Left Behind escrita por Khaleesi


Capítulo 14
Capítulo 14 - Stand By Me (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Volteeeei! Olá serumaninhos, como vão vocês?
Acabei demorando um pouco pra postar por que fiquei sem meu computador por um tempo devido a algumas probleminhas, mas agora ele está funcionando de novo.
Mas eaí, voces já viram o trailer da 7 temporada?? O que acharam? Eu amei, e to torcendo para que a volta de TWD seja muito, mas muito boa, pra compensar aquele desastre da season finale.
Sem muito mais o que comentar aqui, só gostaria de agradecer aos comentários maravilhosos no capítulo passado e a todos que estão acompanhando ou favoritando!
Eu revisei o capítulo mas perdoa a tia se tiver algum errinho e não deixem de me avisar! :)

Enjoy ♥



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Capítulo 14 - Stand By Me (Parte 1)

 

E L L I E

 

Digging like you can bury

Something that cannot die

 

—Mt. Washington - Local Natives

 

Pude sentir o ar gélido da manhã cortando minha pele quando empurrei a porta enferrujada e desci os poucos degraus para o pátio. Não sabia ao certo dizer em que época do ano estávamos, porém podia imaginar que o inverno se aproximava rapidamente. Os dias pareciam ficar cada vez mais frios e escuros.

Caminhei pela longa extensão cimentada com as mãos guardadas nos bolsos, sentindo o peso da arma no coldre. Gostava daquela sensação, transmitia-me segurança, porém Sam parecia decidida em tirá-la de mim. Mas não naquele dia. Seria o primeiro, após todos os problemas com Woodbury terem chegado ao fim, em que sairíamos para uma ronda em busca de suprimentos. Já era tempo, pois com o grupo recém-chegado a comida que restava na prisão se esvaíra rapidamente.

No caminho até o campo avistei duas senhoras de idade que aproveitavam os fracos raios solares que ainda não haviam sido cobertos pelas nuvens no pátio e que acenaram quando passei. Limitei-me a forçar um sorriso e seguir com a caminhada, não sabia exatamente como reagir a tudo aquilo. Woodbury apenas fizera mal a mim e minha família, e aquelas pessoas eram apenas lembranças vivas disso.

Avistei Rick e Hershel ao longe no campo, provavelmente discutindo a cerca do curral que planejavam montar no gramado. O fazendeiro começara a plantar hortaliças há alguns dias, e suas plantações certamente nos manteriam vivos nos próximos dias caso não encontrássemos suprimentos o suficiente na busca.

Dirigi-me à picape parada há alguns metros do campo, onde Michonne e Sam fitavam atentamente o mapa aberto sobre o capô do carro, discutindo possíveis rotas, enquanto Carl, um pouco distante, apoiava-se no veículo mexendo em sua arma.

— Ei — cumprimentei, aproximando-me. O garoto ergueu levemente o rosto e mostrou um pequeno sorriso. — Você vem conosco? —  Ele balançou a cabeça positivamente. Apoiei as costas no carro ao seu lado, encolhendo-me no moletom. — Eu pensei que seu pai não deixaria.

— Eu também — ele suspirou, gesticulando na direção de Rick e Hershel.

Imaginei que o fazendeiro não estava realmente feliz com a participação de Carl na busca. Hershel sempre queria o bem de todos, e estava visivelmente preocupado com o garoto após o que acontecera na floresta no dia em que a prisão foi atacada. Precisei de algum tempo para processar as informações naquele dia… Em um minuto o garoto olhava em nossos olhos e eu podia detectar o medo emanado de suas orbes e no outro estava caído no chão com um buraco no meio da testa. O pior fora constatar que Carl não hesitara... Ele apenas puxou o gatilho. Eu não sabia se ele estava lidando com a culpa da mesma maneira que eu, quando matei pela primeira - e única - vez... O fantasma daquele homem ainda me assombrava durante a noite.

— É por causa daquilo… — Continuou Carl. — Hershel não aprova. Aposto que está tentando convencer meu pai a me deixar aqui.

— Você fez aquilo para nos proteger — tentei consolá-lo. — Tenho certeza de que Rick entende isso.

— Na verdade não importa se ele ou qualquer outra pessoa entende — ele baixou a cabeça e fitou demoradamente o chão. — Eu fiz o que tinha que ser feito.

Balancei a cabeça.

— Eu sei que fez.

Ele ergueu os olhos para mim e abriu a boca para dizer algo, porém foi interrompido por Rick que se aproximava ao lado de Daryl, anunciando que era hora de ir. Carl e eu nos entreolhamos antes de pular para o banco traseiro da caminhonete. Sam aproximou-se e parou em frente à porta, porém não adentrou o veículo.

— Ainda não acho uma boa ideia deixar você ir — comentou, apoiando a mão no batente.

— Não se preocupe — Michonne sentou-se no banco do passageiro e virou-se para Sam. — Vamos estar por perto o tempo todo.

Ela assentiu, não parecendo muito convencida.

— Você devia vir conosco — sugeri.

— Não, eu prometi à Beth que a ajudaria a decorar a cela.

Ergui uma sobrancelha.

— Decorar a cela? — repeti. Não era algo que Sam faria. Eu tinha certeza de que esse não era exatamente o motivo e ela estava me escondendo algo… Ela parecia estranha desde o dia em que voltara a nossa casa em Atlanta, na companhia de Daryl. Eu me perguntava o que teria acontecido e vinha acontecendo que fazia com que minha irmã evitasse o lado de fora.

— É… Nem pergunte — disfarçou ela, dando um meio sorriso. — Bem, divirta-se.

Ela fechou a porta e afastou-se.

Logo Rick adentrou o veículo, ocupando o lugar do motorista e girou as chaves, dando partida no carro. Ouvi o ronco sonoro da moto de Daryl, que tomou a frente. Avançamos pelo campo e Glenn e Maggie abriram o portão, liberando a passagem e eliminando os errantes mais próximos. Logo estávamos percorrendo a estrada de terra e nos afastando da prisão.

Daryl seguia na frente do carro, deixando nada além da poeira para trás. Seguimos por um longo trecho até alcançar o asfalto. Pelo que pareceram horas, continuamos avançando pela longa estrada com placas a cada vinte metros indicando a distância até o nosso destino e a vegetação que beirava a rua percorrendo a janela como um enorme e extenso vulto.

Rick e Michonne conversaram durante o caminho, porém eu estava avulsa a tudo, apenas observando a paisagem. Não conseguia explicar a sensação de sair sem ter Sam ao meu lado… Desde o início de tudo estivemos sempre juntas. Para ela talvez já fosse comum sair da segurança dos muros, deixando-me para trás, porém aquela era a primeira vez em que os papeis estavam invertidos e eu não queria admitir, mas preferia que ela estivesse presente. Apesar de tudo que havíamos passado, ainda estava me familiarizando com Rick e o restante do grupo, com exceção apenas de Carl, que eu poderia considerar um bom amigo. Talvez as circunstâncias tivessem nos aproximado, contudo eu me sentia bem quando ele estava por perto; talvez pelo fato de que tínhamos a mesma idade e os mesmos gostos. O restante sempre fora gentil comigo e eu não hesitaria em confiar em qualquer um deles, mas ainda assim me sentia como uma intrusa tentando se encaixar na família.

Logo comecei a avistar algumas construções pequenas tomando forma e em poucos minutos estávamos adentrando a vizinhança. Rick estacionou em frente à uma casa aleatória, então descemos da caminhonete carregando as mochilas e bolsas vazias.

— Vamos nos separar e olhar dentro das casas — instruiu Rick. — Eu vou com Daryl, e Michonne…

— Vou ficar com as crianças — assentiu a mulher.

— Crianças? — repetiu Carl, erguendo uma sobrancelha.

Michonne riu e Rick a acompanhou.

— Só estamos atrás de suprimentos e não de confusão — lembrou ele. — Obedeçam Michonne e não façam nenhuma besteira. Nos encontramos aqui no fim do dia.

Ele bagunçou o chapéu de Carl antes de se afastar com Daryl. Michonne apontou uma das casas e seguimos para a varanda. Com a faca e um pouco de dificuldade ela quebrou a maçaneta e a empurrou de leve, desembainhando a Katana. Retirei a pistola do coldre e segui à passos lentos pelo pequeno corredor ao lado de Carl. Checamos a sala em busca de errantes, porém estava vazia. Michonne bateu com punho da espada na parede para chamar atenção dos mortos, porém a casa parecia inabitada. Ela então seguiu para a cozinha enquanto Carl e eu subimos os degraus para o andar superior. A cada passo, um turbilhão de poeira subia para minhas narinas, lembrando-me o quão abandonado estava o lugar. Evitei olhar as fotos de família nas paredes e segui diretamente para um dos quartos, que aparentemente pertencia à uma garota. As paredes eram brancas e a decoração dos lençóis e cortinas de renda era composta de tons de rosa e amarelo. Havia um mural de fotos, uma estante de livros, maquiagens e esmaltes espalhados sobre a cômoda e alguns papéis e cadernos na escrivaninha.

— Uau — comentou Carl, surpreso com a decoração chamativa.

— Isso sim é o que eu chamo de menininha — brinquei, olhando ao redor.

— O seu quarto também era assim? — perguntou ele.

— Nem de longe — respondi, fazendo-o rir. — Eu sempre gostei mais de “coisas de garoto” — desenhei aspas com os dedos. — Tipo baseball, videogames, histórias em quadrinhos... Minha mãe não gostava muito disso, ela sempre queria me enfiar em um vestido rosa…

— É difícil imaginar você em um vestido rosa — comentou ele, ainda rindo. — Ela conseguiu?

— Bem, ela tentou muito me fazer gostar dessas coisas — respondi, mexendo distraidamente em uma caixinha de música sobre a cômoda. — Mas no fim ela acabou aceitando que não ia rolar.

Girei a manivela três vezes e para a minha surpresa a música começou a tocar enquanto a bailarina girava. Com certa tristeza notei que há muito não lembrava de minha mãe e muito menos falava sobre ela. De repente a saudade preencheu meu peito de uma maneira inesperada. Sentei-me na cadeira mais próxima, apoiando as mãos nos joelhos. Carl pareceu notar que algo estava errado, pois rapidamente apagou o sorriso dos lábios.

— Você está bem? — perguntou.

— Sim, eu só… Sinto falta dela.

Percebi que as feições de Carl assumiram um expressão triste. Parecia curioso a respeito de minha mãe, porém com receio de perguntar. Eu conhecia muito bem essa sensação, sempre quisera saber sobre sua mãe, porém nunca tive coragem de mencioná-la.

— O que você quer saber? — perguntei, surpreendendo-o.

Ele balançou a cabeça e se sentou no colchão.

— Ela morreu? — falou após alguns demorados segundos, com delicadeza.

— Eu não sei… Nós nunca a encontramos depois que tudo aconteceu — respondi.

— O que houve? — perguntou, parecendo ainda mais curioso.

Suspirei pesadamente.

— Ela era médica. Uma das melhores cirurgiãs do estado e ela estava sempre trabalhando… E bem, quando tudo aconteceu, não foi diferente. O mundo estava acabando e ela estava naquele maldito hospital… — Uma leve amargura tomou lugar da tristeza, lembrando-me que na verdade era culpa dela não estar conosco. Se ela tivesse colocado a família em primeiro lugar pelo menos uma vez… — Tivemos que deixar a cidade e depois descobrimos que o hospital tinha sido tomado por errantes. Eu não acho que… Ela tenha sobrevivido...

Novamente a tristeza retornou. Por mais que eu a culpasse, ela ainda era minha mãe. E eu daria tudo para que estivesse viva e a salvo.

— Qual era o nome dela? — perguntou Carl, por último.

Um pequeno sorriso surgiu em meus lábios involuntariamente. Era um belo nome…

— Katherine. Mas todos a chamavam de Kate.

Carl lançou-me um sorriso triste e não disse mais nada. Apesar de tudo eu me sentira bem após falar sobre ela, porém era algo que eu gostaria de enterrar dessa vez. Deixar o passado no passado.

Levantei-me após alguns segundos de silêncio e comecei a vasculhar o lugar em busca de qualquer coisa útil. Abri o guarda-roupas e retirei alguns casacos, guardando-os na mochila. Juntei alguns lápis de colorir e cadernos para as crianças na prisão e por fim voltei a caixinha de música.

— Acha que Judith vai gostar? —  perguntei, erguendo-a.

—  Ela vai adorar — afirmou o garoto, levantando-se.

Fechei-a e a guardei junto aos lápis, então deixamos o quarto. Seguimos diretamente para o andar inferior, imaginando que não haveria muito mais o que levar dos quartos. Encontramos Michonne vasculhando os armários da cozinha, com uma pequena pilha de enlatados sobre o balcão.

— Encontraram algo? —  perguntou ela, quando nos aproximamos.

— Só umas coisinhas para as crianças. Nada demais — respondi.

— Bem, se o mapa estiver certo, tem um mercado pequeno por aqui — informou. — Vamos dar uma volta e procurar.

Assentimos e ela fechou as portas, guardando os suprimentos na bolsa. Peguei dois dos enlatados e guardei-os junto aos casacos. Deixamos a casa, fechando a porta ao sair. Michonne retirou o mapa da bolsa e olhou-o com atenção.

— Estamos perto — informou, guardando o pedaço de papel novamente.

Seguimos pelas ruas abandonadas, encontrando alguns errantes pelo caminho, os quais Michonne eliminava com facilidade. O céu era uma massa cinzenta e o vento frio soprava em meus ouvidos, congelando minha pele. Pelos meus cálculos ainda tínhamos algumas poucas horas de luz. No inverno os dias duravam muito pouco.

Dobramos uma esquina e andamos por mais alguns metros antes de nos depararmos com o tal mercado. Era uma mercearia pequena e rústica com as janelas cobertas por tábuas de madeira. Michonne empurrou a porta com força e o pequeno sino no alto tocou, anunciando nossa chegada. Dois errantes aproximaram-se pela esquerda, sendo rapidamente decapitados pela mulher, enquanto um terceiro avançou pela direita. Carl ergueu a arma, porém eu me aproximei com a faca em mãos e chutei um de seus joelhos frágeis, fazendo-o cair e cravando a lâmina em seu crânio logo em seguida. Levantei-me em alerta, porém parecia ter acabado.

Michonne guardou a espada, olhando ao redor. Era difícil enxergar com as poucas frestas de luz entre as tábuas nas janelas. Toquei em uma delas, sentindo as grossas camadas de poeira. Parecia estar ali há muito tempo. Segurei-a com ambas as mãos e puxei com força. Após algumas tentativas a tábua cedeu, dando passagem à fraca luz do dia. Michonne e Carl juntaram-se a mim e logo conseguimos tirar quase todas as tábuas, deixando o ambiente mais claro.

Virei-me para as prateleiras, observando que muitas delas estavam vazias.

— Parece que não sobrou muita coisa —  comentou Carl.

— Então vamos pegar o que restou. Qualquer coisa vai servir. — disse Michonne. —  Talvez algum doce que não esteja vencido… — ela sorriu de lado, encontrando uma embalagem de chocolate.

Reuni alguns enlatados e garrafas d’água enquanto Carl e Michonne vasculhavam outros corredores. Estava pronta para guardar os suprimentos quando um estrondo na porta fez com que eu os derrubasse. Três errantes debatiam-se contra a superfície de madeira e mais dois espremiam-se nas janelas tentando nos alcançar. Perguntei-me de onde teriam vindo e como não os vi antes, porém grito ecoando pelas ruas chamou minha atenção, seguido pelo estouro de tiros.  

— O que foi isso? — perguntou Carl, alarmado.

— Vamos descobrir — Michonne puxou a espada das costas e dirigiu-se à porta, porém um grupo de errantes havia se acumulado em questão de segundos, bloqueando a saída. Os tiros e a gritaria os havia atraído diretamente para nós.

— Merda! —  ralhei, puxando a pistola do coldre.

—  Por aqui —  chamou Michonne e a seguimos até os fundos da loja.

A porta da frente abriu-se violentamente e os mortos tomaram o recinto em poucos segundos. Aceleramos o passo em busca de uma saída até que Michonne encontrou uma porta e tentou arrombá-la. Os errantes agora estavam muito próximos. Mirei em um deles com as mãos trêmulas e puxei o gatilho.

— Michonne?! — perguntou Carl, atirando contra os mortos.

— Quase lá! — com um último chute a porta se escancarou, liberando passagem.

Saímos às pressas, nos deparando com altas cercas murando os fundos da mercearia enquanto uma dezena de errantes avançava pela rua. Michonne voltou e empurrou a porta, tentando segurar os mortos do lado de dentro.

— Vão! Depressa!

Carl e eu nos entreolhamos.

— Não vamos deixar você aqui.

— Andem logo, eu alcanço vocês! —  insistiu ela, porém eu ainda não estava confortável com a ideia. — Vão, agora! Eu não estou pedindo!

Corri para as cercas sendo seguida de perto por Carl. Agarrei-me nas grades e com esforço comecei a subir, tentando encontrar lugar para apoiar os pés com dificuldade. Quando cheguei ao topo transferi todas as forças para os braços e puxei o peso do corpo para cima. Carl que já havia pulado para o outro lado me amparou quando soltei as grades.

Michonne ainda segurava a porta e os mortos na rua estavam quase nos alcançando. Se ficássemos ali, não sobreviveríamos.

— Corram! Eu encontro vocês! — ordenou Michonne. — Depressa!

— Não, não podemos… — comecei.

— Se não começarem a correr agora, vamos todos morrer, andem logo!

Engoli em seco e olhei para a mulher uma última vez antes de virar-me para a correr. Puxei Carl pelo braço, que parecia resistente em deixá-la. Disparamos pela estreita rua com os mortos em nosso encalço e mais deles pareciam se reunir. Apressamos o passo e chegamos ao fim da rua. Parei bruscamente ao avistar o grupo movimentando-se em nossa direção e fugindo dos errantes que avançavam pelo outro lado, pareciam não ter notado nossa presença. Sem parar para pensar, ergui a arma e atirei no errante que agarrara uma garota, chamando atenção de todo o grupo. Por alguns poucos instantes apenas nos encaramos e eu não tinha certeza se deveria apontar a arma para os vivos ou para os mortos.

— Por aqui! — gritou uma mulher, indicando uma das casas. Carl e eu seguimos os desconhecidos, escapando dos mortos por muito pouco.

Adentramos a residência às pressas, fechando a porta violentamente ao passar. Imediatamente um deles aproximou-se empurrando um sofá e o ajudamos a colocá-lo contra a porta. Os mortos debateram-se contra a superfície, incapazes de entrar.

Ofegante virei-me erguendo a pistola e um dos desconhecidos imitou o gesto enquanto os demais pareciam ocupados demais com algo urgente para prestar atenção em nós.

— Quem diabos são vo… — começou o dono da arma, porém parou repentinamente e me fitou com espanto. Ele baixou a arma lentamente, incrédulo. Só então pude olhar com mais atenção para seu rosto… — Ellie?


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Notas finais do capítulo

Eaí, o que acharam? Mereço reviews?
Eu decidi dividir esse capítulo em duas partes porque primeiramente eu queria deixar esse suspense no ar e segundamente eu estava começando a achar que os capítulos muito grandes estavam ficando meio cansativos de ler, mas me digam aí o que vocês preferem, capítulos gigantes ou curtinhos? E quem vocês acham que é essa pessoa que reconheceu a Ellie?
O próximo capítulo já está pronto então devo postar nessa semana e vai ter mais Carl e Ellie, ou Callie, não sou muito boa com nomes de casais mas tudo bem.
Vejo vocês nos comentários, beijinhos!