S7 escrita por Enma Ai
Notas iniciais do capítulo
Cinco de Sete... Uma de dois, Dois de três, Uma de Sete(Ninguém) e Uma sozinha.
A lua cheia se escondia entre algumas nuvens que passeavam pelo céu, o vento ajudava o fogo a devorar a mata. O lago refletia prata e laranja, era noite de mais uma guerra.
– Homens continuem as buscas. Ela segurava sua espada que refletia a luz da lua enquanto ela a erguia no ar em um rápido movimento e cortava o pescoço de um monstro voador que vinha em sua direção. – Charles, precisamos de mais reforços. Charles! A garota virou-se para trás e viu seu companheiro de batalha sendo devorado por uma criatura horrenda. Seus olhos se enchem de lágrimas. – Recuar! Recuar! Ela parte o mais rápido que pode as lágrimas ainda escorriam dos seus olhos. – Charles, Iuphy, Marry, Arthur, Glon, Sele... Malditos demônios. A testa estava cerrada, os olhos castanhos emanavam ódio e tristeza. “Até quando isso continuará?”
Todos partiam em direção as montanhas e os demônios os perseguiam.
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– Tem certeza que estamos no caminho certo? Ele segurava uma tocha iluminando a escuridão de uma caverna.
– Sim, Arthur. Logo acharemos a entrada do submundo.
– Logo, a veremos novamente... Selene.
Ele empurrou a pedra mágica em uma parede cheia de símbolos o qual emitiram um brilho vermelho ao ter contato com a pedra, em seguida foi surgindo vários símbolos por todas as partes da caverna que mudavam de cor. Roxo, Vermelho, Branco, Azul, Amarelo. Uma porta surgia das pedras lançando no ar poeira e ao chão iam pedaços de pedras.
– Preparada? Ele ergueu a mão direita. Ela respirou fundo, olho para fixamente para os olhos dele que refletiam a luz azul dos símbolos.
– Sim, estou pronta!
Ela segura a mão quentes de Arthur e os dois atravessam a enorme porta.
– Esperem... Ela encosta-se na parede respirando ofegante. – Esperem por mim!
Eles olharam para trás surpresos, a porta começava a se fechar e alguns metros lá atrás estava Marry, suada, com os pedaços da roupa rasgada, os braços e pernas arranhados. Ela começa a correr novamente e tropeça entre as pedras e cai, Arthur solta a mão de Glon que tenta segura-lo, mas não consegue. A porta se fechava, Marry estava caída no chão, Glon estava atônita enquanto Arthur corria contra o tempo para salvar as duas.
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Ela hibernava em um sono profundo, aprisionada dentro de seu próprio sonho. Não queria acordar para a realidade, não queria acreditar que sua amada havia sucumbido às trevas e que se entregara a morte.
– Vamos ser feliz para sempre.
Sempre, Sempre, Sempre, Sempre, Sempre, Sempre...
Ecoava a palavra em sua mente e ela sussurrava enquanto dormia presa em seu castelo.
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Enquanto a lágrima descia pelo seu olho esquerdo, ela retirava suas roupas. A morte a observava sentada em seu trono, sorridente. Ela olha para ele e sorrir maliciosamente. Ele fica confuso com aquele sorriso ele não entedia o motivo para ela sorrir. Enquanto isso ela abre suas asas e levanta voo o mais alto que pode, no alto ela recebe em seu peito uma rajada de luz sendo mandada para o lago das almas. Ela sentia ainda seu corpo, o toque gélido das criaturas a puxando para baixo, para as trevas, dentro da água mórbida até o esquecimento, indo de encontro ao abismo da eternidade.
"Completarei o ciclo...".
Ela fechou os olhos se entregou as trevas.
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