Um quase Desconhecido escrita por Mari


Capítulo 3
Deixe eu te conhecer


Notas iniciais do capítulo

Oii! Fiz o capítulo um pouco maior pro'cês porque é um pouco especial. Não vão se acostumando porque não é sempre que vai ter capítulos muito longos, como falei, é uma fic pequena :3




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Capítulo 3

Natsu Dragneel

Há três dias atrás, Natsu estava em sua antiga casa com seu pai com uma vida muito boa. Mas, acidentalmente, seu pai Igneel conheceu Grandine. E, apaixonado, seu pai se mudou para outro país só para poder ficar com sua querida Grandine. Natsu também teve que ir junto.

Recentemente, ele conheceu Lucy. Não soube o que aquela menina tem, mas ela é diferente. Algo nela fez Natsu ficar igual ao seu pai.

–-

Natsu acordou para o seu segundo dia de aula. Realmente ele não gostou daquele uniforme...

– Bom dia - comprimento seu pai.

– Bom dia! – respondeu Natsu.

– Então, como foi o seu primeiro dia de aula? - perguntou Igneel guardando o seu jornal.

– Chato. - Respondeu Natsu com desdém. - Mas lá tem uma garota...

– Hmm, tá apaixonado, né!

– Q- quê? - Natsu corou, nervoso. - Não!

– Natsu, você não me engana - Igneel estava com expressão calma. - Desembucha!

– Eu não conheci ela no colégio. Foi em um restaurante. Por coincidência ela estuda na Fairy Tail.

– Nossa que linda história de amor! - debochou Igneel. - Qual é o nome dela?

– Lucy.

– Só Lucy?

– Não sei o sobrenome.

– Que tipo de trouxa é você?!

– Conheci ela ontem, idiota!

– Mesmo assim! Conheci Grandine há três dias e já estamos noivos!

– Noivos?! Por que não me falo?

– Eu ia falar, imbecil!

– Já deu tá! Vô pra aquela porcaria de colégio!

Natsu saiu, bufando de raiva. Às vezes seu pai é até mais idiota que ele. Bem, como dizem “filho de peixe, peixinho é”, Natsu nunca gostou desse ditado. Mas nunca negou ser um menos idiota que Igneel.

Chegando no colégio, Natsu já encontrou com Gray. Ele estava com cara de quem aprontou e revelou para todo mundo.

– Bom dia. – Disse.

– ‘Dia. – Respondeu Natsu.

– Já jogou futebol? Precisamos de mais um jogador, Rogue saiu... e estamos realmente precisando.

– Cara, se eu jogo futebol? Pensava que vocês não jogassem. Claro que eu topo!

– OK, treino hoje de tarde!

– Ei, espera! Hoje de tarde tenho um encontro.

– Uuuh! –exclamou Gray. – Quem é a louca?

– A louca, é a Lucy.

Quê?! Ela topou ir em um encontro com você? – Gray pareceu assustado.

– Por que o espanto? – exclamou Natsu se jogando na cadeira. – Quem não toparia ir em um encontro com um cara como eu?

– Cara! Desde do ano passado que estou chamando ela para um encontro comigo...

– Quê?! Você dava em cima da minha futura mulher?!

– Uma ova! – gritou Gray. – Ela nem te conhece! Não deveria ficar com caras como você. Nem vem! Estou aqui á mais tempo, vi a Lucy á mais tem, gosto dela á mais tempo!

– È uma pena que ela não goste de você, né!

– É claro que ela gosta de mim! Ela só não sabe ainda!

– Que idiota! – Natsu se levantou. – Ela não gosta de você, saia fora!

– Ah não? Então vamos ver! – disse Gray em tom de desafiador. Em seguida se sentou em seu lugar. O professor de matemática chegou trazendo junto, todas as meninas que, inclusive, Lucy.

Depois que o professor terminou de corrigir todas as atividades que havia passado para casa, a sua aula ficou mais chata do que qualquer outra coisa. Natsu ainda estava borbulhando de raiva por causa de Gray. Ele havia falado que era amigo de Lucy, mas não daquele jeito. Em um segundo em que Natsu desviou o olhar para janela, e voltou para o professor, ele viu como os alunos prestava atenção em sua aula – dormindo. A maioria dormia profundo, Lucy era uma delas. Como ela não estava muito longe da mesa dele, ele escreveu no bilhetinho:

Acho que devem dormir na sala de aula!

Ele jogou e garrou direto na cabeça de Lucy que acordou e olhou sonsamente para ele. Natsu apontou para o bilhetinho que estava preso em seu cabelo e ela abriu e leu. Ela olhou como se preguntasse isso é sério? Natsu fez que sim com a cabeça, autoritário. Lucy mostrou seu dedo do meio e virou a cara para o professor.

Assim que as aulas acabaram, Natsu voltou para sua casa, mas não ficou lá por muito tempo. Tomou um banho e se arrumou.

– Ei, ei, ei! Para onde vai assim? – perguntou Igneel, admirado.

Natsu havia – tentado – arrumar seu cabelo. O que nunca dava certo, eram espetados para todas as direção, nem feitiço faria efeito em seu cabelo.

– Irei almoçar fora! Também vô levar o carro.

– Opa! Decidiu usar transporte? – Igneel riu alto.

– Tomei os remédios! – Natsu riu mais ainda.

– Ahh – disse Igneel, decepcionado - , então pegue o seu carro. Irei sair daqui a pouco.

– Certo, quando chegar lhe explico direito.

Natsu tentava, no máximo, manter o enjoo baixo. Tinha uma horrível crise de enjoos quando anda de transportes, e a pior coisa que poderia acontecer agora, era ficar vomitando igual á um doente por todos os lados. Enviou para Lucy uma mensagem perguntando em que lugar iriam se encontrar quando o transito parou.

“Estou te esperando no restaurante japonês.”

Quando o transito abriu, ele tentou ir o mais rápido possível, não iria aguentar por muito mais tempo. Chegando ao grande shopping, estacionou em qualquer lugar e correu para o restaurante Japonês. A decoração é incrivelmente real. Parecia que estavam realmente no Japão. Procurando com os olhos, Natsu avistou Lucy sentada em uma das mesas com o celular na mão. Ela estava de costas, mas mesmo assim Natsu viu que ela estava linda, já ruborizado, foi ao encontro dela.

–Natsu! – exclamou ela ao vê-lo. – Eu já estava morrendo de fome!

Ela sorriu e Natsu ainda mais ruborizado. Tentando mexer aqueles malditos palitos, Natsu olhou a sua volta e desesperou. Depois dali, ia fazer o que? Foi tirado desse pensamento quando Lucy riu das falhas tentativas de Natsu com o macarrão.

– Não é assim que pega os palitinhos! Tem que ter jeito, entende? – ela demonstrou cuidadosamente como se comia comida japonesa.

– Não poderia ter escolhido uma comida menos difícil? – murmurou Natsu.

– Não é difícil, é só ter pratica. Tenta agora.

Natsu pegou os dois palitos e levou a boca. O resultado foi assustador. Ele sujou toda sua roupa de macarrão. Xingando mentalmente, ele pegou o guardanapo e passou em toda sua blusa. Tirou o macarrão, mas ficou uma mancha horrível.

– Olha, nunca mais te levo em um restaurante japonês! – Lucy riu.

– Podemos passar em uma loja de roupas? Não quero ficar desse jeito ao seu lado.

– Hm, por mim tudo bem!

Depois de comprar sua blusa nova, enfim, Natsu levou Lucy para tomar um sorvete – era só isso que ele tinha em mente.

– Pensou no meu pedido de namoro? - perguntou ele, do nada.

– Hm... já falei. Deixa eu te conhecer melhor, OK?

– Acho que se você me conhecer, não vai gostar. Por isso prefiro ficar sendo um desconhecido.

– Não acho! Pelo que conheci até agora, percebi que você é desajeitado, idiota e... romântico. E... eu gostei! Então, deixe eu te conhecer.

Natsu ficou corado.

Se eu nem te mal conheço já estou desse jeito, pensou Natsu, imagina se eu conhecer melhor , já sei que vou está morrendo de amor.


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