Meu Deus! Um popstar se apaixonou por mim. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Capa de revista.




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P.O.V. Anna.

Felizmente meu pai me perdoou e eu posso voltar para casa sempre que eu quiser. Consegui provar pro meu pai que o amor existe.

Mas, como nem tudo são rosas o fato de Anakin ser uma celebridade também interfere na minha vida. Desde que fomos juntos á uma premiação tem muitos fotógrafos acampados na porta do hotel em que estamos hospedadas.

—Anna! Eu quero sair e eles estão bloqueando meu carro!

—Vai de Táxi.

—Mas, você sabe o quanto eu gosto de dirigir.

—E você quer que eu faça o que?

—Usa a sua voz pra fazer eles irem embora.

—Você sabe que o alcance é grande e vai afetar o bairro todo.

—Por favor.

—Só desta vez.

—Oba!

Fiz os fotógrafos darem espaço para que Erica saísse.

Meu celular apita. É uma mensagem de Anakin.

"Vamos sair hoje. Te pego ás sete e amanhã vou te levar pra conhecer meus pais." Te amo.

Eu respondi:

"O que devo vestir? Onde vamos?" Também te amo XOXO Anna.

Ele responde:

Ponha um traje causal. Vamos ao Four Seasons.

Ele ai me levar ao restaurante mais chique da cidade? Que loucura.

—Esse meu namorado é louco.

Comecei a me arrumar, tomei um bom banho, passei creme pra deixar a pele macia. Fiz chapinha, prendi o cabelo com uma presilha, coloquei um vestido florido com um cinto pra marcar a cintura e um bolero branco por cima.

Pra completar coloquei o meu sapato azul de camurça da Carmen Stefans e fiz uma maquiagem natural destacando os olhos com lápis preto.

Minhas unhas estavam pintadas de rosa claro e coincidentemente combinaram com o vestido branco florido.

Estava colocando os acessórios quando toca a campainha. Fui atender.

—Oi.

—Oi. Você está linda.

—Obrigado. Entra um pouquinho, ainda não terminei.

—Claro.

P.O.V. Anakin.

Ela estava linda, mas como ela era mulher ainda não estava pronta. O jeito que ela passou o perfume foi muito engraçado.

A perna de Anna subiu e ela espirrou o perfume dos dois lados do pescoço e para terminar nos pulsos, depois Anna começou a falar sozinha.

—Onde eu coloquei aquilo... aqui.

Ela colocou o anel no dedo, os brincos de conchas nas orelhas e um colar simples.

—Pronto. Agora sim.

—Vamos?

—Vamos.

Foi uma guerra passar pelos fotógrafos que faziam perguntas e tiravam fotos de nós.

Quando chegamos ao Four Season's fomos recebidos com muita cordialidade e ficamos com a melhor mesa.

—Pode nos trazer o cardápio por favor?

—É pra já.

Ela pediu salmão grelhado com batatas e eu fui de strogonoff de carne.

—Você gosta mesmo de peixe.

—Você não?

—Gosto, mas não tanto quanto você.

—É que peixe me lembra de casa, além do mais pra nós é diferente. Nos adaptamos ao mar e o mar se adaptou á nós.

—Sei.

—Você me acha estranha né? Tudo bem, eu não sou nada normal, mas eu não ligo.

—Não te acho estranha. Te acho maravilhosa.

Ela me deu um beijo.

—O que é isso que você está tomando?

—Vinho tinto. Quer experimentar?

—Sim, por favor.

Ela engasgou.

—Credo. Isso queima a garganta quando desce e dá um calor.

Disse Anna tirando o bolero e o pendurando na cadeira.

—É por causa do álcool.

—Tá bem.

Ela colocou os braços sob a mesa com as palmas das mãos voltadas pra cima e eu segurei uma de suas mãos macias.

—Como consegue?

—O que?

—Ter a pele tão macia.

—Passando creme hidratante e óleos aromatizados.

—Você passa isso no corpo todo?

—Menos nas partes íntimas. Um dia eu passo óleo, no outro eu passo creme.

—E o cabelo?

—Cremes feitos pro meu tipo de cabelo, tento usar o menos de química possível, passo protetor térmico antes de usar o secador e a chapinha, faço hidratação uma vez por semana, vou ao cabeleireiro cortar as pontas regularmente, peço conselhos ao meu cabeleireiro, uso apenas produtos de alta qualidade. Essas coisas.

—E prender?

—Evito. Prender muito o cabelo quebra os fios.

—Só isso?

—Só.

—Não tem nenhum tratamento de sereia envolvido?

—Para a cauda ficar bem viscosa eu passo algas marinhas duas vezes ao dia. E eu sou bonita por natureza, é uma isca para que vocês mortais fiquem abobados e caiam na armadilha.

—Como assim?

—Sereias são todas fêmeas filho. Somos lindas como o sonho do paraíso, mas quando chega a hora do bem bom por assim dizer, nós tiramos os marinheiros de seus barcos. Eles são afogados e devorados.

—Fiquei com medo agora.

—Não tenha. Não de mim pelo menos.

—Você tem olhos lindos. Castanhos.

—É.

—Aqui é muito raro alguém de olho castanho.

—É por causa da seleção natural. No Brasil também é muito raro alguém que tenha olhos azuis, o sol faz a íris ficar verde.

—Verde?

—Sim. Minha amiga nasceu de olhos azuis, mas com o tempo e a exposição ao sol eles ficaram verdes.

—Adoro seu cabelo.

Eu disse pegando uma mecha dos seus lindos cabelos negros. Anna se levantou e veio se sentar ao meu lado.

—Eu adoro ficar com você.

—Também adoro ficar com você linda. A minha sereia.

Dava pra ver que ela estava ficando cansada. Anna não tem o costume de ficar acordada até tão tarde. Ela é uma pessoa matinal, adora dormir cedo e acordar cedo.

—Que tal irmos pra minha casa?

—Tá bem.

Eu a levei até o meu quarto e lhe dei uma de minhas camisas para vestir. No que ela deitou, capotou.


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