Pressão escrita por Iuajen
Vassalo que condena minha utopia
Palavras melodiosas que entoam o cinismo
E nessa valsa obscura e vulgar que danço
Se não os pés pelas mãos o incito.
Ò vil contador de artimanhas lúgubres
Se tal pudor permanece santo
O ardor de meu clamor o reverencia
Pois o traiçoeiro em sua fé não me permite
E é tal a sua ânsia transitória e sagaz
Que o pútrido enaltece sua lábia
E dela o sofismo arrogante e gutural
permanece em contínuo deleite.
No lar eufórico de minha alegoria
Com o intuito de me atentar ao pranto do paraíso
Ao ritmo que abarca mas não unge
A qual o credo ecoa em passadas soturnas
Reprime o mar das visões funestas
A espreita do esgar de meu suspiro
labaredas de frígidos urros e calúnias
O exílio que como outrora se findou
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