Efeito Cinderela escrita por Connor Hawke


Capítulo 2
Uma Conversa com Afrodite


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem? Novo capítulo de Efeito Cinderela. Eu escrevi esse capítulo do zero, pois o segundo capítulo originalmente continuava do capítulo 1 que se iniciava depois daquela introdução que eu coloquei aqui no capítulo 1. Nesse capítulo tem algumas referências as mídias sociais que temos nesse mundo moderno, e a trama originalmente fazia esse tipo referência, pois é uma paródia. E eu resolvi por uma referência ao terceiro filme do Capitão América, e achei legal, pois até me deu uma ideia.

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657891/chapter/2

Café Eros

Eros Peters, filho de Danielle Peters, também conhecido como Eros, tinha cabelos castanhos, olhos azuis, vestia o uniforme do café, uma camisa polo vermelha com o nome do café no peito, uma calça preta, um avental branco na cintura, e tênis vermelho com detalhes em preto.

Ele estava servindo uma mesa onde estavam sentadas duas senhoras, já idosas, mas podres de ricas. Uma delas vestia um terno preto com 2 colares dourados, e a outra vestia uma blusa verde esmeralda transparente com um top tomara que caia preto por baixo. As bolsas delas estavam penduradas nas cadeiras.

Eros tira da bandeja que trazia consigo duas xícaras de porcelana branca e um bule com chá em seu interior, o talher sobre um guardanapo ao lado das xícaras. Ele então coloca as xícaras e o bule na mesa e os talhes.

—Aqui está o chá de camomila que pediram — Eros abre um sorriso — Sabe, vocês duas estão simplesmente encantadoras.

As duas senhoras riem.

— Imagina, querido, você é que é um pedaço de carne... — A senhora de terno preto retruca.

— Obrigado, senhora...— Eros tenta lembrar o nome daquela senhora.

—Rosewood,  Clarice Rosewood — Ela o ajudou.

—Obrigado. Senhora Rosewood — Eros reformulou o que havia dito antes.

— Não há de quê, querido.

— Bom, o adoçante e o açúcar estão ai na mesa. Aproveitem o chá — Eros se despediu com sorriso no rosto.

— Obrigada — Clarice e a outra mulher com quem estava disseram em uníssono.

Eros se retirou e foi falar com a mãe, Danielle Peters, mais conhecida como Afrodite, deusa do amor e da beleza, que estava no balcão do caixa, segurando a bandeja de metal vazia em uma das mãos.

Então, ele se aproximou do balcão e olhou para sua mãe.

Danielle Peters tinha cabelos loiros ondulados, olhos verdes,  vestia um vestido rosa estilo secretaria, e sapatos de salto alto da mesma cor.

—Oi, Mãe! — Eros a cumprimentou.

—Olá, Eros! Como está o serviço? — Danielle quis saber.

— Está indo bem. Eu acabei de servir todas as mesas incluindo a da senhora Clarice Rosewood — Eros reportou.

— Que bom — Danielle falou entusiasmada.

—Então...você acha teremos mais clientes hoje até o fim da tarde? — Eros ficou curioso.

— Pode ser...Desde 1941 o movimento caiu bastante. Modernidade....agora temos o Starbucks para competir com nós — Danielle se queixou.

[...]

Então, o sino que ficava no topo da porta de entrada do café toca avisando que um cliente havia chegado.

Eros colocou a bandeja no balcão e Danielle mandou ele atendê-lo.

— Vá ver o que o cliente deseja.

— Sim, mãe!

Eros andou até o cliente, um rapaz de cabelos castanhos e curtos, olhos azuis, vestindo um blazer preto, com uma camiseta cinza de gola careca, e uma calça social marrom e calçava sapatos pretos.

O rapaz olha ao seu redor e então encontra Eros.

— Bem - Vindo. Posso ajudá-lo? — Eros retrucou.

—Oi! Ahn....eu vi a sua página no Facebook. E tinha uma imagem falando que vocês também tem "ajuda espiritual" — O rapaz replicou.

— Qual é o seu nome? — Eros quis saber.

—Blake, Kurt Blake — Ele se apresentou.

— Bem, seja muito bem - vindo, Kurt — Eros disse com um sorriso no rosto.

— Obrigado — Kurt agradeceu.

— De nada. Então, essa parte é com a minha mãe, Danielle Peters. Você terá que perguntar sobre isso à ela. Você quer alguma coisa? Um chá, um café?

— Eu gostaria de uma xícara de café, Americano, por favor — Kurt pediu.

— Tudo bem. Sente-se onde você quiser. Eu já levo na mesa.

—Obrigado.  Qual é o seu nome?

— Meu nome é Eros, Eros Peters.

— Eros? Como em Eros, deus do amor, também conhecido como Cupido? — Kurt ficou curioso.

— Por favor, fale baixo. Nós não gostamos de usar nossos nomes verdadeiros, pois queremos viver como todos — Eros advertiu — E...como você sabe sobre mim?

—Bem, se você pesquisar Eros no Google, você vai achar. E...eu ainda lembro alguma coisa das aulas de história do colégio...— Kurt comentou.

— Ok. Eu já volto com o seu pedido — Eros se despediu de Kurt e foi até onde sua mãe estava.

Kurt encontrou uma mesa vaga na entrada do café e logo se sentou.

[...]

— Então, quem é o novo cliente? — Danielle quis saber.

— Ele disse que se chama Kurt Blake — Eros informou — E...ele parece saber quem eu sou.

— Interessante. O fato é que os humanos não parecem estar preparados saber nossas identidades e eu acho melhor que continue assim, caso contrário nós entraríamos em uma "Guerra Civil" — Danielle lembrou.

— Verdade — Eros afirmou.

— Eu falarei com ele. Onde ele está? — Danielle quis saber.

— Ele deve estar em alguma mesa, se quiser que eu vá com você...

— Não precisa. Eu acho.

Danielle saiu de trás do balcão através de uma portinhola no final dele, andou um pouco e viu Kurt sentado em uma mesa perto da entrada.

—Posso sentar aqui com você? —Danielle indaga ao rapaz.

—Claro.—Kurt respondeu desviando o olhar para o lado por alguns instantes.

—Obrigada.

O jovem rapaz volta o olhar para Danielle.  Ele esboçava uma cara de poucos amigos.

— Então, Kurt...— Danielle iniciou a conversa.

— Como você sabe o meu nome? — Kurt quis saber — Eu não te disse.

— Meu filho Eros disse que foi te atender e você sussurrou o seu nome para ele — Danielle revelou.

— Espera, Eros é o seu filho? Então...— Kurt ficou confuso e tentou deduzir algo.

— Deixe isso para lá. Eros me disse que você está procurando uma "ajuda espiritual", é verdade?

— Sim — Kurt confirmou — Eu estou precisando de uma orientação... — Kurt falou como um sofredor.

— Orientação é com a minha prima Althea, que eu nem sei como anda ultimamente — Danielle comentou.

Althea: Althea Peters, mais conhecida como Atena, deusa da sabedoria, das artes, etc. Ela é prima de Danielle, mas a mesma perdeu contato com a prima depois de alguns anos e desde então ela não tem mais notícias.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Talvez eu faça uma "Guerra Civil" dos Deuses. Não sei.

Atena ficou apenas na citação, pois eu quero me focar nos deuses que eu já havia posto no cast. Então acho que talvez ela nem apareça nesse reboot de Efeito Cinderela.

Espero que tenham gostado.

Nos vemos no próximo capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Efeito Cinderela" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.