assim que ouviu a pergunta, ainda estando no meio do corredor, e apressou-se para chegar à sala – Oi filhinhas – cumprimentou assim que virou a esquina do corredor e pisou no cômodo, sorrindo para as filhas como se elas fossem o sol. Naquele momento, Lucy ergueu os bracinhos na direção da mulher, e surpreendeu a todos quando resmungou:

— Ma...mã...ma...mã – por um instante, todos os presentes prenderam as respirações, olhando-a em choque.

— Lucy? – May perguntou, com a voz insegura, e a bebê sorriu, antes de repetir:

— Ma...mã.

— Você me deve... dez dólares – a chinesa disse com a voz embargada, direcionando-se ao noivo, que parecia a ponto de chorar.

— Mamã – a pequena insistiu, dessa vez sem uma pausa, e rapidamente, foi pega nos braços pela mãe.

— Uma pergunta: – Skye arriscou-se, saindo do transe que entrara com a singela palavra da pequena – Vocês dois apostaram qual seria a primeira palavra da Lucy? – perguntou com incredulidade.

— É claro que sim – Phil respondeu imediatamente.

— Não é isso que os pais fazem? – Melinda questionou, parecendo confusa, e imediatamente, a família irrompeu em risos.

— Hey, 50 dólares que o nosso bebê vai falar “papai” primeiro – Hunter disse em voz alta, estendendo a mão para Bobbi.

— Hunter, a gente nem sabe se é um menino ou uma menina, ou qual vai ser o nome... Não dá pra apostar esse tipo de coisa – a loira argumentou racionalmente, revirando os olhos – Mas eu aposto 100 que ele vai falar “mamãe” primeiro ... – acrescentou logo em seguida, e pela segunda vez, a sala irrompeu em risos, e os outros casais seguiram o exemplo: Fitz apostou 50 dólares e uma babá eletrônica em forma de BB-8 que seu “futuro e hipotético” bebê falaria papai primeiro, enquanto Simmons dobrou a aposta e acrescentou um coelho fluorescente que “sua futura e hipotética, porém brilhante filhinha” falaria mamãe primeiro. Mack e Elena foram mais práticos, apostando quem trocaria as fraldas do bebê pelo resto dos dias, caso ele ou ela falasse mamãe ou papai primeiro, e Lincoln e Skye apostaram quem explicaria sobre a terrigênese para a cria.

— Eu tenho um pressentimento curioso – Melinda comentou, enquanto retirava-se da sala na companhia de Phil e das filhas, enquanto o resto da família ainda discutia assuntos de bebê.

— Que nós estamos no início do que pode ser uma “febre de bebês”? – ele perguntou, com um sorriso brincando em seus lábios.

— O que é uma “febre de bebês”? É uma doença que só bebê pode pegar? – Eleanor questionou, fazendo uma careta para o pai.

— Não filhinha... Isso quer dizer que talvez, em breve, vocês duas e o bebê Hunter podem não ser mais os únicos bebês nessa base – a chinesa respondeu com um sorrisinho, e por um momento, a ideia parecia extremamente agradável.


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Notas finais do capítulo

Vocês me perdoam pela demora e ainda gostam do que eu escrevo???



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