SUA - A Gem Sem Passado escrita por FelipeDS


Capítulo 8
Déjà-vu




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O silêncio milenar novamente quebrado por passo adentrando cada vez mais fundo na rede quase infinita de cavernas no subterrâneo de um velho vulcão em uma ilha verdejante e viva.Encontrando o buraco que haviam feito dias antes, duas gems se jogam nele, caindo pesadamente sobre a plataforma metálica e causando uma forte vibração por toda sua extremidade.Sob uma cintilante tonalidade avermelhada por conta da lava abaixo delas, Garnet e Lavanda se encontram em frente ao corredor bloqueado pela barreira rosa.

(Garnet)-Você esta bem?

Perguntou a líder para a gem que levantava-se com dificuldades.

(Lavanda)-Não se preocupe, de alguma forma meu adormecer da noite passada recuperou muita energia, mas não o suficiente...Acho que usar minhas "baterias reservas" pra vir aqui não foi má ideia.

Seus olhos lavandas contemplavam a magnitude daquela muralha impenetrável.

(Garnet)-Tentamos escavar por outro lugar, mas isso não é uma barreira, é uma bolha gigante e esta protegendo a sala que fica depois desse corredor.

(Lavanda)-...É inacreditável a quantidade de energia contida aqui...Isso é fascinante!

(Garnet)-Foco.

(Lavanda)-Sim...Logo acima da passagem existe uma "mensagem"...

Olhando para o local indicado pela gem rosa, Garnet vê uma série de símbolos antigos, desgastados pelo tempo.

(Garnet)-Essa escrita é mais antiga que qualquer uma de nós.Nem mesmo em Homeworld existia esse tipo de "símbolos".

Aquelas palavras deformadas não passavam de uma confusão entre rabiscos aos olhos de Garnet.O que a fez se sentir mau quando lembrou-se que não contara sobre isso a Perola, para de alguma forma protege-la.As palavras de Lavanda esclarecem novamente as prioridades a Garnet.

(Lavanda)-...Escrita gem antiga?Eu consigo ler.

Surpreendida, a gem quadrada tenta calcular a idade de Lavanda.

(Lavanda)-Em uma tradução livre, esta escrito..."Se for rosa, entre"...

(Garnet)-Mmm...Com certeza se referia a Rose...

(Lavanda)-Talvez, mas "rosa" esta escrito de uma forma estranha.

(Garnet)-...Tente entrar.

Lavanda vira-se para a líder cuja os olhos estavam ocultos atras de seus grandes óculos, acessório que não ofuscava sua seriedade.

(Lavanda)-Não vou fazer isso.

As duas grandes gems fixam seus olhares uma na outra.Suas sombrias expressões demonstravam a impactante determinação de ambas enquanto a tenção aumentava.

(Lavanda)-Não vou ajudar com nenhum objetivo "Crystal Gems".

(Garnet)-Achei que já havíamos nos tornado aliadas.

(Lavanda)-E eu achei que seus propósitos fossem mais nobres...Parece que nós duas nos enganamos.

(Garnet)-...Talvez exista algo perigos la dentro...Algo que possa colocar os humanos em perigo...Você é a única que pode entrar...

(Lavanda)-A segurança dessa espécie é problema seu, não meu.

A paciência de Garnet começa a ceder lugar a sua fúria.Apenas quando a gem rosa vira seu rosto em uma última observação para aquela tão fascinante barreira mágica, Garnet percebe seus estranhos e familiares olhos lavandas."Esse olhar...Já vi antes...Eu sabia, alguma coisa esta errada", concluiu a líder.

(Garnet)-...Então vamos.Não há mais nada aqui para nós.

Steven jogava alguns dados sobre a mesa da sala, movendo uma de suas peças ele grita de entusiasmo.

(Steven)-Ganhei!

(Perola)-Muito bem!Parabéns Steven!

(Ametista)-É...

A pequena e roxa gem continuava desanimada pelo ocorrido, deixando claro sua leve tristeza.

(Steven)-Ametista?Esta tudo bem?

(Ametista)-Ta...Só to com sono...

Disse ela, fazendo o pequeno Crystal gem acreditar em sua mentira.Um ofuscante brilho transporta Garnet de volta.

(Perola)-Garnet!Como foi no Santuário de Cura da Rose?

(Garnet)-Falhamos.Mesmo após várias tentativas, não conseguimos regenerar a energia de Lavanda.

Outra mentira encobrindo sua recente visita ao vulcão, com a intenção de não preocupa-los.

(Steven)-Mas...E Lavanda?Ela disse que brincaríamos juntos quando voltasse!

(Garnet)-...Lavanda disse que tinha algo importante pra fazer...

(Steven)-Mas já esta anoitecendo...Tudo bem!Vou esperar por ela!

Disse Steven, retomando sua animação.Observando Ametista, Garnet disfarçadamente chama a atenção de Perola, que segue sua líder até a cozinha, onde trocam sussurros.

(Garnet)-Perola, preciso saber o que houve com Lavanda.

(Perola)-Ha...Nada que é de nosso interesse!

Respondeu a ciumenta gem, cruzando os braços e desviando seu olhar.

(Garnet)-Tenho certeza que aconteceu alguma coisa.

A pálida e magra gem mantinha sua pose, deixando transparecer sua raiva.

(Garnet)-Perola, aquela gem é muito instável.Ela é imprevisível em seu estado atual.Se não resolvermos seu "problema" de memória, até mesmo Steven pode estar em perigo.

Perola solta um suspiro de desistência, aceitando contar-lhe a história que tentara negar até então.

A lua cintilava no céu, iluminando toda a Beach City.Perola termina de ajeitar Steven em meio aos cobertores, sentando-se em sua cama para observa-lo dormir, como de costume.A gem roxa iluminara a casa com o brilho da geladeira enquanto engolia as sobras do jantar.Virando-se para retornar ao seu quarto, Ametista muda sua trajetória ao ver a gem rosa, que estava imóvel no sofá a quase quatro dias seguidos.Sentando-se ao seu lado, a pequena gem se escora confortavelmente em Lavanda.

(Ametista)-...Ainda se recuperando?

(Lavanda)-Sim...Meu corpo esta completamente curado, mas minha energia ainda esta baixa.

(Ametista)-Cê ta parada faz meia semana e ainda ta cansada?

(Lavanda)-...Eu exagerei contra a gem "aranha"...Preciso recuperar o máximo de energia o quanto antes.

(Perola)-Shhhh!

Perola os chama atenção colocando seu indicador em frente a boca, fazendo-os baixar o tom de suas vozes para meros cochichos .

(Ametista)-...Se você ta tão cansada, é só dormir!

(Lavanda)-...Dormir?Achei que nós gems não podíamos dormir!

(Ametista)-Pfff!Claro que a gente pode...é só...dormir...

O sono de Ametista lentamente a faz escorregar pelo braço de Lavanda até derrubar sua cabeça roxa no colo rosa.Alguns minutos depois, de forma inconsciente Lavanda ergue sua mão e a coloca sobre Ametista.Seus grandes dedos rosas lentamente acariciam os cabelos esbranquiçados, hora ou outra brincando com eles.

Atordoada pelo sono, Ametista se deixa levar pelo carinho pensando se tratar de um sonho, porem uma piscada de seus olhos foi o suficientes para acorda-la novamente.Um brusco movimento põe a pequena gem roxa de pé, seus olhos se umedecem e ela corre para seu quarto, desaparecendo ao fechar a porta do templo.

"...Será que fiz alguma coisa errada?", pensou Lavanda enquanto volta sua atenção a gem pálida ao lado do dorminhoco.

(Lavanda)-...O que aconteceu?

(Perola)-Não se preocupe...Apenas deixe-a só, por um tempo.

Disse Perola, dirigindo seu olhar ao garoto adormecido.Achando que poderia ser algum tipo de "costumo" do qual desconhecera, Lavanda decide tentar dormir, como Ametista a aconselhara.Fechando suas pesadas pálpebras o mundo desaparece, pouco a pouco seus pensamentos fogem de sua mente até deixa-la no clássico estado dormente "não estou viva, mas também não estou morta".

Por ser a primeira vez a qual dormira, seu sono tornara-se intenso ao ponto de não acordar por nada.O escuro reinava absoluto diante de seus olhos lavandas.Pouco a pouco ruídos surgiram, tornando-se barulhos e rapidamente claros sons.

–Não vou mentir, muitas cairão hoje.

A destorcida e familiar voz toma conta da escuridão.

–Mas lembrem-se do porque lutamos.Não lutamos pelo dia de hoje, mas pelo amanhã!Agora...QUEM ESTA COMIGO!

Incontáveis vozes invadem as sobras, com o estremecer de seu retumbante brado e bater de suas armas, anunciando o início do que parecia ser uma gigantesca batalha.Pesados passos eram nitidamente audíveis em sua frenética corrida.

–PARA A VITÓRIA!

A euforia logo da lugar a grandes explosões, gritos de dor e o fortes colisões entre metais.

–Rápido, por trás...

–Espera...NÃO!

–...Alguém, qualquer um, socorro...

–...Não, não, não...

–Em frente, gems!Vamos destruir essas traidoras!

–RECUAR!

–Não!Mantenham suas posições!

Vagarosamente os agoniantes barulhos de batalha silenciam-se, dando lugar a um som clara e nítida.Lamentos envolvidos em choro e soluços.

–Me desculpe...Você morreu...Por minha causa...Eu...Matei você...E agora...Ficarei sozinha...Para sempre...

–Você...esqueceu...minha...promessa?

Acordando-se como em um susto, Lavanda observa os arredores tentando entender o que havia acontecido.Algum tempo depois que sua mente livra-se dos pensamentos confusos pós sono, a grande gem rosa descobre que o Sol já havia nascido.Analisando a casa, ela ouve a conversa vinda da cama de Steven.

(Steven)-...Eu não via nada, e vozes gritavam...E...E...

(Perola)-...Foi apenas um pesadelo...

Disse Perola enquanto envolvia o garoto em seus braços, confortando-o.Ao ouvir isso Lavanda é arremessada de volta a seus pensamento."O que?Steven teve o mesmo sonho que eu?Isso é normal?...Não.Com certeza não era um sonho...Era uma de minhas lembranças...Reconheci a sensação, embora a memória estivesse mais nítida do que nunca...Como Steven captou minhas memórias?...Não posso envolve-lo nisso...Não posso envolver ninguém nisso...Nunca mais voltarei a dormir, mesmo que essa seja a forma mais produtiva de recuperar minhas memórias.Preciso encontrar outra forma de recuperar minhas lembranças".

O brilho na pedra cor lavanda interrompe seus pensamentos, abrindo a porta do templo e dando acesso ao quarto de Rose.

(Perola)-Steven?Por que abriu a porta do templo?

(Lavanda)-Não...Fui eu.

Disse Lavanda enquanto levantava-se e seguia em direção ao quarto.Percebendo que ela pretendia adentrar nos aposentos de sua líder, rápidos passos guiam Perola colocando-a entre a porta e Lavanda, barrando sua entrada.

(Perola)-O que pensa que esta fazendo?Você não tem autorização para entrar no templo!E mesmo que tivesse eu nunca deixaria você entrar no quarto de Rose!

Suas palavras carregadas de raiva trazem a gem rosa de volta a realidade.

(Lavanda)-...Eu...Desculpe, não era minha intenção...

A porta fecha-se atrás da gem pálida enquanto Lavanda sobe no transportador.

(Lavanda)-Novamente peço desculpas pela insolência...

Desaparecendo com o clarão, em um ponto de vista perfeito aos olhos de Perola, a imagem de Lavanda da lugar a de Rose, retratada no quadro acima da porta da casa, revelando a incrível semelhança entre as duas gems rosas.

Observando as falhas tentativas de alegrar Ametista, Perola finaliza a história que tanto havia se recusado a contar.

(Perola)-...E foi isso que aconteceu...

(Garnet)-Você tem certeza que o sonho foi dessa forma?

(Perola)-Segundo Steven, sim.

Ainda escorada na pia da cozinha, Garnet sussurra para Steven, alto o suficiente para todos ouvirem.

(Garnet)-Steven, tente cócegas!

(Ametista)-Mas que?

O garoto cai sobre a gem roxa, movimentando seus dedos freneticamente em Ametista.

(Ametista)-Não!Hahaha...Para!Hahaha...Eu não...HAHAHUAHAHAHUAHA

A gargalhada desenfreada expulsa a tristeza da gem roxa, fazendo-a rolando de rir.

(Ametista)-Hahahaha!...Então vai se assim?...Hahahaha!

(Steven)-Sim...Espera, não!Hahahahaha

Em um rápido movimento o caçador torna-se a caça.Steven é derrubado e Ametista trata de devolver-lhe todas as cócegas que ele a proporcionou.

Perola deixa sua raiva de lado, rindo daqueles dois brincalhões, mas Garnet concentrava-se no futuro."Então Lavanda participou da guerra...Temos que tomar mais cuidado com ela...Ainda sim, Lavanda é nossa maior chance de adentrar naquela barreira mágica.Eu não sei o que tem la, mas é o motivo dessa interferência em minha visão do futuro...Preciso encontrar uma forma de convence-la a colaborara conosco", pensou a líder quadrada.

As horas passam, transformando a tarde em noite, e logo em madrugada.Poucas residências de Beach City mantinham-se com as luzes acesas, as ruas estavam caladas e escura, criando um silêncio relaxante e assustador.Em todas as direções a vista, não restara nenhum ser vivente desperto.Apenas a leve brisa do oceano e o fraco zunidos das lâmpadas públicas impediam que o silêncio se tornasse absoluto.Lentamente passos ecoam pelas ruas, fracas pancadas contra o solo cujo leve som tornara-se mais audível do que o normal, graças a falta de barulhos e ruídos.

Passando das sombras para a iluminada rua, a grande gem continua sua marcha sem rumo pelas ruas desertas da cidade.Caminhadas noturnas era um hobby para ela, pois deixava seus pensamentos mais descuidosamente, a gem pisa em uma possa d'água, mergulhando parte de seu pé no líquido transparente e fazendo-a cessar marcha.Observando a possa, o reflexo de Lavanda surge em meio as ondulações causadas por ela.Encarando a si mesma, sua imaginação toma o controle, escurecendo sua imagem na água até tornar-se uma sombra com olhos completamente rosas e cintilantes.

Com raiva, seu pé afunda fortemente na poça, espalhando a água e rachando a pavimentação da rua, por onde o líquido escoou, e com ele seu reflexo.Retomando sua caminhada, Lavanda sobe na calçada, acompanhando a parede das edificações.Passando em frente a uma vitrine, seu reflexo novamente torna-se uma sombra escura, mantendo as características de Lavanda e a encarando com seus olhos brilhantes, porem dessa vez a gem ignora o fato, continuando sua caminhada.

Exatamente abaixo de uma lampada conectada a um poste público, a gem rosa para subitamente, como se houvesse batido em uma parede invisível.Observando os arredores ela fala para o nada.

(Lavanda)-Eu sei que você esta aqui...Consigo te sentir...

Como uma assombração, ela é respondida

–Huahahahahaha!Você esta mais forte do que eu pensava!

(Lavanda)-Essa voz "jovem"...A mesma voz irritante da praia.

–Hó!Me senti ofendida!Hahahahaha!

"Alem de senso de humor, essa assombração sabe usar sarcasmo.Perfeito, cada vez mais irritante", pensou a gem rosa.

(Lavanda)-Eu queria agradecer pela ajuda daquela vez.

–Hahahaha!É o mínimo que eu podia fazer!

(Lavanda)-...O que exatamente você quer?

A voz de Lavanda tornara-se mais determinada, mudando o tom brincalhão da "fantasma" e tornado-a mais séria.

–Esta na hora de termos uma conversinha...Me conta o que esta acontecendo com você...

(Lavanda)-Eu não sei do que esta falando.

–Eu sei muito bem do que eu estou falando...Sei tudo que houve com você desde que chegou na Terra...

(Lavanda)-...Eu não sei quem é você, mas não vou ajudar com seu propósito...Seja la qual for...

A gem rosa vira-se em direção a casa de Steven e rapidamente põe-se em marcha, tentado deixar aquela voz para traz.

–O que?Você quer chegar no teletransportador pra me ignorar?Você vai precisar cruzar meia cidade para chegar ao templo, e isso me dá mais tempo do que preciso!

(Lavanda)-É o que vamos ver!

A gem rosa guia seu rápidos pés em uma veloz corrida, o que encurtava o caminho para apenas alguns minutos.

–Lavanda...

(Lavanda)-Já chega!Você não sabe nada sobre mim e eu não vou te ajudar com nada!

–...Você vai fugir de novo?

Esta pergunta atravessou Lavanda mais profundamente do que uma espada jamais teria feito, fazendo-a lentamente parar de correr, até estar completamente imóvel.

–...Mesmo estando praticamente em mundos diferentes, eu sou a única com que você pode ser honesta...Então me diga o que esta acontecendo...

Serrando seus punhos rosas, as lâmpadas próximas subitamente começam a piscar enquanto a raiva de Lavanda a consome.

(Lavanda)-...Você quer mesmo saber?Eu estou com medo!...

Caindo de joelhos, Lavanda ofegantemente continua sua furiosa confissão.

(Lavanda)-Estou com medo de que eu era no passado, medo de me lembrar, medo de envolver meus "amigos" em meus problemas!

Vagarosamente sua chama de ira apagar-se em meio as suas palavras.

(Lavanda)-...Eu tenho medo de ser forte, de me tornar necessária e...Falhar.Tudo nesse mundo é estranhamente familiar, principalmente o medo.

–...Entendi...Você tem medo que seu passado mude seu presente, e que se tornar necessária condene seu futuro...É um pouco egoísta...Mas não é só isso, é?

(Lavanda)-...Eu sinto falta...Sinto falta de alguma coisa.Eram coisas que sempre estavam comigo, algo importante.Posso sentir o vazio dentro de mim...Como se tirassem partes do meu ser...Isso me deixa...Triste...

Uma lágrima escorre pelo rosto da gem rosa, mas ao perceber ela rapidamente a enxuga, levantando-se na mesma hora.

–...Bom.Desde que chegou nesse planeta você tem negado esses sentimentos.Como se sente agora que me contou?

(Lavanda)-...Não ajudou muito...Mas é como se um imenso peso fosse tirado de minha gem...

–...Sempre que precisar conversar, estarei por perto, em sua mente!

(Lavanda)-...Por que se importa?

–...Porque fiz uma promessa...

(Lavanda)-...Ei, obrigada!

–Hehehe!

Pondo fim a conversa psíquica, Lavanda dirigi-se ao templo para continuar seu descanso, porem não mudou de ideai quanto as Crystal Gems."Eu quero viver minha vida sem problemas.Não vou ajudar ninguém, não vou me tornar necessária...Não vou me preocupar com os problemas desse mundo", pensou Lavanda pouco antes de encerrar seus pensamentos sobre o assunto.


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