O Mito das Guerras Santas - Primevas escrita por Waulom Amarante


Capítulo 55
Capítulo 55: Energia Escura


Notas iniciais do capítulo

Anteriormente em O Mito das Guerras Santas - Primevas:
Thithonos se depara com o horror imposto pelo caminho que escolhera, a Fome. O cavaleiro encontra uma das últimas Queres que se aproveita de sua fraqueza para tentar aniquilar o cavaleiro de Câncer. Contudo o Rei de Drakala, parece não se render e se deixar abater pelo inimigo.
No outro caminho Melkabah e Ixeon vão agora continuar seu embate com Deimons o filho de Áres e Deus das Calamidades.



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O braço de Ixeon fora imbuído com o poder da própria Excalibur, a espada sagrada que Athena o havia incumbido de trazer para o santuário afim de que Áres não se apoderasse da espada mais poderosa da humanidade.

— Como é possível que apenas com seu braço resistir ao bradar da minha espada divina?!

— Não é apenas o meu braço… - Ixeon sorriu levemente - eu carrego comigo a sagrada Excalibur!

Ixeon novamente fez força aumentando seu cosmo e rebatendo a espada de Deimons.

— Maldito cavaleiro de ouro! Nada pode rebater o bradar da minha Calamitat.

— Não seja arrogante, filho de Áres. - Melkabah interveio - Ixeon você está bem?

— Não seja tolo Melkabah, eu não sou um cavaleiro de bronze.

Melkabah deu uma risada.

A espada divina chamada de Calamitat, era uma arma forjada por Hefesto, o deus das armas. Era uma espada que fazia parte da própria armadura divina de Deimons.

Calimatat era uma espada de destruição absoluta cuja propriedade era romper com as ligações subatômicas, a nível quântico. Por isso tudo aquilo que sua lâmina tocava simplesmente era desintegrado sem chances de defesa, mas naquele momento um milagre aconteceu e o braço do cavaleiro de Capricórnio resistira ao poder divino da arma mais destrutiva do Olimpo.

— Ixeon eu posso pedir que mais uma vez ataque-o com sua Excalibur?

— Seria um prazer…

O cavaleiro espadachim se colocou em posição de luta, e avançou com velocidade da luz, queimando seu cosmo com voracidade e atacando o deus da destruição.

O braço ereto em riste, bradando como se fosse uma espada real. O tilintar da armadura contra a espada divina.

Os olhos de Melkabah observavam tudo com atenção, absorvendo cada detalhe, cada fração de ação podia ser visto pelos olhos do Ariano.

Rebatendo os ataques do dourado com sua espada gigante Deimons seguia lutando aguardando apenas uma brecha para poder atacar. E o finalmente seus olhos divinos que podiam enxergar mesmo a velocidade da luz como se fosse movimentos normais viu a abertura necessária. Ele concentrou uma quantidade de cosmo na mão livre formando uma esfera minúscula e a forçou contra o abdômen do adversário neste instante a energia expandiu e explodiu num pilar vertical sobre o corpo do cavaleiro.

O grito de dor resvalou as paredes que ruíam.

— Ixeon!

— Não Melkabah, faça o que você faz de melhor, eu vou enfrentá-lo!

Ele sentia como se ossos houvessem sido triturados e sua pele arrancada deixando tudo exposto.

— Que poder avassalador, Deus da Destruição, mas ainda não foi suficiente para me vencer. - ele alegou em um tom de deboche.

— Mas dessa vez eu vou apagar sua existência completamente! Esta é minha técnica mais suprema. Mais poderosa que o Armagedon…

O cosmo divino se elevou alcançado um nível inimaginável. Deimons cravou a ponta da espada no solo. Novamente ergueu uma das mãos criando uma esfera de energia que dessa vez era maio.

— Obliteração Final!

O som do golpe era algo além de qualquer escala de decibéis apenas criando uma onda explosiva tão poderosa que evacuou todo o som do local.

— Muralha de Energia! -  Melkabah estava um pouco mais distante o que lhe garantiu que o cerne da explosão estivesse dissipado ao atingir sua barreira. De onde estava ele viu a abóbada energética se formar, porém ela estava estranhamente rasgada e foi nesse momento que ele viu o que buscava.

Em meio a energia do golpe divino de Deimons estava que havia cortado com o poder da sagrada Excalibur a propagação energética.

— Como eu imaginava… ele instintivamente está manipulando sua energia para a lâmina da espada cosmicamente implantada em seu braço. Essa energia é aquela… sem dúvidas, mas eu nunca imaginei que um dentre os cavaleiros de Athena tivesse tal poder nato.

De sua posição flutuante, Melakabah disparou como um míssil entrando na brecha criada pelo companheiro.

— Extinção Energética!

O cosmo do cavaleiro de Áries criou uma esfera que foi pouco a pouco consumindo poder do Deus da Destruição.

Até que toda energia estava extinta.

Ixeon respirava descompassado, segurando o braço caído pelo cotovelo.

— Que poder monstruoso! - comentou entre um arfar e outro - Obrigado… Melkabah.

— Ixeon seu poder de controlar a escuridão é a chave para nossa vitória…

— Ham?! Do que está falando?!

— Sem que você percebesse estava naturalmente banhando a lâmina da Excalibur com o poder da energia escura que você controla. Acontece que ao observar a interação de sua energia com o poder de Deimons, eu percebi que se trata de algo que eu já vi anteriormente no próprio universo. Esse poder que você controla é uma energia que permeia todo o espaço cósmico desde sua criação, eu não sei ao certo sua natureza, mas ela funciona repelindo as energias e princípios que usuais que conhecemos… acredito que mesmo eu que sou um mestre em controlar todo tipo de energia levaria séculos, talvez milênios para dominar tal essência. Mas você já a entende, assim temos um passo adiante. Eu posso guia-lo para a vitória… contudo eu não posso garantir que sobreviva.

O corpo de Ixeon estava mole, e suas pernas hesitaram. Ele se ergueu contra as dores.

— Eu já estou morto, Melkabah…

Quando o corpo de Ixeon se ergueu por completo, Melkabah conseguiu perceber a imensa ferida em seu abdômen provavelmente havia sido causada pelo primeiro ataque de Deimons.

— Se você garante que pode vencer esse desgraçado usando o meu poder, eu serei sua espada Santo de Ouro de Áries.

— Ixeon…

— Eu sou um Santo de Athena e jurei a ela lutar em seu nome, se ela ajudasse o povo da minha terra. E sem essa guerra não for vencida ela não poderá fazer isso e eu não poderei cumprir minha promessa àquela gente.

Melkabah se virou concentrando seu cosmo com enorme imponência. Ele conseguiu levitar totalmente o corpo de Ixeon agora envolvida por uma aura de energia escura e densa a espada em seu braço brilhava diferente.

— Ixeon você pode cortar tudo lembre-se disso!

Ixeon foi impulsionado psionicamente e bradando seu braço cortante foi destruindo tudo em seu caminho, cortando rochas, magma incandescente e as rajadas de energia lançadas em sua direção.

O grito estalado do interior de seu peito era voraz, o grito de um guerreiro em seu apogeu…

— Morra seu maldito! Essa é a técnica que eu criei para derrotar você!

Deimons ergueu sua espada acima da cabeça e bradou descendente contra o inimigo…

Excalibur Sombria!!!!

A espada de Deimons se quebrou, sua armadura se partiu ao meio, uma rajada de Ikhor esguichou de suas costas.

O filho de Áres, Deimons o deus da Destruição fora cortado ao meio.

O corpo de Ixeon no entanto caiu sem vida sobre uma poça de sangue que emoldurou o cadáver do espadachim que dominava a energia escura.



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Notas finais do capítulo

No Próximo Capítulo de O MITO DAS GUERRAS SANTAS - PRIMEVAS:
Um batalha feroz entre o Mago do Gelo, o Dragão da Justiça e Leão Luminoso contra Phobos, o deus do Medo.

Capítulo 56: O Herdeiro do Gelo



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