Amor é bem complicado... escrita por CCris


Capítulo 17
SMSs


Notas iniciais do capítulo

Oi! Continuando de onde parei rsrs...



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Horas depois estavam todos na sala de descanso esperando Grissom chegar com as tarefas, inclusive Sara estava ali.

– Nos temos um único caso hoje que é sobre um estupro que foi solicitado reanalise, Catherine e Warrick vão para a sena do crime, Nick e Sara vão para o carro do suspeito que foi rebocado na época do ocorrido para um dos galpões de apreensão da policia e eu e Greg vamos reprocessar tudo o que temos aqui no laboratório. – Grissom disse sem dirigir olhar a ninguém.

– Curto e grosso em? – Disse Catherine.

– Grissom eu ainda estou com o meu caso em aberto, não posso abandoná-lo. Nick pode ir só? – Antes que Nick respondesse Grissom foi quem falou.

– Isso não é uma negociação Sara, estou dividindo tarefas!

Sara se surpreendeu com a resposta ríspida fechou a cara não dizendo mais nada.

Horas depois...

Eles haviam descoberto uma espécie de cera para lustrar veículos na colcha da cama da vítima e nos pulsos dela, só que não encontravam consistência se a transferência da cera teria sido dos pulsos da vitima ou não. Sara já tinha terminado de processar o veiculo com Nick, ou pelo menos o que sobrou do veículo já que ele foi compactado, entrou na sala para oferecer ajuda a Greg quando encontra a sala vazia e as evidencias espalhadas na mesa, pensou que provavelmente Greg tinha saído. O lençol em questão estava estendido na parede e Sara começou a observa-lo tentando entender a evidência. Grissom volta a sala, já que na verdade ele é quem estava anteriormente lá e não Greg que estava com alguns exemplares analisando em microscópio.

– Checando meu trabalho?

– Não! Só tentando entender a evidência. – Diz ela tentando parecer o mais normal possível.

– O que vê?

– Esse vácuo entre as manchas... – Se aproxima da peça e se põe de costas para o lençol na posição que a vitima provavelmente foi ferida. - Me contenha? – levantou os pulsos, como provavelmente o assassino teria feito, Grissom se aproxima e a segura pelos pulso. – Ela luta! - Faz um pouco de força contra as mão de Grissom em seus pulsos. - Se o assassino trabalha com carros ele pode ter manuseado essa cera antes de atacá-la, já que o ocorrido foi no meio da manhã.

– O que explicar a transferência das mãos dele para os pulsos dela.

– Sim! Ela desiste! - Sara para de fazer força. - E quando ele levanta, se apoia no lençol para levantar.

Grissom apoia as mão no lençol no local onde tinha a transferência, ou seja, na altura da cintura dela.

– Desse jeito?

– Sim!

– Que explica a transferência no lençol.

– Sim! – Nessa mesma posição eles se encaram por alguns instantes e Sara diz. – Grissom, tem algo que queria falar a respeito com você.

– Diga!

– É que... queria saber se o que aconteceu ou não aconteceu hoje na sua casa está sendo um fator no seu tratamento profissional comigo. – Essa alegação pegou Grissom de surpresa, ele não imaginava que tivesse mudado o tratamento profissional com ela, apesar de que estava de fato chateado com o que ocorrera e mais ainda de não saber se estavam ou não ainda juntos. Sara ao ver sua cara de surpresa fala.

– Deixa pra lá, estou sempre falando de mais ao seu redor... – Se vira e vai sair da sala quando ele a segura pelo braço.

– Precisamos conversar!

– Eu sei!

– Vai a minha casa hoje?

– Não acho uma boa ideia, Cristy está voltando pra casa mais cedo como você disse hoje e não gostaria de ver ela com a mesma cara de susto que vi hoje.

– Posso ir a sua casa?

– Tudo bem! – Ele finalmente soltou o braço dela a deixando ir embora.

...

Eles conseguiram finalmente resolver o caso e descobriram quem de fato era o culpado. Depois de dispensar a todos Grissom foi até sua sala pegar as chaves do caro para seguir pra casa de Sara.

Sara chegou na frente e foi direto ao banheiro tomar um banho, precisava urgentemente relaxar e sabia que ele sempre demorava um pouco com os relatórios, para seu engano Gil estava ansioso de mais para se demorar no laboratório, então pouco depois que Sara entrou no chuveiro Grissom tocou sua campainha, ela não ouvia por estar dentro do banheiro e então ele ligou para o celular dela que tocou e ela não atendeu. Começou a pensar que ela tinha desistido de conversar com ele e resolve em uma ultima tentativa bater na porta, quase no mesmo instante Sara abre a porta ainda de toalha.

– Desculpe, pensei que iria demorar e fui tomar um banho. – Ela estava toda molhada, provavelmente tinha saído apressada de mais do banheiro para se enxugar.

– Tudo bem! - Disse admirando seu corpo, o que a deixou um pouco desconcertada.

– Entre, vou só me trocar. – Ele sentou no sofá da sala e viu ela partir deixando rastros de água que pingava de seu cabelo. Nunca tinha se dado conta o quanto Sara lhe fazia falta como agora.

Pouco depois ela volta de shorts e camiseta, aparentemente sem nada por baixo. Sentou ao lado de Grissom e parou para tomar fôlego. Grissom estendeu a mão hesitante para ela, Sara pega sua mão e entrelaça seus dedos.

– Preciso que entenda o quanto me magoou com sua atitude, independente de se foi ou não incentivando por álcool. Eu depositei toda minha confiança em você Gil e você se mostrou incapaz de possuí-la, independente de como iremos ficar depois de hoje saiba que nunca mais poderei ter a mesma confiança em você, pra mim é quase que impossível depois de tudo que experimentei... – Fez uma Pausa e viu que Gil a olhava de forma dolorosa. – Eu preciso que tome algumas atitudes e que tenha paciência, se você realmente me ama como acredita terá de ser assim. Não posso aceitar que ainda mantenha contato de forma alguma com Rachel, independente de sua família, não posso aceitar que me esconda as coisas por piores que sejam, eu não consigo mais viver em uma situação assim, caso contrario estou melhor sozinha.

– Isso quer dizer que vai voltar comigo?

– Na verdade não cheguei a terminar, mas espero sinceramente que nunca mais venha a fazer algo desse tipo comigo, se ainda sente algo por Rachel, ou se tem duvidas a respeito do nosso relacionamento diga agora olhando nos meus olhos. – Terminou seu discurso, mesmo estando extremamente magoada, resolveu dar uma segunda chance a Gil. Algumas lagrimas ainda escorreram da face de Sara que foram prontamente enxugadas por Gil.

– Me dói de mais saber que sou o motivo de lagrimas pra você Sara, eu prometo a você que nunca mais vai se sentir assim novamente! Fora isso a única coisa que posso te dizer é que sim, é a você que eu amo, como nunca amei alguém antes. – Se aproximou dela e lhe deu um beijo calmo e terno.

– Já chega! Vá tomar banho que eu vou até a cozinha ver o que tem pra comer. – Disse levantando rápido de mais e enxugando os olhos ainda marejados. Grissom viu ela indo a cozinha como um sinal de fuga pela sua aproximação, sabia que seria difícil para ele daqui pra frente.

Nesse dia mesmo dormindo na mesma cama durante a manhã e passando o dia juntos Grissom notou o quanto ela estava distante. Sabia que teria de fazer algo para compensar o estrago que tinha feito.

Passado alguns dias e Sara ainda estava tristonha com Grissom, apesar de não ter terminado o relacionamento, não voltara a ser a mesma com ele e pra piorar Grissom tinha uma noticia a lhe dar que acreditava que poderia abala-la ainda mais, mas não tinha escolha.

Grissom chegou um pouco mais cedo no trabalho e pretendia sair também cedo pois tinha um compromisso com Cristy pela manhã bem cedo. Para sua surpresa Sara já estava na sala de convivência, achou estranho avistá-la de longe quando atravessou o corredor e resolveu falar com ela.

– Ei?

– Oi! Chegou mais cedo?

– Estava me perguntando o mesmo em relação a você.

– Na verdade venho chegando quase todo dia uma hora mais cedo.

– Por quê?

– Depois que volto de sua casa geralmente Débora está no trabalho e eu estou sem sono, então fico entediada e acabo saindo cedo de mais.

– Hum! – Disse, notou que ao vê-lo ela bloqueou o celular e o colocou no bolso. Foi até a cafeteira se servir, feito isso sentou a seu lado.

– Posso aproveitar esse tempo então?

– Pra que?

– Preciso te dizer algo... – Sara respirou pesadamente como quem está com enfado.

– Manda! – Falou olhando para as próprias mão que estavam sobre a mesa.

– Eu não quero ter que te pedir perdão novamente por minha burrada, até mesmo por que sei que não há mais nada errado. Não quero que tenha medo, não precisa se preocupar porque meus sentimentos por você ainda são fortes ou até mais do que um dia já foram.

Sara pegou a mão de Grissom que estava sobre a perna dele e entrelaçou seus dedos. – Eu sei, mas não acho que não era isso que vinha me dizer!

– Verdade! O que queria te dizer é que hoje é aniversário de Cristy, lembra que há alguns dias comentei que tinha comprado o computador novo que ela tanto me encheu?

– Sim! E lembro também que você disse que não sabia se Guerda iria fazer festa porque Cristy já não gostava mais de ter festas de aniversários como quando era menor, ela vai fazer algo?

– Guerda não, mas Rachel convenceu Cristy a deixar que ela fizesse na casa de minha mãe uma festinha para ela e suas amigas amanhã por volta do meio dia.

– Chegou onde queria?

– Sim! Ela disse que eu não precisava me preocupar que ela iria se portar bem durante o evento e que não pagaria de ex desconsolada com sua presença lá.

– Ela quer me convidar? – Sara deu um sorriso nervoso.

– Não exatamente, mas Guerda e mamãe não concordam em te deixar de fora.

– Eu não posso ir!

– Sara... – Antes que ele dissesse mais alguma coisa ela pegou o celular no bolso da calça mexeu e entregou a ele. Era a caixa de SMSs de Sara, cheia de conversas entre ela e Rachel.

– Não tenho sangue de barata Gil, a muitos dias venho com um esforço tremendo me mantendo dentro de nosso relacionamento e sinceramente não sei por quanto tempo mais posso conseguir. Talvez ela acabe conseguindo o que quer. – Gil tinha o celular de Sara na mão e não acreditava na quantidade SMSs trocados entre elas, ficou se perguntando desde quando aquilo ocorria e se lembrou que mesmo antes do dia em que ela descobriu sobre ele e Rachel via Sara sempre com o celular na mão, agora entendia o porquê. Isso era o que motivava a frieza de Sara com ele. – Vá em frente, abra algumas, ao contrario de você eu salvo minhas respostas, fique a vontade para lê-las também.

Grissom abriu algumas e passou a vista rapidamente, todas tinham algum tipo de ofensa da parte de Rachel ou de Sara, com a diferença no palavreada que era visível o quanto Sara não usava palavreada pobre como Rachel. A conversa girava em torno de Rachel alegando que Gil amava a ela e não a Sara e que por isso mais dia ou menos dia ele voltaria para ela Rachel. Sara geralmente se defendia e em algumas também ofendia a Rachel chamando á de desesperada por se apegar alguém que a trocou.

Vendo-se cheio daquilo limpou a caixa de SMSs de Sara devolvendo seu celular em seguida, depois pegou o próprio celular e fez o mesmo.

– Vem! – Levantou e foi puxando ela pela mão que contra a vontade própria o seguiu.

Eles saem do laboratório e vão a uma loja de eletrônicos próxima.

– Por favor me arranje dois chips de celular?

– Você me chamou pra comprar chip?

– Quieta! – Sara arregalou os olhos para ele assustada com sua resposta.

Fez a compra e foi voltando ao laboratório, antes de entrar parou e virou para Sara.

– Pegue seu chip e transfira os contatos que ainda quer para esse depois o ative, vou ter que sair mais cedo para deixar Cristy na casa da minha mãe e depois vou a sua casa.

– E a festinha de Cristy?

– Não iremos, depois entrego o presente dela e se ela ainda quiser compro um bolo para nós três e faremos nossa festa lá em casa. Temos que entrar, o expediente vai começar daqui a quinze minutos. – Calou-se e entrou no laboratório deixando Sara para trás sem mais explicações, ela por sua vez não tinha muito o que fazer então resolveu voltar para a sala de descanso.

Por volta de meia noite Grissom avisa a todos que tem um compromisso e por isso teria de ir para casa mais cedo, deixando assim Catherine em comando na sua ausência. Chegando em casa Gerda já havia lhe ligado inúmeras vezes pra saber se ele já tinha ido para casa, ansiava que ele estivesse descansado para participar da festa da filha.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da reconciliação?



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