100 Dias com Oliver Queen escrita por daisyantera


Capítulo 2
Veia Vingativa


Notas iniciais do capítulo

Seria excelente vocês lerem a nota final.
PS1: Se pudesse, teria colocado "Prólogo 2" como o nome desse capítulo. Just saying.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/659304/chapter/2

 

Diggle analisava os documentos na sua mão, com um sorriso incerto no rosto, enquanto Oliver continuava sentado do outro lado do cômodo, esperando por algum comentário esperto que tinha certeza que o seu guarda-costas e amigo, soltaria.

― Sério que você tá pedindo um rim dela, caso ocorra algo com o seu? ― Diggle questionou, soltando uma risada incrédula. Conhecia Oliver há anos, e sabia que ele poderia ser muito calculista, mas desconhecia totalmente daquela sua veia vingativa.

Não queria nem imaginar o que Felicity - sua secretária totalmente estabanada e nenhum pouco detentora de senso comum, tinha feito para o fazer tomar tal medida drástica. Quer dizer, ele vinha ouvindo Oliver reclamar dessa sua nova secretária, nos últimos cinco meses quase todos os dias, mas não entendia exatamente porque ele resolvera agir só agora.

― Nunca se sabe o que pode me ocorrer esses dias. ― Ele respondeu, dando de ombros.

― O que ela fez dessa vez? ― Perguntou, voltando a se concentrar no papel que tinha em suas mãos. Se aquilo era um contrato real, era uma completa piada. Tinha das mais ridículas exigências, até as mais absurdas.

Esperava, interiormente, que tudo aquilo apenas não se passasse de uma piada e que Oliver demitisse logo a garota. Ninguém merecia aquela tortura.

― Estragou um contrato de milhões que eu iria fechar com a bruxa da Isabel Rochev, só isso. ― Resmungou, agora totalmente mau humorado só de recordar do fiasco ― Estava tentando há meses negociar essa droga de contrato, pra no final, essa mulher chegar e estragar tudo!

Diggle nem piscou com a explosão repentina do patrão, ao invés, continuou concentrado lendo aquele pedaço de papel ridículo. Havia aprendido há tempos que o humor de Oliver poderia ficar instável em questões de segundos e a melhor maneira de lidar com aquilo, era ignorando.

―... quero dizer, ela realmente entrou na minha sala e arruinou tudo! Se eu tivesse uma arma naquele momento, provavelmente mataria ela eu mesmo. Ou eu mesmo. Esses dias fica difícil saber quem acabaria morto aqui. ― E Oliver continuava a reclamar, assim como fazia todos os dias quando saía da empresa.

Todos. Os. Dias.

Diggle mesmo pegaria sua arma e apontaria na cabeça contra sua própria cabeça, caso Oliver continuasse a reclamar dela. Nem ele mais aguentava aquela história!

― Oliver, tô impressionado por você não ter colocado aqui na cláusula para ela matar alguém por você. ― Diggle o interrompeu com um ar irônico, e recebeu como resposta, uma gargalhada alta de Oliver.

― Não preciso que ela mate ninguém por mim, tenho já você pra fazer isso.

Foi a vez de Diggle rir, mas sem humor algum.

― Muito engraçado, Oliver.

― Eu sou. ― Rebateu com um sorriso impertinente e Diggle suspirou, jogando os papéis de volta à mesa de centro da mansão Queen.

― Demita logo essa garota, antes que eu acabe perdendo minha mente, assim como você perdeu a sua ao perder o seu tempo com essa brincadeira.

Oliver piscou os olhos do outro lado da sala, atordoado.

― Brincadeira? Você acha que esse contrato é uma brincadeira?

Diggle piscou de volta, igualmente atordoado.

― Espera, você tá querendo me dizer que esse contrato é real e autenticado?

Se Oliver estivesse com uma câmera fotográfica em mãos, gostaria de ter registrado a cara do seu guarda-costas bem naquele momento. Diggle parecia de frente a alguma entidade desconhecida, ou quem sabe, não identificável. Nunca, nos últimos cinco anos, havia visto passar tantas emoções na cara dele quanto agora.

― Óbvio que eu estou! ― Respondeu, parecendo profundamente ofendido ― Você não acha que eu digitaria um contrato e te mostraria por nada, né?

Atualmente, achava sim, quis responder mas resolveu só o encarar. Ele estava louco? O estresse nos últimos meses só poderia o estar fazendo perder sua mente, não que o seu patrão fosse algum exemplo de normalidade, entretanto, ultimamente ele vinha se excedendo demais no quesito "mentalmente instável."

Mas, mais uma vez, não pensava que Oliver tinha culpa naquilo. Vinha sofrendo bastante pressão nos últimos meses, tanto de sua mãe, quanto dos investidores, sua briga com o melhor amigo também havia agravado aquela situação - e agora, havia a secretária destrambelhada para acrescentar. Obviamente, uma pessoa não poderia ficar sana assim.

― Você precisa de uma distração. ― Diggle declarou, caminhando até sua direção e parando na sua frente. ― Tente falar com Tommy, ele não pode continuar com raiva de você por aquilo.

Os lábios de Oliver tremeram, em eventos normais, Diggle nunca, jamais, falaria pra ele sair com Tommy e se divertir. Sua diversão com Tommy costumava ser a dor de cabeça de Diggle, então supôs que deveria mesmo estar parecendo muito desesperado para ele indicar aquilo. Porém o caso agora era outro, Tommy estava fora da cidade e brigado com ele, não tinha chance alguma de conseguir alguma pausa do trabalho. Pelo menos, não com Tommy.

― Felicity será a minha distração. ― Ele sorriu quase imperceptivelmente, quase. Diggle percebeu e Oliver resolveu ficar na defensiva ― Será apenas por cem dias, pelo amor! Uma pequena vingança e eu não vou fazer ela ser minha escrava sexual ou algo do tipo, só vou me divertir com ela.. .E logo depois, eu a demito. ― Acrescentou rapidamente, sabendo que Diggle iria replicar com "Por que você não apenas demite a garota?"

Sua mãe, que também havia ouvido suas constantes reclamações, vivia perguntando o mesmo e ele sempre dava a mesma resposta para ambos: Não sofro assédio sexual com ela.

E era verdade. Felicity parecia o tipo de garota que ia a igreja todos os domingos religiosamente, além de usar saias que batiam até quase nos tornozelos. Que jovem como ela, agia daquele jeito, se não fosse da igreja?

Entretanto, não poderia mantê-la ao seu lado por muito tempo. Ela poderia não ser uma assediadora, mas também não era uma secretária - e ele precisava, desesperadamente, de uma secretária, ou secretário, competente. No final, acabaria deixando sua mãe contratar alguém em seu lugar e acabaria perdendo a pouca liberdade que ainda tinha.

Tinha a certeza absoluta que Moira, com certeza, contrataria alguém que delataria cada passo que ele desse, para ela. Seria um terror, estremecia só de pensar.

Diggle franziu o cenho.

― Você disse cem dias?

― De tudo que eu falei, você só prestou atenção nisso?

Diggle bufou com força, diante o olhar indignado do patrão.

― Oliver, em 100 dias você vai estar noivo. ― Falou e com desgosto, notou quando a face do patrão se tornou estoica. Se desconfiava antes que Oliver havia esquecido daquele detalhe, agora tinha certeza que aquilo não aconteceu um minuto sequer.

― Não precisa me lembrar disso. ― Resmungou, venenoso ― Minha mãe me faz recordar todos os dias. Por isso, preciso aproveitar os meus últimos momentos de liberdade e que jeito melhor, se não infernizando a vida da minha futura-ex-secretária?

Agindo como uma pessoa normal, Diggle quis retrucar mas pensou melhor.

― Ela realmente assinou esse contrato?

A face dele voltou a se iluminar ― Sim! Ela não tem o dinheiro para me recompensar pelos os danos, não tinha muito escolha. Ou pelo menos, muita escolha até onde ela saiba.

Diggle balançou a cabeça negativamente, tendo a certeza que aquilo não acabaria bem. Mas deixaria para se preocupar com isso mais tarde, por enquanto, deixaria Oliver se distrair com aquela garota antes que o visse enlouquecer.

― Só espero que você saiba o que está fazendo. ― Declarou por fim, deixando claro que não se oporia mais a ideia. Não que fosse fazer alguma diferença, já que Oliver geralmente fazia tudo aquilo que lhe dava na telha.

― Claro que eu sei. ― Murmurou arrogante e o assunto morreu ali.

No fim da noite, quando Diggle saiu daquela sala e deixou o seu patrão sozinho, tinha a estranha sensação que Oliver acabaria provocando mais problemas para sí mesmo, do que para sua secretária. E aquilo, definitivamente, não seria bom.

******

Thea arqueou uma sobrancelha, quando entrou na cozinha da casa pela manhã e viu o seu irmão com um sorriso suspeito no rosto. Ultimamente, ele sempre vivia com uma carranca no rosto.

― Alguém está de bom humor essa manhã? ― Ela questionou, parando ao seu lado e o acotovelando levemente. Os olhos de Oliver brilharam na sua direção.

― Talvez.

Foi a sua resposta enigmática e que só serviu para apurar mais a curiosidade dela.

― Diggle, quem ele pegou noite passada para estar assim? ― Ela virou para o guarda-costas do seu irmão, parado estrategicamente perto da janela, caso fosse preciso proteger Oliver.

― Não faço ideia do que a Srta. está falando. ― Ele retrucou inocentemente, com um sorriso no rosto, o que fez Thea revirar os olhos.

Óbvio que Diggle não falaria nada para ela. Patrão e guarda costas, ambos eram feito unha e carne, jamais Diggle iria dedurar seu irmão assim fácil.

Tinha uma lealdade quase cega por ele.

― Não sei porque eu ainda pergunto as coisas pra você... ― Resmungou baixinho e depois virou para Oliver, que ainda estava encostado na pia da cozinha, mordendo uma maça e com um brilho divertido nos olhos. Era estranha aquela atitude em seu irmão, mas sentia-se feliz por ver aquele brilho novamente.

Fazia o parecer aquele mesmo garoto maroto de anos atrás.

― Onde está mamãe? ― Perguntou ― Estranhei quando desci e não vi ninguém tomando café da manhã na mesa.

Se ela estranhou, Oliver agradeceu. Não queria mais pressão pela manhã.

― Ela e Walter saíram numa viagem de negócios. ― Deu de ombros ― Até amanhã estão de volta, não se preocupe.

Thea assentiu com a cabeça, absolvendo aquela nova informação. Se Walter e sua mãe haviam ido viajar e Oliver iria trabalhar logo em seguida, aquilo queria dizer que...

― Nem pense em fazer alguma festinha com o seu namoradinho enquanto eu estiver fora.

Saiu dos seus devaneios quando ouviu a voz fria de Oliver, cortar completamente suas expectativas. Parecia até que ele podia ler sua mente!

― Eu não estava pensando em nada! ― Gritou exasperada e recebeu em resposta uma risada debochada.

― Te conheço, Thea.

Sim, até demais, ela quis retrucar com alguma resposta malcriada mas optou pelo silêncio. Na ausência de sua mãe e Walter, Oliver tinha o total poder sobre ela, então era melhor que andasse na linha. Quem sabe assim, ainda teria alguma oportunidade para sair com Roy...

― Bem, bem, bem! Estou indo para a empresa. ― Oliver anunciou, com uma estranha animação enquanto jogava os restos da maçã no lixo ― Espero que você não apronte nada durante minha ausência. ― Acrescentou, dando um rápido olhar pra ela e depois, saindo da cozinha apressado, o que era aterrorizantemente estranho.

Desde quando Oliver tinha tanta pressa assim para ir ao trabalho?

― Diggle, o que ele tá aprontando? ― Olhou para Diggle esperançosa, esperando que ele lhe contasse alguma coisa. Ou ao menos, lhe desse uma dica.

― Não queira nem saber, Srta. Queen. ― Ele recomendou num tom sombrio, enquanto balançava a cabeça negativamente e saía da cozinha para acompanhar Oliver.

― Eles fazendo assim, só me faz querer saber mais. ― Murmurou consigo mesma, encarando algum ponto qualquer na cozinha e refletindo o que Oliver poderia estar aprontando para o deixar tãããão bem humorado.

Só podia ser algo haver com o casamento... Colocou um dedo no queixo, mais tarde iria tentar arrancar algo dele.

******

― Eu. Não. Acredito. Nisso! ― Felicity se olhava no espelho de seu apartamento, incrédula.

Seu chefe não poderia ser tão louco de pensar que usaria aquela roupa pra ir trabalhar, certo? Errado!

Sim, ele era louco! Insano! Só uma pessoa louca, sadista, vingativa, faria um contrato com aquelas cláusulas ridículas. Estava impressionada por não ter nada indicando que ela mataria alguém - provavelmente, se tivesse, a próxima vítima seria ele mesmo.

― Oh, meu Deus! ― Curtis gritou, entrando no seu quarto e a encarando dos pés à cabeça.

Ele parecia prestes a um colapso nervoso de tanto tentar segurar a risada diante a cena deplorável.

― Ele não pode querer que eu vá trabalhar assim! ― Começava a surtar, andando de um lado para o outro. Curtis, seu amigo de longa data, que dividia o apartamento com ela há mais de um ano, observava tudo num misto de pena e diversão.

― Pelo menos ele não tá te mandando ir pelada. ― Soltou, tentando ser solidário e recebeu em troca o olhar da morte.

― Talvez, se me pedisse para ir pelada, fosse melhor.

Curtis a olhou desafiante ― Você não teria coragem...

Ele estava certo, ela pensou quase já caindo aos prantos. Não teria coragem de ir ao trabalho pelada, num claro sinal de rebeldia contra aquele contrato ridículo - assim como não teria coragem de jogar tudo pro alto e mandar Oliver Queen para o escanteio. Não quando sua carreira inteira estava em jogo.

Só faltava um pouquinho pra ela conseguir o seu diploma e dar um basta naquela palhaçada.

Sem contar, é claro, que com aquele contrato, se livraria dos milhões que havia o feito perder. Então, tudo estava valendo.

― Onde está Barry? ― Desviou o assunto, resolvendo que esqueceria o quão sua vida se tornaria miserável a partir do momento que pisasse naquele escritório hoje.

Curtis sorriu s menção do cachorro que ele e Felicity começaram a cuidar há duas semanas. O pobre coitado havia sido deixado na sarjeta, completamente abandonado e extremamente desabilitado.

Felicity sempre teve um fraco por animais, então foi mais que óbvia sua opção de pegar o cachorro pra sí e cuidar dele.

― Está dormindo no sofá. ― Respondeu e Felicity fechou mais a cara.

― Esse cachorro vive me contradizendo ― Murmurou zangada ― Compramos aquela caminha pra ele, mas ele insiste de continuar dormindo no sofá!

― Isso porque ele é do sexo masculino e o sexo masculino vive te contradizendo ― Curtis zombou, querendo aliviar um pouco o clima de tensão no apartamento e imediatamente, teve que desviar de uma almofada que Felicity lhe atacava.

― Se você não fosse o meu amigo, eu juro que te jogava pela janela agora mesmo!

Curtis não duvidava, se fosse considerar o nível de estresse da amiga.

― Okay, okay! Calma! ― Levantou os braços em sinal de rendição ― Não tá mais aqui quem falou, mas... Se você não quer se atrasar para seu emprego, acho melhor você ir logo.

― Eu não quero ir! ― Ela choramingou, voltando a se olhar no espelho. Era muita humilhação.

― Você assinou o contrato, vendeu a alma pro diabo, já não tem mais jeito.

Sim, pensou triste, já não tinha mais jeito.

― ... além do mais, melhor enfrentar cem dias ao lado do seu chefe gostosão, do que pagar milhões que você nem tem. ― Curtis acrescentou rapidamente, ao perceber a feição desolada da amiga.

Respirando fundo, Felicity se olhou pela ultima vez, tentando encontrar coragem e quando fechou lentamente a porta do seu apartamento e viu alguns dos seus vizinhos lhe olhando estranhamente, chegou à conclusão da qual há muito tempo já vinha pensando:

― Deus me odeia.

E Oliver Queen mais ainda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vocês leram as notas iniciais? Que bom que sim! (se não leu, finja que leu, por favor)
Então, a partir DESSE capítulo que começa a ação (e reação, com certeza) de todo esse plano de vingança do Oliver (Que convenhamos, né um plano, ele só agiu. Não pensou em tudo que poderia dar errado e acreditem VAI DAR MUITO ERRADO)

Diggle, meu camarada Diggle...Como vocês podem ver, ele aí na fanfic além de guarda-costas do Oliver, é amigo e conselheiro. Ou seja: Vai tentar de todas as formas impedir que o Oliver faça muita merda. Mas não vai ser de grande ajuda, já que também podemos notar a personalidade impulsiva do Oliver.
Pelo menos nessa fic, ele vai ser obscenamente impulsivo. E esperto. E arrogante. Mas todo mundo viu que ele é uma boa pessoa, certo? Porque ele é uma boa pessoa. Pena que gosta muito de brincar com os outros. Pois é.

PS2: Escrevi esse pequeno capítulo ouvindo blue do eiffel 65, ou seja, não me responsabilizo pelos meus atos. Ou não tanto assim...Tony Stark baixou aqui, perdão.
PS3: Capítulo não revisado [nenhum capítulo é revisado, sinto preguiça de ler minha própria escrita, que vergonha]
PS4: FIQUEI MUITO FELIZ DE SABER QUE VOCÊS GOSTARAM DA FANFIC JÁ NO PRÓLOGO. Recebi várias respostas positivas quanto a fanfic, por isso, to felizona.
PS5: Vocês sabem, meu combustível é review e eu posso ser muito vaca quanto à isso. (Ai nossa, mal comecei a fic e já tô assim, perdão gente, força do hábito)
PS6: PARA A GRAÇA DO SENHOR, próximo capítulo teremos o ponto de vista da Felicity (os capítulos sempre ficam mais fáceis de serem lidos e escritos assim, pelo menos eu acho)
PS7: TOMMY TÁ VIVO, AEEEEE!!!!! E o Oliver vai casar, aaaaa (finjam que é um corinho desanimado) com quem vocês apostam que o Oliver vai casar?
PS8: VOCÊS VIRAM QUE O NOME DO CACHORRO DA FELICITY É BARRY??????Nada contra o Barry, mas fiz isso exatamente para gerar a discórdia nos próximos capítulos. Aguardem que essa coisa de cachorro chamado Barry vai arranjar muita confusão.
PS9: TCHAU.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "100 Dias com Oliver Queen" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.