Magi: Coletânea de One-shots escrita por BiahMulinPotter


Capítulo 2
Sinbad e Ja'far: Sinto sua falta


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente que ama Magi!!!! Eu sou meio viciada nesse ship hahahaha
Tive um bloqueio criativo, então... Não faço ideia de como ficou. '-'
Mas espero que gostem!! ^^
Deixem reviews, mesmo se forem críticas, eu acho legal para melhorar...
Boa leitura ;)



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Ja’far caminhava distraído, pensava em como as coisas haviam mudado em tão pouco tempo... O mundo estava diferente, as pessoas ficaram mais felizes, tudo era mais rápido e mais fácil.

Mas ele não conseguia ficar animado. Não tinha tempo para nada, existia sempre uma infinidade de coisas para fazer. Pensara ter muito trabalho quando viviam em Sindria, mas estava completamente errado. Além disso, como podia ser feliz? Ele e Sin andavam tão distantes, quase não havia tempo para falar. Além disso, sabia que seu líder escondia alguma coisa...

Bateu à porta.

– Entre... – Respondeu a voz, tão familiar.

– É só para avisar que o compromisso das 21h foi adiado. – Ia sair e voltar aos seus afazeres, mas algo na expressão do moreno fez com que se deixasse ficar. – Aconteceu alguma coisa?

– Não, nada. Só estou exausto. – Disse o antigo rei, apoiando o rosto nas mãos.

Ja’far andou até ele, posicionou-se atrás de sua cadeira e começou a massagear seus ombros fortes.

– Está tenso... – Disse o mais jovem, enquanto o outro suspirava.

– Sabe, você é muito bom nisso. Não quer trocar de emprego? Pode ser meu massagista particular. – Sinbad riu.

– Ah, claro. Mas quais vão ser os meus privilégios? – Ja’far o acompanhou. O moreno agarrou seu pulso e o puxou para o colo.

– Acho que posso pensar em alguns... – Sussurrou, seu hálito quente, familiar e convidativo.

Quando se beijaram, Ja’far sentiu-se completo. Aquilo era tão reconfortante, tão certo. Era como se nunca tivessem se afastado. Como se o anos não tivessem passado.

O moreno passou a beijar aquele pescoço pálido tão conhecido.

– Senti sua falta. – Disse, o que fez o outro sorrir. Sinbad o beijou mais uma vez, mas de um jeito mais faminto. Quando Ja’far percebeu, tudo na mesa estava jogado pelo chão e ele era empurrado por braços fortes.

– Sin... – O uso daquele apelido trouxe um sorriso ao rosto do moreno.

(...)

Os dois estavam estatelados no chão, abraçados. A respiração ainda irregular, os corações, acelerados. Ambos exaustos e satisfeitos.

– Amigos, amantes, cúmplices... Eu já não sei uma palavra para nos descrever. – Ja’far riu.

– Somos o que somos. – Sinbad respondeu de olhos fechados. - Acha que os outros sabem?

– Hinahoho e Masrur... Provavelmente. Mas acho que os outros não.

Ficaram em silêncio por alguns minutos, o cansaço quase fazendo com que adormecessem, mas, antes que isso acontecesse, Ja’far sussurrou:

– Eu também senti sua falta, Sin. Estamos tão distantes ultimamente... – A melancolia em sua voz fez com que o moreno segurasse o rosto pálido em suas mãos.

– Eu sei. Sinto muito, estamos sem tempo para nada. Mas vamos dar um jeito, ok? Podemos acabar mais cedo de vez em quando... – Seu polegar afagou as sardas tão conhecidas.

– Não é só isso... – Ja’far sentou-se e encarou os penetrantes olhos dourados de seu líder. – Eu sei que anda escondendo coisas. Muitas coisas, Sin. Tenho esperado pacientemente, mas... Isso está me incomodando de verdade. Não confia mais em mim?

Sinbad ficou calado por um longo tempo, o outro achou que não obteria uma resposta. A expressão do moreno era indecifrável. Por fim, ele acabou dizendo:

– Eu confio. É a pessoa em que mais confio. – Mais uma pausa angustiante. - Ja’far... Eu tenho guardado segredos, é verdade. Mas preciso que você confie em mim.

– Mas, Sin, Eu... – O antigo rei o silenciou com um aceno.

– Eu o desapontei uma vez, lembra disso?

– Lembro... – Ja’far respondeu hesitante. – E eu o espanquei.

Sinbad riu.

– Sim. Depois daquilo, não voltei a desapontá-lo, não é?

– Se o tivesse feito, saberia.

– Então... Por favor, confie em mim. Não posso revelar esse segredo agora. – Seu rosto estava sério, e Ja’far sabia que não conseguiria fazê-lo falar.

– Está bem. – O antigo general suspirou. – Mas isso é realmente frustrante...

O moreno aproximou-se e encostou sua testa à de Ja’far, os cabelos grudados em sua pele suada, seu cheiro fazendo com que o outro esquecesse suas preocupações. Beijaram-se mais uma vez.

– Por que não vamos para um lugar mais apropriado? – Perguntou o mais velho.

– Eu queria, mas... Ainda tenho muito trabalho para fazer. – Ja’far beijou a testa de seu amado líder e foi caçar suas roupas. – Se acabou por hoje, por que não vai relaxar? Está precisando...

– É, talvez eu faça isso.

– Ah, Sin, só não beba, por favor. Não fique passando vergonha por aí...

– Eu? Eu nunca faço essas coisas!

– Sei...

– Sabe, mudando de assunto, eu gostei muito desse seu novo visual. Bem melhor que o antigo.

– Ah, é? Por quê?

– Eram panos demais, ninguém conseguia ver o quão bonito você é. – O moreno sorriu, conseguindo fazer o outro corar. – Ah, e pense sobre o novo emprego, o de massagista.

– Pode deixar. – Ja’far respondeu enquanto fechava a porta, deixando Sinbad sozinho com seus pensamentos. Bem, nem tão sozinho...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?
Deixem reviews, por favor!! ^^
Beijinhos



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