Kian, a assassina escrita por Shanon


Capítulo 10
Capítulo 9 - O primeiro grande trabalho do Quarteto Mortal


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna! Tenho muito a agradecer a todos que estão acompanhando a história. São poucos, mas só o fato de que tem alguém que lê os capítulos já me faz feliz. Muito obrigada!
Esse capítulo vai ser narrado pela Thath, em sua maioria, mas leiam mesmo assim, pois ele conta bastante na história.
Boa leitura a todos!



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~ P. O. V. Thath – casa, 22:30 ~

–Então, pessoal, qual será o nosso primeiro trabalho? – Kian perguntou, animada.

–Ahn... Existe um banqueiro rico que andou vacilando aí e o cliente quer que ele e sua família sejam... Punidos pelos seus erros. – respondi, lendo o papel com as informações da vítima. – Ele mora com um filho, a esposa e a sobrinha, fora os empregados.

–Beleza! Cada um fica com um. Eu fico com a sobrinha, Kian com a esposa e os dois homens com Thath e Shellow. Todos concordam ou alguém tem alguma objeção? – Jids disse.

–Pode ser. – Shellow respondeu.

Fomos andando em direção à mansão, e, quando chegamos lá, assumimos nossas posições.

Antes de tudo, quero deixar um comentário.

Eu tenho certeza que Jids está aprontando uma. Ele nunca faz esse tipo de divisão em duplas à toa; tudo é friamente calculado pela pipoca que ele chama de cérebro. E digo mais: tenho uma desconfiança de que ele queria falar algo com Kian, mas não sei muito bem ao certo. Mas tanto faz.

Continuando... Shellow usou sua manta da invisibilidade e foi procurar sua vítima; segui o exemplo e procurei a minha. Como não podia chegar lá e simplesmente matá-lo – ele iria reagir e provavelmente iria gritar, o que chamaria muito a atenção alheia, e eu simplesmente quero que tudo seja muito discreto -, entrei no quarto dos empregados e vesti um uniforme de copeira, aproveitando o fato de que todos estavam dormindo, exceto duas pessoas (dois beliches estavam desocupados). Acabei achando um tipo de escala que mostrava os horários da minha vítima – uma copeira chamada Marie Claire levava chá para o filho do banqueiro às 23 horas. Essa informação me ajudou bastante. Com ela e meu disfarce, era só questão de tempo até terminar meu trabalho.

A copa era do lado do quarto dos empregados, e o carinha nº 1 estava de boa preparando o chá.

–Ah, Mary, aqui está o chá do sr. Giften. – ele falou. Peguei-o e saí de lá. Eu só não sei como o carinha não percebeu que eu não era a tal Marie, então suponho que ela e eu sejamos parecidas, o que é pura coincidência.

Quando cheguei em frente ao quarto da vítima, apoiei a bandeja no corrimão do corredor e peguei meu frasquinho com o líquido letal que sempre levo comigo e pus no chá. Acabei encontrando Kian andando pelos corredores, apressada; ela sorriu para mim e continuou andando. Bem, eu tinha um trabalho a fazer, então respirei fundo, bati três vezes na porta e entrei.

Eu juro que nunca tinha sentido um cheiro igual. Parecia ser perfume de lavanda, mas não desses perfumes de lavanda normais; era algo mais... Refinado. Sei que não sou a melhor pessoa do mundo para descrever isso, mas só queria deixar um comentário.

–Ah, my dear Lilian... Por que recusas meu amor? – ele disse, chorando e com a mão direita sobre a face.

–Com licença, senhor... – falei.

–Ah, Marie Claire. Entre, entre, por favor. – ele chamou. Beleza, agora meu nome é Marie Claire. Ainda bem que tenho uma habilidade que permite trocar o nickname.

Entreguei o chá e estava saindo do quarto quando ele exclamou:

–Ei, wait! Não vai me escutar hoje? – perguntou, triste.

–Sou toda ouvidos, senhor. – respondi, entregando-o um lenço. Seu rosto estava cheio de lágrimas.

–Marie... Hoje a vi novamente. Estava linda como sempre... Mas estava com outro homem, embora tenha a mim. Por que, Marie? Por quê?

–O seu sofrimento será aliviado em breve, senhor. Logo Lilian perceberá que precisava somente de seu amor, porém será tarde demais.

–Eu espero que isso seja verdade, Marie. Eu espe – o veneno cumpriu sua função. Senti pena da vítima, porém seu sofrimento fora aliviado. Deitei seu corpo na cama e fechei suas pálpebras.

–Seu amor por Lilian será eterno, senhor. Agora, durma. Deve estar cansado. – falei, saindo do quarto em seguida.

Chegando ao corredor, vi que a casa estava um breu, bem diferente do que estava quando eu cheguei. Supus que todos já tinham terminado seus serviços e saí da mansão.

~P. O. V. Shellow – jardim da mansão Giften, 23:45~

Thath foi a última a sair da mansão. E saiu bem a tempo, já estava começando a ficar preocupado. Todos acabaram rapidamente, então provavelmente ela fez um plano genial para fazer seu trabalho.

–Então... É isso. Tchau para vocês, até semana que vem. – Jids foi o primeiro a falar, ajeitando sua jaqueta de couro e saindo de lá.

–Foi bom estar com vocês... Até breve! – Kian disse, indo em direção à floresta.

–Bem, Shellow... Quer comer alguma coisa lá em casa? – Thath me perguntou, sorrindo.

–Pode ser. – respondi. Eu nunca perderia a chance de jantar com a melhor pessoa do mundo, em minha opinião.

~P. O. V. Jids – caminho para Yonsei, 23:50~

A Raposinha estava bem focada hoje. Pelo jeito que estava, tenho certeza de que estava doida para matar alguém como nos velhos tempos. A presença daquele guerreiro fraco deve pressionar ela, sabe? E o fato de que ela está tentando evitar mostrar o quão perigosa pode ser me irrita.

Seria tudo diferente se ela não tivesse conhecido aquele cara. Seria tudo diferente se ele não existisse.

Na próxima vez, eu mesmo vou me encarregar de eliminar sua existência no mundo de Kyrista.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Vou fazer o possível para postar um capítulo pelo menos uma vez na semana. Não esqueçam de deixar um comentário, assim posso saber se estão gostando dos capítulos maiores.
Kisses e até mais! >.< =)



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