Quando terminei com ele, ele estava mais exausto do que eu. Não era pra menos, as “lições” como nomeei para ele, começaram por volta da meia noite e terminaram as três. Fazendo bem de vagar e lhe dando toda a atenção que tinha, mantive-o em mais de três horas de pura excitação até que deixasse por fim que ele gozasse. Neste meio tempo, tive a opção gozar, descansar e gozar novamente enquanto o provocava.

Desde amarrar seus braços na cama, assim como o havia feito da outra vez, até tapas leves e apertões fortes em suas nádegas, lhe deixei louco e implorando para penetrar-me. O deixei fazê-lo algumas vezes parando sempre quando estava pronto para chegar ao clímax. Por algumas vezes seu olhar quente como um vulcão, e passando do azul a uma cor sombria, ele parecia furioso ao mesmo tem que completamente excitado.

Finalmente quando se aliviou, me levando pela segunda vez ao ápice junto com ele. Ele parecia muito contente, e agora estava deitada em seu peito, pensando se havia aprendido alguma coisa de que havia lhe ensinado.

Talvez.

Não pude tirar a prova disso tão cedo quanto queria. Os problemas no outro dia de manhã voltaram a cabeça, e me tiraram quase todas as noites de sono daquela semana, e creio que Gil também não dormia direito. Devo confessar que desde que casamos era a primeira vez que completávamos uma semana inteira sem relação sexual. Creio que isto não ajudava muito.

Rafaela tentava contato com Lorenzo de todas as maneiras. E havíamos conversado com o conselho tutelar. Estávamos dispostos a fazer o exame de DNA se Rafaela se contivesse até o teste depois decidirmos junto com Lorenzo, e os psicólogos da vara infantil para decidirmos o melhor a ser feito.

Independente de tudo, a única coisa que queríamos era o bem de Lorenzo.

– Contratei um detetive também.

Gil me disse seco em um dia destes quando as crianças não estavam por perto.

– Por quê? Para que?

– Você realmente não acha estranho essa mulher aparecer depois de tantos anos para saber do garoto e agora estar a ponto de fazer quase tudo para consegui-lo de volta?

– Talvez seja por que...

– Não importa Sara. – Ele cortou o assunto. – Quero saber quais são os reais motivos dela, se é uma mãe amorosa, ou se tem algo aí que está lhe dando tanto interesse. Confesso que das poucas vezes que eu a vi, acredito que seja a segunda opção. Tem algo do menino que ela quer. – Evitávamos falar o nome de Lorenzo quando tocávamos no assunto, tínhamos medo de ele ouvir e acabar descobrindo o que ocorria antes de podermos contar.

– Você está certo. Não há mal nenhum em nos precavermos um pouco.

– Exatamente.

Ele me abraçou pelo pescoço e me depositou um beijo estalado na bochecha, e depois outro no canto da boca e por fim um beijo em cheio. Em seguida sussurrou em meu ouvido malicioso:

– Estou com saudades de você.