Após ser transportada para Escola para Garotas Mágicas, Beatriz ficou encantada com a paisagem da escola. Tinha várias plantas florescendo e as pétalas caiam sob o chão, que dava charme. Para concluir, tinha uma fonte em frente ao prédio da escola e com alguns centímetros longe dela.

Beatriz caminhou pela passagem até entrar no prédio da escola e perguntou à duas garotas que encontrou; aparentemente, alunas da Escola para Garotas Mágicas; e perguntou onde tinha que fazer a conclusão de matrícula.

– É na secretaria, que fica na última sala à esquerda do segundo andar - respondeu uma das garotas. Beatriz as agradeceu e então, subiu uma das escadas até o segundo andar.

Assim que chegou ao segundo andar, Beatriz foi atropelada por um carrinho de enfermagem que estava andando sozinho com rapidez e a empurrou até a parede direita do andar, machucando suas costas.

Um enfermeiro correu atrás do carrinho desesperado e tirou de Beatriz, após se aproximar. Logo, ele ergueu a mão para ela, perguntando se estava bem.

Beatriz abriu os olhos e viu o enfermeiro erguendo a mão para ela. A garota pegou sua mão e lhe respondeu que estava bem, mas que só tinha machucado as costas de forma não tão grave.

– Ah, desculpe. É porque a zeladora acabou de limpar o chão e está bem escorregadio - lamentou o enfermeiro - Por isso, acabei escorregando e empurrando o carrinho com força.

– É. Percebi que o chão está bem escorregadio - concordou Beatriz.

O enfermeiro observou Beatriz com mais clareza.

– Você é nova por aqui? - perguntou ele.

– Sou - respondeu Beatriz.

– Muito prazer em conhecê-la. Meu nome é Yank - apresentou-se o enfermeiro, erguendo a mão mais uma vez para Beatriz.

– O prazer é todo meu, Yank. Meu nome é Beatriz - apresentou-se Beatriz, apertando a mão de Yank.

Logo, os dois afastaram as mãos.

– Vai estudar aqui? - perguntou Yank.

– Sim, eu vou - respondeu Beatriz.

– Então, até a próxima vez em que a gente se encontrar, Beatriz - concluiu Yank sorrindo, enquanto se virava de costas para Beatriz, levando o carrinho de enfermagem junto.

– Até! - despediu Beatriz e assim, ela foi até à última sala à esquerda do andar.

Após entrar na sala da secretaria, Beatriz respondeu algumas perguntas de uma entrevista que fizeram à ela para ver se ela realmente poderia ser aceita na escola e então, o secretário a entregou um papel de conclusão de matrícula, provando que ela realmente foi aceita e lhe avisou que suas aulas começarão no dia seguinte à tarde, às 14:00 no horário do universo da escola. A diferença entre o horário do universo da Escola para Garotas Mágicas com o universo de Beatriz era de uma hora a mais.

Beatriz ficou totalmente alegre e agradeceu o secretário, mas tinha uma dúvida: não sabia como voltar para o seu universo.

– Mas, como faço para voltar para ao meu universo? - perguntou Beatriz para o secretário.

– Bom, é só você abrir o mesmo aplicativo que você usou para estar aqui no seu celular mágico e aparecerá uma tela com um botão dizendo para voltar para o seu universo - respondeu o secretário.

Beatriz pegou o celular em seu bolso e abriu o aplicativo, mostrando a tela com o botão para voltar para o seu universo.

– Certo - disse Beatriz - Obrigada, Sr. Zayn.

– Não a de quer - respondeu o secretário, cujo o seu nome era Zayn.

Então, Beatriz apertou o botão de voltar para o seu universo e mais uma vez, apareceu uma luz cobrindo seu corpo, que acabou ficando com a luminosidade forte e a transportou para o seu universo.

Beatriz voltou para o seu quarto, após voltar ao seu universo e saiu de seu quarto, chamando pela mãe.

A mãe de Beatriz a respondeu na cozinha e a filha foi até lá para abraçá-la pelas costas.

– Mamãe, você não vai acreditar, mas a Escola para Garotas Mágicas é fantástica! - disse Beatriz empolgada.

– Que bom que gostou, minha filha - respondeu sua mãe contente - Você fez a conclusão de matrícula direitinho?

– Fiz sim, mamãe. Olha - respondeu Beatriz, mostrando o papel de conclusão de matrícula.

– Isso é ótimo, minha filha - elogiou a mãe de Beatriz - Quando vai começar as aulas?

– Amanhã à tarde. Às 14:00 do horário do universo de lá - respondeu Beatriz.

– Então, você tem que se transportar para lá às...?

– 13:00

– Certo.

Então, a mãe de Beatriz voltou a fazer o trabalho doméstico na cozinha que estava fazendo antes e a filha voltou para o seu quarto.