Now Is the Time escrita por LuhClifford


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Sorry pela demora!
Fim de ano e de bimestre, estava ocupada me preparando para um mini vestibular e eu espero que gostem desse capítulo, ele já estava pronto justamente com mais dois.
Enfim, como já estou praticamente de férias 😀 Estou afim de criar um canal no YouTube sobre variáveis assuntos e principalmente séries, o que acham ? Aceito opiniões.

Bye



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Casas. Crianças. Pessoas rindo e conversando como se nada tivesse acontecido. Formos entrando e logo um cara asiático apareceu ao nosso lado, o mesmo que tinha aberto o portão.

–Olá.-ele sorriu para mim estendendo a mão.-Sou Gleen.-Carl pegou Judith do meu colo a colocando no chão. Estendo minha mão também.

–Emilly.-disse observando o local.

–Bem-vinda Emilly.-uma mulher de cabelos castanhos apareceu ao lado dela.-Emilly essa é Maggie minha esposa.-Apresentou-Me. Fiquei surpresa porque eles pareciam meio novos para isso.

–Não tecnicamente, mas sim.-parece que ela leu meus pensamentos.-Bem-vinda querida. Carl, onde estão os outros? -perguntou.

–Eles ficaram para verificar uma cabana no meio da estrada, Michonne acha que as madeiras podem servir pra cá. -ele exclamou e me olhou.-Vou levar Judith pra casa, se você quiser pode explorar o local.-assentir vendo ele se afastar. Maggie me olhou sorrindo.

–Venha.-chamou.-irei mostrar a comunidade. -Me puxou de leve até as ruas espalhadas. Havia muitas casas, plantações e até gado. Eles estavam tentando recomeçar e tava dando certo.

Passamos por pessoas e eles acenavam para mim, olhei atentamente um grupo treinando com facas e armar com silenciador. Tinha outro grupo jogando um topo de jogo, tinha idosos conversando nas varandas. Era inacreditável aquilo, balancei a cabeça, Maggie me olhou com um olhar estranho.

–Isso é demais pra você?-perguntou.

–Essas pessoas já enfrentaram o que tem do lado de fora desses muros?-perguntei incrédula.

–Algumas sim e outra não, elas estão ciente do que tem do outro lado, mas temos que aceitar a decisão delas.-disse e apontou pro grupo de jovens.-O que você ver neles?

Observei eles, eles treinavam junto com os adultos. Atiravam e lutavam fisicamente de igual para igual.

–Determinação.-concluiu vendo a garota que foi derrubada se levantar rapidamente e recomeçar.

–Isso mesmo, eles querem se garantir caso algo saía do controle. Ficar de braços cruzados para eles é corvadia.-falou virando uma rua. -Moramos naquelas duas casas.-Apontou pra uma que ficava de frente pra outra.-Temos espaço pra você na minha e do Gleen.-sorriu e entrou na da direita.

–Quantos moram aqui?-perguntei vendo que ela não era tão grande para muitas pessoas.

–Só eu e o Gleen. Rick mora na da frente com Carl, Judith e Michonne e Carol. Tem mais de nós que morava, na outra rua.-explicou descendo as escadas.-Pegue, vá tomar um banho tem uma roupa minha que deve dá em você na cama.-Me entregou uma toalha.-Segunda porta a esquerda.-piscou saindo. Mas antes a chamei, ela se virou já na porta.

–Obrigada.-sorrir de lado vendo ela dar de ombro sorrindo e saiu.

Subi as escadas devagar dando de cara com um corredor com três portas, seguir até a porta que ela falou à abrindo revelando um quarto aconchegante, bege escuro com uma cama do lado da janela, tinha um armário simples Branco, uma televisão com conectividade. Fui até a varanda abrindo a portinha vendo a outra casa. Observei a movimentação, notando que era Carl andando de um lado pro outro, até parar de vez e olhar na minha direção, continuei encarando ele séria. Ele abriu a porta da varanda dele e acenou minimamente, retribui dando de costas e fechado com a cortina. Andei até a porta próxima do armário, abrir vendo o banheiro pequeno, mas perfeito.

Entrei fechando a porta, me despir rapidamente ligando o chuveiro e entrei com tudo sentido a água me molhar. Levantei a cabeça rindo quando a água entrou no meu nariz. Ótima sensação. Devo ter fica dos lá por uns vinte minutos até meus dedos das mãos começarem a enrugar. Desliguei, sair me enrolando na toalha. Abrir a caixa encima da pia, vendo uma escova de dentre, peguei ela rapidamente, meus olhos deveriam esta brilhando.

Assim que sair do banheiro, abrir as portas do armário, vendo totalmente vazio.Olhei pra cama, lembrando do que Maggie disse, tinha uma peça de roupa lá, uma calça e uma camisa de botão azul. Me vestir calçando minhas botas e sair do quarto, desci as escadas dando de cara com Maggie que carregava uma bandeja com comida.

–Já ia subir pra levar pra você.-disse voltando pra cozinha, seguir ela.-Pode sentar, coma isso.-Colocou a bandeja na minha frente.

–Desculpe.-Me desculpe pela demora, mesmo não está arrependida.-Na via um chuveiro a meses.

–Te entendo.-ela se encostou na mesa na minha frente.-Você me lembra minha irmã.-comentou pensativa.

–O que houve com ela?perguntei parando de comer.

–Morreu.-fez uma careta.-Não por eles.-ela se referiu aos Zumbis.

Ficamos em silêncio por um tempo, eu entendia seu sofrimento, voltei a comer. Ela começou a mecher uma gaveta e tirou de lá uma fita. Me levantei pondo encima da pia, ela caminhou até mim, pegando meu braço.

–Uma referência, você é uma de nós agora.-ela amarrou a fita no meu braço.

–Me conte um pouco sobre sua irmã. -pedi, ela sorriu fraco.

–Talvez um dia.-ela encerrou o assunto. -Vamos atrás dos outros.-ela me puxou pra fora da casa.

*****

Tinha acabado de ajudar Maggie na roda, estávamos voltando pra casa, que segundo ela eu ficaria com e Gleen. Era confortante ficar com eles, era divertidos e mente aberta mas, sempre alertas. Conheci mais algumas pessoas que estiveram com eles a bastante tempo, como Rosita, Tara, Abraham e outros. Tinha um que estava caçando.

–O que achou daqui, Emm.-Não era uma pergunta e Maggie era sempre direta.

–Dá pra viver.-Não disse mais nada, não tinha o que falar.

–Você é sempre tão calada?-viu? Mais uma vez direta. Dei de ombro.

–Aprendi com o tempo.-falei subindo as escadas adentrando a casa. Gleen estava descendo as escadas rapidamente.

–Mais de duas dúzia no muro Central.-disse pegando sua arma. Olhei pra ele atenta, Maggie correu pra acompanhar ele. Me virei pra pegar meu arco que estava no canto.

–Vou ajudar.-falei determina, quando ia saindo Gleen me parou.

–Não precisa, damos conta disso.-ele disse tranquilamente saindo com Maggie atrás. Por incrível que pareça eles estavam calmos, como que isso não fosse nada. Deixei meus ombros caírem e subir pro meu quarto. Me joguei na cara fitando o teto.

A vida aqui dentro era tão simples, uma parte de mim preferia esta lá fora lutando, do que está no conforto como se nada tivesse acontecido. Fechei meus olhos refletindo tudo aquilo, golpe de sorte isso sim. Logan ficaria animado com aquilo. Sorrir com isso, sair do meus pensamentos com algo batendo contra a janela do quarto. Pulei da cama indo verificar. Abrir a cortina devagar, não tinha nada no parâmetro além de pedrinha, olhei pra rua vendo Carl com seu inseparável chapéu.

–Que foi Romeu?-perguntei tirando sarro da cara dele.

–Queria saber se a donzela gostaria de sair da Torre para dá uma volta.-respondeu sorrindo irônico. Fingir pensar, coloquei a mão no queixo.

–Claro.-disse por fim. Peguei minha jaqueta, descendo as escada. Fechei a porta indo de encontro a ele.

–Você sumiu depois que saiu com Maggie.-disse quando começando a caminhar.

–Ela me mostrou como funciona as coisa pro aqui.-exclamei chutando a sujeira da minha frente.-Você participa dos treinamentos?-perguntei com quem não quer nada.

–Eu ajudo a treina-Los com meu pai.-comemtou.-Eles não estão preparados pra sair ainda.-disse me olhando.

–Uma coisa que eu concordo com você.-ele assentiu, continuamos nossa caminhada por um longo tempo. O silêncio era acolhedor, mas resolvi quebra-lo.-Vou procurar algo pra me ocupar amanhã.-ele voltou a me encarar.

–O que você fazia antes?.-perguntou.

–Fazia algo que hoje em dia não é útil.-retirei minhas botas quando percebi que o chão não era grosso.-Eu dançava...Carl-sussurei seu nome enquanto me movia.

Pulei enquanto girava, levantei os braços deixando eles flutuando ao lado do meu corpo, rodeio o corpo de Carl que me encarava maravilhado. Puxei sua mão, eles me acompanho desajeitado me rodou em seus braços e recaiu Me encarando. Girou-Me novamente e colou seu corpo no meu. Respirei fundo, fazia tanto tempo que eu não dançava e encarar aqueles olhos azuis totalmente sexy era de da nos nervos. Nossos narizes estavam se tocando, mesmo assim nenhum dos dois queria, quebrar o contato visual.

–Está tudo bem, Carl.-sussurei sorrindo fraco, ele concordou beijando minha testa. Nos afastamos ainda com ele segurando minha mão.

–Carol pediu para te chamar, vamos nós reunir na minha casa para jantar.-ele disse me encarando.

–Claro.-aceiteimo pedido, Falei no mínimo duas palavras com Carol, mas ela me parece uma boa pessoa.-Carl?-O chamei enquanto caminhávamos.-Quantos anos você tem? -Fui direta, acho que aprendi com Maggie.

–Idade importa?-revidou.

–Depende.-Fingir ficar em dúvida.-Vai que você tenha quatorze anos? -arregalhei os olhos.-Isso seria pedofilia.-coloquei minhas mãos na boca fingir esta apavorada. Ele por outro lado me encarava sério até demais. Ele se aproximou ameaçador. Sentir meu coração bater mais rápido.

–Se eu fosse tão novo não fazia isso, pra você ficar sabendo.-assim que terminou a frase, o encarei confusa. Ele apenas levantou mais meu rosto, a pensar de saber que sou um pouco mãos velha que ele, Carl era uns centímetros maior. E me beijou.

No começo foi apenas um encostar de lábios, eu coloquei minha mão na sua nuca o puxando mais pra perto, ele aprofundou o beijo me encostando no corrimão da escada próxima. Era um sincronia os dois, ele beijava e puxava levemente meu lábio voltando a beijar com calma sem pressa. Estava ofegante quando escutei a porta se abrindo, paramos de nos beijar e olhei pra cima.

–Que pouca vergonha.-reclamou o senhor de idade nos encarando.-Xô! Vão namorar na casa de vocês, vão vão.-Nós expulsou na cara de pau, estava me segurando pra não rir quando Carl me puxou pra longe. Quando estamos longe o suficiente caímos na gargalhada.

–Duvido que ele nunca tenha feito isso.-Carl disse malicioso.

–Bem...-passei pelo seu lado.-Talvez não no corrimão. -concluir rindo.

Passei correndo do seu lado, vi ele olhar confuso até começar a correr até mim. Acelerou o passo quando viu que eu ganhava, sentir ele de me empurrar de leve caímos na grama o fazendo ficar por cima.Rir descontroladamente enquanto ele me encarava com sorriso no rosto.

–Ganhei.-sussurrou de leve. Ele se aproximou me fazendo calar a boca, me deu um selinho seguido e outro e outro. Era impossível ficar do lado de Carl sem rir. Segurei sua cabeça, e fiz carinho no seu belo rosto, passei meus dedos pelo seu nariz o vendo fechar os olhos me aproximei e dei um último selinho nele. Ele abriu os olhos e se levantou me ajudando. Voltamos a caminhar pra casa dele agora sem enrolação, subimos as escadas e entramos encontrando todos conversando.

–Carl meu amor.-Maggie disse vindo pro nosso lado.-Era só pra chamar ela, não sequestra-lá.-Me arrastou até a cozinha e me encarou curiosa.

–Eai?-Olhei pra ela com interrogação, levantando a sobrancelha. -O que rolou entre vocês? E não fale que não foi nada, porque Carl tá corado e você também.-Apontou.

–Que tal, jantamos e quando voltar pra casa eu conto em detalhes?-fiz uma proposta pegando os pratos pra levar pra mesa.

–Feito.-apertou meu ombro.-Carl nunca ficou tão corado.-disse saindo rapidamente nem dá tempo de retrucar.

Voltei pra sala colocando os pratos na mesa, coloquei minhas mãos no bolso detrás na calça, sentir alguém me observando me virei vendo o Moreno piscando pra mim, sorrir minimamente. Carol entrou na minha frente.

–Olá Emilly! Seja bem-vinda.-me abraçou apertado.

–Obrigada.

–Judith gostou de você.-uma voz falou atrás de mim. Era Rick, ele não me encarava.

–E eu gostei dela.-respondi.

–Queria agradecer pelo que fez, e... -Ele parou achado graça,-Obrigado pela banana.

–Sempre que precisar.-peguei uma que estava na fruteira e lhe estendi. Ele começou a rir chamando atenção pra nós.

–É bom ter você na família.-ele olhou pra trás, seguir seu olhar vendo Carl rindo de algo com Michonne. Não disse nada e ele se afastou, fiquei sentada olhando a rua.

Encostei minha cabeça na cadeira, nunca que eu imaginava esta em uma casa, tendo uma cama confortável e tomar banho toda hora. Comida a minha espera não o contrário, uma família como Rick disse, tudo isso parecia tão longe. As vezes imagino como seria se Matt não tivesse morrido.

Ou se eu não tivesse me separado do grupo. E pior que eu me sento em casa.


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Notas finais do capítulo

02.12.2015

Comentário. Incentivo para continuar.



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