They are all my boys escrita por bekayurio


Capítulo 11
Meio-peixes




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Todos os vingadores estavam ocupados aquela tarde, estavam lutando para evitar outra invasão, não em Nova York, em uma cidade tão desconhecida pelo mundo que nem vale a pena citar o nome.  

No meio de toda a bagunça dos gritos, barulhos de tiros, pessoas correndo e de prédios se desfazendo, o capitão da equipe gritava ordens pelo ponto comunicador.  

— Gavião, com vai a vista aí? – ele perguntou, já que tinha deixado o arqueiro em cima de um prédio.  

— Ãhn... Muito ruim, a Nat tá com alguns problemas e... – ele parou de falar, deixando Steve mais preocupado e nervoso com a possibilidade de algo realmente ruim ter acontecido com alguém da equipe.  

— O que? – ele gritou.  

— Tem um bebê muito fofo chorando. – Barton disse simplesmente. – Não, bebezinho, não chora. Ah, agora a mãe dele sumiu, não posso mais vê-lo. – ele falou em tom de lamento.  

— Barton, foco. – o capitão pediu.  

— Ok, agora... Tô com um peixinho na mira. – ele falou. Ah, esqueci de informar, eles estavam lutando contra um exércitos de peixes, não é bem isso... Era um exército vindo de Atlântida. Sim, eu sei, vocês não acreditam que exista essa tal de Atlântida, que é só um mito, mas é o que é, e eles queriam invadir a cidade desnomeada-que-ninguém-conhece. – Ele está vindo, está vindo... Olha como ele corre todo desengonçado. – ele riu.  

— Barton, foco. – o Capitão falou outra vez.  

— Podemos comê-lo no espeto quando chegarmos em casa? – ele perguntou.  

— Sim, só atire neles. – Rogers concordou com um suspiro. – E como está a Nat? Ainda em problemas?  

— Nah... Ela tá... Não sei descrever o que ela está fazendo agora. – ele admitiu, olhando para a amiga, tentando encontrar palavras para explicar. – É nojento. – foi tudo o que disse. – Oh, não, Nat, pare com isso. – ele pediu, mas não ativou o ponto comunicador para, verdadeiramente, fazê-la ouvir.  

— Ah, lá vem o Hulk. – ele comentou contente, olhando-o segurar os inimigos. – Ah, acho que mais gente vai ter espetinho hoje... E por um longo tempo... E terão que limpar esse tanto de... Tripa de peixe... E....  

— Barton, apenas o necessário. – Steve pediu, tentando não imaginar as cenas nojentas que ele e seus amigos do outro lado do quarteirão estavam fazendo. – Como estão os civis? Estão todos abrigados?  

— O Tony está cuidando disso. – informou ao ver o outro tirando em dois peixes, ou meio-peixes, que estavam atacando uma senhora. – Mas acho que precisa de ajuda.  

— Diga a ele que estou indo para lá.  

— Oh, homem enlatado, o picolé está indo te ajudar com os civis. – Clint anunciou, olhando-o.  

— Ah, que ótimo. – ele gemeu enquanto lutava. – Já não era sem tempo. – ele deu uma pausa, em que desvia de alguns disparos de armas. – Como está ficar aí em cima, sem sofrer nem um arranhão? Afinal, eles não subiram aí, né? Só está observando a gente apanhar.  

— Sim, está muito divertido. Obrigada por perguntar. E de nada por mandar ajuda para você. – ele comentou sem se deixar ser afetado pelo outro. O líder da equipe socorreu Tony. Clint não tinha ninguém mais com quem conversar, então decidiu puxar assunto com os outros. – Então, Nat, como está indo?  

— Achei que estivesse vendo tudo. – ela alfinetou.  

— Estou! Você parece estar dando duro. – ele comentou, quase a parabenizando.  

— Ah! – ela deu uma pausa, como Tony, por causa da luta. – Obrigada por reparar. É bom quando seu esforço é reconhecido, mas agora não é uma boa hora, podemos conversar mais tarde?  

— Não, estou entediado. – ele comentou, sem se abalar. Natasha terminou de matar o peixe com quem estava lutando e teve tempo de lançar um olhar fulminante diretamente para ele. – Algum problema?  

— Sim, meu cabelo vai ficar fedendo peixe por dias! – ela afirmou.  

— Eu estava pensando, será que alguém sabe o nome dessa cidade? – ele lançou uma flecha explosiva para um grupo de quase-peixes que estavam se aproximando dos amigos.  

— Ninguém sabe. – ela respondeu, rude. – Agora, estou ocupada!  

— Sam! você parece estar fazendo ótimas amizades aí. – ele falou empolgado, vendo o outro ser enterrado pelos peixes.  

— Pode me ajudar?  

— Claro. – ele falou e disparou algumas flechas, apenas o suficiente para dar ao outro tempo para se levantar e defender. – E agora, o que eu ganho?  

— Obrigado, Barton. – ele respondeu.  

— Ao menos é educado. – ele comentou, mas quis saber: – Você sabe o nome da cidade?  

— Não. – ele respondeu.  

— Capitão, você sabe o nome dessa cidade? – Clint perguntou.  

— Não, mas pode manter o foco? Barton, precisamos de mais flechas aqui, sabe?  

— Ok, entendi. Mas, esperava mais de você. Nem sabe o nome do lugar que está salvando, que vergonha. – ele repreendeu, como se ele soubesse e exigisse que os colegas fizessem o mesmo.  

— Bucky? – ele chamou, vendo o amigo atirar contra dúzias de peixes.  

— Sim? – ele perguntou sem ar.  

— Quer ajuda?  

— Sim? – ele falou novamente.  

— Você sabe a senha secreta? – ele provocou. O amigo parou de disparar, saiu da posição de ataque e olhou para ele, em cima do prédio.  

— Vai se foder? – ele falou.  

— Você chuta senhas muito bem. Deve ser pelo tempo que passa com a Nat, afinal, agora que vocês se reencontraram estão super-amiguinhos. – ele comentou rabugento enquanto ajudava o outro.  

— Não é hora para bancar o amigo ciumento, Clint. – ele falou.  

— Quem está com ciúmes aqui? Você? – ele ficou na defensiva.  

— Clint, cala a boca, que eu te chamei para sairmos com o grupo outro dia. – Natasha entrou no meio.  

— Você estava ouvindo? Está aí há quanto tempo? – Clint se indignou.  

— Não importa! Não tinha como eu desligar o comunicador naquela hora. – ela explicou, então acrescentou: – Mas não quero ter que ficar te ouvindo. – depois ninguém a ouviu mais.  

— Tonyyyy... – ele cantou no ouvido do outro.  

— O que? – ele esperou por uma informação importante, então acabou se distraindo com a luta atual, resultando em um banho de gosma peixorífica nele.  

— Você está gosmento.  

— Obrigada, Barton! – ele respondeu com raiva.  

— Foco, Barton! – Steve, que ouvia a conversa, mandou.  

— Ok, ok. – ele olhou para o outro lado. – Acho que alguém precisa ir para o outro lado. Depressa! Tem um bando de peixes atacando. – ele disparou flechas para o outro lado.  

— Hulk. – ele ouviu de longe. – Precisam de você na outra rua! – então Clint viu o Hulk saltando sobre os prédios para chegar mais rápido ao outro lado.  

— Ok, mas alguém precisa de mim. – ele comentou, como se quisesse mostrar que podia se dispersar e fazer seu trabalho. Como se quisesse, não, ele queria realmente mostrar aquilo. Aquilo fez Tony e Steve revirarem os olhos, mas isso Clint não conseguiu ver, porque mesmo tendo uma visão altamente precisa, era humanamente impossível ver um detalhe como aquele daquela distância.  

— Barton, pode parar de se exibir e me dizer para onde eu possa ir? – Natasha, que também ouviu o último comentário, pediu. – Eu estou acabando com eles. – ela disse. – Estou sendo muito eficiente.  

— Ah! Capitão, achei uma palavra para descrever o que a Nat estava fazendo. – Barton comentou. – Pode ir para o outro lado, se quiser.  

— É mesmo, que interessante. – Steve respondeu sem se importar muito.  

— Sim, ela descreveu como eficiente, mas sinto que ainda não capturou ou descreveu perfeitamente. – ele ignorou o outro.  

— Foco.  

— Sim, sim. Eu sei, me lembro disso. – Cuidado aê... – ele ouviu um gemido antes de terminar. – Deixa quieto.  

— Ai, valeu, gavião. – o homem de ferro gemeu em resposta.  

— O Hulk também está sendo eficiente, Capitão. – ele informou. – Mas de forma diferente. EI, VÊ SE OS DEIXA INTEIROS, EU QUERO ESPETO HOJE À NOITE!! – ele gritou para o Hulk, mas quando o mesmo olhou para ele, ele mudou o tom: – Desculpe, faça o que quiser.  

— Ok, parece que estão diminuindo. – Natasha comentou. – Faltam muitos?  

— Não, só os que já estão sendo... Ahn... “Eficientizados” por você. – alguns minutos depois, não havia mais nenhum meio-peixe sobrando, então ele deu seu trabalho por feito e desceu do prédio com sua flecha, para aparar sua queda. – Então é isso.  

— Ok, vamos tirar uma foto. – Natasha falou sorrindo e todos se aproximaram, menos Hulk, então ela fez uma careta e disse: – Você não, Tony. Está cheio de gosma, que eu nem quero saber o que é!  

— EI! – o outro reclamou, mas aceitou. Clint se preparou para a foto, mas Natasha não deixou.  

— Você também não, Clint.  

— Por que não? – ele perguntou injuriado.  

— Porque eu me lembro a última vez que você fez isso e eu não gostei. – ela lembrou. – Além disso, você encheu o saco de todo mundo aqui!  

— O meu não... – Sam tentou defendê-lo, mas foi interrompido.  

— Quer ficar de fora também? – ela disse decidida e firme, então ele ficou quieto.  

— Mas eu quero tirar a foto. – ele pediu, mesmo com medo do olhar da ruiva.  

— Então vamos fazer uma votação. – ela propôs inatingível. – Quem acha que ele não deve tirar a foto? – ela, Steve, Bucky e Tony levantaram a mão.  

— Se eu não posso, ele também não. – Tony justificou.  

— Quem quer que ele tire? – Sam e Clint levantaram, mas Sam logo abaixou com o olhar da mulher. O Hulk ficou de fora da votação, pois estava muito ocupado "brincando" com um carro. – Acho que está decidido. Hulk, vem tirar a foto. – ela chamou.  

— Hulk. não. quer. – ele falou.  

— Então deixa o Bruce tirar. – ele tentou, educado.  

— HULK. NÃO. QUER. – ele ficou nervoso.  

— Ok... Ok... Calma, grandão. – ela recuou. – Vamos lá, sorriam. – então a foto foi tirada e saiu automaticamente. – Ah, não deu cores. 

— Bem feito! – Clint disse baixo, mas ela escutou.  

— Ninguém tira o charme de uma foto meio envelhecida.  

—____________________________________  

NA TORRE

— "E podemos ver uma imagem dos Vingadores destruindo os inimigos." – a jornalista falou.  

— "É, recebemos as informações de que eram habitantes da mítica Atlântida. Estou correto, Vânia?"  

— "Sim, foi o que ouvimos. Parece algo impossível. De outro mundo!"  

— "E qual foi mesmo o nome da cidade atacada?” – o âncora perguntou outra vez.  

— "Ninguém sabe, Filipe." – a repórter se desculpou e foi até um rapaz que estava olhando para a câmera. – "Qual o nome da cidade?"  

— "Num sei, não, moça." – ele disse com uma cara de quem pedia desculpa.  

— Há! – Clint comemorou, mas recebeu uma almofadada de Natasha, que estava de mal humor por causa do cabelo fedorento, e por causa disso, ele deixou cair seu espetinho de peixe, que ficou encarando triste.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam, valeu?



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