Faculdade em Miami, Baby! (THG) escrita por Naty Odair


Capítulo 6
Montanha Russa de emoções, eu hein


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI
espero que vocês gostem :)~



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— KATNISS MENINA, VEM ALMOÇAR!

Mamãe grita, mas não consigo pensar em nada nesse momento. Nem em comida. (Pra você ver o nível da seriedade).

Visto-me e saio em disparada pela casa, pronta para sair.

— Você vai sair? Não vai nem almoçar? – mamãe pergunta da cozinha, quando me vê atravessando a sala.

— Não, preciso ir na casa de uma amiga urgente, mais tarde eu volto

— Sua irmã levou o carro

— Ai que piranha! – resmungo, atravessando a porta.

            Mamãe não gostou do “apelidinho carinhoso”, ficando com uma cara feia para trás. Corro pela rua o mais rápido que consigo, parando umas 4920481908474082145 vezes para recuperar o fôlego, porque não sou fitness. Não sou mesmo. Repito mil vezes para mim mesma, que o Finnick Jr está bem. Que a Baby Annie está bem. Que o ser humaninho que habita dentro da Ann está bem. Mas tudo que vem na minha cabeça é

            Como assim a Annie perdeu o bebê?

 

POV ANNIE

            Enjoo, e mais enjoo. Não sei ao certo dizer quantos meses exatamente o meu bebê tem, ainda não fui ao médico. Também não contei aos meus pais. Na verdade, não contei pra ninguém além dos amigos, e espero que eles guardem segredo. Sim, Annie Cresta, a #crente (como diria Madge), está grávida. E gravdíssima, como apontou os 6 testes que eu fiz. Pelas minhas contas, meu bebê deve ter umas 6 semanas. 6 testes, 6 semanas. Muitos “6” envolvidos, parece mais obra do demo.

            TÁ REPREENDIDO.

            Aproveito o sol da manhã que vai se iniciando para relaxar na grama. O que está acontecendo? De repente parece que perdi total controle da minha vida. E pra falar a verdade, estou com vergonha do Finnick. Quando eu contei pra ele foi bem triste... Não gosto nem de lembrar. As lágrimas que rolaram pelo rosto dele, os olhos que não queriam acreditar em nada do que eu falava. Até que ele viu o teste. E depois de alguns minutos parado, o encarando, veio um suspiro, seguido de um abraço. Abraço forte, apertado. Um abraço em que eu sabia que estava segura.

 

FLASH BACK ON

— Minha princesa... – ele suspira, sem conter as lágrimas. – Eu estou aqui

E me abraça.

— Eu estou aqui – repete, colocando a mão no meu cabelo

FLASH BACK OFF

“Queria que você estivesse aqui comigo agora” Penso alto.

            Mas não está. Não falo com ele há uns dias, não fui pra festa do Cato ontem porque estava me sentindo muito mal. E minha mãe pensando que estou doente!

“Sim, mamãe, doente do coração”.

            Passo a mão na barriga, ainda tentando compreender o que está acontecendo aqui dentro. Tentativa mais do que falha, eu realmente não sei o que está acontecendo.

“Use camisinha”, eles dizem.

            Acontece que na hora H, a gente nem pensa! É muita coisa envolvida, muito sentimento... Mas ah! Se pelo menos eu soubesse que isso fosse acontecer! Uma coisa tão rapidinha que evita tanta confusão. Nunca vou me perdoar por isso. Não culpo essa criança por toda complicação que vai gerar – que está gerando – porque não tem o que culpar. A culpa é minha, a culpa é do Finnick. A culpa é nossa, e não dela.

            Um passarinho pousa na árvore, para dar comida aos seus filhotes. Ora, que cena conveniente. Até sorrio, ironicamente.

— Vá embora! – grito, atirando uma pedra. – VAI, SOME! – atiro outra pedra, até que o passarinho voa para longe.

            Mas o que está acontecendo? Será que o mundo quer que eu aceite a maternidade? Desculpa, mas não dá! EU SOU MUITO NOVA! E assim, começo a chorar. Sentada na grama, começo a chorar. Esfregando a mão na barriga, começo a chorar.

            É só o que eu tenho feito ultimamente, ando chorando por todos os cantos da casa – escondida, claro. Se minha mãe sonhar...!

— Ann? – uma voz doce se aproxima de mim, sentando ao meu lado.

Finn envolve seus braços em mim, e assim, repouso a cabeça em seu ombro.

— Que bom que você está aqui – fecho os olhos e deixo as lágrimas rolarem

— Eu sempre vou estar aqui – ele fala, por fim.

POV KATNISS

 

AI QUE CARALHO ESSE ÔNIBUS NÃO PASSA

QUE DEMORA DA PORRA

EU ODEIO A PRIM MAIS DO QUE TUDO!

Dito isso, o ônibus brota no horizonte.

Embarco assim que ele para, deixando para trás uma velhinha inconformada com meu linguajar. Amigos, todos sabemos do meu lema de vida: I AM NOT OBRIGADA A NADA!

Embarco no transporte e sento do lado da cobradora, muito arfante. A moça, comovida com meu estado de quase morte, oferece um pouco de água.

— OBRIGADA MEU DEUS – Dou meio que um grito, fazendo com que as outras pessoas me olhassem estranho.

Encosto minha cabeça na janela e começo a pensar em mil coisas.

“Annie Cresta está grávida”

“Annie Cresta perdeu o bebê”

Comovida pela situação da minha amiga, deixo me escapar algumas lágrimas.

POV ANNIE

 

— Tomara que seja menino – Finn fala, olhando o céu

Estamos deitados no jardim da minha casa, eu com minha cabeça repousada em seu peito e ele me envolvendo com seus braços

— Quer dizer que se for menina você não vai assumir? – brinco, claro

— Não mesmo, meninas são chatas – ele fala

— Como assim “chatas”? – viro e o encaro

Ele pega uma mecha do meu cabelo e fica brincando com os dedos

— “Não tenho roupa pra isso” – ele imita uma voz feminina – “meu Deus minha unha quebrou”; “nossa amiga, olha aquele boy” – sorrimos

— Tá legal, mas nem todas as meninas são como a Madge – falo e rimos de novo

— Eu também vou adorar se for menina. – ele fala, por fim, e fica em silêncio

Volto a deitar minha cabeça em seu corpo, fecho os olhos e mergulho em mil e um pensamentos.

Como eu vou contar para minha mãe?

Uma criança que eu vou ter que alimentar, trocar fralda, dar banho, educar.... Eu não vou conseguir fazer isso!

Ainda de olhos fechados, falo:

— Amor, não sei se vou conseguir.

— Amor – ele responde – nós já estamos conseguindo. Juntos, lembra? – ele beija a minha cabeça – Eu estou aqui, meu bem, e eu não vou te deixar sozinha nunca, nunquinha. Eu te amo demais – escuto sua voz trêmula, e percebo que ele está chorando.

— Eu também te amo – abraço-o o mais forte que eu consigo.

Ficamos assim por um tempo, até que o seu celular toca. Depois de conversar um pouco, ele se levanta e fala:

— Preciso ir agora, mais tarde a gente se fala, tá bom? – ele me dá um selinho – Eu te amo

Não sei o que aconteceu que o fez ir embora, mas também não sou dessas super curiosas que quer saber tim tim por tim tim da vida do outro. Levanto e vou para o meu quarto, ligo o rádio e fico deitada na cama, escutando atentamente.

“ATENÇÃO ATENÇÃO: LIQUIDA TUUUUUDO !” – o rádio anuncia

Ao que me parece, o Shopping da mãe da Madge tá em uma super promoção. Como não tenho absolutamente nada pra fazer, e estou meio cansada de curtir minha bad, resolvo conferir a tal promoção. Tomo um banho, me arrumo rapidinho e desço.

— Mãe, estou indo ao shopping – falo para as paredes, pegando a chave do carro

— Volta para almoçar? – ela grita de algum canto da casa

— Não – respondo

Entro no carro e rodo a chave. Uau, é a primeira vez depois da minha “descoberta” que eu vou ao shopping.

É uma sensação estranha, de “sair da casinha”, mas legal.

Depois de alguns minutinhos chego no local.

Depois de caminhar muito, vejo uma loja de eletrodomésticos com desconto de até 60% e muita muita muita gente. Caminho com dificuldade pela loja, atravessando a multidão, e fico encarando os televisores. Bem, a televisão do meu quarto queimou e ninguém conseguiu consertar até agora – não por falta de tentativa, mas é porque ela realmente nunca foi ao conserto, e eu sei que ninguém levará – então acho que é um bom investimento. Agacho para conferir as televisões que estão mais abaixo, e percebo o enorme esforço que eu fiz porque fico tonta rapidinho.

E surge o enjoo.

Levanto devagar e me apoio na bancada, esperando a sensação passar.

Eis que surgem dois homens carregando um sofá, que – não sei como – conseguiram me empurrar e me fazer cair pela prateleira de televisões que estava atrás de mim. Tentei me apoiar, mas arrastei duas ou três televisões comigo, caindo com tudo no chão.

O visor quebrou e espalhou vidro por cima de mim e pelo piso, sem falar no barulho que foi super alto. Deitada no chão, tentando ainda entender o que estava acontecendo, vi sangue. Minhas mãos, os braços, e entre as pernas. “Entre as pernas? “, pensei.

Sim.

Estava sangrando.

Uma multidão veio me socorrer, enquanto outra multidão confabulava. Apesar da dor da queda e dos estilhaços de vidro, só conseguia pensar se meu bebê estava bem. A atendente me colocou em uma cadeira e ofereceu um copo com água.

— Estou bem, obrigada. Vou deixar meu contato, por causa das televisões. Preciso ir – falo, anotando meu número de telefone e endereço em um papel.

— Não, moça, a culpa não foi sua. Eu vi os outros atendentes sendo descuidados. Não se preocupe. – ela olha pra mim, analisando a situação – Espero que você fique bem

Ela percebeu? Percebeu o que estava acontecendo comigo?

Sorri e sai em disparada para o banheiro.

Todos que me olhavam pelo corredor comentavam alguma coisa, ou então ficavam paralisados: uma mulher ensanguentada pelo shopping. Tá legal, eu também ficaria chocada.

Chegando no banheiro, pego um monte de papel e limpo meus braços, eis que eu olho para o fio de sangue escorrendo pela minha coxa.

— A senhora quer um absorvente? – uma mulher tentando ser simpática surge do meu lado.

Quem que aparece oferecendo absorvente, gente? Mas entre o choro, tudo o que eu consigo dizer é:

— Ah, moça! Quem me dera se fosse uma simples menstruação. Então entro num box do banheiro e começo a chorar, chorar muito. Pego o celular e ligo pra primeira pessoa que me vem a cabeça.

— Katniss, acho que perdi o bebê.

POV KATNISS

Porra esse ônibus não chega nunca! Ligo para o celular da Annie, já na quarta tentativa de ligação ela resolve atender.

— MEU DEUS EU ESTOU NERVOSA AQUI E VOCÊ SÓ ATENDE AGORA? – grito, fazendo com que os outros passageiros prestem atenção na minha conversa

— Katniss, eu não sei o que fazer – Annie fala, chorando

— Respira, respira. Onde você tá?

— No meu carro, no estacionamento do shopping. Eu não sei pra onde ir.

— Certo, vai pra rotatória que tem aí perto e me espera na parada de ônibus que eu tô chegando

— Ônibus? Você tá de ônibus?

— Sim, sim. Agora fica calma viu? Não bate o carro se não é mais complicação

— Ok. Obrigada

— De nada. Qualquer coisa me liga

Desligo e guardo o celular na bolsa. Percebo que todo mundo do ônibus – umas 6 pessoas – estavam prestando atenção na minha conversa

— Minha amiga grávida acha que perdeu o bebê – falo e eles me olham com uma cara de consolo.

Começo a chorar de novo, que droga.

O ônibus para e dois homens bem vestidos entram. Um deles senta do meu lado, e o outro vai para a outra parte do veículo.

— Oi – o homem diz, mas eu estou chorando e não escuto

— Oi – ele repete

— Oi – respondo

— Tudo bem com você? – ele pergunta

— Não, não tá tudo bem. Minha amiga engravidou, mas ai acha que perdeu o bebê, tadinha. E amanhã eu vou pra faculdade, tô nervosa, não sei como funciona, meu namorado, ah não ele não é meu namorado, mas mesmo assim, o cara que eu gosto é um babaca e meu melhor amigo é um amor, e meu Deus, eu beijei ele no hospital! Como que eu fui esquecer disso? Socorro, estou atolada em problemas, desabafando com um desconhecido em um ônibus. Ah, sem falar que eu conheci um policialzinho super gato mas que na hora H me chamou pelo nome da Ex. E com você, ta tudo bem?

Ele me olha paralisado, com uma faquinha perto da minha cintura. Só então percebo a situação.

— Caralho, você vai me assaltar?! – que barbaridade!

— Eu até ia, mas a sua vida tá tão ruim que eu não quero me meter. Passar bem – dito isso, eles anunciam o assalto para o resto do ônibus.

Ótimo, pelo menos a minha merda de vida me ajudou em alguma coisa.

***

Depois de uns instantes, e do pânico que as outras pessoas passaram, chego ao meu ponto. Desço, e a cobradora solta uma “boa sorte”.

Percebo o carro da Ann, e bato no vidro. Rapidamente a porta se abre e ela me dá um abraço.

— Ótimo, ótimo – falo – Deixa que eu dirijo agora

Trocamos de lugar rapidamente, e eu ponho o carro na pista

— Pra onde a gente vai? – ela pergunta, com a cara mais inchada que nunca

— Hospital, claro.

— Mas...

— Shiu, não reclama. Me conta o que aconteceu

— Estava numa loja em liquidação, daí dois caras transportando um sofá esbarraram em mim e eu caí

— Caiu? E esse drama todo?

— Bem, eu fui tentar me segurar durante a queda, só que eu acabei derrubando umas televisões por cima de mim

— Vish Maria, e você teve que pagar?

— A moça da loja disse que não precisava... Acho que ela sacou que eu provavelmente estava perdendo o bebê

— Você não perdeu o baby

— Katniss, saiu... sangue

— Um sanguezinho não faz mal, a gente vai chegar na médica e ela vai confirmar o que eu tô dizendo, relaxa

***

— É, você perdeu mesmo o bebê – a médica fala, com a voz mais natural do mundo

Annie – que já estava se acabando de chorar – chora mais ainda. A médica nos deixou a sós por motivos de “privacidade”, como ela disse, mas eu desconfio que, na verdade, ela foi peidar lá fora. Sério, essa sala está podre.

Depois de uns minutinhos, Ann resolve se acalmar

— Ai, pronto, to melhor

— Tá mesmo?

— Tô. Eu tenho que contar pro Finnick

— E pra sua mãe também

— Nada disso, minha mãe não pode nem sonhar

— Amiga a gente tá indo pra faculdade amanhã, relaxa

— Não, eu não vou contar. Vou fazer essa cirurgia e ela nem vai ficar sabendo

De repente, a menina começou a se contorcer toda e meio que gritar muito alto

— O QUE FOI MULHER O QUE TA ACONTECENDO? – não sei como agir nessas ocasiões

— DOOOOOORRRR – ela grita

— HELLLLLPPPPP – Saio correndo da sala – SOMEBODY HEEEEELPPPP

Encontro uma enfermeira lixando as unhas

— Cadê a médica?

— Ela foi ao banheiro – Viu? Sabia que ela tava podre

— MINHA AMIGA ESTÁ MORRENDO MOÇA VENHA LOGO

— JESUS CRISTO

A enfermeira da um pulo e a gente volta correndo pra sala onde a Annie estava

— Eita nois – a enfermeira fala quando olha Annie branquinha, só de dor

— Faz alguma coisa – falo

— Eu não posso fazer nada, temos que esperar a médica

Pego Annie e coloco ela deitada sobre minhas pernas, naquelas macas que tem em consultório. Não demora muito, a médica volta

— Ela está com dor?

— O que a senhora acha? – respondo

— Vamos ter que fazer o procedimento urgente

— Agora? – pergunto

— O que você acha? – ela responde

Vai tomar no cú, querida

Não demora muito uma equipe brota e leva a Annie.

Resolvo ligar pro Finnick para explicar a situação. Ele ficou mudo no início, e a única coisa que disse depois foi que estava vindo pra cá. Sentei na sala de espera e aguardei.

***

— Cadê ela? – Finnick aparece só de bermuda e chinelos

— Menino nós não estamos no Jardim do Éden pra você andar peladão por ai não

— Moça eu estava super ocupado consertando o carro do meu tio, não deu tempo nem de colocar a camisa – realmente, ele estava todo sujo de graxa

— Você ta a cara de um filme pornô, bebê

— Ha-ha, muito engraçada. Onde está a Annie?

— Fazendo a cirurgia.

— Cirurgia de quê?

— Acho que estão tirando o bebê de dentro dela, não sei...

— Ai caralho

Então ele se senta numa das cadeiras, leva o rosto até os joelhos e começa a chorar baixinho.

Sento do lado dele e passo a mão pelas suas costas e depois faço um cafuné. Cafuné sempre ajuda, fica a dica.

— Eu já tinha aceitado. Já tava até gostando da ideia – ele falou

— Se isso aconteceu, acredito que não era pra ser.

— Meu Deus... A gente vai ter que enterrar?

— Eu não sei. Não sei como isso funciona. Acho que o bebê tava muito mal formado ainda

— Não quero olhar pra ele, eu não vou conseguir... Eu ... – ele volta a chorar.

Ai que dia mais filho da puta.

***

— Katniss Everdeen ?

— Eu.

A médica me chama, e Finnick vem me acompanhando. Assim que a médica percebe a presença dele, ela encara seu corpo e depois pergunta:

— Desculpe, mas o senhor é...?

— O pai do bebê. Do ex-bebê. Quer dizer, já era um bebê? – as lágrimas voltam a rolar pelo seu rosto

— Nós retiramos o feto. Ele se danificou um pouco porque acabou entrando por um canal, mas tem uma parte meio que inteira, se...

— Cala a boca moça, eu não quero mais escutar a senhora falando como se o meu bebê fosse um objetinho que quebra mas fica uma parte inteira. Eu quero saber cadê a minha namorada

A médica ficou paralisada com a reação de Finnick, e confesso que eu também. Toma!

— Ela está aqui, venham.

Entramos em um quarto e encontramos Annie dormindo na cama.

— Ela já deve estar acordando. Qualquer coisa me chamem

— Doutora, ela vai ser liberada ainda hoje?

— Não, só amanhã pela manhã.

— Ta bom

Volto pro quarto e encontro Finnick deitado junto com Annie

— Ai porra vocês são muito fofos

— Cala a boquinha – Finn fala

— A médica falou que a Ann vai sair so amanhã, então você vai ter que contar pra mãe dela alguma historinha

— Você não pode falar que ela vai dormir na sua casa?

— Aff, sempre sobra pra mim. Tudo bem

— Obrigada

Annie da um suspiro

— Amor? – Finnick fala

Isso é demais para meu pobre coraçãozinho. Meu Deus, percebo que já vai dar 7 horas da noite e que eu ainda não almocei.

— Finn, eu tô indo embora agora porque eu ainda não almocei, e nem a Annie viu? Beijinho – deixo um beijo no seu rosto e quando vou dar um na cabeça da Annie, ela abre os olhos

— AI CARALHA DESGRAÇADA – grito

— SOCORRINHO – ela grita

— Nam, vou embora mesmo. Melhoras menina – deixo os dois pra trás, se amando.

Puta merda, tenho que encontrar o pai da Prim na lanchonete. Meu Deus, esse dia já pode acabar!


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Ta chegando a faculdade .... to anciosa!
Deixem uns reviews pra eu saber a reação de vocês, ta bom?
BEIJÃO :)~



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