A salvadora e a comandante. escrita por charlielevine


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

A fanfic é baseada em uma musica do Chico Buarque ok? E não esperem final feliz, não faz meu genero. Espero que gostem, e lá nas anotações finais vou deixar o link da musica pra quem quiser ouvir, ok? Desculpem qualquer erro, não revisei por motivos de... sono mesmo. kkkkkkkk Beijos e comentem, né..



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O sol se mantinha firme e quente sobre sua cabeça, as gotas de suor brilhavam por sua pele dourada. O vestido de linho pobre rodeava sua cintura, enquanto apoiada à uma parede de madeira de um dos muitos casebres abandonados daquele vilarejo, Regina balançava o corpo todo de acordo com as estocadas que aquele pirata nojento e cheirando a rum dava dentro dela. Uma de suas pernas abraçava a cintura daquele que metia com força no mais profundo de sua alma. Sua boca em um perfeito "O" demonstrava o quão excitada estava a morena, que não demoraria a gozar junto ao pirata fétido. Após mais algumas estocadas e gritos grunhidos da garganta de Regina, o pirata atingiu seu ápice, sendo marcado pelas unhas compridas da morena, que gozava junto a ela.

Com um sorriso simpático, a morena logo se desvencilhou do homem, Killian? Jullian? Quem lembrava o nome dele de qualquer forma? Lhe deu um casto beijo nos lábios e fingiu prestar atenção ao que ele dizia, sobre encontrá-la novamente em breve.

Saindo de trás do casebre, dera de cara com algumas crianças que brincavam por ali. Seu sorriso logo se desfez ao ouvir uma delas, "Vejam, é Regina, a puta... Vamos, quem acertá-la na cara ganha pontos extras!". A morena já havia passado por aquela situação algumas vezes, e mesmo se tratando de crianças, sabia que se as retrucasse seria ainda pior, pois teria que lidar com os pais, esses muito mais fortes. Desamparada, olhou em volta em busca de alguem que viesse em sua ajuda. Viu o pirata saindo de trás do casebre, pé ante pé, fungindo das crianças. Covarde! Só podia mesmo contar com a força de suas pernas, e pôs-se a correr enquanto as crianças lhe acertavam pedras chamando-a de puta. Não era puta! Apenas gostava de dar e sentir prazer.

Correndo sem olhar para onde, se surpreendeu ao ser puxada em uma curva para dentro de um casebre ainda mais velho que o anterior. Demorara um pouco até seus olhos se acostumarem com a escuridão e reconhecesse Sr. Gold, um velho deficiente de uma perna, viúvo que morava no vilarejo. Ao agradece-lo pela ajuda, viu seu sorriso se encher de segundas intenções, afinal quem ajudaria a maldita Regina de graça? Regina entendera aquele sorriso e ao olhar pela janela, viu que deveria ser rápida se ainda quisesse se encontrar com Ruby, a órfã ruiva, ainda naquela tarde. Se colocou de joelhos já abaixando a calça do velho e começando seu trabalho.

Não foi surpresa quando, eu seu mais puro prazer, Sr. Gold, tão requintado como só ele, lhe puxou os cabelos a empurrando contra seu órgão enquanto dizia, "Maldita Regina, mas que boca tens! És a puta mais gostosa da Floresta Encantada!" Oras, quantas vezes precisava dizer que não era puta? Enraivecida, mordeu o membro de Gold e se levantando saiu dali enquanto o ouvia xingá-la de puta e lhe dizer que teria volta.

Que surpresa a sua ao encontrar todos do vilarejo aglomerados na praça central, enquanto um exercito de soldados bem trajados com as melhores e mais caras armaduras, em cima de lindos cavalos, com espadas reluzentes em uma das mãos, tocha na outra, em posição de combate, fechavam a entrada da cidade. Do cavalo mais bonito, branco e vistoso, desceu o que Regina logo percebeu ser o comandante do exercito. Sua armadura era a mais brilhante, e um sonoro suspiro ecoou pela praça quando aquele personagem tirou o capacete da armadura.

Os cabelos dourados caíram em cascata em torno de um rosto delicado e bem feito. Emma Swan, a princesa da Floresta Encantada, filha do rei mais cruel que já existiu, e comandante do exército de gelo. Assim chamados por serem conhecidos por não terem coração, e Emma, era quem os fazia assim.

No momento em que Emma começou a falar, parecia que até os animais da floresta se calaram por medo de sua voz, era como se até mesmo o vento tivesse medo de assoviar e lhe atrapalhar o discurso. “Escutem, venho em nome do rei da Floresta Encantada. Essa vila foi condenada, alem de não pagarem os impostos ao rei, vocês mal conseguem pôr comida em suas mesas. O vilarejo será destruído, quem tiver para onde ir, pode ir agora. Quem não tiver... Morrerá queimado junto ao lugar...”

Enquanto o pânico se instalava entre os presentes, que não tinham para onde ir, Regina agradecia aos céus pelos ensinamentos de seu pai quando criança, a maioria ali morreria de fome na floresta, mas ela pelo menos sabia caçar e pescar. Sobreviveria.

Ao virar-se para fugir dali, escutou a voz cortante de Emma ressoar mais uma vez, “Esperem! Talvez eu possa mostrar misericórdia, se... Aquela moça passar essa noite comigo, a minha mercê!”. Regina não virara de volta, mas escutou a voz prepotente de Sr. Gold dizendo a comandante, “Não pode ser, Regina, a puta? Olha minha senhora, essa maldita serve aos prazeres carnais de qualquer um. E nem ao menos dá-se a decência de cobrar por isso! Essa imunda não pode lhe servir bem, aposto que no bordel da vila encontrará mulheres mais limpas que ela!”

Quando voltou seu corpo transbordando de raiva em direção aos moradores da vila, viu Sr. Gold caído no chão com a boca sangrando, enquanto Emma guardava sua espada novamente na bainha. Abismada, ainda tentou persuadi-la. “Eu... eu não.. minha senhora, leve outra...”

“Esse é meu preço, vocês decidem!” Disse Emma.

Os moradores ali presentes, bem sabiam que a comandante sem coração não era do tipo de mostrar clemência, e logo partiram aos pés de Regina, lhe implorando. O padre, que ninguém sabia, também costumava perder-se em pecados entre as pernas da morena, lhe rogou, “Vai com ela Regina, seja nossa salvadora, você nunca se fez de rogada. Bendita seja, Regina. Você é a única que pode nos salvar!”

Regina se via entre a cruz e a espada. Por que ela deveria salvar aqueles que sempre a apedrejaram? Lhe xingaram? Não a entenderam? Além disso, sempre gostara do mau cheiro daqueles pobres boçais, suas barbas por fazer, suas mãos calejadas pelo trabalho duro, o mal jeito dos órfãs, a fome dos velhos. A comandante.. Ah, a comandante era uma mulher em seu mais puro esplendor, na casa de seus melhores anos, corpo escultural, rosto delicado de boneca de porcelana, pele tão branca como a neve, seu perfume era tão forte que era sentido em toda a praça, e ela tinha certeza, se pudesse apostaria, que suas mãos, mesmo sendo comandante do exercito, eram tão macias quanto a crina de seu cavalo. Antes se deitasse com o eqüino!

Mas ao ver todos ali, lhe rogando, implorando, a canonizando, Regina lembrou-se da bondade de seu pai, que morreu quando ela ainda era uma menina, ele sempre lhe dizia que o que importava era fazer o bem, mesmo que a pessoa lhe pagasse com o mal. Então, com um menear de cabeça, Regina deu-se por vencida. Logo fora posta sobre o lombo do animal alvo e levada até uma cabana na floresta, nem perto, nem longe do vilarejo.

Aquele lugar cheirando a perfume caro, e branco demais para os seus olhos lhe causou certo asco. Não era daquilo que gostava. Mas não teve muito tempo para pensar nisso. Logo seu corpo foi tomado pela loira que já se encontrava sem sua armadura, quanto tempo se perdera pensando sobre a maciez dos lençóis, afinal? O corpo magro se chocou ao seu enquanto a boca atrevida da princesa lhe percorria o pescoço. Os dentes muito brancos lhe marcaram a pele dourada enquanto as mãos já serpenteavam por baixo do vestido de linho pobre, que nada parecida com as peças intimas da princesa.

Sendo levada à passos contrários pelo quarto, logo sentiu encostar-se na cama, seu vestido lhe fora arrancado revelando sua nudez, já que nunca fora adepta a roupas intimas. Seu corpo logo caiu sobre a cama macia demais, que nada lhe lembrava as paredes duras dos casebres da vila, e seu seio fora mordido com força que não era necessária. Regina estava quase chorando de raiva, quando a boca de Swan começou a realmente trabalhar em seu seio, e foi então que tudo mudou. Por que a princesa precisava ser tão boa assim com a boca? Puta que pariu, Regina estava nas nuvens. E sua surpresa escapou por seus lábios no primeiro gemido daquela transa. Um gemido manhoso que nada lhe lembrava os gemidos sôfregos que costumava dar.

Seu corpo fora tomado por varias ondas de calor quando os lábios da comandante desceram por seu corpo, enquanto lhe sussurrava que queria mergulhar no gosto dela, e se lambuzar a noite toda dela. Suas pernas foram abertas com agressividade, já que Swan resolvera se enfiar por ali sem nenhum consentimento. A boca da loira logo alcançou seu sexo, lhe arrancando um gemido gutural. Maldita que sabia usar a boca como ninguém! Emma se enfiou com tanta força e vontade entre suas pernas, que mais que seu sexo, Regina a sentia chupar sua alma.

Ficaram ali por algum tempo, o suficiente para que a morena se contorcesse na cama, e sem tem onde segurar, se agarrasse aos cabelos loiros como quem se agarra a crina de um cavalo, por medo de cair. Quando estava sentindo seu corpo todo formigar com a presença eminente de um orgasmo, Emma parou os movimentos, se deitando sobre a cama e pedindo que Regina sentasse sobre o rosto dela. Sem ter condições de recusar mais nada, naquela altura. Regina a obedeceu, segurando na cabeceira da cama de madeira maciça, e se sentando sobre a boca de Swan, que lhe invadiu com tanta força que Regina podia jurar que aquela língua estava chegando até seu útero.

Os gemidos da morena eram tão altos que facilmente poderiam ser ouvidos da vila, enquanto ela fazia força para não pesar o corpo sobre Emma e acabar sufocando-a, a loira a puxava cada vez mais pra baixo, querendo engolir a morena por inteira. Não demorou até o primeiro orgasmo da noite lhe atingir em cheio, lhe fazendo tremer de cansaço como se estivessem naquela maratona o dia inteiro. Porém a comandante ainda não se via satisfeita, e assim que Regina deitou, caiu por cima da morena novamente, usufruindo de seu corpo como se o mundo fosse acabar quando o sol nascesse.

Foram horas naquela maratona, Emma parecia ensandecida, com sede de Regina, e quando o sol nasceu, sem ao menos olhar-lhe nos olhos se vestiu e se foi.

O corpo dourado começava a ser banhado pela luz do sol do novo dia que se projetava pela janela, e as marcas dos dentes e dos chupões que Regina tinha ganhado pelo corpo começavam a se fazer visíveis. Que noite! Não acreditava que tinha se deitado com a filha do homem que mandara matar seu pai, com a filha de quem mais odiava. Mas tudo bem, pelo menos salvara sua vila, não era mais a puta, a maldita. Era Regina, a salvadora! Virando de lado, tentou sorrir e fechou seus olhos se entregando ao cansaço.

Estava quase dormindo quando ouviu as vozes, “Maldita, saia daí. Ande Regina, saia ou apedrejaremos você, a cabana e tudo mais, puta!”


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Notas finais do capítulo

A musica pra quem quiser ouvir, chama-se Geni e o Zepelim, aqui o link: https://www.youtube.com/watch?v=OVxYHalX8dg
Espero que tenham gostado, kisses.