O Mito das Guerras Santas - Primevas escrita por Waulom Amarante


Capítulo 22
Capítulo 22: Libra e o Dragão


Notas iniciais do capítulo

Anteriormente em O Mito das Guerras Santas - Primevas
Salem de Virgem invocou três de suas criaturas para enfrentar os Bersekers que invadiram o Santuário.
Vencendo o embate, Salem se deparou com Deimos que invocou ma criatura monstruosa através do cosmo de Hades e Áres e do sangue dos guerreiros vencidos.
Neste momento Salem finalmente fez um movimento apagando completamente a existência dos monstro.



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Athena retornou ao Santuário.

– Ashur, muito obrigado por proteger-nos. - disse Ágape

– Ágape, é apenas o meu dever…

– Cavaleiros! - Uma mulher vinda do quarto de Athena.

– A… Athe… Athena?!

– Sim. Ágape, eu sou Athena. Desde que reencarnei minha alma vem aos poucos despertando os sentidos divinos e com o despertar dos novos sentidos ela desenvolveu biologicamente meu novo corpo físico. Agora eu acredito que tenha biologicamente algo entre 25 a 27 anos terrestres.

– Athena, é uma honra podermos estar novamente em sua presença.

– Eu preciso que tragam até mim algumas armaduras de bronze.

– Armaduras de Bronze, Athena?

– São armaduras especiais. Elas contem armas próprias.

– Armas, como armas, minha deusa? - perguntou Ashur - Se tu mesmo és contra o uso de armas.

– Uma delas é armadura de Dragão. Ela é portadora de um escudo que é réplica do meu.

– E a outra?

– A outra é armadura de Andrômeda, portadora das Correntes de Andrômeda. As mesmas que prenderam a princesa que seria sacrificada a Poseidon. Pedi que os Alquimistas banhassem as correntes que a prenderam na substância usada para criar as armaduras.

– Essas armaduras são mais poderosas que as nossas?

– Não, apenas tem esses artefatos especiais, mas elas têm poder bélico comum a todas as armaduras de Bronze.

– Essas armaduras estão em Lemúria?

– Sim. Ágape, eu quero que você em especial vá até o continente.

– Eu porque, Athena?

– Acredito que os Alquimistas terão algo para lhe entregar também.

– Anathema, preciso que você se direcione para outro lugar...

– Sim, Senhora Athena.

– Ao norte. Na Ilha das Sombras no Mar de Gelo.

– E porque tão longe?

– Um homem foi escolhido pela constelação de Cisne e ele está nestas terras.

– Um cavaleiro tão distante do Santuário?

– Sim. Inicialmente quero que reúnam esses três cavaleiros de bronze.

– Athena é seguro que dois de nós se afastem do Santuário, nesse momento drástico?

– Neste momento irei erguer neste santuário com a ajuda de Asclépio, uma barreira que impedirá que se transportem para dentro do santuário e selarei todas as entradas, de forma que a única forma de chegar aqui será subindo as 13 casas do zodíaco.

– Ficamos mais tranquilos em ir até uma missão como esta em terras distantes desta forma.

Ágape e Anathema partiram cada um para seu destino.

Em alguns dias Ágape estava já chegando ao continente de Lemúria. Sendo recebido pelos alquimistas.
– Senhor Kha muito obrigado por me receber.

– Ágape, é uma honra receber o cavaleiro de Libra. O chamado mais justo dos homens.

Kah caminhou com Ágape até o local onde as armaduras estavam sendo forjadas.

– Já existem muitas delas.

– Faltam poucas para serem finalizadas. Tivemos que parar por um tempo para produzir isto.

O lemuriano mostrou ao cavaleiro 6 pares de armas douradas.

– Do que se tratam esses artefatos, Senhor Kha?

– Athena os encomendou e pediu que entregasse ao cavaleiro de Libra.

– Então por isso era oportuno para Athena que eu viesse?

– Sim. Já havia lhe informado por telepatia que as armas de Libra estavam prontas.

O cavaleiro analisou as armas: duas espadas, dois escudos, duas barras duplas, duas barras triplas, dois tonfás e duas lanças-tridente. Ele se concentrou fechando os olhos. Em torno dele surgiram vincos como dobras espaciais e ele ocultou as armas nessas dobras. Fixando apenas um dos escudos em seu braço direito.

– Seus poderes são fantásticos, Ágape.

– Senhor Kha, Athena me pediu que pegasse duas armaduras com os alquimistas. Dragão e Andrômeda.

O mestre dos alquimistas deu leve um sorriso.

– Essas armaduras não estão mais conosco.

– Como assim?

– Assim que as armaduras estão finalizadas, as constelações as chamam e elas não permanecem em Lemúria.

– E sabe me falar para onde foram estas armaduras?

– Sim. A Armadura de Dragão está em K’un Lung. E a Armadura de Andrômeda está na ilha de Argos. São locais distantes daqui. Mas as constelações são a regência maior das armaduras.

– Compreendo. Bem, minha missão é resgatar estas armaduras e leva-las ao Santuário.

– É bem provável que as armaduras já tenham escolhido seus cavaleiros.

– Entendo.

Ágape partiu de Lemúria, em direção ao leste para as terras distantes do Leste. A viagem era longa passando pelas terras de Arya.

Quase 3 dias de viagem entre movimentar-se na velocidade da luz e descansar nos povoados do caminho. Ágape adentrou aos limites de K’um Lung e então sentou-se e resolveu se concentrar para sentir o cosmo da Armadura de Dragão.

O cavaleiro de Libra sentiu as constelações dentro de si. E finalmente seu cosmo estava alinhado com a constelação de Dragão. Ele então ouviu um rugir intenso dentro da sua alma.

Constelação de Dragão guie-me até a sagrada armadura de Dragão.

Ágape viu uma enorme queda d’água. Havia picos de montanhas que pareciam estar ali desde o princípio do continente. E viu um homem. Cabelos abaixo da cintura e olhos profundos.

– Pelo que vejo realmente a Armadura de Dragão já escolheu seu protegido.

Ele se levantou e partiu novamente.

O som das águas suprimia qualquer outro som. Ao mesmo tempo em que era aterrorizante era extremamente calmante.

As águas iam de encontro às pedras com tanta violência que formavam uma atmosfera de neblina.

Os cabelos do homem dançavam ao vento das enormes cachoeiras.

– Então é este o lugar escolhido pela constelação de dragão! Bom matar alguém no caminho da armadura não deve ser má ideia.

Ela saltou para a parte de baixo das águas descendentes. Sacou sua lança mirando as costas do homem de cabelo grande.

A lança, porém resvalou num escudo dourado.

– Que droga!

– Não irá tocar em um fio de cabelo deste homem.

– Quem são vocês?! - perguntou o cabeludo alarmado.

O cavaleiro de ouro permanecia com o escudo em punho e respondeu olhando por sobre o ombro.

– Meu nome Ágape. Eu sou o Cavaleiro de Ouro de Libra. Aquele lá em cima é um berseker um dos guerreiros do deus Áres.

– E porque um guerreiro do exército de um deus me atacaria e outro me defenderia?

– Qual é o seu nome meu jovem?

– Eu sou Ryuma.

– Vem bem a calhar… Ryuma você foi escolhido pela Constelação de Dragão.

O rosto de Ryuma foi tomado pela surpresa.

Novamente o Berseker veio em direção de Ágape que se defendeu com o escudo dourado novamente.

– Preciso que se afaste por ora. Este Berseker é um dos capitães do batalhão do Pesadelo, é um guerreiro traiçoeiro.

– Eu sou Ágatha de Ivory. E sou discípula do Marina de Cavalo-Marinho.

– Ivo de Cavalo-Marinho foi seu mestre.

– Sim. E se você o conhece é porque foi você o cavaleiro que lutou com ele na guerra santa passada. Vingarei meu mestre aqui hoje.

Ela girou a lâmina com destreza sinta o poder do meu Turbilhão Mortal!

O imenso tornado de água avançava com velocidade e fúria em direção ao cavaleiro de libra.

Em resposta ele acoplou novamente o escudo no braço direito, queimou seu imenso cosmo e invocou sua técnica.

– Dragão Ascendente!

O monstro enorme se materializou das águas da imensa cachoeira atrás de Ágape. Agora não era apenas líquido na forma do ser místico. Era realmente um dragão avançando pelos ares.

– Que poder! Monstruoso este homem tem. - se admirou Ryuma.

Foi nesse momento que Ryuma sentiu um ressonar diferente vindo de dentro de sua alma.


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Notas finais do capítulo

ÁGAPE DE LIBRA
Ágape foi o homem que envergou pela primeira vez a armadura de Libra.
Ágape veio das terras de Coríntia (correspondente ao que hoje é a península ibérica, Portugal e Espanha, abrangendo todo sul Europeu) lá ele era conhecido como o mais justo dos homens e era Juiz em Arcos. Seu poder e sua força eram temidos por todos, porém seu amor altruísta pelo povo fazia de sua justiça quase divina. Ágape foi o primeiro dos cavaleiros de ouro a ser recrutado



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