Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 36
American pt I


Notas iniciais do capítulo

Capítulo fresquinho, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/660977/chapter/36

As semanas que se seguiram aos primeiros passos de Lucy foram, no mínimo, movimentadas. Bastava um minuto de distração para que a pequena saísse andando com suas perninhas gordinhas e sumisse pelos corredores da base, e sempre que era encontrada, ria com gosto.

— Eu vou enlouquecer – Phil comentou, numa quinta feira qualquer, quase um mês depois que a pequena havia começado a andar.

— A gente vai ter que colocar um gps nessa menina, e câmeras no quarto delas – May respondeu, assim que colocaram Lucy e Eleanor para dormir.

— E talvez grades mais altas no berço – ele sugeriu e ambos respiraram fundo, quase ao mesmo tempo.  Eles estavam exaustos. A maior parte da equipe havia saído em uma missão grandiosa – com exceção de Bobbi e Hunter, que tinham viajado para São Francisco para visitar a mãe da agente e dar as boas notícias – e apenas Phil e May haviam ficado para cuidar das duas meninas. Eleanor quase não dava trabalho, chegando até a ajudar a cuidar da bebê. Já Lucy, usava suas perninhas para correr de um lado para outro e os bracinhos para tentar escalar os móveis, e com suas risadinhas empolgadas, dava uma verdadeira canseira nos pais.

— Eu preciso de um dia de folga – a chinesa comentou, enquanto caminhavam de volta para a sala de estar, onde haviam deixado suas pizzas abertas.

— Folga ... – Phil repetiu, com um tom sonhador e se jogou no sofá – Uma semana de folga, num barco, no meio do nada, com muito champanhe e música exótica – divagou, e suspirou com um sorrisinho.

— Eu não me importaria nem um pouco de passar os meus dias deitada no sol – a mulher respondeu e sentou-se ao lado do diretor, esticando-se para pegar um pedaço de pizza de pepperoni.

— Eu posso ver se consigo fazer alguma coisa para dar certo – ele disse espontaneamente, e Melinda olhou-o com um sorriso de canto, desconfiado.

— Phil, qual parte de “nós temos duas crianças pequenas” você não consegue entender? Elas são nossa responsabilidade – ela disse, chamando-o para a realidade.

— Nós temos oito babás maravilhosas, que não se incomodariam nem um pouquinho de cuidar das nossas crianças, por um fim de semana que seja – ele começou a discursar, com um sorriso mais que empolgado – E sem falar que, você me pediu em casamento e nós nem tivemos tempo para comemorar isso ainda...

— Eu te pedi em casamento e você ainda não me deu um anel bonito – ela brincou, com falso ressentimento e os dois riram. Então, Phil ajeitou-se no sofá, de forma que ele pudesse estar de frente a ela.

— Stark tem um iate... Em Barbados – comentou e ela deu uma risada –  Eu posso ligar pra ele, eu duvido que ele negaria um favor pra um amigo – disse casualmente e Melinda olhou interessado.

— E qual é o plano? – perguntou, curiosa.

— Meu plano é: nós dizemos que é uma missão, assim ninguém vai nos interromper ... Bobbi pode nos levar até lá, e trazer o quinjet de volta... E então, nós temos pelo o menos cinco dias no meio do mar, só você e eu – a última parte ele disse em um meio sussurro, tentador demais para Melinda.

— Eu não sei se isso é uma boa ideia Phil – ela disse, realmente não convencida se era uma boa mentir para a família, só para conseguir algum tempinho de folga.

— Eu acho que é uma ótima ideia – o diretor sussurrou, sedutoramente, e inclinou-se na direção da mulher, com um sorriso largo – E eu acho que você deveria concordar comigo – sugeriu, antes de começar a trabalhar uma trilha de beijos em seu pescoço e clavícula – Diz sim – pediu, enquanto mordiscava um pedacinho de pele exposta.

— Phil ... – ela suspirou, fechando os olhos involuntariamente.

— Diz sim – ele pediu novamente, agora dando beijos em seu queixo

— Sim ... – Melinda respondeu, completamente distraída pelo o que o diretor fazia – Phil... – chamou novamente, antes que ele se inclinasse para beijá-la, e ele parou, olhando-a em dúvida – A gente acabou de comer pizza de peperonni, com um monte de cebolas – disse em um aviso e ele sorriu.

— Bem lembrado ... – comentou e continuou a inclinar-se sobre ela, prendendo-a contra o encosto do sofá.

— Phil, o que eu acabei de dizer? – ela reclamou, acreditando ter sido ignorada.

— Relaxa ... Eu prometo que eu faço tudo, menos beijar você – ele garantiu, e em um segundo, começou a descer o zíper da jaqueta da moletom que ela usava. Ele não perdeu tempo em livrá-la da peça, jogando-a em um canto sala e antes que a mulher voltasse a tocar o sofá com as costas, ele aproveitou para tirar a camiseta do Capitão América que ela havia roubado dele há um tempo, deixando-a nua da cintura pra cima – Sem sutiã? – ele perguntou com divertimento.

— Você tá reclamando? – ela rebateu, fingindo estar ofendida e ele deu uma risada.

— Eu não ousaria – respondeu, antes de abaixar-se para brincar com seus seios. Ela imediatamente respondeu aos seus toques, inclinando seu corpo para dar-lhe melhor acesso e ele mordiscou pontos estratégicos sobre a barriga lisa porém salpicada de pequenas cicatrizes da mulher. Para que ela encontrasse sem sua calça folgada de moletom não demorou nenhum minuto e Phil deu uma risada – Sem sutiã, mas uma calcinha gigante ... Eu realmente não te entendo mulher – brincou e ela não conteve uma risada.

— Cala a boca Phil e faça o seu trabalho – ordenou imediatamente, com humor em sua voz e ele fez uma continência, antes de puxar a calcinha para baixo nas pernas da chinesa e inclinar-se para cumprir o que fora ordenado.


Vinte minutos depois, eles estavam acabados. Deitados, nus, suados e bagunçados no meio do tapete da sala, respirando com dificuldade.

— Se eu soubesse que esse tapete era tão macio nós teríamos feito isso antes – Melinda comentou e Phil respondeu com uma risada.

— Talvez nós devêssemos dar um jeito de esvaziar a base com mais frequência – ele acrescentou e ela concordou. Apenas os doze membros de sua família viviam ali, e dificilmente todos eles estavam fora ao mesmo tempo – Então, você realmente concordou comigo, sobre a viagem, ou só disse isso porque não tava conseguindo pensar direito? – ele perguntou, realmente interessado em ouvir a resposta.

— Eu realmente gosto da ideia ... – ela respondeu pensativa.

— Eu sinto que tem um “mas” nessa frase – comentou e olhou-a nos olhos.

— Exatamente ... – afirmou e mordeu o lábio inferior – Eu realmente gosto da ideia, mas a minha resposta só depende de você – completou, com malicia, enquanto colocava-se de pé.

— Só depende de mim? – ele repetiu o que ela dissera, enquanto observava ela se levantando.

— Só depende de você ... E de como você vai se sair bem na cozinha – disse sugestivamente, antes de começar a caminhar para fora da sala, totalmente nua e com o brilho do suor em sua pele. Ele ficou imóvel por um instante, mal acreditando no que ela estava propondo – Você vem? – ela perguntou do corredor, quando já não estava mais a vista e ele praticamente saltou para ficar de pé, antes de apressar-se para alcança-la. Isso aconteceu na entrada da cozinha, e assim que ele se aproximou, puxou-a pelo braço e deu início a um beijo apaixonado.

— Pizza de peperonni ... – ela tentou dizer durante uma pausa.

— Eu não poderia ligar menos – garantiu e ela riu, antes de usar os ombros de Phil como alavanca para sentar-se sobre a ilha central da cozinha, com o mesmo sorriso malicioso que usara na sala.

— Eu amo você – disse, olhando-o profundamente nos olhos, enquanto ele posicionava-se em sua entrada.

— É, eu já desconfiava disso – ele respondeu com um sorriso, e piscou para ela, antes de voltar a beijá-la e os dois corpos se moveram em sintonia, buscando o segundo clímax da noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Falem comigo, o que acharam da ideia do Phil???



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Second Chances" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.