Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 10
History Was Made


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é um xodó, e tem tudo que eu amo: pão de banana, banho de banheira, e histórias lindas hahaha. Espero que gostem



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O dia seguinte foi aqueles que todos chamam de esquisito. Ou atípico, que seja. Pra começar,todos estavam de pé antes das 8:00, e nessa hora em ponto,a mesa de café da manhã estava cheia, de gente e de comida. E por uma anomalia, May e Coulson não apareceram, gerando algum burburinho na metade da mesa, entre Bobbi, Mack e Hunter.

— Talvez um deles esteja passando mal e o outro tá cuidando - Bobbi sugeriu, mordendo um pedaço de pão de banana que havia surgido na madrugada - Quem fez isso? - ela perguntou com a boca cheia.

— Eu duvido que seja isso, talvez eles só queriam um tempo juntinhos - Hunter disse com malícia e riu - E eu não faço a menor idéia de onde surgiu isso - respondeu dando de ombros e pegou um pedaço do tal pão.

— Tava em cima da tábua na cozinha hoje mais cedo, ainda quente - Mack falou com indiferença e o casal o olhou.

— E você acha normal um pão surgir do nada? - Hunter perguntou incrédulo e os três riram juntos.

— Qual é o motivo da graça? - Skye perguntou, arrastando uma cadeira pra perto dos companheiros.

— Um pão de banana surgiu do nada - Fitz respondeu, aproximando-se com Simmons.

— Ué, e ninguém sabe quem fez? - Jemma questionou, curiosa para provar do tal pão.

— Tem umas duzentas pessoas nessa base, pode ter sido qualquer um - Bobbi rebateu e logo acrescentou - Na verdade eu não ligo pra quem fez, desde que continue fazendo - e todos riram com gosto.

— Quanta graça logo cedo - Melinda comentou descendo os degraus da cozinha seguida por Coulson.

— Bom dia - o diretor desejou e sentou-se na ponta da mesa como sempre fazia. May dirigiu-se para o outro lado, sentando-se na outra extremidade da mesa.

— Apareceu um pão de banana do nada e ninguém sabe quem fez - Skye explicou com uma risada, e sem que os outros percebessem, os diretores entreolharam-se reprimindo um sorriso.

— Eu tenho boas notícias - Simmons anunciou com orgulho, após engolir três pedaços de pão.

— Então diga - Phil pediu empolgado e serviu-se de café e bolo.

— Fitz e eu vamos trabalhar em um método pra determinar se os poderes das meninas são reais ou não, e já temos um ponto de partida - disse com satisfação e deixou para que Fitz concluísse.

— Nós vamos estimular o cérebro delas com cenas cotidianas da infância para termos a chance de acessar as memórias delas, e a partir disso, buscar uma origem para os poderes, se eles são reais - o engenheiro concluiu rapidamente e todos olharam atônitos.

— Mesmo que eu tenha entendido pouco, eu acho ótimo - May comentou e o resto do time concordou.

— Começamos hoje a tarde - Jemma acrescentou e logo em seguida, todos voltaram para suas conversas normais.

Mais tarde naquele mesmo dia, Eleanor apareceu na sala de estar onde Skye e Mack trabalhavam em um mapeamento da área de sua última missão, e a hacker tagarelava, especulando sobre Phil e May.

— Talvez eles se amem - ela disse com os olhos brilhando e Mack revirou os olhos.

— Ela gosta muito dele - a menininha comentou, chegando subitamente - E ele gosta muito dela.

— Pequena, você é a pessoa mais racional dessa casa - Skye respondeu-a com um beijinho no rosto - Simmons está te procurando - acrescentou e apontou para o corredor do laboratório, pra onde a garotinha seguiu, dando pulinhos.




— Eleanor, se você lembrar de qualquer coisa, qualquer coisinha, você precisa me contar na hora - Fitz pediu enquanto colocava eletrodos na testa da menina, que olhava com curiosidade.

— Você vai ver dentro da minha cabeça? - a pequena perguntou com um sorrisinho.

— Mais ou menos - respondeu com uma careta, sem saber como explicar como a máquina funcionava - Digamos que eu vou ver umas ondinhas do seu cérebro.

— Parece legal - comentou e ficou observando o cientista. Nessa hora, Jemma entrou no laboratório com um vidrinho de xarope.

— Eleanor, beba essa poçãozinha mágica e nos deixe ver o seu cérebro - ela brincou e entregou o vidrinho para a menina, que bebeu sem reclamar.

— Tem gosto de morango - disse com empolgação e Simmons sorriu.

— Viu, você se lembra de morango, e nunca comeu aqui na base - constatou com felicidade, e sentou-se ao lado da menina - Eu vou fazer umas perguntas, e você me responde com o que sabe, ou o que lembra - explicou e Eleanor assentiu - Primeira pergunta: qual a sua cor favorita?

— Eu gosto de azul - respondeu imediatamente, enquanto Fitz observava o monitor.

— Qual a sua comida favorita? - ele perguntou ao anotar as ondas que o monitor exibia.

— O pão de banana de hoje cedo - disse com empolgação.

— Frio ou calor? - a cientista prosseguiu.

— Calor.

— História ou Matemática? - Leo perguntou com desconfiança, analisando algumas ondas cerebrais anormais.

— História.

— Você conhece a praia? - ele questionou, decidindo seguir por um caminho mais objetivo.

— Eu não sei - respondeu após pensar um pouco, e o monitor emitiu um som alto. Jemma olhou para Fitz em busca de explicações e ele piscou, em sinal para que ela insistisse nesse assunto.

— É uma lugar cheio de areia, você sabe o que é areia não é? - a menininha balançou a cabeça em afirmação rapidamente - E tem o mar, você se lembra do mar?

— É azul e salgado.

— Azul e salgado, isso mesmo - o engenheiro comemorou e riu, ao ver novamente um pico no monitor.

— Você consegue pensar em mais alguma coisa? - a doutora pediu, e os dois sentaram em volta da pequena e esperaram que ela lembrasse mais alguma coisa.



1 mês depois



—Vão com calma - Phil gritou com uma risada e voltou a correr atrás de Eleanor que corria atrás de Skye em um dos corredores do Playground.

— Ei, não quebrem nada - Melinda avisou, saindo na porta da cozinha, e o diretor apenas sorriu para ela, antes de passar em direção ao próprio escritório, onde a hacker e a menininha já estavam no chão, rindo.

— Mocinha, acho que é hora de você parar de fugir do banho - ele disse ofegante, e sentou-se em sua poltrona.

— Eu quero continuar brincando - ela disse e começou a andar pela sala, em seu vestidinho azul com ondinhas do mar - O que é isso? - ela perguntou, segurando um bonequinho azul.

— Esse pequena, é o Capitão América - respondeu com orgulho e os olhos da menina brilharam - Você quer saber da história?

— Sim - ela gritou empolgada e sentou-se no braço da poltrona de Phil, que começou a contar a história do Capitão desde o começo, nos anos 40 até aquele dia em Nova York - E o Loki atravessou meu peito com um cetro.

— E o que aconteceu com você? - ela perguntou intrigada, não entendendo como ele estava vivo.

— Eu morri - disse simplesmente e ela arregalou os olhos.

— E como você tá vivo? - gritou com espanto, sem desviar os olhos do diretor.

— Mágica - May respondeu por ele, entrando no escritório - Uma poção mágica fez ele voltar. E por causa dele, Os Vingadores se uniram pra salvar todo mundo - acrescentou e Skye, que ainda estava sentada no tapete sorriu.

— Você foi um herói A.C, assim como eles - ela disse, olhando-o com admiração.

— Um herói igual o Capitão América - Eleanor concordou e abraçou-o pelo pescoço.

— Agora venha tomar banho mocinha, e dormir - a chinesa chamou e Phil colocou a pequena no chão, que caminhou e pulou no colo de Melinda, que sorriu e piscou para o diretor antes de levá-la para fora do escritório.





Durante o banho, Eleanor não parou de falar sobre a história que Phil havia contado.

— E ele disse que conhece cada um dos Vingadores, e que o Capitão América é amigo dele - ela disse com empolgação, enquanto Melinda - sentada em um banquinho na beirada da banheira - esfregava seus cabelos com cuidado - E ele é um herói - acrescentou dando -pulinhos na água.

— Vai com calma mocinha - a chinesa pediu com uma risadinha e começou a enxaguar as madeixas castanhas da menina.

— May, como eu devo chamar você e o Diretor? - Eleanor perguntou repentinamente e chocou a mais velha.

— Você não gosta de me chamar de May? - rebateu um pouco incomodada com o rumo da conversa.

— Gosto. Mas eu não sei como chamar o Diretor - ela disse timidamente enquanto mexia num monte de espumas.

— Você pode chamar de tio - o próprio Coulson disse ao entrar no banheiro do quarto de May. Essa era uma mania que eles cultivavam há muito tempo, invadir os cômodos alheios.

— Tio Phil, igual o cara da TV - May comentou com um sorrisinho brincando em seus lábios.

— Eu sou bem mais legal que ele - respondeu e Eleanor ficou olhando-os encantada.

— Vocês são namorados? Igual a Skye e o Lincoln? - ela perguntou espontaneamente e os dois mais velhos entreolharam-se de forma estranha.

— Não querida, ela não me quer - Phil respondeu a verdade, porém de forma brincalhona e fez a menininha rir.

— Tá bom, chega de complô vocês dois, chega de banho - a mulher declarou, pescando Eleanor de dentro da banheiro em uma toalha de banho imensa e felpuda.


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Notas finais do capítulo

Yay, o que acharam??



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