Piratas do Caribe E o coração de Nirina escrita por Capitã Nana


Capítulo 7
Equívoco


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoal o/

Feliz ano novo a todos!

bem, finalmente as festas acabaram e eu pude vir postar mais um capitulo. Espero que gostem. Ah prestem atenção em um detalhe pelo capitulo, garanto que isso dará pistas do que vai acontecer no capitulo 09 kkkk

Boa Leitura!





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O navio estava a estibordo mas era tarde demais. Moira fechou os olhos e se agarrou ao leme. Porém alguns segundos depois ouviu murmúrios como " Oque está acontecendo? " " Oque ouve aqui?". Confusa a jovem abriu os olhos e viu a tripulação atônita soltando suas armas e assustados com todos aqueles corpos pelo convés. Se virou rapidamente para entender o que realmente havia acontecido e se surpreendeu. Uma ponte formada por água do mar mantinha o Pérola Negra suspenso no ar como se não houvesse gravidade.

— Pelos Deuses! Que inferno está havendo aqui? – Disse Barbossa ao soltar o colarinho de Gibbs.

— O feitiço capitão Barbossa. Todos vocês estavam enfeitiçados atacando um aos outros – Respondeu Gibbs prontamente.

— Mas o capitão Sparrow disse que o feitiço só funciona para quem estiver dormindo durante a passagem... – Pintel relembra.

— Talvez eu tenha confundido algumas coisas – Nesse instante Jack sai da cabine com um sorriso amarelo e todos os marujos começam a reclamar de seu capitão.

Moira observou tal cena e em passos firmes desceu até a tripulação.

— Você estava dormindo! Não acredito que deixou o senhor Gibbs e eu lutarmos sozinhos! – A jovem estava perplexa ao olhar a expressão divertida de Jack.

— Acasos acontecem amor. E a propósito, para quem diz não saber manejar uma espada, você demostrou bastante habilidade ... – Jack sorriu – Seria uma ótima pirata – sussurrou.

— Ora seu... – Moira colocou a mão para sacar a espada quando a voz de Barbossa lhe interrompeu.

— Não temos tempo para tolices. Já notaram onde estamos ? – Barbossa perguntou. Todos os marujos correram para a amurada e se apavoraram. Abaixo do Pérola uma ponte de água e nada mais além de uma imensa escuridão. E nem o suave nascer do sol clareava o grande buraco negro abaixo. – Temos que sair daqui.

Brodbeck ao olhar para baixou se sentiu zonza. O navio começou a ranger e o som de cascata invadiu os ouvidos dos piratas.

— Saiam da amurada! – Gritou Sparrow – Se segurem firme – Ele correu para se segurar em algo e notou que Moira ainda olhava para baixo debruçada sobre a madeira escura do navio – Vem logo – Ele a puxou.

O navio começou a descer em alta velocidade e por muito pouco o capitão e a moça seriam arremessados para fora da embarcação. Jack segurou em uma corrente presa ao mastro principal e Moira se agarrou fortemente ao pirata.


     O Pérola Negra submergiu devido a sua colisão com o mar, fazendo com que vários homens não conseguissem permanecerem firmes. Mas em segundos a embarcação ermegiu e toda a água começava a escorrer para fora. Os marujos tossiam e tentavam se recompor pelo convés.

Moira e Jack ainda unidos se olharam. Novamente as orbes azuis da garota prendiam a atenção do pirata. Sparrow podia jurar que as ondas de seu primeiro e único amor refletiam naqueles olhos expressivos. A jovem observava os olhos escuros, o rosto rústico marcado pelo sol, os lábios que sutilmente se curvavam em um sorriso sacana.

— Já pode me soltar Sparrow.

— E quem disse ainda estou a segurando? – Jack continuava a sorrir vitorioso. Ela então notou que era ela que ainda estava entrelaçada ao pirata. Rapidamente se afastou com as maçãs do rosto rubras.


      Barbossa, Pintell, Gibbs e Martin olhava para cima e para o lado onde supostamente deveria existir um desfiladeiro. Mas nada havia ali a não ser o mar e suas ondas. Acima somente o céu azul com algumas nuvens que realçavam o sol nasceste.

— Igual ao baú de Dave, só que Pérola não se destruiu – Ragette comentou.

— Será que estamos no baú de Dave Jones...de novo? – O pequeno marujo questiona.

Barbossa então olha para Jack como se dissesse algo que somente o outro Capitão poderia ouvir.

— Então vamos ao mapa! – Jack sorriu e logo seguiu para a cabine com Moira e Barbossa em seu encalço. Sparrow estava frustrado pois sua manobra para se livrar de Barbossa havia falhado e nem mesmo a queda livre retirou aquele tripulante indesejável do navio.

— — —

Em cima da mesa junto a mapas comuns estava um mapa no formato de circulo, onde girar-lo era a forma de decifra-lo. Os capitães estudavam o mapa e vez ou outra entravam em discussão, pois o capitão Barbossa alegava que Sparrow estava blefando ao dizer que sabia o caminho até a Baía. Moira observava tudo sentada próximo a vidraça suja do navio. O sol já mostrava seu brilho em todo céu. E eles não chegavam a alguma conclusão.

— Chega! – A garota se levantou e rumou até a mesa – Estamos perdidos? Jack não tem uma bússola ? por que não usa-la ? – Ela apontou o dedo para o item preso ao cinto de Jack.

— Acha que não pensamos nisso? Mas garanto a você que ela não funciona. – Respondeu Barbossa indiferente. Claro que isso levantava uma duvida; Oque Barbossa poderia querer mais alem de encontrar o poder dos mares aprisionado ? Mas Jack sempre cauteloso fez vista grossa sobre o assunto.

Moira tentou retrucar mas foi impedida quando Sparrow jogou a bússola para si.

—Pegue. Divirtasse enquanto os piratas de verdade trabalham.

Ao abrir o pequeno apetrecho viu que realmente aquela bússola não funcionava pois não apontava para o norte. " Capitão idiota" era seu pensamento. Brodbeck colocou a bússola em cima do mapa de forma rude.

— Nem uma bússola em bom estado você tem pirata...

Jack arregalou os olhos ao ver que sua bússola agora mostrava o curso a seguir. Mas precisava saber em que exatamente a garota estava pensando quando deixou o apetrecho sobre o mapa.

— Moira me diga, em que estava pensando?

— Como?

— Oque mais deseja nesse mundo?Além do rapaz aventureiro claro. - Continuou Sparrow.

— Encontrar logo essa maldita ilha e voltar para casa. – Respondeu mesmo sem entender o fundamento de tal pergunta.

— Voilà – Jack abriu um grande sorriso para o outro Capitão.

Babossa olhou para Moira e finalmente "notou" sua presença.

— E quem é mesmo você menina? E qual seu propósito nesse navio?

— Eu me chamo Moira Brodbeck e est-

— Ninguém – interrompeu Jack – Ninguém que venha a lhe servir capitão. Sugiro ao senhor tranca-la novamente nunca se sabe oque uma mulher com a fúria dos infernos pode fazer. Não podemos ficar sem rum.

O homem semicerrou os olhos pois se lembrou que a três anos quando sua aventura era livrar-se da maldição do ouro azteca, Jack também tentou esconder a identidade de Will Turner. Será que o salafrário estaria novamente armando algo semelhante?

Indisposto para os devaneios de Jack, o mais velho olhou para a bússola e saiu da cabine para dar novas ordens aos tripulantes.

— A parte oscilante onde você é filha de um comodoro poderia ficar entre nos dois? Barbossa não é tão misericordioso como eu amor.

— Sinto muito Jack, mas não pretendo fazer parte do seu plano B caso não consiga o tal colar. – Moira ignorou o capitão e também seguiu para fora da cabine.


— – –

Longas horas se passaram desde que as novas ordens foram dadas aos marujos. Durante esse tempo a jovem aproveitou para conhecer mais a fundo o passado dos dois capitães que brigavam frente ao leme pela liderança do Pérola. Os marujos que a muito já faziam parte daquela embarcação contavam a ela tudo que sabiam sobre seus superiores e até algumas de suas maiores aventuras. Novamente Moira ouviu falar em Will e Elizabeth, foi então que percebeu que Jack e Gibbs não estavam mentindo desde o início. Ela sentiu que deveria pedir desculpa ao capitão e seu imediato.

No início da noite Barbossa e Jack conversavam na adega enquanto apanhavam garrafas de rum.

— Então você viu tudo...– Disse Jack.

— Sim. Eles chegaram durante a noite e assim que avistamos as naus nos preparamos para a batalha, Del Noble seria nossa a qualquer custo. Lutamos com todo fervor e devoção a nossa honra pirata. Mas não contavamos com o elemento surpresa. Centenas de navios da marinha real se aproximavam...foi aí que percebemos que os primeiros haviam sido apenas uma isca. – Barbossa se sentou em um barril abrindo com os dentes uma garrafa de rum.

— Mas pelo que vi haviam mais piratas mortos do que oficiais – Jack Retrucou. Subiu em umas caixas de suprimentos e se sentou abrindo sua garrafa assim como Barbossa.

— Eles levaram alguns corpos para os navios no fim da batalha. Ainda consigo ouvir o grito de vitória daqueles malditos – Hector tomou um bom gole da bebida, deixando escorrer um pouco pelos cantos da boca – Quase fui morto Jack, devo minha vida a um garoto. Ele não era pirata nem tão pouco da guarda real...quando perguntei porque me ajudou ele apenas me respondeu; " O senhor luta muito bem, ainda irei enfrenta-lo um dia" e quando dei por mim ele já havia desaparecido. Quando tudo acabou eu o procurei entre os corpos mas ele não estava lá.

— E estava preocupado com ele? – O tom de voz de Sparrow deixava transparecer sua ironia.

— Não. Mas ele me desafiou e certamente eu queria mostrar a ele como é morrer nas mãos de um pirata – Barbossa sorriu e levou o líquido aos lábios novamente.

— Foi o que pensei.

Jack desceu de onde estava e caminhou para o andar superior do Pérola. Quando passou pelas prisões viu Moira adormecida sobre um banco de madeira na cela onde havia sido aprisionada anteriormente. O pirata tentou ignorar o que viu quando continuou seu caminho. Mas minutos depois retornou com um cobertor escuro para cobrir-la. A noite estava fria e o lugar onde escolhera dormir não era nada confortável. Cautelosamente ele colocou o cobertor sobre o corpo esbelto e frágil da garota. Então quando estava retornando a voz de Moira o interrompeu.

— Jack...você estava dizendo a verdade.

— Eu faço muito isso e sempre se surpreendem.

— Me perdoe...

Ele sorriu para ela como resposta e ela correspondeu o ato com o mesmo gesto. Jack era mesmo uma caixinha de surpresas.


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Notas finais do capítulo

E então? sera que acharam a pista ? kkkkk

obrigada por lerem.

Até mais, bjokas.