Os Quatro Cavaleiros: O Reino dos 5 Lordes escrita por Gabriel Ferreira da Cunha


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Esse Capitulo se passa no ano de 2215, 500 anos antes do enredo principal. A maioria das construções já foram parte da civilização humana, mas foram reconstruídas a vontade de seus novos donos.



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Guerra, Morte, Ira e Peste. Quatro cavaleiros. Quatro irmãos.

Como Guerra previu, a humanidade estava a beira da decadência, havia fome, Água era um recurso escasso, mais valioso que ouro ou diamante. Então os humanos fizeram seu ultimo movimento. Acharam que haviam pessoas demais no mundo, e que mal faria em além de matar os combatentes eles matassem também a população dos países inimigos? Após anos de pesquisa os cientistas dos Estados Aliados criaram um vírus que poria um ponto final a guerra, porém, esse vírus se propagou e virou uma epidemia, pessoa morreram dos dois lados. Homens, mulheres, velhos, crianças ou bebês, ninguém sobreviveu, e pela primeira vez, o mundo se calou, como se velassem os mortos. Uma raça inteira destruída pela ganancia e prepotência de alguns.

A Sala dos Tronos era um local enorme e redondo, a sala era tão grande que poderiam deita-se 30 elefantes e sobraria espaço. Havia uma varanda a qual se dava para ver todo o reino, dos Calos Gélidos ao Vulcão Guéb da onde saía lava constantemente, o volume da vazão era tão alto que fora apelidado de Rio de fogo. No meio da Sala haviam 4 tronos em torno de uma mesa no formato do mapa do reino. Morte estava sentado em sua cadeira de ossos como de costume, ele era alto e magro devia ter em torno de 1,85 de altura, vestia uma túnica preta com capuz e uma mascara branca que lhe tampava todo o rosto menos os olhos verdes.

Ira estava a sua direita, impaciente como sempre. Ira nunca tirava sua armadura, ela era tão preta quanto as vestimentas de morte, porém tinha detalhes em laranja vivo, seus irmão diziam que ele era o maior vulcão no reino depois do Vulcão Guéb, dado seu tamanho e comportamento, pois tinha o tripolo do tamanho de morte e um comportamento explosivo:

-MORTE!? AONDE ESTÃO O ANÃO E O MATUSALÉM!?

-Silencioso como um trovão- ironizou Morte- Ambos foram ao sul ver como andam as coisas entre os macacos, em breve voltarão.

-EU VOU MATAR AQUELE GNOMO!!!

-Gostaria de vê-lo tentar irmão. Esqueceu-se da ultima vez que brincamos de lutinha?

Disse uma voz serena vinda da unica porta da Sala dos Tronos. No mesmo instante Ira gelou. Eram Guerra e Peste. Guerra era um sujeito pequeno, devia ter no máximo 1,60 de altura, cabelos cacheados e brancos como a neve, embora seu corpo demonstrasse que tinha no máximo 30 anos. Seus olhos eram vermelho vivo da mesma cor de suas vestes de seda, muito parecidas com as usadas pelos monges shaolins.

Peste por sua vez tinha a aparência de um idoso. Cabelos cinzas e ralos , tinha olhos azul celeste, usava um terno preto com uma gravata vermelha, e sempre andava com auxilio de uma bengala.

-Matusalém me magoou irmão, você sabe que sou bem mais velho- disse peste com um ar cansado

-CALE-SE VOVÔ!

-Não creio que esteja em posição de atirar ofensas Ira- falou Guera com o mesmo tom ameno

-Isso não se repetira- desculpou-se a contra gosto

Enquanto discutiam, morte que ainda estava sentado se transformou em uma nuvem sombria e se rematerializou a poucos centímetros da face de Guerra:

-Bu! Parece que não foi dessa vez que te assustei - havia um tom frustrado em sua voz- Então, conte-me dos macacos e de seus jogos de Guerra.

Guerra sempre calculava as consequências de seus atos, afinal era um estrategista. Depois de alguns segundos respondeu:

-Muitos pagaram pela ganancia de poucos. a raça humana se destruiu, muitas almas boa sofreram, porém muitas almas podres tiveram o que mereceram- havia uma ponta de culpa em seu discurso, bem no fundo guerra amava os humanos e sua capacidade de superação e criatividade.

-Não percebem irmãos? Essa é uma oportunidade de ouro- disse com veemência- Nós podemos criar e recriar esse mundo a nossa vontade, podemos criar algo melhor que os humanos, algo que preencha nosso vazio interior- Morte sempre foi dramático, mas dessa vez ele passou dos limites.

-VOCÊ APENAS QUER BRINCAR DE DEUS!!!- explodiu Ira

- Entenda como quiser. Eu apenas quero nos redimir por termos permitido o extermínio de uma raça. O que me dizem irmãos?

Peste foi o primeiro:

- Os humanos tinham o conceito de yin yang, de equilíbrio. Se uma raça foi destruída, nada mais justo do que restaurarmos a balança

Peste foi seguido de Ira:

-Bom, eu sempre quis ser pai!

-Parece que a decisão é sua Guerra, o que me diz?- disse Morte estendendo a mão para o irmão em um gesto fraterno.

O veredito ficou para Guerra. Após alguns instantes de reflexão, o menor dos cavaleiros diz:

-Assim faremos irmãos, contudo, as raças devem ser diferentes para evitar o problema que deu fim aos humanos.

Os quatro cavaleiros formaram um circulo e deram as mãos. Cada um deu 50% de sua própria essência para criar seus filhos que refletiam os verdadeiros desejos de suas almas.

Morte amava a escuridão e furtividade, esse impulso deu origem aos Vampiros, serem quase idênticos aos humanos, se não fossem suas presas,orelhas pontudas e fotossensibilidade, a luz não os fere mas entorpece seus sentidos.

Ira tinha seu lado sensível oculto. Amava a terra, suas águas, o ar e os animais. Desse amor nasceram os Elementais, protetores do que era puro e bom. Assumem uma forma semelhante ao que protegem dada era sua empatia. Seu tamanho era muito variado, haviam Elementais grandes como montanhas, mas também tinham aqueles menores do que pássaros.

Peste sempre foi amante incondicional das artes humanas, da literatura, das ciências, e amava o conhecimento acima de tudo, pois vivera muita e sabia que conhecimento é poder. Porém, ele tinha medo de que algum dia, esse conhecimento fosse perdido, e desse medo surgiram os Lycans. Lobos bípedes, tinham menos de 1,50 de altura, Lycans amam o estudo tanto quanto seu criador, ocupando profissões como engenheiros, professores, bibliotecários e políticos.

Por fim Guerra, o menor mas o mais poderoso dentre os quatro. Guerra tinha muitas emoções conflitantes dentro de si. Sentia-se feliz pelos injustos terem sido expurgados da Terra, porém triste por tantas almas inocentes terem se perdido. Por ser tão poderoso, os filhos de Guerra se dividiram, seu poder e sua habilidade. De seu poder nasceram os Simeões, eram como gorilas porém racionais, suas cores variavam do branco neve dos cabelos de Guerra, ao breu das vestes de Morte. De sua habilidade nasceram os Lees, parecidos com chimpanzés, são mestres em lutas corporais como Wu Shu, Shaolin do Norte, Garra de Águia, entre outros estilos de luta. Eles compensavam sua falta força em velocidade e agilidade.

As terras antes pertencentes antes aos humanos foram divididas entre os quatro irmãos sendo estes: Terras Vampíricas, Terras Magicas, Campos da Sabedoria e Campos de Guerra. Em cada terra há um estado a qual vivem os primeiros seres de cada espécie, e pra cada casa há um alfa, o primeiro de sua especie, e também o mais forte.

Há apenas um estado democrático chamado Hope, o qual é governado da forma mais justa possível por 5 representantes, um de cada raça. E é a norte deste estado que a busca de nosso herói se inicia.


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Notas finais do capítulo

A história está em fase de criação, ainda não há um final definido, criticas e sugestões serão muito bem vindas e ajudarão muito no desenrolar da trama.