Goodbye escrita por Keke Wolf


Capítulo 1
Unico




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Minha alegria era imensa. Dentro do carro, eu segurava a bolsa que continha a melhor noticia que eu podia imaginar.

 

Eu estava grávida do meu amor, e eu esperava que minha alegria também fosse à de Nick. Ele vinha dirigindo quieto, mais eu não liguei, pois tínhamos acabo de sair de uma festa muito agitada, ele deveria estar cansado.

 

-Vou tomar um banho. – Ele anunciou antes que eu pudesse abrir a minha boca, apenas assenti e fui para o quarto.

 

Joguei-me na nossa cama, e sorri comigo mesma. Como ele reagiria? Como seria o nosso bebê? Teria os mesmo cachinhos do pai? Tomara que sim.

 

Levantei da cama quando ouvi o telefone dele tocando na sala. Corri até lá e era uma mensagem.

 

'’Adorei a sua companhia, espero repetir a dose, gatinho. Beijos da sua Sel.’’

 

Fiquei atônica olhando aquela mensagem. Sua Sel... Essas duas palavras ficaram rondando minha cabeça.

 

Eu ainda estava segurando seu celular quando ele apareceu na porta, já com sua calça de pijama e sua blusa.

 

-Vai ficar ali amor? – Ele perguntou sorrindo, e depois ficou sério. – O que houve Miles? – Seu olhar caiu sobre seu celular, e ele ficou perplexo. Ará! Ele era culpado.

 

Lágrimas transbordaram de meus olhos, e eu taquei o celular nele.

 

SEU CAFAJESTE, IDIOTA, SEM CORAÇÃO! – Eu gritava enquanto jogava tudo que vinha minha a minha frente. – NUNCA. MAIS. VAI. ME. TER! – Falei pausadamente, enquanto jogava meu vaso de flor, e meus enfeites de mesa nele. – COMO VOCÊ PODE? – Gritei exasperada.

-Calma... AI. Miles me... AI... escuta!– Ele tentou falar enquanto coisas voavam de minhas mãos.

-TE ESCUTAR? VAI DIZER O QUE NICHOLAS? QUE NÃO É ISSO QUE EU ESTOU PENSANDO? ENTÃO PORQUE UMA GAROTA IA MANDAR UMA MENSAGEM DIZENDO QUE QUER REPETIR A DOSE? – Gritei jogando uma ultima coisa nele, e peguei minha bolsa que eu avia largado no sofá ao chegarmos.

-Não, Miles, meu amor. Me escuta, não vai embora, ta tarde. – Ele me segurou quando eu estava saindo porta afora.

-Não Nicholas, não vou ficar, nem te ouvir. – Falei secamente. Abri minha bolsa e tirei o exame de dentro. – Olhe isso, e pense bem no que fez. Nós estamos indo embora pra nunca mais voltar. – Falei jogando o papel nele, que me olhava confuso pelo uso no plural das palavras.
Sai correndo para a rua. Chovia forte e as lagrimas saiam descontroladamente de meus olhos.

-MILEY! – O ouvi gritar, e me virei. De repente, uma luz muito forte me cegou. Ouvi uma freada brusca, e senti meu corpo batendo em algo e me levantando no ar.

Doeu, e muito. Eu podia sentir o asfalto molhado na minha bochecha, e a dor cresceste nas minhas costas. Mais eu só pensava na minha criança, meu pequeno bebê...

-Miley? Miley! NÃO! Não pode, por quê? – Ouvi Nick do meu lado, mais não me importei de abrir os olhos, eu estava cansada, e meu consciente queria descansar.

Senti suas mãos me pegando no asfalto, e isso causou dor. Mais eu não me importei, eu queria sentir dor, eu queria morrer. Mais ao pensar nisso, me veio à criança, crescendo dentro de mim.

Como por reflexo, levei lentamente minha mão ao meu ventre, que doía muito. Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem. Eu pensava.

-Miley? Meu amor, por favor, fica comigo. – Ele sussurrou em meu ouvido e eu quis acreditar no amor que ouvi em sua voz, eu queria mesmo.

Abri meus olhos, relutantemente. Primeiro eu vi um borrão, depois, pude ver seu rosto um pouco mais claro. Minha mente queria dormir, mais eu lutei.

-Nick... – Sussurrei, com muita dificuldade. Ele sorriu. – Salve... Nosso bebê... – Falei e fechei os olhos deixando a minha mente vencer.

Eu podia morrer, eu queria mesmo isso. Mais o que importava, era o meu filho. Nicholas poderia ficar com aquela garota, mesmo que isso doesse em mim. Mais o meu bebê ficaria comigo.

Agora, minha viva era aquela criança, somente ela. Se ela não sobrevivesse, eu morreria do mesmo jeito. Porque ela era a junção perfeita do meu amor por Nicholas. Mesmo que o amor não fosse correspondido.

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Notas finais do capítulo

pretendo criar uma continuação, agora quando.. bom, dai já é outro caso.



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