Acordei, levantei, olhei-me no espelho. Meu cabelo loiro ate a cintura estava desgranhado e meus olhos azuis inchados e remelentos.
–" com certeza essa aparencia nao deve entitular a garota mais popular da escola.."- pensei comigo mesma.

Tomei um bom banho, sequei o cabelo, coloquei aquele uniforme sem-graça do colégio Aaa(sim, Aaa. Eu sei nome estranho) passei um brilho labial e fiz poses de confiante em frente ao espelho. Como se aquilo fosse ajudar a colocar minha auto-estima lá em cima.

A muito tempo todos os alunos do colégio sabiam que meu pai, o ex-homem mais rico do pais, havia falecido. E com certeza nao iriam se deixar pela minha aparencia radiante naquele dia. Apos o acidente, muitos "amigos" mandaram textos enoooormes de consolo no Whatsap, mas a unica amiga de verdade que eu tive durante esse meio-tempo, foi a Julia, unica amiga q veio me visitar, q trouxe flores, foi o meu colo na hora do choro... Ela sim foi minha amiga de verdade.

Enfim, havia chegado a hora. Mal saí da limusine branca(estacionada c todo o cuidado pelo mordomo Canner, a quem apelidei de canelinha) começou a multidao me cercando e gritando(alguns chorando, aff, q falsos) meu nome.

Me senti tao constrangida e apertada que nem dei tempo de refletir: saí correndo em direcao ao banheiro feminino o e tranquei a porta(aquele esconderijo havia me salvado varias vezes durante a epoca do bullying). Foi então que eu encontrei ELA