Por que ele? escrita por Psycho Lady


Capítulo 4
Uma verdade duvidosa


Notas iniciais do capítulo

*cry* desculpe a demora, estava realmente cheia de coisas para fazer, mas meu computador está de volta então daqui a um século quando eu acabar de postar os capítulos que estão salvos no meu telefone eu volto a escrever no computador.
Boa leitura e leiam as notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/660901/chapter/4

Laito continuava com a mão no chapéu quando meu pai abriu a porta e nos viu.

— ... Achei que tinham ido dormir... – Meu pai nos olhou confuso.

— Estávamos indo. – Eu disse sorrindo.

— Ele não vai dormir com você... Vai...? – Meu pai disse tirando a mão da maçaneta.

— Algum problema? Somos parceiros, então é como se fôssemos irmãos, né? – Eu disse e abracei o braço de Laito, que estava sorrindo, como sempre.

— Então ao menos saia do quarto enquanto minha filha coloca sua roupa de dormir! – Meu pai falou apontando para a porta que estava aberta.

— Achou mesmo que eu ia deixa-lo ver..? – Eu perguntei sarcasticamente para mim mesma com um sorriso bobo no rosto.

Acho que Laito ouviu e riu e em seguida foi para fora do quarto. Meu pai saiu do quarto também. Eu me troquei rapidamente e fui para a porta, mas enquanto eu estava andando meu corte começou a doer muito, eu não consegui mais andar e cai, então eu fechei meus olhos esperando pelo impacto.

— Você está bem? – Alguém disse e eu senti algo me segurando.

— L-Laito-kun!? – Eu disse quase gritando surpresa. Laito apenas sorriu e me levantou. – O-obrigada... Ai! – Quando eu tentei colocar o pé da perna cortada no chão eu senti uma grande dor. Laito me pegou no colo e me deixou na cama.

— Você vai dormir de camisola Bitch-chan? – Laito disse.

— S-sim, por quê..? – Eu falei baixo e senti minhas bochechas esquentarem Laito não disse nada apenas mostrou um sorriso malicioso e ajeitou o chapéu. – Você vai dormir com o uniforme..? – Eu disse olhando para o lado tentando esconder meu rosto envergonhado.

— Não. Vou tirar o casaco... Por quê? – Laito falou fazendo uma voz sedutora.

— Por nada... – Eu disse olhando para trás. - ...!!! – O quarto estava silencioso até que eu senti Laito me abraçando por trás. – L-Laito-kun!? – Eu disse em surpresa me virando em direção a Laito, que já tinha tirado o casaco e estava apenas com uma blusa social branca com alguns botões abertos.

— Você fica tão sexy assim... Bitch-chan... - Acho que estou totalmente vermelha. Não sei se estou vendo errado... Mas... Ele está... Vermelho...? Mesmo que seja um pouco, acho que consigo vê-lo vermelho.

— Laito -kun, meu pai pode abrir a porta de novo... - Depois disso Laito me soltou e ficou me olhando. – Vamos dormir? – Eu disse me espreguiçando.

— Vamos... – Laito disse parecendo um pouco chateado. – A sua perna já está melhor?

— Ah... Sim! – Eu disse me deitando atrás de Laito que estava sentado do meu lado na cama. Laito se levantou e foi para o outro lado e deitou.

— Você não parece estar cansada... – Laito disse.

— Não estou com sono. Mas eu queria deitar. – Laito ficou calado e nós ficamos nos encarando por certo tempo.

— Laito-kun... Qual é o nome da sua mãe? – Eu disse e Laito parece ter ficado um pouco zangado.

— Não é importante. E da sua?

— Eu não sei.

— Como assim? Seus pais se separaram? – Laito me perguntou.

— Bem, eu não sei... Meu pai me contou uma história sobre isso um dia, mas confesso que não acreditei muito... – Eu disse.

— Por quê? – Laito disse.

— Você acredita em vampiros...? – Eu perguntei e Laito arregalou os olhos. Ele me olhou querendo saber o porquê de tal pergunta, então eu expliquei uma história que meu pai me contou uma vez e a realidade onde eu estava vivendo.

— Bem... Meu “pai” disse que eu nasci aqui no Japão, mas... – Eu fiz uma pausa e dei um longo suspiro antes de continuar. – Minha família era composta por vampiros e eu era tratada como um sacrifício. Depois meu pai disse que eles morreram e ele me achou. Mas... Com ele, eu não tinha mãe, tinha apenas uma irmã mais velha que até hoje não gosta de mim. Nós tínhamos uma casa... Uma mansão na verdade, era muito grande e tínhamos vários funcionários, como mordomos e empregadas. Meu pai é e sempre foi desempregado. Ele ganha dinheiro através de apostas, mas quando eu tinha 6 anos meu pai tinha começado a perder a sorte e estava perdendo nas apostas. Isso se repetiu pelo resto do ano. Até os funcionários começavam a ir em bora por não terem mais pagamento e as contas não paravam de chegar. Até que meu pai vendeu a casa e nossos pertences para pagar as contas. Depois disso ainda sobrou dinheiro e nós fomos para Nova York e ficamos em um hotel. Meu pai continuava a apostar e perdeu todo o dinheiro. Então ele teve a ideia de me apostar, mas o preço sempre era baixo, pois ninguém queria a responsabilidade de cuidar de mim. Depois meu pai conheceu um amigo que sempre gostou de mim e sempre me quis, porém por algum motivo meu pai não gostava muito de me apostar com ele, mas ele deu muito dinheiro para meu pai então eu gosto dele e ele é aqui do Japão, eu o considero um grande amigo. Agora que estou maior os preços são maiores, meu pai diz que é porque eu sou bonita...

— Qual é o nome do amigo do seu pai? – Laito perguntou quando eu acabei de contar a história.

— O nome dele é Karl Heinz. – Eu disse e Laito pareceu um pouco surpreso.

— Como a família de vampiros morreu?

— Meu pai disse que a vila onde eles moravam pegou fogo. Mas eu não me lembro deles.

— Você não lembra de nada..?

— Infelizmente, não... – Eu disse olhando para algo como uma janela que tem no teto da minha casa, mais precisamente, no meu quarto. – Nós temos um trabalho, né? Vamos fazer amanhã.

— Claro.

— Laito-kun, você acredita em vampiros? – Eu perguntei como se não quisesse resposta.

— Talvez. – Laito parecia não querer contar o que realmente pensa, eu não vou força-lo a me dizer. Então eu me virei e dormi de costas para Laito.

~ Sonho / Lys ~

— Eu imploro... Me matem... Eu não aguento mais viver aqui... – Uma moça com cabelos brancos falou, ela estava dentro de uma jaula e na frente dela tinham duas crianças. Um garoto e uma garota. Eles estavam de costas para mim então eu não pude ver os rostos deles, mas ambos tinham cabelo branco, a garota tinha cabelos longos e um pouco enrolados nas pontas, usava um vestido também branco e uma sapatilha branca. O garoto usava uma jaqueta, calças e tênis pretos... Ele parecia estar tremendo um pouco.

— E-eu não quero... – O garoto falou baixo.

— Você é tão gentil... – A moça falou o nome dele também, mas eu não consegui ouvir.

A moça estendeu a mão na direção do garoto por entre as grades da cela e acariciou o cabelo dele.

— Mãe... – O garoto falou apenas isso e a moça que ao que parece é mãe dele afastou a sua mão.

— Quando estiverem prontos, me matem. – Ela falou e estendeu uma caixa por entre as barras da jaula onde se encontrara presa. A garota pegou a caixa e abriu, lá dentro tinham duas facas de prata, uma com uma pedra vermelha e a outra com uma pedra azul. – Essas são duas das únicas coisas que são capazes de matar um vampiro. – Quando a moça acabou de falar, o garoto pegou a faca com a pedra azul e a garota a com pedra vermelha.

— Ei... Eu entendo. – O garoto começou a chorar e a garota abraçou ele e novamente eu não consegui ouvir o nome dele. – Não chore por favor. Vamos libertar sua mãe, eu prometo. - A garotinha tentava consolar ele.

— Você não sabe de nada! Sabe como é sentir a sua própria mãe mandando você matá-la!? Você não entende! – O garoto gritou e a menina não falou nada... apenas vi lágrimas começarem a correr pelo rosto dela.

De repente vária cenas de uma mulher morta começaram a aparecer em frente aos meu olhos, eram como fotos de várias partes de seu corpo ensanguentado. Até que a última foto apareceu a mulher inteira, não era a mesma que estava na jaula, era uma com cabelos ruivos, e a garota estava segurando o corpo ensanguentado da mulher com um grande sorriso no rosto, onde eu conseguia ver claramente as presas dela, mas não conseguia ver seus olhos, de repente a imagem começou a se mover e eu percebi que era como um vídeo.

— Ei mãe, você me chamou de monstro... Eu não posso te perdoar... Agora estamos empatadas, você também parece um monstro assim cheia de sangue... – A garota falou e riu. - Te vejo no inferno.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beeeem, me digam o que acharam do capítulo nos comentários e quem vocês acham que eram as crianças?
Eu vou começar a colocar minha opinião no meio dos capítulos (tipo do nada eu abro parênteses e escrevo 'Autora : comentário' entenderam?)
Qualquer erro me avisem plz!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Por que ele?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.