Sonhos e Realidades escrita por Ayumi Feitoza


Capítulo 11
Capítulo 11- Amor Dividido


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, tudo bom? Estou aqui com o capítulo 11 :D eu realmente não sei quantos ainda irei fazer, mas fico feliz que estejam gostando.
Boa leitura!



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– Tem uma coisa que eu achei estranha. - Comentei, enquanto terminava de arrumar as malas.

DC estava enxugando os cabelos e olhou pra mim.

– O que quer dizer? - Arqueou uma sobrancelha.

– É que... A Sabrina não tinha dito que era a primeira viagem dela? Como de repente ela tem uma casa aqui? Achei que ela fosse do Brasil, mas percebi que sabe falar perfeitamente bem francês. - Me levantei e fui em sua direção.

DC tocou no meu rosto, abrindo um sorriso.

– Talvez, foi o jeito dela de fazer amizades. Ou tinha seus motivos. Ela me disse ontem que tinha alguém seguindo-a. - Esse comentário fez eu me afastar do seu toque.

– Hm... Eu acho que temos que tomar cuidado. Não sabemos quem ela é de verdade. - Suspirei.

Depois de tudo pronto, fomos nos encontrar com Sabrina na recepção do hotel. Ela estava vestindo um short curto e uma blusa azul turquesa. Acenou quando nos viu.

– Mô, DC! - Ela sorriu para nós.

– Oi. - Eu disse.

– Vamos então? Não fica tão longe daqui.

Saímos do hotel e logo nos deparamos com uma limousine.

– O que é isso? - Eu perguntei, olhando para o carro.

– Ha... É que minha família é rica. - Sabrina baixou os olhos em sinal de vergonha. - É que como não conhecia vocês, eu não poderia dizer logo de cara.

Me senti mal por ela. Ela sendo de família rica, é de se esperar que não saia anunciando por aí.

O trajeto foi curto. Logo estávamos na entrada de uma mansão.

– Uau. - Eu disse.

DC apertou levemente meu pulso. Olhei para ele e vi que estava meio tenso.

– Está tudo bem. - Eu o confortei.

Descemos e fomos direto para a entrada principal. Nossas bagagens foram levadas pelos empregados da casa.

– Maman, je suis rentré !(Mamãe, cheguei em casa!) - Sabrina gritou em direção as escadas.

– cher cousin, vous êtes venu! ( querida prima, você chegou!) - Estranhamente, essa voz me fez ter um arrepio na espinha.

DC apertou mais o meu pulso, quase me machucando.

– O que foi? Sussurrei para ele.

– Vamos embor... - Sua voz foi cortada com alguém soltando um pigarro enorme.

– Mas orra quem está aqui. - Gelei ao ouvir sua voz.

Virei meu rosto lentamente e vi Penha parada no alto da escada.

– Você conhece meus amigos, querida Penha? - Sabrina nos olhava com curiosidade.

Penha olhou para a prima com cautela. Depois olhou para DC, que estava segurando minha mão.

– Ho? Sim. Conheço esses dois. São velhos amigos. - Ela soltou uma risada estranha. - Por que eles estão aqui, chéri?

– Ha, bom, Mônica e Do Contra me ajudaram com aquele cara. - Seu olhar entristeceu um pouco. - Parece que eles ainda estão tentando nos arruinar.

Por um momento pensei em ter visto Penha me olhar agradecendo. Mas acho que foi só impressão.

– Hm, então trouxe seus salvadorres aqui. Bem, fiquem à vontade. - Penha voltou a subir as escadas.

Minha vontade era de ir atrás dela e lhe acertar com um tapa. Como pode ser tão cínica? Ela sabia que eu queria saber do Cebola, mas nem tocou no assunto.

– Venham. Vou lhe mostrar os quartos.

Subimos pela escada que Penha estava. Passamos em frente a um quarto que exalava um perfume. Um perfume masculino que eu sabia de quem era.

Fiquei estática. Na mesma hora DC olhou pra mim. Ele com certeza sabia também.

– Mônica. - Sua voz me fez sobressair. Olhei em seus olhos. - Vamos. - DC pegou na minha cintura, me fazendo andar.

Chegamos a um quarto. Sabrina falou para nos acomodarmos e mais tarde viria falar conosco.

– Ele está aqui. - Sussurrei. - DC... O que eu faço?

– Bem, ele ainda não sabe que estamos aqui. Vamos aproveitar para fugir. - Se não fosse uma situação caótica, eu certamente riria.

– Só vamos ficar aqui. O que pode acontecer de tão bom? - DC apertou meus ombros de leve.

Cebola estava a três quartos do nosso. Ele estava tão perto. Mas eu não estava com coragem de encará-lo, não porque eu não queria, mas sim porque DC estava aqui comigo. Me lembro dele claramente me dizendo para não pensar em mais ninguém, enquanto estivesse comigo. E fora que... Nós transamos. Eu nem acredito nisso. É claro que não foi nenhuma novidade pra mim. Já que a minha primeira vez tinha sido com o Cê. Mas foi especial... Era diferente.

Corei ao me lembrar das coisas que fizemos noite passada. A quem eu estava tentando enganar? Eu gostava do DC. Acho que até poderia dizer que estava começando a me apaixonar. Mas vendo a situação em que me encontrava, estava confusa. Cebola ou Do Contra? Eu precisava saber do Cê se tudo estava acabado entre nós.

– Mô. Tá preocupada? - Do Contra se aproximou de mim. - Vamos encarar essa juntos. - E deu o seu melhor sorriso.

Só de pensar em ter de encarar Cebola, um pânico começava a tomar conta de mim.


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Notas finais do capítulo

Não me matem por causa do capítulo curto rsrsrs, estou na correria com a casa, vou postar o mais rápido possível o próximo.

Sayonara!



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