Life is Strange escrita por MyLittleL


Capítulo 2
Kiss... Anna?


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer a LuizaLeone por comentar e "acompanhar" a FanFic.

Enjoy!



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Depois que fui para minha sala, entrou a professora e deu a aula, como sempre.

Depois de 6 horários cansativos, fui para o estacionamento, esperar as garotas.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para João, eu havia pensado muito antes, e acabei vendo que só estava com ele por estar, eu não gostava mais dele e ele não me assumia na frente dos amigos, então decidi terminar.

“João, pensei muito, muito mesmo. E cheguei à conclusão de que eu quero terminar. Não aguento mais ser escondida de seus amigos. E acabei parando de gostar de você, mas ainda quero ser sua amiga, ok?”

Bloqueei o celular e levantei a cabeça, enquanto eu via duas garotas se aproximarem. Anna era morena clara, cabelos abaixo do ombro, olhos pequenos e negros, cílios grandes e boca carnuda, onde ela usava um gloss para realçar. Ela era mais alta que eu. Já Letícia, tinha o cabelo castanho claro, cacheado e volumoso, as vezes tinha inveja dele. Ela era um pouco mais clara que Anna, sua boca era menos carnuda e ela era menor que Anna, mas maior que eu.

Anna estava sorrindo, mas o sorriso lindo e branco dela foi se esvaindo quando me viu. Ela ainda estava triste.

– O que houve, Meg? perguntou Let, olhando-me preocupada_.

– Só, terminei com João...

– Que triste, por que?

– Não gosto dele mais, apenas.

– Então... Vamos para minha casa?

Assenti e fomos a pé, rindo no meio do caminho. Anna parecia melhor e ria com nós. Eu zoava todas as garotas estranhas que passavam pela rua. A cidade de Sabará não era uma cidade com pessoas tão bonitas assim.

Queria viajar para fora de MG, só para ver gente bonita.

Chegamos na casa de Letícia e almoçamos, depois troquei de roupa e as meninas também, então eu sentei no sofá –como já sou de casa– e liguei a tv, colocando em um filme qualquer.

Anna chegou com um short um pouco largo, por ser magra, e uma camiseta de futebol. Sorri, ela ficava linda com aquelas roupas largas.

Ela veio e sentou do meu lado, enquanto Let colocava uma almofada na minha perna e se deitava, colocando a pipoca e o refrigerante na mesa.

Concentrei no filme e ia comendo a pipoca, quando senti uma mão em minha coxa. Olhei de relance para Anna, que estava concentrada na tv, então continuei assistindo. Até que a mão dela subiu, para meu sexo, senti algo que nunca havia sentido. O calor subiu por todo o meu corpo, não sabia se tirava sua mão de lá ou pedia para continuar... Deixei ela fazendo carícias por lá. Olhei para o Lado e Letícia prestava atenção no filme e tentava falar –com a boca cheia– que ela amava aquele filme.

Depois de muito tempo de filme, que Anna já deixava de me acariciar, deu 19 hrs da noite e minha mãe ainda não havia me ligado, Let disse que iria subir para pegar algumas coisas e eu fiquei a sós com Anna.

Levantei para ir ao banheiro, ela levantou-se na mesma hora, sorri e ia passar por ela, mas fui impedida com sua boca colando na minha e sua mão em minha nuca.

Pediu passagem e eu a cedi, colocando minha mão em sua cintura.

Seu corpo contra o meu era quente, Anna era apenas uma menina que eu considerava como irmã, mesmo somente com dois anos e meio de convivência, sua boca era macia e quente, mordi seus lábios para quebrar o beijo e a soltei, logo em seguida Let apareceu das escadas entregando as roupas de Anna.

Depois que minha mãe chegou, fui para casa um pouco pensativa, eu e Anna nos beijamos. Meu Senhor! Eu e Anna nos BEIJAMOS!

Ao chegar em casa, entrei e olhei a sala, as paredes cor pérola com alguns quadros da minha cidade, uma mesa pequena e uma estante com uma tv pequena, subi o corredor pequeno, com degraus e fui para meu quarto, que era de um tom de rosa – que eu não gostava – e um guarda roupa, que eu dividia com minha irmã menor, que tinha 4 anos, e deitei em minha cama.

Fiquei um pouco pasma, até dormir.

Acordei após sentir o sol queimando meu rosto. O relógio marcava 8:32, e eu precisava me arrumar. Hoje eu já estaria de férias, meu pai iria vir me buscar para que eu conhecesse minha madrasta, como combinado.

Fui para o banheiro do quarto da minha mãe. Tomei um banho, quente e demorado. Após sair, fui ao meu quarto, colocando uma calça jeans cinza e uma blusa rosa com mangas longas, estava um pouco frio. Peguei minhas mochilas, que já estavam prontas e fui até a cozinha, espaçosa e com ladrilhos cinzas manchados. Abri a geladeira e peguei o leite, colocando-o em um copo e esquentando-o ao microondas e depois pus achocolatado. Tomei tudo e lavei as louças.

Fui até o banheiro, escovando os dentes e penteando meu cabelo. Olhei-me ao espelho e o que eu via era uma menina gorda, feia. E mesmo que as pessoas dissessem que eu tinha um corpo legal ou que eu era linda, eu não conseguia acreditar.

Eu queria me sentir “gostosa”, sei lá, ser como as meninas da minha escola.

Acabei de pentear e andei até a sala, sentando no banquinho e esperando meu pai chegar e meus irmãos se aprontarem.

Esperei por 30 minutos, e então minha irmã chegou com seu cabelo preso em duas partes, ela estava com um vestido de frio, uma meia calça e um sapatinho preto. Já meu irmão estava com seu cabelo preto molhado, usando uma blusa azul por baixo de uma preta de frio e uma calça jeans e um tênis.

Estávamos prontos e meu pai acabava de buzinar para sairmos.

Fui até ele e dei bom dia e pedi a Benção. Eu e meu pai não nos falávamos muito, desde que eu era mais nova ele não frequentava minha casa, ele me deixava de lado, só trabalhava e de madrugada ia trair minha mãe.

Ele nunca esteve presente na minha vida, só conversava comigo para saber se eu tinha ou não passado na escola, minha infância toda, eu só tinha minha mãe.

Fomos até a casa da sua namorada e quando ela saiu, vi uma mulher que sorria, seus cabelos loiros que estavam cortados até o final do maxilar, eram ondulados, e diria que eram bonitos. Ela vestia uma calça de moletom rosa e uma blusa de frio rosa. Ela me abraçou e disse que eu era linda, levei aquilo como um ato de falsidade e entrei no carro.

A viagem inteira eu fui ouvindo ela e meu irmão conversarem como se já fossem amigos.


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