"Se você apenas se rebaixar ao seu orgulho,é provavel que haverá coisas que você não conseguira fazer"Souma Yukihira—Shokugeki no Souma

Assumo o posto de copiloto e de cinto-de-segurança-para-nerds-otakus-em-colapso-nervoso.

Tento me imaginar em Need for Speed, mas acho que na verdade estou é em Need for Shit.

Jerry já conseguiu recuperar o terreno perdido em sua derrapada, e como não sei muitos conceitos de : desviar-de-maníacos , então fico usando repetidamente a estratégia: finge-que-vai-prum-lado-e-vai-pro-outro.

Quando viramos a esquerda no cruzamento seguinte e depois novamente a esquerda chegamos a rua da escola.

No meio da ventania dos incríveis 100 km/hr [ mas na verdade o ponteiro ultrapassou o limite, até parecia que a moto estava fugindo. Nós de Jerry , e ela da CB 500 dele,]

Jerry segue-nos [ Claro! ele quer nos matar, isso obvio ] Quando vamos cruzar um cruzamento, avistamos um caminhão vindo pela direita.

Grito no ouvido de Luc:

—Cara, acelera! Fug*!

Luc grita de volta:

—Merda Grayson! Se é pra falar palavrão fale em português, Droga!

Ele acelera, por um instante penso que vou morrer, vejo a vida passar diante dos meus olhos. Primeira vez que li um mangá , quando conheci Will e Luc. Mas sério a única coisa que penso é:

"Caramba, vou morrer sem saber o final de One Piece!"

Mas [ Sim, o glorioso mas ], pelo incrível que pareça nós sobrevivemos , e ainda ganhamos um bônus :

{BÔNUS} : Jerry não conseguiu passar , teve que fazer uma curva brusca para não ser atingido pelo caminhão, parando no meio de umas moitas.

—Fruta certa! vamos conseguir. Digo. Eu sei que estou sorrindo, abraçado a um CDF, em uma pop 100 caindo as pedaços, dirigida por um fã de ecchis, todos espremidos, mas cara eu não ligo. Pois esse foi um momento espetacular!

—Norm. fala Luc- Cara quando eu disse para falar palavrão em português , era pra falar PALAVRÃO, não algo como "fruta certa".

Não sei como Luc pensa nisso numa hora dessas.

Enquanto penso, Will acorda. Fala sério . O cara acorda quando toda ação acabou?

Ele pergunta:

—Estamos no céu?

Respondo alegremente:

—Cara, se estamos com Luc aqui, está mais provável que estejamos no inferno!

Rimos como loucos. Acho que não ligo mais para essas pessoas nos olhando como se fossemos estranhos, Por que somos estranhos!

Depois de termos certeza que Jerry desistiu da caçada. [ Ele pode nos espancar depois ] Nós seguimos em direção de minha casa.

Chegamos, desço e digo:

—Tchau, depois ligo pra saber se vocês chegaram inteiros em casa.

Eles se despedem:

Luc- Falou , brow!

Will- Bye Grayson!

Assim eles saem em disparada, dou um aceno em entro em casa.[ A porta estava aberta, significa que mamãe chegou ]

Uma volta ao lar depois de uma jornada de trabalho excruciante.

Adentro, e quando chego na cozinha vejo que o almoço está pronto. [ E a minha mãe está na mesa comendo ]e ainda é minha comida favorita: Frango frito.

[ Cara eu poderia monologar umas 30 linhas sobre a delícia que é frango frito, mas sei que isso não é interessante ] { Valeu Hassan}.

Tiro a mochila e jogo na minha cama. Tiro os sapatos. Dirigo-me a cozinha novamente, pego um prato e me sirvo:

—3 colheres ( daquelas grandonas ) de risoto.

—1 porção de salada (por que é saúdavel )

—2 mega-coxas de frango frito.

—Misturo tudo

Está pronta a refeição: Sol-de-Nárnia

[Meus deus, só um nerd nomearia um prato ]

Sento-me na mesa [ na cadeira na verdade] abro uma latinha de coca-cola e dou um gole. Começo a comer.

[ Cara eu leio Shokugeki no Souma ,então era pra eu ter alguma ideia de explicar o que sinto agora, mas cara  é indescritível ]

Enquanto como, percebo o olhar de minha mãe sobre mim [ Um olhar sério, frio como aço] dou um sorriso [ Não o mais bonito do mundo-pedaços de alface na boca e chupando um osso de galinha] tentando descobrir a causa do olhar dela. 

Depois de um tempo assim ela fala calmamente:

—Norman Grayson...Norman Grayson...você quebrou alguma das regras matinais?

A pergunta dela cai como uma flecha em mim..Ela descobriu! Não! Como?! 

Tento responder com um fraco não, mas minha mãe prossegue:

—O cereal e o bolo estão intactos-frisa ela- isso significa que você quebrou pelo menos uma das regras...

Ah! droga! Não consigo segurar o jogo e conto logo toda a verdade:

—Na verdade eu quebrei todas as três regras. Falo cabisbaixo.

Minha mãe fica atônita, mas logo se recompõe e dá o castigo:

—Lave a louça do almoço...

—Mas..Tento intervir desesperado.

—Sem nem um mas! Ordena ela.

—Ok. respondo.

Ela se levanta e coloca o prato e talheres dela na pia e se dirige ao quarto, me deixando comendo sozinho.

Caramba, mas um empecilho para me atrapalhar! quero muito ir na Wikia!

Tristemente termino de comer, vou até a pia e começo o serviço.

Enquanto o faço, penso no dia de hoje, como foi assustador e engraçado...Pondero os pontos altos e baixos. [Tudo isso ao som de "Flyers" da BRADIO, uma das minhas músicas favoritas.]

Depois que termino de lavar tudo ,enxugo minhas mãos e vou ao quarto suspirando de alívio. Quando ouço a voz de minha mãe dizendo:

—Não se esqueça de alimentar o Poirot!

[Poirot é meu pitbull: Seu nome foi dado em homenagem a Hercule Poirot, célebre personagem de Agatha Christie, mas só recebeu esse nome por que consegue farejar bacon em um raio de 5km]

Bufo ao ouvir isso.

[Isso já está virando perseguição!]