We're Meta-Humans escrita por MissRogers


Capítulo 6
The Arrow




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Kyara POV

Pego o celular e atendo, logo a voz de Felicity Smoak é ouvida

—Kyara? - pergunta Felicity

—Eu mesma - falo

—Eu falei com o arqueiro, e bem, me desculpe... Mas ele não aceitou, mas eu vou falar novamente com ele, ele vai aceitar

—Não faz mal - digo - obrigada por tentar, mesmo...

—Ele vai deixar, só preciso conversar com ele, te ligo amanhã

—Então tá, vou esper... - ouço um estrondo vindo da minha cozinha e Chrystal arregala os olhos

—O que foi isso? - pergunta Felicity

—Não sei, fique em espera, já volto - digo me levantando e pegando a pistola sobre a mesa

—Kya... - começa Chrystal, mas não deixo que ela termine

—Fique aqui, qualquer coisa fale para Felicity ligar para o Lance

Me dirijo com cautela até a cozinha, meu coração martela no peito, quando chego lá, dois caras com máscaras estão lá, logo aparecem mais dois

—Ora ora, se aqui não está nossa querida policial Collins - diz um mascarado

—Não conheço vocês, o que querem? - pergunto calmamente, mantendo meus poderes sobre controle

—Queremos que você morra, afinal a gangue que matou seus pais não tinha só três integrantes - diz outro mascarado

—Fiquem longe de mim - digo mirando em um

—E quanto a sua amiguinha? A nova repórter? Chrystal Lewis... promissora, pena que vai morrer

Quando ele diz isso, mais um mascarado aparece com Chrystal, ela se debate, e logo o homem começa a gritar de dor

—Eu mandei ficar longe de mim - digo - e longe dos meus amigos e família

Ouço um baque vindo da porta da sala, o primeiro pensamento que me vem a mente é que chegaram mais mascarados, mas o mascarado que eu vejo me faz se sentir aliviada

—Acho que precisa de ajuda - diz ele atirando uma flecha contra o ombro de um

É então que eu uso meus poderes, controlando para que eles só empurrem os homens até a parede, e da certo, pela primeira vez controlo meus poderes

—O que raios foi isso? - pergunta o Arqueiro

Eu olho para ele, observando todos os detalhes, e mais uma coisa, cada pessoa, objeto ou qualquer coisa, vibra numa frequência diferente, e o Arqueiro tem a mesma frequência de Oliver Queen

—Isso, se chama controle de vibrações, controles sísmicos

—E o que ela fez com o cara?

—Bem, ainda não sei o que posso fazer - diz Chrystal - mas acho que controlo as sensações das pessoas, fazendo com que elas sintam dor

—Isso é completamente estranho - diz ele

—É por isso que precisamos da ajuda do Arqueiro - digo olhando firmemente para ele

—Eu já disse que não irei ajudar, isso está muito além da minha compreensão

—Você pode nos treinar - diz Chrystal

—Treinar? Combate corpo a corpo? Eu não tenho tempo para isso

—Olhe... - me contive para não falar Oliver - Arqueiro, se você não pode ajudar, então nos ajude a achar alguém que possa

—Eu não conheço ninguém capaz de fazer isso, mas - ele respirou fundo - eu ajudo vocês, só não me digam que querem se tornar vigilantes

—Não, só queremos ajuda - diz Chrystal - agora se esse seu instinto vier após os treinos, quem sabe

—Não, já há muita gente envolvida nisso, não quero que mais ninguém possa se machucar

—Eu sou uma policial - digo

—Isso com que eu lido, está muito além da polícia - diz ele - amanhã começamos, vão a Verdant, no beco, busco vocês lá atrás - diz ele abrindo a janela e saindo

—Nos conseguimos a ajuda do Arqueiro? - diz Chrys me olhando

—Sim, conseguimos - digo - preciso ligar para o Lance

Rapidamente ligo para o detetive Lance, e logo a polícia chega, eles me interrogam, o que pra mim é super estranho já que eu sou da polícia, e interrogam Chrystal. Logo os homens são levados presos e os nossos únicos prejuízos são alguns copos e pratos quebrados.

Depois disso vamos dormir, afinal nada precisou ser feito, a não ser limpar a bagunça, dormi pensando em como seria o treinamento aplicado pelo Arqueiro, afinal ele matava os vilões, e agora apenas os fere gravemente, mas Oliver Queen deve ter passado por muita coisa naquela ilha, isso se ele passou os cinco anos só na ilha, mas ninguém sabe, ate agora, Oliver Queen e seu passado são uma incógnita no mundo, uma incógnita que se depender de mim, será resolvida.

...

Acordo com uma dor tremenda, meus braços doem, quando olho para eles eles estão coberto de hematomas, me lembro de ontem, eu usei meus poderes, e não controlei, apenas os retrai, isso vai acabar me matando, preciso parar, levanto, coloco um terninho e vou preparar o café, mas é claro que Chrystal já está lá e está com o café pronto

—Bom dia - diz ela

—Péssimo dia - digo me sentando

—O que aconteceu? Você não...

—Sim, tá, e tá doendo pra caramba, o Lance vai literalmente me matar

—Vai não - diz ela - colocou as luvas?

—Não posso trabalhar com luvas ortopédicas - digo revirando os olhos

—Ok, então não vai trabalhar - diz ela me olhando nos olhos

—Se eu fizer isso, aí que eu morro, o Lance me pediu algumas coisas, vou sair a campo hoje, então não me espere pra ir com você até o arqueiro, chego lá depois

—Você vai ficar bem? - me pergunta ela

—Claro, eu sempre fico bem

Tomo meu café rapidamente, e pego as chaves do carro, desço e dou um breve oi para o porteiro, pego o carro e dirijo rumo ao SCPD

Entro e vou rapidamente ao meu laboratório, pego uma ou duas pastas, falo para o detetive Lance que vou cuidar do que ele me pediu, ele fala que me cobre por aqui, e fala para mim ir logo, e sendo assim logo saio

Passo em uma cafeteria e pego um café expresso, e logo após isso começo minha busca para o Detetive Lance sobre a liga dos Assassinos

Depois de muitas ligações, muitos nãos, muitos não posso contar nada, eu finalmente cheguei em alguém que sabia algo, e essa pessoa aceitou me receber.

Paro em frente a uma casa de boa aparência em um bairro bem localizado de Starling City, o tipo de bairro que um cara que tem contato com a liga ia amar morar. Desço do carro, me encaminho até a porta e bato, logo um cara alto, de cabelos castanhos compridos e olhos claros abre a porta.

—Sam Winchester? Precisamos conversar


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