Nick abriu um sorriso estridente e foi abraçar a velha amiga, depois cumprimentou o parceiro dela. Vartann também a cumprimentou abraçou-a levemente sentindo o doce cheiro dos cabelos ruivos dela. Catherine também apreciou o perfume do ex-namorada que era sempre o mesmo aroma francês, como ela amava aquele cheiro, sentia tanta falta dele:

– Ambos irão dobrar o turno hoje já que o FBI está aqui para resolver o caso junto de vocês! Disse Conrad e os dois concordaram.

– Bem...então vamos começar? Perguntou Russell. Com o andamento da investigação os dois agentes puxaram a fixa de identificação das três vitimas.

A primeira vitima se chamava Victoria Parker, tinha vinte e três ano, branca, cabelos castanhos e compridos. Estava desaparecida há quase um mês e havia sido encontrada a três semas atrás. A segunda se chamava Carly Rodrigues, tinha vinte anos, possuía as mesmas características da primeira e estava desaparecida há três semanas, fazia duas semanas que ela havia sido encontrada. A ultima vitima se chamava Thereza Clark, tinha vinte e cinco anos e estava desaparecida há duas semanas e fazia uma semana que ela havia sido encontrada. Todas as três vitimas eram de origem californianas e eram solteiras, mas haviam sido encontradas mortas em Vegas.

– O que vocês sabem sobre o caso? Perguntou Cath.

– Pouca coisa, sabemos apenas que a causa da morte das vitimas foi hemorragia por um grande corte na garganta, depois disso o assassino talhou sua própria marca pessoal nas vitimas:S.K. Robbins disse que todas as três apresentaram sinal de desidratação e estão muito abaixo do peso ideal! Disse Nick.

– Então elas estavam sendo mantidas em cativeiro? Perguntou Russell.

– Pelo que tudo indica sim, o Doutor também encontrou essas marcas na parte esquerda das cinturas das vitimas, ele disse que são marcas de dedos de um cara com mãos grandes e são anti-morte! Falou o cowboy.

– Onde elas foram encontradas? Perguntou Russell.

– Sempre em lugares diferentes, becos escuros e desertos localizados na strip, também temos as fotos dos jatos das gargantas cortadas das vitimas! Disse Nick mostrando as imagens. Até então Lou não tinha dito uma palavra, mantinha apenas seu olhar perdido no nada.

– Você está bem Louis? Perguntou Catherine.

– Não...quer dizer sim, só estou um pouco cansado, pois estou a quase dois dias trabalhando aqui . Me dêem licença! Vartann não estava cansada, só não se sentia legal por estar junto da ruiva, suas pernas tremiam, suas mãos soavam frio e borboletas voavam em seu estomago. Depois de um dia cheio, Cath chegou à mansão de Sam para pegar a filha.

– Oi mãe, oi pai, onde está meu anjinho?

– já está dormindo, como foi seu dia no laboratório?

– Encontrou aquele investigadorzinho?

– Meu dia foi ótimo mãe, obrigada, e sim pai eu encontrei Louis, mais quase não nos falamos!

Depois de dois dias trabalhando praticamente só os três, o caso não estava dando muito resultado, Lou quase não ajudava, vivia praticamente enfiado em sua sala fazendo relatórios e Nick não estava mais dando conta sozinho:

– Vartann o que está acontecendo com você? Soube que você voltou a beber, vive praticamente enfiado nesta maldita sala e eu não estou mais aguentando, alem da pressão de Ecklie, o chefe do FBI resolveu pegar agora no meu pé. Não posso chefiar os casos do laboratório e esse do FBI. Já estou começando a achar que Hodges tinha razão sobre o que falou de você!

– O que Hodges disse sobre mim?

– Que você é um covarde e sempre viverá escondido na sombra do seu passado! Veja a Catherine, acha que ela não se feriu? Ela pode até estar machucada mais não derrotada. Disse o rapaz, o investigador ficou calado, então se levantou e saiu da sala.

– Ótimo, agora estou falando com as paredes. Disse o cowboy furioso, depois voltou para a sala de testes, com alguns minutos Russell e Catherine adentraram o lugar, só que desta vez eles estavam diferentes. DB usava uma camisa quadriculada e uma causa bege. Já a ruiva usava uma camiseta florida e uma causa jeans desbotada, bem justa.

– O que aconteceu com vocês? Erraram de departamento?

– Não cowboy, só resolvemos que para investigar um caso do FBI não precisamos estar vestidos como o MIB ou melhor os homens de preto!

– Vocês ficaram melhor assim, mais sinto informara a vocês que iremos ter com...

– Boa noite pessoal! Disse Lou bem animado. – Andei conversando com Ecklie e ele me disse que se não quisermos que este caso não volte para as mãos dos diurnos é melhor nos mexermos Nick!

– O que? Você é muito...

– Calma ai cowboy eu ainda não terminei, decidi então que é melhor nós arregaçarmos as mangas e por a mão na massa.

– Está ai, gostoi de você Vartann! Disse Russell e a ruiva lhe lançou um olhar fumegante.

– Obrigado Russell, agora vamos trabalhar, a primeira coisa que eu quero que façam é analisar os jatos de artéria das vitimas. Catherine você pode se encarregar disso já que é uma expert nesse assunto!

– Ainda não fizeram isso? Achei que a Finn fosse especialista em marcas sanguíneas.

– E é, mais ela estará ausente por um mês, pois quebrou o pulso em um acidente.

– O que os diurnos disseram sobre o jato de sangue? Perguntou Russell.

– Absolutamente nada, eles tentaram reproduzir o corte em um boneco de teste, mas os cortes não são compatíveis. Os das vitimas é raso e começa da extremidade do pescoço a outra, já a replica começa da extremidade do pescoço e para na garganta, esse corte também é mais profundo! Disse Nick.

– Querem saber por que isso aconteceu? Nick assentiu.

– Gostaria muito!

– Então venha aqui cowboy, usarei você como minha cobaia! Catherine pôs uma cadeira e Nick se sentou. – Agora imagine que você tem 1,63 e eu tenho 1,80 de altura...

– Certo tampinha, eu imaginarei que sou menor que você! Disse o cowboy arrancando sorrisos de todos.