Por que ele? escrita por Psycho Lady


Capítulo 2
Um acidente?


Notas iniciais do capítulo

Yo yo minna-san! Gomen a demora para sair, é que deu uns problemas e páh, mas aqui está um novo capitulo.



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Eu me assustei um pouco e empurrei o Laito levemente.

– Não se preucupe, mesmo que a resposta que você esteja pensando seja sim, eu não faria nada com você. Gosto do seu rosto inocente. - Disse ele ajeitando o chapéu, que havia caído.

– Posso confiar em você, não é? - Eu disse.

– Talvez. - Laito se virou para mim e deu um sorriso. Depois disso ficamos um tempo em silêncio, até eu falar.

– Você poderia me dizer onde é a biblioteca? - Eu perguntei.

– Claro. - Laito falou se levantando e novamente estendendo a mão. Eu peguei a mão dele e ele me levou para a biblioteca.

Chegando lá, eu vi várias estantes cheias de livros e comecei a olhar por lá, um livro me chamou atenção e eu tentei pega-lo, mas quando o tirei, a estante virou e os livros começaram a cair. Antes que eles me atingissem, Laito me puxou pelo braço e felizmente eu não me machuquei.

– Você está bem?

– Sim, obrigada... - Eu estava um pouco em choque pelo que havia acontecido.

– Que barulheira é essa? - Uma senhora idosa apareceu e me viu nos braços de Laito, eu fiquei um pouco envergonhada e não consegui falar nada.

– Acho que vocês precisam de estantes melhores, talvez nas paredes. Minha colega de classe tentou pegar um livro e a estante quase caiu sobre ela. - Laito disse.

– Oh, me desculpe! - A senhora se aproximou de nós. - Você está bem? Se machucou?

– Eu acho que não... Obrigada pela preucupação. - Ela começou olhar meu rosto.

– OK, eu pedirei para que os funcionários limpem a bagunça, podem ir se quiserem. - A senhora começou a pegar os livros e deixa em cima de uma mesa.

Laito me levou para fora da biblioteca e soltou minha mão e se virou para mim.

– Acho que o intervalo já vai acabar. Quer ir logo para a sala? - Laito perguntou.

– Sim. - Eu respondi.

– OK, fique atrás de mim, os corredores estão muito cheios. - Ele disse, eu apenas concordei com a cabeça.

Laito começou a andar e eu fui atrás dele, acho que após eu ter dado alguns passos, eu meio que tropecei e cai em Laito, ele olhou para mim e percebeu que eu havia tropeçado. Eu senti minha perna começar a arder e eu não conseguia me equilibrar direito. Ele olhou para minha perna e eu também, vi que estava sangrando. Eu havia me arranhado quando Laito me puxou.

– Eu não consigo andar direito... - Laito não disse nada, apenas me pegou no colo e começou a andar.

Suas mãos frias encostavam em mim, eu fiquei um pouco desconfortável durante o trajeto, eu pensei que Laito estava me levando para a sala, mas ele desceu para o primeiro andar comigo e parou em frente a uma sala, percebendo a presença dele, uma garota que estava dentro da sala, abriu a porta e pediu para que nós entrássemos.

Ela entrou em outro cômodo e saiu de lá com uma moça vestida de branco que aparentava ser infermeira. Ela me viu com Laito e pediu para nós acompanharmos ela. Entramos em uma espécie de consultório, Laito me deixou em uma cadeira branca que havia ali.

– Eu sou a enfermeira da escola, caso esteja se perguntando. - Disse ela mexendo em uma gaveta.

– O-OK. - Eu respondi.

Ela se aproximou de mim com algodão e uma espécie de fita, que eu não sei o nome. Ela limpou um pouco o sangue que estava em minha perna e eu pude ver que era um grande corte.

– É um pouco profundo, eu aconselho que você não ande muito até que se cure. - Disse ela passando a fita em volta do meu arranhão.

– Claro. - Eu disse.

– Você que a trouxe - Disse ela tentando chamar a atenção de Laito.

– Sim? - Laito olhou para a enfermeira.

– Poderia assegurar que ela não se esforce muito enquanto não está curada? Eu poderia falar com o pai dela para que você possa cuidar dela. - A enfermeira disse.

– Claro, seria um honra. - Disse Laito abrindo um sorriso.

– OK, minha parte está terminada, eu pedirei a que liguem para seu pai avisando.

– Tá. - Eu disse e Laito se aproximou de mim, ele pegou minha meia calça e começou a coloca-la em mim, quando eu lembrei que ela ia até debaixo da minha saia. Após chegar a parte da meia que ficava debaixo da saia, Laito pareceu não se importar e continuou colocando. Suas mãos eram frias e eu não pude evitar dar um pequeno gemido. Laito colocou apenas um lado, pois o outro estava rasgado e com sangue, depois disso ele se sentou ao meu lado, esperando a enfermeira voltar.

Eu estava com sono e bocejei, Laito cruzou os braços um pouco impaciente. Depois de uns 5 minutos o sinal tocou para os alunos voltarem para suas salas e a enfermeira finalmente voltou.

– Desculpe a demora, demorou um pouco convenser seu pai a deixa-lo ficar na sua casa. Ele ficará com você por umas duas semanas.

– Ele durmirá na minha casa durante esse período? - Eu perguntei.

– Se o responsável por ele deixar... - A enfermeira olhou para Laito.

– Eu não tenho responsável. - Laito disse sorrindo e eu fiquei um pouco chocada por ele estar sorrindo ao falar que perdeu seu pai e sua mãe...

– Mas você não tem nenhum irmão maior de dezoito? - Ela disse.

– Tenho, na verdade dois. - Laito pareceu não gostar de quem ele estava falando.

– Eles estudam aqui? - A enfermeira perguntou.

– Sim.

– Poderia me dizer o nome deles?

– Reiji Sakamaki.

– E o outro?

– Ele não resolverá nada se vier.

– Mas me diga o nome dele mesmo assim, por favor.

– Shūu Sakamaki.

– Está bem, vou mandar chama-los.

Um minuto depois, um garoto loiro abriu a porta.

– Só achei ele. - Disse ele entrando ao lado do garoto com quem eu havia esbarrado antes.

– Obrigada Edward. - Disse a enfermeira. Enquanto o garoto se retirava.

– O que você fez? - O garoto de óculos disse olhando para Laito.

– Nada. - Laito disse.

– Você deve ser o irmão mais velho de Laito não é? - A enfermeira perguntou.

– O segundo mais velho. - Ele disse.

– Ah, quantos anos você tem?

– 18. Reiji Sakamaki.

– Oh, sim. Eu queria a sua permissão para Laito passar algumas noites na casa daquela garota. - A enfermeira disse apontando para mim, fazendo Reiji olhar em minha direção. - Eu gostaria que ele ajudasse ela a se recuperar.

– Isso é estranho, pois os pais dela não deveriam ajuda-la a se recuperar?

– Eu sei, mas eu conversei com o pai dela por telefone e ele disse que estará muito ocupado esses dias. - A enfermeira ensistiu.

– Eu não me importo. - Disse Reiji saindo da sala.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem! Caso tenha algum erro ortográfico, me avisem nos comentários, por favor.
Talvez os capítulos mudem um pouco, porque agora eu estou esvrevendo pelo telefone pois o meu pc não quer carregar T~T
Comentem se vocês achavam que o garoto loiro era na verdade o Shūu!