Second Chances escrita por Mares on Mars
Notas iniciais do capítulo
Capítulo fresquinho, espero que gostem!
As semanas que se seguiram aos primeiros passos de Lucy foram, no mínimo, movimentadas. Bastava um minuto de distração para que a pequena saísse andando com suas perninhas gordinhas e sumisse pelos corredores da base, e sempre que era encontrada, ria com gosto.
— Eu vou enlouquecer – Phil comentou, numa quinta feira qualquer, quase um mês depois que a pequena havia começado a andar.
— A gente vai ter que colocar um gps nessa menina, e câmeras no quarto delas – May respondeu, assim que colocaram Lucy e Eleanor para dormir.
— E talvez grades mais altas no berço – ele sugeriu e ambos respiraram fundo, quase ao mesmo tempo. Eles estavam exaustos. A maior parte da equipe havia saído em uma missão grandiosa – com exceção de Bobbi e Hunter, que tinham viajado para São Francisco para visitar a mãe da agente e dar as boas notícias – e apenas Phil e May haviam ficado para cuidar das duas meninas. Eleanor quase não dava trabalho, chegando até a ajudar a cuidar da bebê. Já Lucy, usava suas perninhas para correr de um lado para outro e os bracinhos para tentar escalar os móveis, e com suas risadinhas empolgadas, dava uma verdadeira canseira nos pais.
— Eu preciso de um dia de folga – a chinesa comentou, enquanto caminhavam de volta para a sala de estar, onde haviam deixado suas pizzas abertas.
— Folga ... – Phil repetiu, com um tom sonhador e se jogou no sofá – Uma semana de folga, num barco, no meio do nada, com muito champanhe e música exótica – divagou, e suspirou com um sorrisinho.
— Eu não me importaria nem um pouco de passar os meus dias deitada no sol – a mulher respondeu e sentou-se ao lado do diretor, esticando-se para pegar um pedaço de pizza de pepperoni.
— Eu posso ver se consigo fazer alguma coisa para dar certo – ele disse espontaneamente, e Melinda olhou-o com um sorriso de canto, desconfiado.
— Phil, qual parte de “nós temos duas crianças pequenas” você não consegue entender? Elas são nossa responsabilidade – ela disse, chamando-o para a realidade.
— Nós temos oito babás maravilhosas, que não se incomodariam nem um pouquinho de cuidar das nossas crianças, por um fim de semana que seja – ele começou a discursar, com um sorriso mais que empolgado – E sem falar que, você me pediu em casamento e nós nem tivemos tempo para comemorar isso ainda...
— Eu te pedi em casamento e você ainda não me deu um anel bonito – ela brincou, com falso ressentimento e os dois riram. Então, Phil ajeitou-se no sofá, de forma que ele pudesse estar de frente a ela.
— Stark tem um iate... Em Barbados – comentou e ela deu uma risada – Eu posso ligar pra ele, eu duvido que ele negaria um favor pra um amigo – disse casualmente e Melinda olhou interessado.
— E qual é o plano? – perguntou, curiosa.
— Meu plano é: nós dizemos que é uma missão, assim ninguém vai nos interromper ... Bobbi pode nos levar até lá, e trazer o quinjet de volta... E então, nós temos pelo o menos cinco dias no meio do mar, só você e eu – a última parte ele disse em um meio sussurro, tentador demais para Melinda.
— Eu não sei se isso é uma boa ideia Phil – ela disse, realmente não convencida se era uma boa mentir para a família, só para conseguir algum tempinho de folga.
— Eu acho que é uma ótima ideia – o diretor sussurrou, sedutoramente, e inclinou-se na direção da mulher, com um sorriso largo – E eu acho que você deveria concordar comigo – sugeriu, antes de começar a trabalhar uma trilha de beijos em seu pescoço e clavícula – Diz sim – pediu, enquanto mordiscava um pedacinho de pele exposta.
— Phil ... – ela suspirou, fechando os olhos involuntariamente.
— Diz sim – ele pediu novamente, agora dando beijos em seu queixo
— Sim ... – Melinda respondeu, completamente distraída pelo o que o diretor fazia – Phil... – chamou novamente, antes que ele se inclinasse para beijá-la, e ele parou, olhando-a em dúvida – A gente acabou de comer pizza de peperonni, com um monte de cebolas – disse em um aviso e ele sorriu.
— Bem lembrado ... – comentou e continuou a inclinar-se sobre ela, prendendo-a contra o encosto do sofá.
— Phil, o que eu acabei de dizer? – ela reclamou, acreditando ter sido ignorada.
— Relaxa ... Eu prometo que eu faço tudo, menos beijar você – ele garantiu, e em um segundo, começou a descer o zíper da jaqueta da moletom que ela usava. Ele não perdeu tempo em livrá-la da peça, jogando-a em um canto sala e antes que a mulher voltasse a tocar o sofá com as costas, ele aproveitou para tirar a camiseta do Capitão América que ela havia roubado dele há um tempo, deixando-a nua da cintura pra cima – Sem sutiã? – ele perguntou com divertimento.
— Você tá reclamando? – ela rebateu, fingindo estar ofendida e ele deu uma risada.
— Eu não ousaria – respondeu, antes de abaixar-se para brincar com seus seios. Ela imediatamente respondeu aos seus toques, inclinando seu corpo para dar-lhe melhor acesso e ele mordiscou pontos estratégicos sobre a barriga lisa porém salpicada de pequenas cicatrizes da mulher. Para que ela encontrasse sem sua calça folgada de moletom não demorou nenhum minuto e Phil deu uma risada – Sem sutiã, mas uma calcinha gigante ... Eu realmente não te entendo mulher – brincou e ela não conteve uma risada.
— Cala a boca Phil e faça o seu trabalho – ordenou imediatamente, com humor em sua voz e ele fez uma continência, antes de puxar a calcinha para baixo nas pernas da chinesa e inclinar-se para cumprir o que fora ordenado.
Vinte minutos depois, eles estavam acabados. Deitados, nus, suados e bagunçados no meio do tapete da sala, respirando com dificuldade.
— Se eu soubesse que esse tapete era tão macio nós teríamos feito isso antes – Melinda comentou e Phil respondeu com uma risada.
— Talvez nós devêssemos dar um jeito de esvaziar a base com mais frequência – ele acrescentou e ela concordou. Apenas os doze membros de sua família viviam ali, e dificilmente todos eles estavam fora ao mesmo tempo – Então, você realmente concordou comigo, sobre a viagem, ou só disse isso porque não tava conseguindo pensar direito? – ele perguntou, realmente interessado em ouvir a resposta.
— Eu realmente gosto da ideia ... – ela respondeu pensativa.
— Eu sinto que tem um “mas” nessa frase – comentou e olhou-a nos olhos.
— Exatamente ... – afirmou e mordeu o lábio inferior – Eu realmente gosto da ideia, mas a minha resposta só depende de você – completou, com malicia, enquanto colocava-se de pé.
— Só depende de mim? – ele repetiu o que ela dissera, enquanto observava ela se levantando.
— Só depende de você ... E de como você vai se sair bem na cozinha – disse sugestivamente, antes de começar a caminhar para fora da sala, totalmente nua e com o brilho do suor em sua pele. Ele ficou imóvel por um instante, mal acreditando no que ela estava propondo – Você vem? – ela perguntou do corredor, quando já não estava mais a vista e ele praticamente saltou para ficar de pé, antes de apressar-se para alcança-la. Isso aconteceu na entrada da cozinha, e assim que ele se aproximou, puxou-a pelo braço e deu início a um beijo apaixonado.
— Pizza de peperonni ... – ela tentou dizer durante uma pausa.
— Eu não poderia ligar menos – garantiu e ela riu, antes de usar os ombros de Phil como alavanca para sentar-se sobre a ilha central da cozinha, com o mesmo sorriso malicioso que usara na sala.
— Eu amo você – disse, olhando-o profundamente nos olhos, enquanto ele posicionava-se em sua entrada.
— É, eu já desconfiava disso – ele respondeu com um sorriso, e piscou para ela, antes de voltar a beijá-la e os dois corpos se moveram em sintonia, buscando o segundo clímax da noite.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Falem comigo, o que acharam da ideia do Phil???