Repleta de Mágoa escrita por MoonHee


Capítulo 1
Porque?


Notas iniciais do capítulo

Olá Docetes e Doces!
Tudo bem com vocês?
Já faz algum tempo que postei uma fanfic de Amor Doce que é bem parecida com essa, na verdade é essa, só que essa é uma versão maior e mais explicativa, se alguém tiver vontade de ver sinta-se a vontade, é a única fanfic no meu perfil e tem uma explicação melhor nas notas dessa Fanfic!
Enfim, estou ansiosa para saber o que acharam!
Boa leitura!
P.S, já aviso que esse primeiro capítulo por ser a introdução é meio parado, contundo, o próximo já tem umas surpresas!



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“Mesmo não querendo sempre chega a hora em que temos que levantar e parar de fugir”

Não deveria estar aqui de novo, contudo, escrever aqui é a única forma que consigo encontrar para seguir em frente, se tornou o lugar mais seguro que tenho para desabafar, para ser quem sou sem o risco de me decepcionar e me magoar.

Admito que cometi alguns deslizes, me permiti confiar demais, me tornar dependente de outras pessoas mesmo já tento aprendido que a maioria sempre se vira contra você.

O mais irônico de toda essa história é que além de me ter permitido tudo isso ainda fui eu que recebei Debrah de braços abertos, fui eu que fiz de tudo para enturma-la e quando finalmente percebi quem ela era de verdade já era tarde, ela tinha conseguido o que queria, meus amigos.

E quando tentei fazer algo a respeito ninguém acreditou. Ela tinha feito um trabalho perfeito manipulado todos, fazendo eles acreditarem que era uma boa garota e que eu era a invejosa que estava com ciúmes da relação dela com meus amigos. Tudo que tentava fazer para desmascara-la acabava mal, de forma inexplicável ela sempre conseguia virar o jogo me fazendo assumir o papel de vilã.

Até que ninguém mais falasse comigo e me olhassem torto, como a errada da história. Agora sentia enjoou a simples menção de colocar meus pés naquela escola, não conseguiria olhar para aquelas pessoas que preferiram acreditar em uma praticamente desconhecida do que em mim, amiga de infância, que sempre tentava ajudar, cuidava de Íris quando Ambre tentava maltrata-la, Violete com sua timidez e Nathaniel com os abusos da família, que recentemente haviam piorado, o pai começou a agredi-lo e quando tentei aconselha-lo recebi acusações, de ser intrometida e egoísta, mas o que doeu mais foi ouvir como todas as letras que ele preferia nunca ter me conhecido, foi como se tivesse recebido um tapa na cara… Nem ao menos conseguir ficar para assistir as aulas de tão sentida que fiquei.

E bem, eu já não tinha quase ninguém, e acabei finalmente do jeito que Debrah queria, totalmente sozinha, sem ninguém como quem pudesse desabafar e me sentindo cada vez mais sufocada ao pensar em tudo isso,,, A única coisa que me restou foi isso, um caderno velho que a muito tempo tinha usado como diário e que agora voltava novamente para essa função.

Sabia que meu pai estava preocupado como o fato de ter faltado a escola três dias seguidos sem dar uma explicação decente, com as olheiras e principalmente com os olhos vermelhos pelas horas de choro, mas ele não questionava, confiava em mim, acreditava que não faltaria a escola por qualquer coisa e mesmo ciente da curiosidade dele tinha vergonha de lhe contar o que estava acontecendo. De ser tão fraca como era.

E o por mais magoada e ressentida, sentia que se recebesse um pedido de desculpa eu perdoaria e sentia nojo de mim por isso, tinha sido tão maltratada e humilhada… E mesmo assim perdoaria. Não era o pior de tudo, o que me fazia mais infeliz ainda é que não conseguia enfrentar a situação, quando se tratava dos meus problemas sempre dava um jeito de fugir ou adiar… E era isso que estava fazendo fugindo para meu refugio e adiando meu retorno para a escola.

Suspirei pesadamente, não sentia a minima vontade de levantar da cama para qualquer coisa, contudo tinha que me forçar a voltar para aquele inferno, não podia mais encher a cabeça do meu pai com problemas.

Olhei para o aparelho de despertador digital branco que se encontrava em cima do criado mudo e constatei que ainda eram oito horas. Rolei para fora da cama, por consideração ao meu pai aguentaria até o recesso que se iniciaria na sexta-feira da própria semana. Optei por tomar um rápido banho gelado. Vesti um moletom e calça jeans, coloquei minha toca favorito que tinha duas pequenas elevações formando duas orelhinhas. Peguei a mochila e parei na frente do espelho.

–Coragem! Você consegue sobreviver a mais seis dias de aula! - Falei encarando meu reflexo e confirmando minhas suspeitas, estava com uma cara horrível. - Já passamos por coisa pior, lembre disso. - Dei as costas ao espelho e pus a mão na maçaneta hesitando ao abrir, será que meu pai ainda estaria em casa? Esperava sinceramente que não, não me sentia pronta para encara-lo, assim como a Sweet Amoris, mas parece que dessa vez não poderia fugir.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só! Espero que continuem comigo!Eai merece comentários?Beijos e bom resto de Domingo para vocês e eu fui enfiar a cara no livro de Biologia!