The Angel of Death escrita por Zenabubis


Capítulo 25
Sangue inocente


Notas iniciais do capítulo

tinha esquecido de postar o final da hist aqui kkkk



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A atmosfera que ando vagamente, mal pode contar números, talvez as montanhas de corpos jogados. Humanos são tão frágeis, morrem por qualquer besteira. Uma mera casca vazia são seus corpos sem almas.

Poucos são aqueles que conseguem aproveitar da vida de boa maneira.

É sem solução quando a ganância fala mais alto. Quebrem seu egocentrismo. Viva essa vida da melhor forma que conseguir, e na hora em que eu estiver em sua frente, não suplique para voltar atrás. Estou avisando. Se tem algo que entendo bem é sobre a morte e ela não tem volta, porque só te visitarei uma vez na vida, a não ser que, você esteja no meu jogo.

Lynn, Castiel, Nathaniel, Kelly e Li não estavam vivendo, e sim sobrevivendo ao Jogo da Morte. 

Desesperados por um fim, um ponto, ou uma vírgula nessa triste história. Cinco deles já haviam chegado ao final de linha, quem seria o próximo? 

Lynn Merman era a que mais se aproximava de mim e quando menos eu esperava, sua vida demostrava mais força para ficar em terra. Admirava essa persistência, assim como estou admirando Nathaniel e Castiel brigando com suas testosteronas na flor da idade, por nada mais nada menos que a própria Lynn. 

O soco que Castiel deu em Nathaniel foi o bastante para o loiro cair entre os destroços do lugar e fazer o nariz do rapaz sangrar. Nathaniel continuou no mesmo lugar encarando o espanto de Lynn. Ela vira o rosto direcionando ao escarlate, o semblante dele era um misto de dor e amargura. Lynn sem aguentar a pressão correu e saiu de dentro do colégio. Ela precisou parar, respirar fundo e se acalmar. Qualquer calma que ela conseguisse adquirir não duraria muito tempo, porque eu tinha planos para aquele dia e ele aconteceria.

— Sei que foi aquele filho da puta que te forçou a beijá-lo. — Castiel colocou a mão no obro de Lynn, fazendo a garota dar um sobressalto por não ter notado ele se aproximando. 

— E-eu realmente, não queria que isso acontecesse.

O som de duas mensagens recebidas distorceu a atenção da conversa. Castiel e Lynn se apavoraram juntos. Na cabeça deles tudo era como um déjà vu. Eles já tinham visto essa cena antes. Cada ação e feição dos dois, transformava a situação mais assustadora.

Remetente: Desconhecido | Recebida: 9:34 AM

Olá, queridos participantes e parceiros.

Mais uma vez estou aqui para convocar a presença de todos no Cocoon Park, vocês já sabem o endereço. Duvido muito que esqueceriam de como chegar em um lugar tão maravilhoso igual a esse parque de diversões. Aguardo vocês, estejam lá até às 13:13 horas.

Assinado: M.S

— CARALHO! NÃO TEM COMO PIORAR, VAMOS MORRER, A GENTE JÁ DEVERIA TER MORRIDO, CASTIEL! — As mãos suavam enquanto puxava os próprios cabelos, Lynn tinha acabado de perder o controle. — CASTIEL EU NÃO QUERO MAIS VIVER, CHEGA! ISSO É DEMAIS. ESTOU EM UM SONHO, PRECISO ACORDAR!

— Lynn… Não faz diferença, ir ou ficar, haverá riscos. Temos que lutar por alguma pequena hipótese de vencer essa desgraça. — A garota se joga no chão chorando feito uma criança birrenta, Castiel tenta levantá-la, mas acaba por se agachar perto dela para não machucá-la. — Lynn, minha garota, eu não viveria sem você. Se for para morrer, morreremos juntos. 

— C-como… Como ter forças para seguir em frente? Às vezes tenho medo da morte, e por muitas vezes quero que ela chegue logo arrancando minha alma de uma vez. — Castiel encosta a testa dele com a de Lynn, roça seu nariz no dela e dá um selinho. 

— Sendo sincero, não tenho a resposta pra isso. Lynn, levanta comigo, vamos para casa, temos um compromisso pela tarde que é inadiável. — A garota assentiu e logo os dois saíram das redondezas do colégio deixando Nathaniel para trás.

***

12:37 AM

Charlotte nunca foi uma pessoa ciumenta, muito longe disso, mas detestava ser feita de trouxa. Ela estava desconfiada de Li, e queria a todo custo descobrir o que a chinesa estava escondendo esse tempo todo. As duas sempre tiveram um relacionamento estável até Kelly aparecer. Li não era mais a mesma, não sorria, sempre escondendo seu corpo em roupas largas e compridas, e também tinha reduzido o contato com ela, passava dias sem vê-la e na última vez que a viu, aconteceu uma ameaça de Kelly contra sua namorada. 

Discutiram sobre isso, mas não conseguiu arrancar o problema que ela escondia. Era por isto que Charlotte determinou-se a seguir a garota.

Quando chegou às 12:43, Kelly e Li passaram na frente de sua casa. Charlotte estava vigiando pela janela, fazendo-a sair de casa as pressas, antes que perdesse as duas de vista.

12:55 AM

Lynn e Castiel acabavam de chegar ao Cocoon Park e por mais incrível que parece, foram os primeiros. Eles tinham compreendido o recado da última vez e chegaram cedo. O lugar estava diferente, um pouco sem vida. O estado das plantas que ficavam no corredor de entrada em que eles andavam, era de pura secura. No final do corredor o pedestal ainda permanecia no lugar, porém, com um bilhete diferente do anterior que ditava regras.

A garota começou a ler o recado com puro desgosto e nojo.

“Sejam bem vindos novamente ao Cocoon Park!

Essa é a ultima etapa do jogo, se você está aqui é porque é um finalista. Parabéns!

Segue-se abaixo as regras/avisos desta etapa:

1° - Vocês, participantes e parceiros, irão lutar contra outros jogadores até a morte;

2° - Cada um de vocês receberão uma chave, na qual podem retirar nesse pedestal, a sua chave está marcada com seu nome;

3° - Vocês tem 48 horas para recuperar todas as chaves, caso não consigam antes do tempo determinado, eu apenas deixarei viva a única dupla/pessoa que tiver adquirido a maior quantidade de chaves;

4° - É indiscutível que duplas terão vantagens por possuírem duas chaves juntos, infelizmente isso é um carma por seu companheiro de jogo ter morrido;

5° - A contagem das chaves que vocês tiverem será apenas levada em conta se o dono da chave morrer.

Obs: Existem alguns utensílios espalhados pelo parque que podem ajudar vocês de alguma maneira.

Possivelmente mais regras poderão ser adicionadas. Tenham um bom jogo! (Favor recolocar o bilhete no pedestal). Assinado: Samaele, a Morte.”


— O nome da causadora desse inferno é Samaele… — o escarlate parecia estar processando a informação — Agora posso xingar essa vadia sem parecer estranho. — Seus pais nunca te ensinaram a não brincar com fogo, meu caro, Castiel?

— Sério isso, Castiel? Ela acabou de dizer que temos que matar outras pessoas para conseguir viver!

— Me conte uma novidade. — Lynn, sem demostrar expressões, entregou uma chave na mão de Castiel e saiu andando.

1:10 PM 

Kelly e Li já estavam dentro do parque e Nathaniel, acabava de chegar sendo o último. Entrou rapidamente, determinado, dando passos firmes, preocupando-se só em desviar de galhos quebrados e destroços do local. Andando em meio ao cenário macabro, avistou uma corda no chão e a pegou para si por precaução.

Chegou perto dos restos do que um dia foi um carrossel. Viu uma garota sozinha, parecendo estar hipnotizada pelos cavalinhos do carrossel destruídos pelo tempo. Ele se aproxima com cuidado, evitando fazer barulho, para que ela não olhe para trás. Nathaniel era como um gato, preparando-se para dar o bote em sua presa.

Posicionou a corda já imaginando o que iria fazer. Ele passa a corda por cima do corpo da garota como se fosse trazê-la para si, antes que ela fizesse alguma reação o loiro imobiliza ela ao chão, e só então reconhece ela como uma das garotas que andava com Ambre. 

— Sinto muito, Charlotte, mas está na hora de ir dormir — não deu nem tempo para que ela respondesse, Nathaniel laçou a corda no pescoço dela e apertou com força, até sentir o corpo de Charlotte esvair a vida com o estrangulamento, fazendo-me ir até lá para capturar a alma da pobre coitada.

Nathaniel, começou a procurar pela chave da garota, nas roupas dela, pelo lugar e nada encontrava. Começou a cogitar que ela havia escondido em outro lugar do parque até ouvir um grito choroso.

— NATHANIEL! O QUE VOCÊ FEZ COM CHARLOTTE?! — Era Li, e ao seu lado tinha uma loira na qual ele não conhecia, mas que intrigou ele por causa do olhar frio que fazia com toda a situação. 

Continua…


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