Sonhos e Realidades escrita por Ayumi Feitoza


Capítulo 15
Capítulo 14 - Meu Coração Bate Por Ti


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 14 aeehooo!!! Muita treta ainda gente. Qual será a decisão da Mônica depois do baita Smack que o Cebola (nada bobo) deu na Mô. E Mônica, coitada, agora se encontra numa saia justa. Vamos ver o que vai acontecer.

Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657637/chapter/15

– Mô. - Cebola segurou meu pulso, assim me impedindo de procurar DC.

– Isso foi... - Tentei falar, mas eu ainda estava em choque. - Não devia ter feito isso.

– Porque? Eu ainda te amo Mônica. Eu vou explicar tudo pra você, mas não agora. Tem que esperar o momento certo. - Ele me puxou para perto de si.

– Eu não sei o que está acontecendo Cê. E eu acho que está tarde demais para você me explicar. - Me desvencilhei de seu braço. - Você está prestes a se casar, deve honrar isso. Penha não ficaria feliz se soubesse que você está aqui comigo. - Disse firme.

– Eu posso não fazer isso. Mas pra isso, preciso saber que você vai estar bem. Preciso saber se ainda me ama. - Seus olhos estavam fixos nos meus, me prendendo ali. - Estou tentando resolver as coisas, Mônica, só quero que você me dê mais tempo.

– Como você quer que eu te dê mais tempo? Quem está atrás de mim, de nós? E porque foi embora daquele jeito? Você não imagina o quanto aquilo me matou! - Eu estava jogando tudo em sua cara, o peso no meu peito estava me sufocando. - Você não faz ideia do quanto eu fiquei ali, imaginando você batendo na minha porta, me pedindo desculpas, voltando pra mim! - As lágrimas desabaram.

Cebola ficou em silêncio. Provavelmente estava em choque. Eu nunca tinha agido assim com ele, em todos os anos, eu sempre o esperei pacientemente. De repente, não dava mais.

– Mônica. Você sabia que o Do Contra, já sabia de tudo? Ele não te ama, Mônica. Eu pedi que ele me ajudasse, porque eu sabia que ele era o único que poderia ficar do seu lado nessa situação. E ninguém mais iria me ajudar, não havia mais ninguém que pudesse fazer isso. Então, você sabe quem realmente se importa com você. - Fiquei ali, alguns segundos absorvendo tudo que ele falava, quando uma luz no corredor se acendeu.

– Não posso ficar aqui, preciso procurar o Do Contra. - E saí, antes que alguém pudesse nos ver ali.

Voltei para o quarto de hospedes, esperando encontrar um Do Contra frustrado. Mas ele não estava lá. Para onde poderia ter ido? Peguei meu celular e liguei: Caixa postal. Mandei mensagem e nada. Estava começando a me preocupar. No momento, minha cabeça não estava funcionando direito. Não queria pensar nas palavras do Cebola, a única coisa que eu queria, era Do Contra. Eu precisava dele.

Demorou um tempo, mas meu celular piscou, indicando que havia chegado uma mensagem.

`` Eu estou bem, por hora fique ai. Não venha atrás de mim. E não se preocupe.´´

Li essa mensagem, aos nervos. Porque ele tinha que ser do contra? Não sabia se ele estava querendo dizer literalmente isso ou não.

Mandei outra mensagem perguntando onde ele estava.

`` Vou ficar aqui no hotel. Estarei de volta na manhã seguinte.´´

Bufei. O que ele deve estar pensando? Depois de tudo o que passamos, ele deve estar pensando que sou fútil, voltando assim para o Cebola. Mas não era verdade. Eu nem sabia o que eu estava sentindo. Como sou tola. Todo o tempo eu dizia a ele que eu amava o Cebola ainda, mesmo depois de tudo.

Adormeci, sentindo um frio imenso. Sentindo falta do seu abraço... Dos seus beijos... Do seu jeito. Sonhei que estava em seus braços.

Mas a imagem do Cebola me beijando invadiu minha mente. Era quente, como um dia gostoso de sol. Mas eu já sabia dessa sensação. A algum tempo atrás, eu desesperadamente queria sentir essa sensação novamente, mas sentia que agora não era mais tanto assim.

Do Contra era como o inverno, aquele friozinho gostoso, você fica em casa, debaixo das cobertas, tomando um chocolate quente, protegida da chuva. Era assim que eu me sentia. Segura, livre. O Cebola era como o Sol, você depende dele, mas não era livre. Mas você não pode viver só no calor, ou só no frio, tem que ter equilíbrio.

Como posso confiar nele? Como posso acreditar que depois de tudo isso, ele não fugiria de mim, novamente?

Fugir... DC havia dito para não fugir dele, mas o que ele estava fazendo? Não estava fugindo de mim?

Amanheceu com o Sol forte lá fora. Olhei em minha volta a procura do Do Contra, só o que vi foi sua blusa preta jogada na cadeira. Ele devia estar no banho. Minha vontade era correr até ele. Mas não podia, tinha uma questão a resolver.

Alguém bateu na porta. Não acreditei quando a vi. Penha.

Penha me olhava de maneira estranha.

– O-O que foi? - Perguntei.

– Preciso falarr com você. Me siga. - E saiu andando.

Segui-a, não entendendo muito bem o que ela queria. Entramos em um aposento enorme, com um grande espelho no centro do quarto. Em cima de um banco, havia um vestido branco: Um vestido de casamento.

– Eu não sei o que aconteceu, mas Cebola quer que cassemos amanhã. - Me contive para não demonstrar surpresa.

– E isso... é bom não é? - Era tudo o que você queria, não é vadia? Pensei.

– Eu sei. - Ela começou - Eu sei que também tudo isso é culpa minha. - Franzi a sobrancelha, não entendendo o rumo da conversa.

– O que quer dizer?

Penha virou-se para mim, olhando em meus olhos. Seus olhos estavam marejados.

– No começo, eu achei que isso me farria bem. Que irronia, eu estarr falando isso prra você. Mas toda a vez que eu o olho, eu vejo seu olhar frrio. Mas toda vez que ele a olha, seu olhar é diferente. Ele nunca vai me olhar como ele olha prra você.

– O que você pretende com isso? Não foi você quem começou? Eu sei, Penha. Sei que você o chantageou para ele poder ficar com você. E agora está me dizendo tudo isso pra quê? Está arrependida?

Penha arregalou os olhos. Sua boca começou a tremer.

– Então você não sabe? Sim, no começo foi isso. Eu armei tudo sim. Mas agorra as coisas virarram. Esse ``Cebola´´ que você viu aqui, não é mais o mesmo que você conheceu. Ele está no controle agorra.

– No controle? O que quer dizer? - Essa conversa cada vez mais estava estranha.

– Cebola sabia de tudo, ele trramou isso. Trramou em tudo. A posse da empresa. Da minha empresa! Ele é tão adorrado pela minha família, que mesmo que eu desistisse agorra, não haveria mais jeito. Ele é tão perrverso que você nem imagina! - Ela tremia.

– Você está tentando me confundir! Você acha que eu ainda posso tirá-lo de você. Por isso está fazendo isso não é? - Eu sentia nojo, ao ver ela dizer todas essas mentiras.

– Ele mente, Mônica. Você pode não acreditar em mim, mas sei que uma pessoa vai fazer você acreditar. Ele quer tudo sob seu controle. Inclusive você.

Saí dali, batendo a porta. Estava tão nervosa que se eu ouvi mais alguma coisa, eu voaria em seu pescoço. Que monte de merda ela estava falando? Com certeza ela nos viu no jardim ontem à noite, por isso está fazendo isso.

Fui andando em direção ao quarto, quando vejo Cebola parado no corredor.

Ele sorriu. Mas seu sorriso me fez sentir um arrepio. Um arrepio de medo.

– Mô, vem cá, quero te mostrar uma coisa. - Seu tom era calmo, mas autoritário.

Hesitei, mas fui em sua direção, parei em sua frente, e então ele abriu a porta do seu quarto, me puxando para dentro.

O que tinha lá, era realmente assustador. Monitores de computador mostrando todas as partes da mansão. Havia câmeras em todos os lugares. E então vi, uma câmera. Ela mostrava o quarto de Penha. Ele estava sabendo de tudo.

Olhei pra ele assustada, agora seriamente desconfiada sobre as palavras de Penha.

– Quem realmente você é? - Perguntei.

Cebola olhava fixo para uma foto em cima de uma mesa. Reconheci na mesma hora.

Era a minha foto, tirada no dia do Ano Novo.

Um medo irracional começou a subir pela minha espinha. Seu olhar estava doentio, parecia um psicopata. Eu precisava sair dali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tá, eu sou doente. O que estou tentando fazer com a Fic? rsrsrsrs Bem, tirem suas próprias conclusões. Até breve.

Sayonara!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sonhos e Realidades" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.