– Na verdade não, Rosalind... Não tenho ideia do que você quer na minha unidade. Para começar acho que você e seus cães de caça podem explicar o que querem aqui...

– Vamos direto ao ponto. Phil, e assim como você eu trabalho para Shield e tenho ordens superiores para levar a Agente May para unidade de pesquisa da Shield e você sabe que podemos fazer isso!

Rosalind faz sinal para que seus brutamontes vão ao encontro da colmeia, e busquem a agente May, ela sai atrás deles e passa reto por Coulson. Coulson e Daisy observam aquilo, mas Coulson ainda não faz sinal para sua equipe ataque.

Eles logo vão se aproximando da colmeia, e Coulson chama atenção de sua equipe através de um sinal pelo relógio. Ao perceber a ação de Coulson, Daisy se direciona para colmeia por um percurso mais rápido e vai ao encontro de Hunter e Bobbi que no momento guardam a entrada colmeia .

Na colmeia através do vidro May percebe que algo está errado.

– Bobbi, Hunter. O que está acontecendo? - Diz May batendo com uma das mãos no vidro

– May fica calma, a Shield mando Rosalind e mais um pessoal atrás de você. E eles querem te levar daqui.

– O que? Como assim? Eu não quero ir! – Diz a morena apreensiva com a situação.

– Exatamente por isso estamos aqui, pequena ninja asiática do meu coração.

– Simples, me tira daqui e eu resolvo! – Diz May com raiva

– May, desculpa, mas isso não dá! – Diz Bobbi que ainda cuidara a porta, esperando ver a equipe de Rosalind.

...

Coulson chama atenção de Rosalind que está preste a entrar frente a colmeia.

– Acho melhor eles não entrarem aí.

– O que quer dizer? – Pergunta Rosalind que pensara que a batalha estava vencia.

Quando menos percebe um grande estouro surge atrás dela, o barulho era causado por Daisy que através de seu poder destruirá uma parede e empurrará os a gentes que estavam logo a frente de Rosalind os chocando contra parede. Logo Daisy para com as duas mãos na cintura encarando Rosalind que estava ao lado de Coulson.

A mulher ao ver aquilo se enche de raiva, arqueia uma das sobrancelhas e faz sinal de negação com a cabeça. – Coulson, espero que você saiba que é um erro manter os inumanos aqui... Eles até podem parecer confiáveis mas quando menos você espera eles puxam seu tapete.

– Obrigada pela visita e Rosalind saiba que sempre será muito bem-vinda na minha unidade.

Ao ouvir as palavras de Coulson, Rosalind e os brutamontes ainda debilitados são escoltados por Hunter e Daisy até a “saída”.

Ao ver-los irem embora, Coulson vê a movimentação da equipe... Fitz e Simmons saem correndo então Daisy, Coulson saem atrás...

– Hunter, Mack fiquem e certifiquem se que eles vão sair daqui! – Diz Coulson

Logo depois:

– Simmons o que está acontecendo? – Diz Coulson enquanto corre.

– Senhor, a colmeia está apresentando instabilidade. Acho que está acontecendo algo com a May...

Quando todos chegam, May está apertando os dentes com a testa franzida, com uma expressão de dor no rosto ou melhor com a expressão de alguém que está fazendo muita força, ela está próximo a porta em pé, com as mãos fechadas e os braços para baixo.

– May chegamos, calma! – Diz Simmons apavorada

– Bobbi o que houve com ela? - Diz Coulson

– Senhor estávamos conversando e de repente ela começou assim. Queria que eu a tirasse daí, então... Isso aconteceu!

Coulson se encosta no vidro e começa a bater nele, ao mesmo tempo que gritava.

– May, eu estou aqui... Olhe para mim!! Fitz, ABRE A PORTA! ABRI!! ... – Coulson estava aflito com aquilo, ele queria ajudar May mas não podia.

– Senhor eu sinto muito, mas a porta não vai abrir fácil ela se mantém fechada, por que a máquina percebe que os níveis não estão normais. Funciona como uma medida de segurança!

– Fitz, se concentra e abre a porta ok? – Diz Daisy

– Certo...

– Phil, eu acho que não consigo... Não consigo segurar isso mais!

– Melinda, presta atenção em mim, eu estou aqui e não vou sair.

– Eu não posso, mais. – Diz May segurando o medo e todo a pressão que isso causava ao seu corpo.

Então quando todos menos esperavam Melinda levanta o rosto que agora mantinha uma expressão mais natural, é tempo apenas da morena abrir as mãos e era como se bolas de fogo fossem se formando em suas mãos, um fogo intenso que alcançava os cotovelos. Então uma gigantesca nuvem de fogo preenche toda a colmeia impedindo que os de fora conseguissem ver ou ao menos tocar nos vidros extremamente quentes do lugar. Era uma grande explosão de cores quentes complementados pelo azul.

Apenas um grito alto, pouco rouco e extenso de Melinda se negando ao fato que acontecia – Nãaaoooooo!

Todos assustados, olham pelo vidro o mais perto que conseguem...

– Maayyy! – Diz Daisy

E na frente dos olhos de todos, o fogo de dentro da colmeia parece retroceder novamente para May, como se suas mãos o sugassem novamente. Coulson e todos ali viram a cena a qual, os cabelos de Melinda se movimentassem com embalar do fogo e os olhos da morena trocassem de cor, e em uma cena lenta as coisas vão voltando ao normal.

Quando finalmente tudo se acalma, May ainda confusa, mas aliviada. Ergue os braços para que pudesse ver-los, ela olha ao redor e apesar dos danos feitos a colmeia ela estava intacta.

– May você esta bem? – Diz Coulson

Ela apenas sinaliza com a cabeça que sim.

– Ela parece intacta, é incrível! – Diz Simmons

Alguns segundos depois todos são dispensados por Coulson, inclusive o próprio tem que prestar contas sobre o fato ocorrido com Rosalind e o resto. Tanto Fitz quando Simmons trabalham duro para ajudar May, uma investigação completa está sendo feita, os danos da colmeia rapidamente são feitos por Fitz.

Alguns dias vão se passando, Coulson visitava May todos os dias, mas parecia que a morena não estava para muita conversa, haviam dias em que os dois ficavam ali sem dizer uma palavra apenas se observavam. Era uma situação extrema, onde duas pessoas que se gostam estão separadas por uma parede de vidro. Trancada e sem novos incidentes ela continuava com o Tai Chi que era uma forma de escape afinal ninguém aguenta ficar trancado por muito tempo.

– Coulson, precisamos tirar ela de lá!

– Daisy saiba que sou o primeiro a querer isso, mas tenho que confiar em Fitz e Simmons. É para o bem dela!

...

Finalmente o dia esperado chegou...

– Então Agente May temos boas notícias, vamos sair da colmeia! Diz Fitz.

Então o garoto abre a porta esperando que Melinda sai-se o mais rápido possível dali. Mas ela claramente seguia cautelosa.

– Fitz eu não quero desmerecer seu trabalho... Mas não tenho certeza!

De repente Simmons e Daisy que mantinha um sorriso no rosto entrar no local ao lado de Fitz. Daisy vê a mulher parada ali e resolve se aproximar a puxando de uma das mãos. Mas sem tempo May recua com o corpo, puxando o próprio braço para traz.

– Apenas não me toque! – Diz May cruzando os braços

Daisy olha a mulher com ternura e vai puxando os braços dela até que se desvencilhem e ela possa a puxar pelas duas mãos.

– May, eu não tenho medo de você... Você nunca faria mal a mim ou a qualquer um aqui, eu não sei se preciso te lembrar mas quanto tive problemas você ficou ao meu lado e agora vou fazer o mesmo.

Então...