A Seleção do Herdeiro escrita por Anninha


Capítulo 3
2- Obrigada por existir, Seleção!


Notas iniciais do capítulo

Segundo Capitulo!!Estou nervosa!!!Chateada que ninguém disse nada no último capítulo, espero que tenham gostado, sério!



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2- Obrigada por existir, Seleção:

—Não vai acontecer.- murmurei enquanto ia em direção a minha sala e os outros me seguiam.Como sempre fazia, observei a área onde tia Melinda trabalhava.Ou seja, entre o elevador e a minha sala.

O chão era de uma madeira bem clara, deixando o espaço rústico e confortável para todos os visitantes.As paredes e o teto eram brancos e tinha duas janelas em cada uma.Encostada na parede esquerda, havia uma mesa bem grande onde tia Melinda trabalhava.Havia algumas poltronas pretas espalhadas e tinha dois sofás grandes para os visitantes.E logo ao lado da mesa de tia Melinda tinha uma mesinha com petiscos e bebidas sem alcóol.Meus pais haviam sido bem claros que não queriam gente fedendo a bebida enquanto falavam com eles.

—Posso saber porque não?- Lívia perguntou enquanto ia até a mesa já cheia de croissants, pãozinho, pão de queijo, biscoitos, chá, água e café.

—Posso saber porque você não se inscreve também?- perguntei meio debochada.Ela me olhou enquanto comia e ficou muda.-Pois é, né.- Sorri irônica e fui em direção às enormes portas brancas que me separava de minha sala.

Empurrei as portas com uma força necessária para Connor poder entrar e ele saiu correndo em direção ao espaço que eu fiz para as crianças ficarem.Minha sala era bem grande.Tipo, grande mesmo.A sala tinha uma única parede, feita somente de vidro e que tinha a vista para praça onde o povo se despediu da rainha América a vintes anos atrás, algumas horas antes de sua partida para o palácio do reino de Illéa em Angeles.

A parede de vidro fica atrás de minha mesa que fica de frente para a porta, é claro.A parede da direita estava coberta por prateleiras lotadas de arquivos das famílias de doadores e as famílias que recebem o dinheiro, além das pastas do orçamento e despesas.A parede da esquerda fica a área das crianças.Mandei instalar duas mesas com lápis de cor, papéis, alguns brinquedos e uma TV para eles se distraírem.O berço do Toby e da Mel ficava logo do lado da minha mesa e tinha uma cortina que cobria uma pequena parte da parede de vidro para eles poderem dormir sem uma iluminação tão forte.O banheiro ficava um pouco depois do sofá preto grudado na parede esquerda da sala.

—Você precisa se inscrever!- mandou tia Melinda séria e eu suspirei, largando o carrinho no canto da sala.

—Não preciso não!- teimei enquanto abaixava a proteção das cadeirinhas das crianças.

—Precisa sim!Você só sabe ficar enfurnada aqui!- ela caminhou até minha mesa e arrumou a pequena bagunça ali.

—Eu nem sei pronunciar o sobrenome dele!- falei indignada e cruzei os braços, a encarando de rosto franzido.Lívia riu, entrando na sala com um prato cheio de coisas.

—Sabe falar alemão e russo mas não sabe pronunciar o sobrenome do Rei dela, que boa súdita você é!— ela debochou e eu taquei a primeira coisa que vi nela.Uma caneta.

—Cala a boca!- exclamei brava e retomei minha atenção aos gêmeos.

Coloquei Mel e Toby sentados sobre o tapete e coloquei brinquedos a volta deles e liguei a Televisão no Discovery Kids.Lívia se jogou no sofá e foi ler um de seus livros enquanto se entupia de mais comida.Coloquei as bolsas ao lado do sofá e fui para a minha mesa.Me sentei na cadeira e suspirei fitando a foto da mamãe e do papai com a gente.

Tiramos a foto no dia do nascimento dos gêmeos.Connor estava sentado sobre a cama olhando de olhos arregalados para os gêmeos sobre o colo da mamãe.Papai estava abraçado a mim sorrindo cansado e eu sorrindo alegremente.Suspirei e comecei meu trabalho, ou tentei.

—Helena, estou falando sério!- tia Melinda falou com a voz firme.-Você precisa sair desse lu...

—Quais são os meus compromissos?- a interrompi seriamente, indicando muito bem que o assunto havia se encerrado.Ao menos por hora.Ela suspirou e abriu a agenda em sua mão.

—A primeira reunião é em 20 minutos com os representantes da Itália, da França e da Alemanha.- rapidamente anotei isso e procurei os arquivos que tinha separado na tarde anterior.-Aquele cara marcou um almoço com você, de novo.Confirmo a presença?- ela perguntou e relutante, Assenti.

—Devia é chamar a polícia para ele parar de me encher o saco.- resmunguei e liguei meu computador.Livia soltou uma risadinha em escárnio e eu revirei os olhos.Porque diabos eu trago ela para cá mesmo?

—A segunda reunião é as 15h00, com a Sra Madeleine François e seus filhos, o Sr Whatting e sua esposa, representante da Nova Ásia, e a Sra Luca.- anotei os horários e as pessoas e abri o programador financeiro.Precisava ver como iam as coisas.-A terceira reunião é com o Sr e a Sra Newsome, as 17h00.- Olhei no ato para ela, que me encarava seriamente.

—Cancela isso!- pedi entrando em pânico completo.Que diabos!-Você precisa cancelar!Não quero olhar na cara deles!- gemi descrente.Não quero ver eles.Não quero saber deles.Quero que eles explodam!

—Vou cancelar, se acalme!- ela veio até mim e tocou meu ombro gentilmente, o acariciando.-Respire fundo!- mandou e eu a obedeci, tentando ao máximo controlar minha respiração descompassada.Inspire, expire.Inspire, expire.- Muito bem!Agora se prepare, tem 15 minutos antes da primeira reunião.- ela soltou meu ombro e foi para a porta.-Tire os pés da mesa Lívia.- mandou ela e eu levantei os olhos, vendo o olhar irritado no rosto da morena.

Afundei minha cabeça nos braços e pensei em tudo por um instante.Diabos, porque eles tinham que vir me encher o saco?Quis chorar.Se meus pais estivessem aqui, seria tudo tão mais fácil.Muito mais fácil.Eu aguentei oito meses essa palhaçada, com todos duvidando de mim, de minha capacidade, me subestimando.Sofrendo pressão de todos os lados possíveis.E agora, eles vem me procurar?Depois de 17 anos, esses cretinos vem me procurar?

—10 minutos.- Lívia cantarolou e eu rapidamente levantei a cabeça dos braços.Olhei as horas.Faltava 10 minutos mesmo para a reunião começar.Me levantei e comecei a apanhar os arquivos necessários.Empilhei tudo sobre o notebook e os Segurei com firmeza de encontro ao meu peito.

—Qualquer coisa, me chama!- mandei a Lívia enquanto passava por ela, que assentiu.Connor continuou vendo TV e Mel e Toby continuaram brincando com os bichinhos de pelúcia.

—Pode deixar, chefe!- ela debochou e eu revirei os olhos, saindo da sala.Passei por tia Melinda sorrindo fraco e ela continuou falando no telefone, mesmo que tivesse acenado com a cabeça.

                       ASH

As horas passaram.Depois de muito relutar, assinei um contrato com a Itália para a nova construção de uma filial em Veneza.França e Alemanha não ficaram tão contentes, mas não liguei muito.Eles iriam ter seus benefícios.Folgados.Odeio gente assim.

Como já estava próximo a hora do almoço, comprei comida chinesa para Lívia e Connor e fiz a mamadeira dos gêmeos.Tia Melinda iria me acompanhar no almoço com o Sr Agrestion.Iria me acompanhar pois estava receosa, por ele, não por mim.Eu tinha um gênio um tanto...complicado, digamos assim.

—Juro, se ele vier com papinho de se tornar Vice-Presidente de novo, vou arranjar um cara para meter uma surra nele.- murmurei enquanto dirigia pelas ruas de Carolina.Tia Melinda riu, ainda mexendo no celular.

—Você é pior que seu pai.- ela murmurou ainda rindo e eu Ri baixinho.Infelizmente era verdade, puxei isso dele.Toda essa sensação de grandeza, de ser durona e impaciente, puxei dele.Mas nem tanto assim, havia muitas coisas de minha mãe que eu tinha puxado honrosamente.A maternidade e o carinho, por exemplo.

—Ele já está aqui?- perguntei com um desprezo evidente em minha voz, vendo o carro luxuoso do Sr Panaca estacionando a frente da pizzaria.Minha escolha, aliás.

—Você não para nunca, né?- Melinda perguntou enquanto observava a pizzaria.Era um lugar que com toda a certeza do mundo, ele o-d-i-a-v-a.

—O que?- me fiz de inocente, estacionando a uns três carros dele.Fiz a baliza calmamente para dentro da vaga e travei o freio de mão.-Se ele começar a falar da presidência, vou fingir que estou morrendo.Você só precisa me levar pro carro de volta, ok?- pedi enquanto descia do carro.Ela me olhou séria.

—Não vou fazer isso.Pare de ser ridícula e mande-o pastar de uma vez!- mandou ela irritada, dando a volta no carro e iniciando sua caminhada até a porta da pizzaria.Sorri com diversão e corri até seu lado, com dificuldade, malditos saltos!

Señora Helena!(Senhora Helena!)- uma voz feminina e cheia de sotaque entrou pelos meus ouvidos assim que passamos pela porta e eu sorri mais do que satisfeita, vendo ela sair de trás do balcão da entrega e vir em minha direção.

Señora Gonzales!(Senhora Gonzales!) me aproximei da boa senhora mexicana.Ela me abraçou apertado e eu ri um pouco, a abraçando com a mesma intensidade.

¡Ah, mi niño, cómo creció! ¡Está tan linda, tan bella y encantadora!(Ah, minha menina, como cresceu!Está tão linda, tão bela e charmosa!)- ela sorriu um tanto maliciosa enquanto se afastava de mim.Eu ri um pouco envergonhada.

¿Y la señora, que con ese corpón y esa sonrisa atrae a tantos hombres bonitos? ¡El señor Gonzales tiene una gran suerte! (E a senhora, que com esse corpão e esse sorrisão atrae tantos homens bonitos?O Senhor Gonzales tem uma grande sorte!)- ela sorriu convencida e eu e Tia Melinda rimos.

—¡Basta de charla en la puerta, Rosita! ¡Deja a la niña en paz!(Chega de conversa fiada na porta, Rosita!Deixe a menina em paz!)- o senhor Gonzales disse lá da cozinha e eu ri um pouco, enquanto a senhora Gonzales revirava os olhos.

—¡Inferno de hombre!.(Inferno de homem!)- Ela murmurou e eu e Melinda rimos mais.-Va a cocinar y me deja en paz con mi niña!(Vá cozinhar e me deixe em paz com a minha menina!)- ela gritou para a cozinha.Ouvimos o senhor Gonzales murmurar algo e a senhora Gonzales iria nos levar até uma mesa vazia para conversarmos.

Me siento muy señora Gonzales, desafortunadamente la panaca que voy a encontrar ya ha llegado! (Sinto muito senhora Gonzales, infelizmente o Panamá que irei me encontrar já chegou!)- disse meio triste, parando de andar e ela revirou os olhos.

Si es el panaca allá atrás,( Se for aquele panaca ali atrás,)- ela apontou para a mesa que o Sr Agrestion estava sentado com um casal que não vi o rosto.- ya ha llegado !, tengo mucha pena de sus oídos y ojos. Tenga que mirar y oír aquel crapulazinha, oh dó!(ele chegou mesmo!Tenho muita pena de seus ouvidos e olhos.Ter que olhar e ouvir aquele crapulazinha, oh dó!)- eu ri um pouco.

—¿Y la pareja?( E o casal?)- perguntou Tia Melinda curiosa e eu olhei novamente sobre os ombros da senhora Gonzales.

Y la pareja? Tan peor como! los tres, arrogantes y grandes panacas!( E o casal?Tão pior quanto!Os três são arrogantes e grandes panacas!)- neguei com a cabeça rindo e beijei a bochecha dela.

Hasta entonces, señora Gonzales!(ate depois entao, Senhora Gonzales- Tia Melinda sorriu e eu também, iniciando uma caminhada até o Sr Agrestion e o casal desconhecido.Ele sorriu para mim, se levantando.

—Srta Lork!Oh como está linda!- ele me beijou o rosto e me analisou de cima a baixo.

—Me poupe.- murmurei me afastando e ele cumprimentou Tia Melinda.Puxou sua mão e desferiu um beijo singelo nela.Reviramos os olhos juntas e o casal se levantou e se virou.Fiquei mais mal humorada.Mais do que já estava.-Ótimo, perdi o apetite.- me virei no lugar e sai andando.

—Pare já, mocinha!Ou tenha certeza absoluta que perdera a empresa inteira!- ouvi a voz daquela cretina velha ressoar com um sotaque italiano ridículo em toda a pizzaria e parei no lugar.

—Muito bem.- disse o pai de minha mãe, uma satisfação mais do que evidente em sua voz.-Agora sente-se e ouça o que temos a dizer.- mandou ele e eu trinquei os dentes.

—Cretinos.- ouvi Tia Melinda dizer enquanto eu ia me sentar ao seu lado, na outra extremidade da mesa.-Vocês são uns nojentos mesmo!Ainda bem que a Sra Lork foi embora antes de ser infectada!- disse com nojo e tanta raiva, que foi preciso eu tocar seu braço com delicadeza.Me aproximei de seu ouvido.

Calma— sussurrei nervosa e controlando minha raiva.E me afastei, soltando seu braço.-O que querem?- perguntei mais do que irritada, me curvando em direção a mesa e cruzando as mãos sobre ela.-Perderam duas filhas, uma logo depois da outra, expulsaram a outra depois de casa porque engravidou aos 15, ficaram 17 anos sem nem ao menos conhecer os netos e agora estão aqui, dizendo que perderei a empresa.Posso saber como irão fazer isso?- questionei e recebi um sorriso irônico dos três a minha frente.

—Para começar...você é de menor.- Michael Newsome disse com um sorriso firme no rosto.Firme e frio.Discretamente, tirei o celular do meu bolso e comecei a gravar o que ele iria dizer.Fiz uma cara de tédio.Todos já sabiam, obrigada por me lembrar.-E cuida de mais três crianças e se me lembro bem, nem terminou os estudos.- ele listou e eu sorri.

—Acho que você não sabe, mas tenho aulas particulares.Mais um mês e eu me formo.- Sorri irônica e Melinda apertou meu braço por debaixo da mesa.Entendi.Não era para ter dito aquilo.

—Continua sendo de menor.- Martha Newsome sorriu friamente.-Não tem capacidade para criar três crianças e ainda por cima se cuidar.É uma garotinha mima...

—Qual o acordo?- Tia Melinda a interrompeu, lançando um olhar bravo e cortante a Martha.

—Bem, terá de casar comigo, em dois meses.- o Sr Agrestion tomou a palavra me encarando e eu o Olhei com nojo.-Assumirei como Presidente enquanto o Sr Newsome assumirá como Vice-presidente.Ficaremos com 90% da parte que você tem e pelo resto de sua vida medíocre, ficará calada.- ele continuou a falar e eu o encarei de boca aberta.Olhei dele para os Newsome e depois para Tia Melinda.Ela parecia estar morta de raiva.

—Mas nunca!- rosnei fechando as mãos em punho.

—Claro que sim.Acabamos de nos declarar como seus avós.Somos, a partir de agora, seus responsáveis legais, portanto, podemos tomar a empresa de você.- Michael me deixou sem chão com essa fala.Sem chão.-Você casará com o Sr Agrestion e está tudo feito.

—Ela não pode.-Tia Melinda falou de repente, agarrando meu braço por debaixo da mesa.

—Oras, e porque não?- Michael sorriu, trocando sua bengala de mão e olhando para Tia Melinda com um falso carinho.É, porque não?

—Porque ela se inscreveu para a Seleção.- ela disse calmamente.E eu quase, quase, a olhei chocada e confusa.-Ira demorar cerca de três semanas até termos o resultado se ela foi Selecionada ou não.

—E?- o Sr Agrestion torceu suas mãos nervosamente, me olhando com desejo.Arrastei minha cadeira para mais perto de Tia Melinda.

—E, que se ela não for Selecionada, poderá se casar com ela em dois meses, a partir de hoje.Seus bens serão distribuídos para os senhores e ela nunca mais pisará na empresa.- ela foi dizendo e eu a Olhei chocada.Ela apertou meu braço.-Contanto que, sua guarda seja repassada à mim após o anúncio das Selecionadas.A dela e a de Connor, Melina e Toby.- ela pediu seriamente e eu senti meus olhos ficarem marejados.Eu estava perdida.Estou perdida.

Os três se entreolharam e tiveram uma conversa de olhares.Se decidiam se aceitariam ou não o que ela propunha.

—E o que acontecerá se ela for Selecionada?- Martha perguntou, a olhando friamente.Tia Melinda umedeceu os lábios.

—Bem, ela irá para Angeles.Vocês continuaram sendo os representantes legais dela, mas sem mexer na empresa.A partir do momento que ela for eliminada, casará com o Sr Agrestion, mas novamente, a guarda dela e das crianças devem ser posta em meu nome.Ao menos isso!- ela disse firmemente e determinada.Quase chorei.

—Ótimo, para mim está perfeito!- Martha sorriu junto do Sr Agrestion.Michael fungou antes de aceitar o acordo.

—Vamos embora.Por enquanto, não temos nada mais a tratar.- Tia Melinda se levantou me levando junto.

—Espera!Até o anúncio das Selecionadas, eu toco a empresa!Apenas eu!— falei seriamente e apontando para meu peito, olhando para Michael friamente.

—Ótimo.- ele sorriu e me deixei ser arrastada para fora da Pizzaria.Foi aí que eu surtei.

—O trabalho dos meus pais!Simplesmente...eles vão acabar com tudo!- berrei dentro do carro, já parada no semáforo.O retorno estava logo à frente.

—Não, eles não vão.- ela falou calmamente, sorrindo vitoriosa.

—Como assim não vão?- perguntei piscando.Afastei as lágrimas do rosto com praticamente um tapa e a Olhei chocada.

—Helena, pensa!- ela se virou para mim e eu avancei até o retorno assim que o farol abriu.-Em dois anos terá 19, e atingirá a maioridade.Poderá ser dona do próprio corpo.- ela disse e eu Assenti, entendendo.-E da empresa.- ela continuou, com uma voz óbvia.-Mas eu seria sua guardiã legal.-Fechei os olhos e neguei com a cabeça.

—Eu entendi.- murmurei.-Apesar deles serem os meus responsáveis, a empresa continua em meu nome.Mas, se eu a passar tudo para o seu nome, eles não terão nenhum direito sobre ela.É um plano brilhante.- murmurei e Cocei minha nuca.

—Exato.Ainda bem que entendeu.-Ela se arrumou no banco e eu mordi o lábio.-Agora, temos que ir ao trabalho.Você precisa se inscrever na Seleção.Precisamos de tempo, do melhor que tivermos.- ela disse e eu suspirei.Ela estava certa.Eu precisava me sacrificar pela empresa.Pela empresa, pelos meus irmãos, por toda aquela gente que precisava de mim.Era meu dever.E quando você tem um dever com algo, você deve cumpri-lo e honrá-lo a sua maneira.


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Notas finais do capítulo

Então?????
Espero que gostem, sério!Ate a semana que vem!!



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