They are all my boys escrita por bekayurio
Todos os vingadores estavam ocupados aquela tarde, estavam lutando para evitar outra invasão, não em Nova York, em uma cidade tão desconhecida pelo mundo que nem vale a pena citar o nome.
No meio de toda a bagunça dos gritos, barulhos de tiros, pessoas correndo e de prédios se desfazendo, o capitão da equipe gritava ordens pelo ponto comunicador.
— Gavião, com vai a vista aí? – ele perguntou, já que tinha deixado o arqueiro em cima de um prédio.
— Ãhn... Muito ruim, a Nat tá com alguns problemas e... – ele parou de falar, deixando Steve mais preocupado e nervoso com a possibilidade de algo realmente ruim ter acontecido com alguém da equipe.
— O que? – ele gritou.
— Tem um bebê muito fofo chorando. – Barton disse simplesmente. – Não, bebezinho, não chora. Ah, agora a mãe dele sumiu, não posso mais vê-lo. – ele falou em tom de lamento.
— Barton, foco. – o capitão pediu.
— Ok, agora... Tô com um peixinho na mira. – ele falou. Ah, esqueci de informar, eles estavam lutando contra um exércitos de peixes, não é bem isso... Era um exército vindo de Atlântida. Sim, eu sei, vocês não acreditam que exista essa tal de Atlântida, que é só um mito, mas é o que é, e eles queriam invadir a cidade desnomeada-que-ninguém-conhece. – Ele está vindo, está vindo... Olha como ele corre todo desengonçado. – ele riu.
— Barton, foco. – o Capitão falou outra vez.
— Podemos comê-lo no espeto quando chegarmos em casa? – ele perguntou.
— Sim, só atire neles. – Rogers concordou com um suspiro. – E como está a Nat? Ainda em problemas?
— Nah... Ela tá... Não sei descrever o que ela está fazendo agora. – ele admitiu, olhando para a amiga, tentando encontrar palavras para explicar. – É nojento. – foi tudo o que disse. – Oh, não, Nat, pare com isso. – ele pediu, mas não ativou o ponto comunicador para, verdadeiramente, fazê-la ouvir.
— Ah, lá vem o Hulk. – ele comentou contente, olhando-o segurar os inimigos. – Ah, acho que mais gente vai ter espetinho hoje... E por um longo tempo... E terão que limpar esse tanto de... Tripa de peixe... E....
— Barton, apenas o necessário. – Steve pediu, tentando não imaginar as cenas nojentas que ele e seus amigos do outro lado do quarteirão estavam fazendo. – Como estão os civis? Estão todos abrigados?
— O Tony está cuidando disso. – informou ao ver o outro tirando em dois peixes, ou meio-peixes, que estavam atacando uma senhora. – Mas acho que precisa de ajuda.
— Diga a ele que estou indo para lá.
— Oh, homem enlatado, o picolé está indo te ajudar com os civis. – Clint anunciou, olhando-o.
— Ah, que ótimo. – ele gemeu enquanto lutava. – Já não era sem tempo. – ele deu uma pausa, em que desvia de alguns disparos de armas. – Como está ficar aí em cima, sem sofrer nem um arranhão? Afinal, eles não subiram aí, né? Só está observando a gente apanhar.
— Sim, está muito divertido. Obrigada por perguntar. E de nada por mandar ajuda para você. – ele comentou sem se deixar ser afetado pelo outro. O líder da equipe socorreu Tony. Clint não tinha ninguém mais com quem conversar, então decidiu puxar assunto com os outros. – Então, Nat, como está indo?
— Achei que estivesse vendo tudo. – ela alfinetou.
— Estou! Você parece estar dando duro. – ele comentou, quase a parabenizando.
— Ah! – ela deu uma pausa, como Tony, por causa da luta. – Obrigada por reparar. É bom quando seu esforço é reconhecido, mas agora não é uma boa hora, podemos conversar mais tarde?
— Não, estou entediado. – ele comentou, sem se abalar. Natasha terminou de matar o peixe com quem estava lutando e teve tempo de lançar um olhar fulminante diretamente para ele. – Algum problema?
— Sim, meu cabelo vai ficar fedendo peixe por dias! – ela afirmou.
— Eu estava pensando, será que alguém sabe o nome dessa cidade? – ele lançou uma flecha explosiva para um grupo de quase-peixes que estavam se aproximando dos amigos.
— Ninguém sabe. – ela respondeu, rude. – Agora, estou ocupada!
— Sam! você parece estar fazendo ótimas amizades aí. – ele falou empolgado, vendo o outro ser enterrado pelos peixes.
— Pode me ajudar?
— Claro. – ele falou e disparou algumas flechas, apenas o suficiente para dar ao outro tempo para se levantar e defender. – E agora, o que eu ganho?
— Obrigado, Barton. – ele respondeu.
— Ao menos é educado. – ele comentou, mas quis saber: – Você sabe o nome da cidade?
— Não. – ele respondeu.
— Capitão, você sabe o nome dessa cidade? – Clint perguntou.
— Não, mas pode manter o foco? Barton, precisamos de mais flechas aqui, sabe?
— Ok, entendi. Mas, esperava mais de você. Nem sabe o nome do lugar que está salvando, que vergonha. – ele repreendeu, como se ele soubesse e exigisse que os colegas fizessem o mesmo.
— Bucky? – ele chamou, vendo o amigo atirar contra dúzias de peixes.
— Sim? – ele perguntou sem ar.
— Quer ajuda?
— Sim? – ele falou novamente.
— Você sabe a senha secreta? – ele provocou. O amigo parou de disparar, saiu da posição de ataque e olhou para ele, em cima do prédio.
— Vai se foder? – ele falou.
— Você chuta senhas muito bem. Deve ser pelo tempo que passa com a Nat, afinal, agora que vocês se reencontraram estão super-amiguinhos. – ele comentou rabugento enquanto ajudava o outro.
— Não é hora para bancar o amigo ciumento, Clint. – ele falou.
— Quem está com ciúmes aqui? Você? – ele ficou na defensiva.
— Clint, cala a boca, que eu te chamei para sairmos com o grupo outro dia. – Natasha entrou no meio.
— Você estava ouvindo? Está aí há quanto tempo? – Clint se indignou.
— Não importa! Não tinha como eu desligar o comunicador naquela hora. – ela explicou, então acrescentou: – Mas não quero ter que ficar te ouvindo. – depois ninguém a ouviu mais.
— Tonyyyy... – ele cantou no ouvido do outro.
— O que? – ele esperou por uma informação importante, então acabou se distraindo com a luta atual, resultando em um banho de gosma peixorífica nele.
— Você está gosmento.
— Obrigada, Barton! – ele respondeu com raiva.
— Foco, Barton! – Steve, que ouvia a conversa, mandou.
— Ok, ok. – ele olhou para o outro lado. – Acho que alguém precisa ir para o outro lado. Depressa! Tem um bando de peixes atacando. – ele disparou flechas para o outro lado.
— Hulk. – ele ouviu de longe. – Precisam de você na outra rua! – então Clint viu o Hulk saltando sobre os prédios para chegar mais rápido ao outro lado.
— Ok, mas alguém precisa de mim. – ele comentou, como se quisesse mostrar que podia se dispersar e fazer seu trabalho. Como se quisesse, não, ele queria realmente mostrar aquilo. Aquilo fez Tony e Steve revirarem os olhos, mas isso Clint não conseguiu ver, porque mesmo tendo uma visão altamente precisa, era humanamente impossível ver um detalhe como aquele daquela distância.
— Barton, pode parar de se exibir e me dizer para onde eu possa ir? – Natasha, que também ouviu o último comentário, pediu. – Eu estou acabando com eles. – ela disse. – Estou sendo muito eficiente.
— Ah! Capitão, achei uma palavra para descrever o que a Nat estava fazendo. – Barton comentou. – Pode ir para o outro lado, se quiser.
— É mesmo, que interessante. – Steve respondeu sem se importar muito.
— Sim, ela descreveu como eficiente, mas sinto que ainda não capturou ou descreveu perfeitamente. – ele ignorou o outro.
— Foco.
— Sim, sim. Eu sei, me lembro disso. – Cuidado aê... – ele ouviu um gemido antes de terminar. – Deixa quieto.
— Ai, valeu, gavião. – o homem de ferro gemeu em resposta.
— O Hulk também está sendo eficiente, Capitão. – ele informou. – Mas de forma diferente. EI, VÊ SE OS DEIXA INTEIROS, EU QUERO ESPETO HOJE À NOITE!! – ele gritou para o Hulk, mas quando o mesmo olhou para ele, ele mudou o tom: – Desculpe, faça o que quiser.
— Ok, parece que estão diminuindo. – Natasha comentou. – Faltam muitos?
— Não, só os que já estão sendo... Ahn... “Eficientizados” por você. – alguns minutos depois, não havia mais nenhum meio-peixe sobrando, então ele deu seu trabalho por feito e desceu do prédio com sua flecha, para aparar sua queda. – Então é isso.
— Ok, vamos tirar uma foto. – Natasha falou sorrindo e todos se aproximaram, menos Hulk, então ela fez uma careta e disse: – Você não, Tony. Está cheio de gosma, que eu nem quero saber o que é!
— EI! – o outro reclamou, mas aceitou. Clint se preparou para a foto, mas Natasha não deixou.
— Você também não, Clint.
— Por que não? – ele perguntou injuriado.
— Porque eu me lembro a última vez que você fez isso e eu não gostei. – ela lembrou. – Além disso, você encheu o saco de todo mundo aqui!
— O meu não... – Sam tentou defendê-lo, mas foi interrompido.
— Quer ficar de fora também? – ela disse decidida e firme, então ele ficou quieto.
— Mas eu quero tirar a foto. – ele pediu, mesmo com medo do olhar da ruiva.
— Então vamos fazer uma votação. – ela propôs inatingível. – Quem acha que ele não deve tirar a foto? – ela, Steve, Bucky e Tony levantaram a mão.
— Se eu não posso, ele também não. – Tony justificou.
— Quem quer que ele tire? – Sam e Clint levantaram, mas Sam logo abaixou com o olhar da mulher. O Hulk ficou de fora da votação, pois estava muito ocupado "brincando" com um carro. – Acho que está decidido. Hulk, vem tirar a foto. – ela chamou.
— Hulk. não. quer. – ele falou.
— Então deixa o Bruce tirar. – ele tentou, educado.
— HULK. NÃO. QUER. – ele ficou nervoso.
— Ok... Ok... Calma, grandão. – ela recuou. – Vamos lá, sorriam. – então a foto foi tirada e saiu automaticamente. – Ah, não deu cores.
— Bem feito! – Clint disse baixo, mas ela escutou.
— Ninguém tira o charme de uma foto meio envelhecida.
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NA TORRE
— "E podemos ver uma imagem dos Vingadores destruindo os inimigos." – a jornalista falou.
— "É, recebemos as informações de que eram habitantes da mítica Atlântida. Estou correto, Vânia?"
— "Sim, foi o que ouvimos. Parece algo impossível. De outro mundo!"
— "E qual foi mesmo o nome da cidade atacada?” – o âncora perguntou outra vez.
— "Ninguém sabe, Filipe." – a repórter se desculpou e foi até um rapaz que estava olhando para a câmera. – "Qual o nome da cidade?"
— "Num sei, não, moça." – ele disse com uma cara de quem pedia desculpa.
— Há! – Clint comemorou, mas recebeu uma almofadada de Natasha, que estava de mal humor por causa do cabelo fedorento, e por causa disso, ele deixou cair seu espetinho de peixe, que ficou encarando triste.
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Me digam o que acharam, valeu?