Vesti a camisola e percebi como ele me olhava, como ele não disse mais nada, deitei-me na cama de lado, virada de costas para ele como se fosse dormir. Não demorou mais que trinta segundos para ele se virar para mim e cheirar minha nuca, arrepiei.

– E então? Vai topar ou não? – Disse por fim.

– O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando? - Admitiu, rindo.

Virei-me para ele satisfeita por tê-lo convencido, e agora teria a recompensa que merecia. Fiquei por cima dele, deixando-o deitado no meio da cama, sentada sobre sua barriga, com ele entre minhas pernas, comecei a puxar sua blusa com dificuldade para cima por conta da posição que estávamos. Relutante eu saí de cima dele para tirar a calça e roupa íntima, porém depois voltei exatamente para onde estava.

Quando ele me virou bruscamente, ficando por cima de mim, me excitou tanto que cheguei a ficar úmida. Muito esperei para que ele fosse uma vez dominante comigo, que ele soubesse mandar e mim e talvez na sua própria vida. Seus olhos ardiam como chamas, e por um momento eu pensei que desta vez ele conseguiria colocar em prática tudo que eu havia lhe ensinado. Não que quisesse um homem grosseiro, que batesse ou algo deste tipo. Eu apenas queria que ele fizesse o que tinha vontade, sem me perguntar como e nem por que, que ele tivesse certeza do que estava fazendo, e que ele me guiasse ao orgasmo, e não o contrário.

As minhas esperanças em si foram por água a baixo, e mesmo sem querer, ele me devolveu o dever de conduzir. Irritada senti vontade de castigar ele um pouco, e era exatamente o que ia fazer. Levantei-me da cama e procurei coisas nas malas – nós não havíamos desfeito elas por que iria ser somente uma semana, muito pouco tempo –, peguei algumas roupas que encontrei e usei para prender as mãos de Gil na cama. Eu iria tortura-lo, até me implorar para gozar.

– O que vai fazer? – Ele me olhou cheio de tesão.

Mordi meus lábios e sem respostas comecei a tirar a minha camisola na sua frente ficando completamente nua, assim como ele. Deixei ele entre meu corpo, deixando minhas pernas em torno de sua cintura e meus braços em cada lado de seu ombro. Baixei meu corpo de quatro sobre ele até meus seios roçarem sobre seu peitoral, e cravei meus dentes em seu pescoço. Simplesmente adorava morde-lo, e do modo que ele ficava, parecia que isso também o excitava.

Desde a adoção de Lorenzo já não deixava o pescoço de Gil marcado como gostaria com os chupões, ele perguntou uma vez o que era e tivemos de inventar milhões de desculpas, então decidimos parar de deixar marcas visíveis, o que não me impedia de descer pelo seu corpo e lhe encher de chupões o peitoral e a barriga até deixa-lo vermelho, Gil gemia e eu percebi puxar uma ou duas vezes os braços para se soltar. Havia prendido forte e ele não conseguiria.

Quando desci engatinhando e distribuindo beijos, cheguei a sua virilha e vi seu membro ereto. Como gostava de senti-lo dentro de mim. Espalmei minha mão com força na lateral de sua bunda, que soltou um estalo alto e baixei minha boca até os seus testículos.

Ouvi ele gemer enquanto passava minha língua em suas bolas, e colocava uma e outra, as alternando dentro de minha boca.