POV’S Plus

Eu conversava animadamente com Minum sobre os acontecimentos do dia, quando vemos o pessoal da Ballade se aproximando. Eles se aproximaram, sorrindo e acenando.

—Hey, finalmente encontramos vocês!-exclama Bolt, parecendo aliviado.

—Estamos aqui-anuncia Minum- o que houve?

—Ah, o Freddy tá chamando a gente-diz Lively.

—Pra quê?-questiono.

Os quatro se entreolham e dão de ombros.

—Sei lá o que ele quer-diz Wolff- mas ele estava meio desesperado, então, vamos lá!

Eu e Minum trocamos olhares angustiados, antes de seguirmos o pessoal agitado da Ballade.

Acabamos encontrando Fazzbear num canto afastado de todos, acompanhado dos estranhos mágicos Max e Xam. Eles fizeram sinais e gestos com as mãos, apressando-nos.

Quando nos aproximamos, eles nada disseram. Apenas começaram a caminhar por uma série de complexos corredores. Eles esquivaram-se de perguntas e continuaram de passo firme, sem nem olhar para trás.

—Olha, adoro surpresas e tal, mas pra onde estamos indo?-pergunta Tiger no caminho.

—Pelo visto, pra Disney é que não vamos!-exclama Bolt.

—Vocês verão...-respondeu Max misteriosamente, taciturno como sempre.

Eles nos guiaram por mais e mais corredores, até parar em frente aos banheiros. Sem esperar perguntas, eles puxam uma porta secreta camuflada na parede.

—Gente, o que é isso, a Câmara Secreta do Harry Potter?-questiona Wolff, impressionado-sou da Grifinória!

Freddy finalmente nos encara. Parecia tenso.

—Entrem-diz o urso. Soa mais como uma ordem do que como um pedido.

Obedecemos e entramos na passagem. Max fechou a porta, que soltou um leve rangido. Tochas de fogo grego iluminaram o longo corredor, conferindo-lhe um visual um tanto macabro.

Max e Xam tomam a dianteira, nos guiando naquele caminho sinistro. Acabamos parando numa biblioteca estranha e antiga, bem antiquada, bem como os modos de Max e Xam.

—Que lugar bizarro é esse?-pergunta Lively.

—O lugar onde vocês finalmente descobrirão tudo-anuncia Max, de modo teatral.

—Como assim?-questiona Minum, confuso, ao meu lado.

Freddy suspira rapidamente.

—Vejam bem, sabem que somos...mortos, não?-questiona o urso-pois bem, nossos caros mágicos aqui descobriram um jeito de fazer com que revivamos nossas lembranças...

Engasgo.

—O...quê?-questiono, embasbacada.

—Isso mesmo, vocês verão suas vidas antigas-responde Freddy, com um ligeiro sorriso-só precisam beber...isso-ele ergue um cálice de entalhe de grifos, com um líquido incolor.

Wolff pega o cálice e fareja o cheiro, franzindo a testa.

—Não tem cheiro de nada...-observa o lobo-será que eu tô com o nariz entupido?

Bolt deu de ombros e tomou o cálice.

—Vamos logo com isso-diz o cavalo, já tomando um gole do líquido. Eles revezam o cálice, e logo todos já havíamos bebido.

Uma estranha sonolência toma conta de mim, e tudo vai escurecendo.

Só tenho tempo de ver o som do cálice batendo no chão.

POV’S Minum

Quando acordo, estamos num...jardim?

Era um jardim enorme e verde, e em frente, uma impotente mansão.

—Ué, que lugar é esse?-questiona Lively ao meu lado.

—Vamos descobrir...-falo.

Ouvímos gritos de dentro da casa, e logo, as portas são abertas e um garoto de uns quinze anos sai de dentro do casarão.

Tinha rebeldes e curtos cabelos negros, pele clara e olhos verdes esmeraldinos. Vestia uma camiseta preta com estampa da “ACDC”, moletom azul, fones de DJ no pescoço, jeans cinzas surrados com correntes e tênis vermelhos.

Parecia irritado.

Wolff pulou ao meu lado.

—Esse carinha revoltado...sou eu?-questiona o lobo, antes de sorrir- eu era bem bonito, hein?

Lively dá risada.

—Vamos, cale-se, lobão-diz ela-temos que prestar atenção...

O garoto continua caminhando, até que um homem aparece na porta. Tinha os cabelos e os olhos do filho, mas seu penteado era puxado para trás com gel, ele tinha um ar severo e vestia um terno Armani cinzento, além de sapatos sociais pretos lustrosos.

Parecia mais irritado que o garoto.

—William Parker Young, acho bom pedir desculpas a sua mãe por ter faltado ao jantar com o governador!-exclama o homem.

William, ou Wolff, se vira para o pai, erguendo o queixo desafiadoramente.

—Argh, dane-se aquele velho governador!-exclama o menino- pouco importa se ele veio. Poderia ser o presidente, mas eu não viria!

E dizendo isso, foi embora, pisando duro. O homem suspirou, praguejou e entrou em casa.

—Nossa, quem era o coroa rico?-questiona Bolt.

—Acho que era o meu pai-diz Wolff, com uma careta- que cara chato...vem, vamos ver para onde eu fui!

Seguimos o jovem William, que ouvia um rock em seus fones. Ele segue pelas pessoas que pontilham as ruas, e logo, entra num quiosque de café. Ele acena para algumas pessoas e se senta com eles.

Um era um garoto de olhos rosas, vibrantes, e cabelos pretos, cheio de mechas coloridas, além de pele clara. Vestia uma camiseta preta de mangas compridas com estampa de um raio, colete azul de mangas curtas, shorts azuis e tênis vermelhos.

Era o...Bolt?

O outro menino tinha pele pálida feito neve, sardas pontilhadas sobre o nariz, olhos azuis feito safiras e cabelos de um loiro pálido. Vestia uma camiseta cinza, casaco branco por cima, jeans pretos e tênis cinza.

Tiger?

E havia uma menina, de cabelos castanhos e medianos, corpo invejável, olhos da cor dos cabelos e pele clara. Vestia shorts jeans com rasgos, camiseta cinza, moletom vermelho e botas marrons.

Ué, seria a Lively?

William se sentou com eles.

—Hey, Will, o que foi?-questiona o menino de mechas coloridas.

—Ah, Benjamin...-começa Will, mas Benjamin corta:

—Só Bem-resmunga o possível Bolt.

 Bolt, ao meu lado, faz uma careta.

—De quem foi a ideia idiota de me chamar de...Benjamin?-pergunta Bolt, a ninguém em particular.

—Ah, Bem, briguei com meu pai-desabafa Will- de novo...

—Pelo menos, você tem pais...-murmura o loiro.

—Desculpe, Thomas, esqueci que seus pais...estão...mortos...-desculpa-se Will.

—Vamos esquecer isso. o.k.?-pede a menina-animação, galera! Temos um show amanhã!

Ben sorri.

—A Lauren tem razão!-exclama Ben- vamos, pessoal! Que tal um café pra energizar vocês?

Ben chama um garçom, e logo, os quatro estão tomando café, debatendo alegremente, quando ouvimos o sino da porta ser tocado, indicando que mais clientes tinham chegado. Olhamos para a porta, e vimos duas pessoas, um menino, uma menina. Eles parecem comigo e com Plus, e presumimos que sejam nós antigamente.

Os dois acenam para Lauren, que sorri e acena. Eu e Plus do passado sentamos na mesa com a galera do Ballade.

—Ben, Thomas, Will, estes são Helena e Rafael, meus primos-apresenta Lauren.

Ao meu lado, Lively sorri.

—Somos primos!-exclama a raposa-que demais!

A galera da Ballade cumprimenta Helena e Rafael, e logo, estão todos conversando como velhos amigos.

A imagem se espatifa como se fosse de vidro.

Cenas estranhas aparecem voando.

Vimos Tiger treinando artes marciais num lugar nevado, o pessoal do Ballade pintando mechas coloridas e vibrantes no cabelo de Bolt, Helena, Rafael e Lively num apartamento, os quatro de cabelos coloridos, cantando numa festa, o motorista do carro deles adormecendo e o carro batendo, Helena e Rafael no velório do pessoal do Ballade, Rafa e Helen estudando medicina, ambos morrendo num vazamento de gás num posto...

Tudo escurece rapidamente.