A Seleção do Herdeiro escrita por Anninha


Capítulo 22
21- A invasão. - Carter Woodwork:




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21- A invasão - Carter Woodwork:

3° andar, corredor dos quartos da família real, 03h37. 1 hora depois da invasão dos Rebeldes.

Assim que meus pés tocaram o corredor do 3 andar do palácio, levantei minha arma e analisei o ambiente antes de continuar a andar. Meu filho estava sumido, o castelo estava sobre ataque e uma Selecionada e seu irmão estavam sozinhos, indefesos e pior, com uma perna quebrada. Esse dia não poderia ficar pior.

— Cox, Smoak, vocês vão cobrir esse andar e o debaixo. Rodríguez, você vem comigo.- os três assentiram e assim que Cox e Smoak foram checar os outros corredores, eu e Rodríguez descemos as escadas até o primeiro andar. Ele estava completamente destruído e três guardas estavam mortos. Os quartos das selecionadas estavam a mesma coisa, completamente destruídos.

Fiquei aliviado que Tyler tirou Melina daqui de cima antes de invadirem os quartos. A essa hora ela estaria morta e todos estariam de coração partido.

— O que eles querem?- perguntou Rodríguez confuso, observando a destruição por onde passávamos. - Não faz sentido, certo? Toda essa destruição e morte.- ele me atentou aos fatos. É, não fazia sentindo. Eles querem alguma coisa. Peguei meu rádio.

— Cartel 123, Cartel 123, estão na escuta?— chamei.

— Cofre 456, na escuta.- Esse é o Cox.

— Cigarro 789, na escuta.- Esse é o Smoak.

— Coroa dourada, na escuta.- Esse é o Rei.

— Cartel 321, na escuta.— arregalei meus olhos ao ouvir a voz de Kile.- Estou ferido, portando o L número 3.- L número 1 seria Helena, L número 2 Connor, L número 3 Toby e L número 4 Mel. Havíamos feito esses códigos para sempre informar a Helena onde estavam seus irmãos. Havia sido útil, dada a situação.- L número 1 foi buscar ajuda. Não tenho certeza quanto tempo faz, eu estou sempre desmaiando e voltando.- ele avisou e eu suspirei.

— Cartel 321, você viu algo de útil?— perguntei com seriedade.

— Tem um traidor entre nós. Ele abriu os túneis de esgoto para entrarem. Cartel 123, você precisa ajudar L número 1.- isso mudava tudo. Quem quer que fosse, já sabia que procurávamos por Helena e iria atrás dela e poderia fazê-la de refém. O rei acabaria entregando o que eles quisessem se a pegassem.

— Vou fazer o possível. Sabe onde está?— perguntei.

— Não posso responder, vão vir atrás de mim. Ache L número 1, ela sabe onde eu estou.- suspirei irritado.

 Positivo, Cartel 321. Cofre 456, ai encima está destruído?— perguntei e esperei a resposta enquanto Rodríguez ficava de tocaia.

— Negativo, Cartel 123. Aqui está tudo arrumado, embora eles tenham passado por aqui.- respondeu Cox.

— Tudo bem, saiam daí então. E não confiem em ninguém, temos um traidor entre nós.

— Positivo.- guardei o rádio e voltei as buscas com Rodríguez. Quando ouvimos vários passos na escada, puxei Rodríguez para trás e abri a porta do banheiro feminino. Entrei, a tranquei e mandei ele entrar no armário de vassoura. Ele iria caber ali.

— Bem, eles devem estar por aqui. Ache-os e mate-os. Não quero testemunhas.— uma voz masculina e rígida disse. Fui para trás da porta e guardei a arma no coldre. Esperei abrirem a porta e quando isso aconteceu, o homem passou carregando uma automática grande. Peguei a faca na minha cintura e segurei o homem pela boca, passando a faca em seu pescoço.

— Maldito.- balbuciou enquanto o sangue jorrava de seu pescoço. Limpei minhas mãos e peguei sua arma e seu rádio. Acho que tê-lo ia ser bom. Fechei a porta com calma e a tranquei. Dei um toque no armário de vassoura e Rodríguez saiu do armário sem fazer barulho. Ele olhou para o homem no chão e eu o olhei.

— Sem pena, eles teriam nos matado sem hesitar.- disse friamente. Ele engoliu em seco e eu dei a ele a minha arma. Agarrei a arma do invasor e a preparei, caso tenhamos alguma surpresa. A destravei e com a mão, indiquei a porta. Passei por ela e fui procurar aqueles caras. Tinha que ter pelo menos um aqui encima ainda. 

Olhei dentro dos quartos e o encontrei no de Helena, vasculhando suas coisas. Ele encontrou algo dentro de sua gaveta e se sentou na cama. Era um papel, provavelmente uma foto. Estranhei que ele a olhava com carinho e saudade. Seus cabelos ruivos caíram na frente de seus olhos e quando ele os arrumou, quase ofeguei. Igualzinho a Helena. 

Minha consciência gritou que eu não deveria matar o garoto. Então, eu a ouvi e me afastei da porta. Fiz um barulho alto o suficiente para ele ouvir e quando ele saiu, fiz um movimento de mata-leão nele. Ele se debateu, tentou me acertar, mas um minuto depois apagava em meus braços.

Sem pensar duas vezes, o meti em meus ombros e chamei Rodríguez. Entramos em uma das passagens que levaria ao abrigo e descemos as escadas. Dei um toque na porta e Iquelino a abriu. Ele me olhou surpreso e eu entrei. Assim que me viu, Maxon se levantou, o olhar confuso.

— O que é isso?- perguntou apontando para o garoto. O deitei em uma das camas livres.

— Olha para ele.- pedi e o rei olhou por um segundo antes de me olhar confuso. - Olha para ele!- pedi virando seu rosto. O rei se tocou e finalmente olhou.

— Jesus!- exclamou baixo, se afastando.

— Eu quero ele isolado. Assim que ele acordar, amarre-o e o deixe no canto. Ninguem fala com ele, entenderam?- me virei para os guardas e eles assentiram.

— Myday, alguém na escuta?-  a voz doce e confusa de Lena soou no rádio em meu bolso. O agarrei rapidamente.

— Helena, o que houve?Onde você está?- perguntei sério. Me entreolhei com o rei e esperei a resposta assim como todos os outros.

— Eu não posso contar, tem um traidor entre nós. Um guarda.- ela disse cochichando. - Não digam nada!- ela sussurrou assustada. Não ouvimos nada por uns bons minutos. Estes que eu andava de lá para cá com aflição. - Vocês precisam achar os meninos!- ela exclamou séria.

— Calma, Helena. Você precisa nos dizer onde está para irmos até você. - disse sério e ela gemeu.

— Eu já sei. Cadê o Connor?- perguntou e o moreno veio correndo até nós.

— Aqui!- ele exclamou para o rádio.

— Connor, você se lembra do A2C secreto?- ela murmurou. - Os que usávamos para enganar papai e mamãe quando saímos para tomar sorvete.- continuou. Vi Connor assentir.

— Lembro!- ele confirmou sorrindo.

— Ótimo, campeão. Agora, anote os códigos e passe para tio Carter, ok?- pediu com calma. Agarrei uma caneta e um bloco que eu sempre carrego. Dei a ele.

— Pode falar, Lena.

— Vou passar dos meninos primeiro, ok?- ela disse com calma.

— Helena, não! Passe o seu primeiro. Estamos bem, só...passe o seu primeiro.- Kile pediu, praticamente gemendo de dor. Vi Marlee chorar agarrada a Ahren e engoli em seco. Ele precisava ficar bem.

Ta bem, mas venham rápido, Kile não está bem... No teto são 4 pinos. No chão o invisível. São três tic tic tic e dois tic tac, tic tac. E, um eu te odeio.- murmurou. Eu estava literalmente boiando. O que era isso!? Os outros também estavam confusos, mas Connor estava calmo e assentindo como se estivesse entendo tudo. O que era verdade. Ele escreveu no caderno e logo me mostrou.

Terceiro andar, varanda, segundo quarto a direita.

Mostrei ao rei essa genialidade e sorri. Lork's e suas surpresas. Baguncei os cabelos de Connor antes de arrancar a página com a resposta e puxei Rodríguez para fora. Ainda tínhamos que salvar uma vida.

— Você entenderam, certo?- Lena murmurou no rádio enquanto subíamos as escadas do abrigo com pressa. Ninguém a respondeu.- Tipo, sem querer ser chata, mas eu ouvi o nome do chefe. Amberllen significa algo para vocês?- Assim que ouvi isso, pude sentir meu peito se apertar e o desespero me atingir. Agarrei o rádio.

— L número um, não deixe te pegarem. Todos que estão ouvindo isso, se escondam! Não lutem! Não tentem impedi-los!- A voz do rei soou urgente e eu agarrei minha arma e guardei o rádio. Abri a porta do terceiro andar e dei uma rápida conferida no corredor antes de avançar para dentro dele. Helena estaria perdida se a pegassem. Era morte na certa.

Me surpreendi ao ver alguém entrar no mesmo quarto que Helena estava, no caso o de Ahren, e indiquei a Rodríguez para ficar de tocaia. Ele assentiu e eu corri para ir salva-la. Entrei no quarto em completo silêncio, e ouvi Helena gemer de dor.

— Eu não sei do que está falando!- ela murmurou com dor. Olhei para a varanda e vi o homem a segurar pelo cabelo enquanto apontava a arma para sua cabeça. Rapidamente coloquei o silenciador e tentei chamar a atenção de Helena. Infelizmente, ela estava com o rosto muito próximo dele e acabaria se machucando.

Balancei os braços e quando ela me olhou, ela entendeu que precisava se afastar. Então, me surpreendendo, ela levantou a perna quebrada e chutou o meio das pernas do invasor, o fazendo a soltar e quase gritar, se eu não tivesse dado o tiro primeiro.

O corpo caiu, e Helena me encarou. Seu rosto estava manchando de sangue e as lágrimas desciam rapidamente. Ela correu para me abraçar e eu a amparei, acariciando suas costas enquanto a ouvia chorar.

Se fosse em outro momento, onde não corriamos perigo de morte e a qualquer momento um homem poderia entrar e nos torturar ou matar, eu deixaria ela chorar o quanto quisesse. Mas, precisávamos nos mover.

— Helena, precisamos ir. Ainda está infestado de invasores aqui.- cochichei sério, a afastando. Ela limpou o rosto e fungou, se recompondo. Agora eu a via como Helena Lork, presidente da própria empresa. Uma mulher fria, justa, inteligente e dura na queda.

— Precisamos buscar Kile e Toby. Kile tomou um tiro na cintura e estava perdendo muito sangue  quando eu sai para vir buscar ajuda.- a puxei para fora e mesmo mancando, com o gesso todo rachado e provavelmente com uma dor infernal, Helena continuava firme e forte para descer as escadas. Rodriguez e eu íamos na frente, para garantir que ninguém machucaria Helena.

Chegamos no primeiro andar e Helena logo tomou o caminho para a cozinha, o caminho interno. No meio das escadas em aspiral, ela parou em frente a um quadro velho e o puxou, revelando uma passagem secreta. De olhos arregalados, a olhei com surpresa.

— As horas com Kedan foram úteis. Ele me contou dessa passagem enquanto brincávamos com os gêmeos ontem pela tarde.- ela murmurou e se agarrou em um ferro para tentar subir. Foi dificil, mesmo comigo e Rodriguez a ajudando. Sua perna machucada piorava tudo. Subimos atrás dela e nos esgueiramos por uma passagem pequena, que mal passava ela direito. Admito que senti um certo desespero ao pensar que entalaria. Por sorte, a saída era logo a frente e acabamos por sair em um armário de produto de limpeza.

Kile estava no chão, deitado e pálido. Toby estava deitado sobre ele e dormia com tranquilidade. Era um sorte, Toby geralmente chorava muito nesse horário e os meninos seriam achados com facilidade. Estremeci só de pensar em enterrar meu menino.

Kile estava desmaiado e depois de  avaliar rapidamente sua cintura, eu soube que ele ficaria bem, mas precisava de antibióticos e de uma costura descente em sua cintura.

— Vai ser o seguinte. Vamos todos juntos para chegar ao abrigo dos funcionários, é muito mais perto. Helena, vamos precisar que você avise Connor na sua linguagem secreta. - ela assentiu, segurando Toby com calma. O mesmo ainda dormia. Entreguei meu rádio a ela e ela pigarreou.

— Connor na escuta?- Chamou calmamente.

— Oi Lena.- a voz de Connor saiu meio tremida. Ela me olhou mordendo os lábios, como se quissesse reconfortar ele. Assenti.

 O que foi campeão?- perguntou preocupada, mas com a voz serena e calma.

— Quando você vai voltar, Lena?— ele perguntou com medo, deixando mais evidente que chorou.- Você vai voltar, certo?- ele murmurou ja chorando.- Você não pode me abandonar como a mamãe e o papai, Lena. Você é a única pessoa que me resta.- ele fungou, a voz embargada e a tristeza evidente.

— Connor, não chore.- ela pediu, ela mesmo se afundando em lágrimas.- Eu estou bem e Toby também. Nós vamos voltar para você, eu prometo.- ela disse séria, o rosto determinado.- Se lembra do que a mamãe disse antes  de morrer?- perguntou. A linha ficou em silêncio por um instante.

— Ohana quer dizer família. Família quer dizer nunca mais abandonar ou esquecer.- ele murmurou e ela sorriu.

— Se lembre dessa frase e não a esqueça nunca mais, agora anote e o código e conte o significado para o rei.- pediu com calma. - O bobo da corte vai para a aldeia comprar alimentos.- recitou com calma e eu fiquei boiando de novo, agora mais preocupado.

— Peguei.- Connor murmurou.

— Tchau garoto.— Lena murmurou e eu coloquei meus braços ao redor de Kile, o puxando para meus ombros. Ele gemeu de dor e eu suspirei. Pelo menos ele está vivo e era isso que importava. Eu estava velho e não tinha o mesmo porte físico que eu tinha a 20 anos atrás, mas definitivamente ainda aguentava pegar meus filhos no colo.

Preparei minha arma e Rodríguez fez o mesmo. Helena se preparou com a que ela carregava e com Toby. Ele estava sereno demais, e isso me dava um medo danado de que acordasse de repente e abrisse o berreiro.

Então, vendo suas faces determinadas, abri a porta. Rodríguez foi o primeiro a passar, apontando sua arma para os dois lados do corredor para checar se nada vinha aí. Se sim, ele voltaria e teríamos que ir por trás. 

Me olhou rapidamente e assentiu, então Helena foi a minha frente e eu fui atrás dela. Apesar de saber se cuidar, minha prioridade ainda era protegê-la uma vez que ela é praticamente do Reino agora e se morresse, bem, eu não sei.

Fomos com o maior cuidado possível, sem tentar chamar a atenção para nós. Eu estava achando muito estranho isso. Todo esse silêncio. Então, aconteceu. O que eu temia aconteceu como um balde de água fria no meio do inverno. Toby acordou, se remexendo ansioso, e soltou um curto bocejo que fez seus olhos lacrimejarem. 

Eu percebia que Helena estava com dor. Ela mancava muito, e o gesso quase caindo pela perna como no dia do Carro Real. Ela iria cair e logo. E quando o fez, não houve barulhos, nem estrondos. Foi quando ouvimos as vozes.

— Precisamos achar o computador da Lork. Lá tem tudo que precisamos. 

— Eu só queria saber o que o Amberllen vai fazer com o Acordo Militar.

 O tombo foi calmo para ela, mas para Toby foi o fim. Ele começou a gemer baixinho e Helena tentou controla-lo, tentou fazer ele esquecer o susto, mas quando o choro veio nossa sentença foi assinada e autografada pelo próprio Diabo.

No fim do corredor, para onde estávamos indo, três homens surgiram carregando armas. E não demorou para começarem a disparar contra nós. Começamos a correr para as escadas, mas quando Lena berrou e começou a gritar, eu soube que ela tinha sido atingida. Ao chegarmos no andar superior, Rodriguez foi na frente e ele rapidamente abriu a passagem que daria para um outro abrigo. Nos jogamos lá dentro eu estranhei enquanto Toby e Helena gritavam. Gritavam tanto que tivemos que descer. 

Pousei Kile sobre a cama empoeirada e quando me virei para Helena e Rodriguez, senti a bile subir ao vê-la desesperada, inclinada sobre o corpo de Toby. Ele foi o atingido, não ela. Meu Deus.

Foi no braço e de raspão, mas sangrava muito e o choro dele era intenso. Assim como o da Helena. Era o choro de uma mãe sofrendo pelo filho. Me aproximei para ajudar no Pronto-Socorro. 

Cortei um pedaço grande da minha camiseta e com calma e dó, enrolei no braço gordinho e pequeno de Toby, o ouvindo chorar sem parar. Quando ele desmaiou de cansaço, Helena o abraçou ainda chorando e o ninando, murmurando que tudo ficaria bem. Que ele iria ficar bem. Eu temia que ela não ficasse bem.

Ficamos quietos por tanto tempo, apenas ouvindo o nada, que nos assustamos quando Helena se levantou, deixando Toby sobre seu robe. Agora ela estava só de uma caça moletom e uma camisa de manga curta. Era seu pijama.

— Amberllen quer meu computador.- ela disse enquanto se mexia pelo abrigo, pegando as coisas que estavam no chão.- Lá tem tudo sobre o Acordo Militar Mundial, inclusive quando e onde vamos agir.- ela dizia com seriedade, se sentando sobre uma das camas e fazendo uma tala improvisada. 

— E o que diabos está fazendo?- perguntei me levantando e me aproximando dela.

— Indo destruir os planos de Amberllen e arrancar sua cabeça fora.- murmurou apertando os olhos enquanto amarrava a tala na perna quebrada.

— Você não vai sair daqui nem sonhando.- Disse sério, a encarando com raiva e surpresa.

— Vou sim. E vocês precisam ir para o abrigo. Lá tem médicos e Kile está morrendo, eu seria um peso morto.- ela disse com seriedade, como se acreditasse nisso mesmo. Ela nem titubiou.

— E o que vai fazer? Matar um por um? Está com a perna estourada e nem experiência você tem. Esses caras treinaram a vida toda para esse momento e pode acreditar que na mão deles, eles vão te executar da pior forma possível. Vão fazer você gritar e implorar pela mãe.- discursei, tendo em mente que era por experiência tudo que eu dizia. Ela se aproximou de mim, os olhos bem abertos e exibindo ódio. Ódio puro e extremamente destruidor.

— Eu vou me vingar, Carter. E você vai para o abrigo com Kile e o Toby. Os dois precisam de cuidados médicos.

— Você está equivocada. Não vou te deixar sair.- murmurei sério e ela pegou o rádio de Rodriguez enquanto segurava a própria arma. 

— Eu estou indo, Carter. Não temos tempo a perder. E não me siga, ou eu atiro em você se tentar destruir meus planos.- murmurou seriamente e com ódio exalando de cada poro existente.

Quando ela se foi, eu a deixei ir, com a esperança que voltasse inteira.

 

 


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