Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 37
Eu quero é festa - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoal! Então o seguinte aconteceu, o cap da festa ficou EXTREMAMENTE grande então tive que dividi-lo em duas partes. Ambos os capitulos tem trilha sonora, afinal é uma festa, e a coisa ta tão séria que tem uma playlist prontinha pra vocês lá no youtube: Enamorados Festa!!! O nome é bem sugestivo kkkkkkk

https://www.youtube.com/playlist?list=PLdCTaYKZx9RxIU1CwXvYeo5ZRJUrc9XsJ

Vai ter o momento de colocar a playlist pra tocar e a partir daí podem deixar rolar pelo cap. inteiro ou pausar e colocar somente quando estiverem no cenario da festa. Vcs escolhem! Porém tem músicas que tem o título no meio do cap, e pra dar certo vcs tem que colocar essas exatas músicas para tocar. Belezinha?
Espero que todos tenham entendido. Detalhe, não é obrigatório, mas seria massa!

Ein, deixa o comentário aí! Pode ser um "oi", só pra eu saber que vcs estão vivos!

Uma boa leitura pra vcs, um beijo e divirtam-se!!!!

OBS: Tentei colocar uma foto, se não aparecer:

https://exame.com/wp-content/uploads/2017/07/festa-e1520603959879.jpg



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657492/chapter/37

No andar de Cima

Pov Graham.

Entrei em meu quarto e joguei minhas coisas na cama. Tudo estava em seu perfeito lugar, muito provavelmente Belle tinha arrumado tudo depois que saí. Ela realmente era muito dedicada.

Abri a minha sacola com os pertences, despejando-os sobre a cama. Uma foto caiu. Olhei. Lembrei desta fotografia todos os dias. Era a que carregava na minha carteira. A pessoa nela me deu forças para aguentar dia após dia dentro daquele buraco imundo que chamam de cadeia. Me deu paciência para não fazer nenhuma burrice que me prejudicasse ainda mais. Posso até dizer que me deu esperança.

A cada momento meu pensamento se concentrava nela, a cada instante a imagem dela vinha a minha cabeça. Eu sentia ela me chamando, me pedindo pra ter um pouco mais de força que logo eu iria vê-la.

E eu aguentei, cada dia. O Kristoff recebia ligações da família e daquela maldita ruivinha, e eu... Apenas Belle me ligava. Ninguém mais. Mas eu sabia que ela estava lá. Sabia que tinha me perdoado. Ela falava comigo, só na minha mente e só eu podia ouvi-la, mas ela falava. Eu sei que sim.

Sei que quando encontra-la ela estará pronta para mim, me esperando... Como eu fiz todos esses dias. Sim, ela vai estar lá, disse alisando a foto. A minha garota, a minha Emma.

Casa de número 108.

Fazia pouco mais de uma hora que Emma, Henry e Killian estavam organizando a casa, e a sala estava praticamente pronta. Apesar de não ser nada temático a decoração ia bem.

A sala principal estava repleta de luzes, de todos os tons. Os móveis tinham sido cobertos por tecidos mais escuros e outros mais claros, causando um maior efeito na iluminação.

Uma “pista de dança” tinha sido jogada sobre o chão, e próximo a ela estava a aparelhagem de Henry. Mesas aleatórias estavam espalhadas pelo primeiro andar da casa, todas acompanhadas de copos plásticos vermelhos e umas tigelas pra petiscos.

Na cozinha, Henry, Killian e Emma tentavam colocar os últimos pisca-piscas.

—Aqui está bom? – Henry.

—Um pouco mais para a esquerda. – Emma

Eles se movem sobre a bancada da cozinha.

—E agora? – Killian.

—Pra frente...

—Foi? – Henry

—Isso... – a loira olha novamente – Não, pra trás.

—Meu amor, por favor diga que acabou? – Killian

—Para a direita. – Emma

Os dois se movem novamente.

—Agora sim! Perfeito! – Emma

—Meus braços agradecem. – Henry.

Os dois descem do móvel e se juntam a loira, observando o local.

— Até que ficou bacana. – Killian

—Realmente, tô até impressionado Emma – Henry

—Ficou legal né? Me fez lembrar de quando ajudei a Ruby com o quarto dela.

—Nossa, por essa eu não esperava. – Killian

—Por que? – ela perguntou franzindo a sobrancelha

—Bem, é tudo muito bem escolhido, colocado com muito CUIDADO e isso nós sabemos que você não tem. – ela falou olhando para a namorada

—Killian, foi sem querer. – ela falou revirando os olhos.

—Três peças de roupa diferentes Emma!

A loira riu.

—Pode parar, elas ficaram extremamente bem decoradas.

—Elas ficaram manchadas!

—Não é minha culpa se você atrai as comidas que eu como.

—Essa vai ser sua desculpa? – ele falou a encarando.

—Eu podia fazer isso de outras maneiras, mas o Henry está presente e...

—Vaza Henry! – Killian falou e os três riram.

*A companhia toca*

—Eu abro. – Henry.

Henry sai do cômodo e Killian abraça a loira.

—Eu amo você.

—Eu também te amo. Está tudo bem? – ela perguntou estranhando a atitude do namorado.

—Está sim, é que...

—Ei, pode falar.

—Depois de toda essa confusão com a minha mãe eu não quero mais esconder as coisas Emma. Não quero ficar guardando nada que eu deseje falar ou compartilhar. Eu sei que digo que te amo o tempo todo...

—Eu não reclamo disso. – ela diz sorrindo.

—Mas é por que eu realmente sinto isso. Desde que eu te conheci tudo na minha vida ficou diferente e foi um diferente bom, muito bom pra ser verdade. Ás vezes chego a pensar que é tudo uma ilusão. Mas quando eu olho pra você... – o garoto a olha – E sinto meu coração disparar... Eu... Eu sei que é real. E eu sou imensamente feliz por isso, por ter você Emma. – ele a beija.

*Barulho de choro*

Os dois se separam e olham pra Ruby, na entrada da cozinha, ao lado de Robin e Henry.

—Vocês não podem fazer esse tipo de cena perto de uma adolescente grávida. – ela disse secando as lágrimas.

Killian e Emma sorriem e abraçam a ruiva. Robin e Henry se juntam aos amigos.

Horas mais tarde.

Em um hotel em Montreal, Quebec.

Regina e Eduardo entram em um quarto e ficam maravilhados com o ambiente.

—Isso sim que é um quarto de luxo. – Regina

—Nem me fale. – disse Edu colocando as malas sobre a cama. – Pelo que eu soube, o prédio inteiro é dele.

—Não sabia que seu chefe era tão bem sucedido assim.

—Não se culpe, trabalho para ele a quase seis anos e também não sabia.

—Ei! Vem cá. – fala Regina deitada na cama. – Deita aqui.

O moreno obedece e se deita do lado de Regina.

—Tá sentindo?

—O que? Meus problemas indo embora? Estou sim! Que cama macia, meu Deus!

—Né! Será que se eu perguntar na recepção pelo nome eles me respondem?

—Tomara! Aceito uma dessas na nossa casa tranquilamente.

—Ouviu o que acabou de dizer?

—O que?

—“Nossa casa”.

—Nossa eu nem reparei, me desculpa Regina.

—Isso não me incomoda Edu. Na verdade, isso bem que podia vir a ser uma realidade, você não acha?

—Eu estou com a impressão de que você está me convidando para morar na sua casa. – ele falou sorrindo.

—Impressão? Eu achei que tivesse sido clara. – ela fala se deitando de bruços para olhar Eduardo. – Você quer morar comigo?

—Você ainda tem dúvidas? – ele diz puxando Regina para perto.

Os dois se beijam.

—É tudo que eu mais quero. Só tem um pequeno problema.

—Isso já não mais me surpreende. – ela disse se deitando sobre o peito de Eduardo. – O que foi dessa vez?

—Lembra que eu estou de férias?

—Sinceramente? Não. Tem mais de dois meses que você está lá em casa.

—Talvez eu seja um pouco “privilegiado”, talvez faça alguns anos que não tiro férias e algumas coisas eu consigo resolver pelo meu computador.

—Hum. Mas... – ela falou suspendendo o rosto.

—Mas ainda assim, eu tenho que voltar ao trabalho. Daqui a uma semana. E você sabe que é em...

—Em Boston, eu sei. O que vamos fazer?

—Eu não quero voltar, não mesmo. Não quero ir e te deixar aqui. – ele diz e a morena sorri. – Eu sei que a empresa tem filiais por todo o país, e isso inclui Augusta. Eu teria que me deslocar uns bons quilômetros todos os dias, mas poderia ficar do seu lado.

—Não quero que faça nada que te prejudique, ainda mais por minha causa. Mesmo que seja em Augusta ainda seria bem cansativo ir e voltar todo dia, além de ser perigoso.

—Provavelmente, mas eu não me importaria. Desde que no final do dia eu visse você, estaria tudo bem.

—Você sabe como me dobrar não sabe? – ela falou com um sorrisinho de canto.

—Anos de prática meu amor. – eles dão um selinho. – Vou conversar com ele hoje à noite.

—Okay. – Regina.

— Enquanto isso não acontece que tal a gente dar uma volta? Ainda temos umas horinhas antes da inauguração. – Eduardo.

—Perfeito! Só preciso da minha bolsa. – Regina

—Que tal convidar a Mary e o David? – Eduardo

—Por mim tá ótimo. Podemos passar no quarto deles.

—Okay. Vamos?

—Com certeza.

Os dois se beijam uma última vez e saem do quarto.

Na casa de número 19.

—Acho que está tudo no lugar. – Jefferson

—E essa caixa aqui? – Zelena falou pegando a caixa.

—Ah, é o resto das minhas coisas. Trouxe de uma vez logo. – Jefferson

Ele caminha até a ruiva e tenta pegar a caixa.

—Pode deixar, eu consigo levar. – Zelena

—Eu sei que consegue, mas você está grávida e eu não quero que segure peso.

—A minha gestação ainda está no início Jeff.

—Eu sei, mas não quero arriscar. Pode acontecer alguma coisa.

—Eu prometo que não, pelo menos por enquanto. – ela fala e o encara.

—Ah não, nem vem.

—Que foi? – ela disse o olhando.

—Eu odeio quando faz isso, quando usa esses seus malditos olhos verdes contra mim.

A ruiva sorri e ele a olha pela última vez.

—Tudo bem. – ele diz devolvendo a caixa. – Mas eu vou ficar de olho em você dona Zelena.

—Eu sinto que não vou me importar.

A ruiva coloca a caixa em cima da mesa, se inclinando, de costas para Jefferson. Ele se aproxima e dá um tapa na bunda de Zelena, que solta um gritinho de surpresa. Ela se vira e fica frente a frente com Jefferson. O moreno a suspende, colocando-a sentada sobre a mesa. O vestido da ruiva sobe um pouquinho.

—Você não pode fazer esse tipo de coisa comigo Zelena. – ele diz passeando as mãos pelas pernas da amada.

—Ah não?

As mãos de Zelena percorrem o cabelo de Jeff dando leves puxões. Ele coloca o rosto no colo da ruiva, um pouco acima dos seios, e começa a distribuir beijos pelo local. A boca de Jefferson alcança o lado direito do pescoço de Zelena.

—Nem pense em...

O moreno a morde e em seguida “suga” a pele da ruiva com um pouco de força.

—Ah seu desgraçado, vai ficar uma marca. – ela diz dando um pescotapa no “esposo”

—Essa é a intenção. – ele fala antes de beijar a ruiva de forma abrupta.

Em meio ao beijo, as mãos de Zelena entram por dentro da camisa de Jeff deixando marcas em suas costas. O moreno geme ao sentir as unhas da amada marcando sua pele.

—Isso vai ter volta. – ele falou a olhando nos olhos.

—Estou aguardando. – ela disse em um tom desafiador.

Jefferson deita a ruiva totalmente sobre a mesa.

—O que está esperando? – ela fala de sobrancelha arqueada.

Ele começa a desabotoar a calça.

—Só vindo dizer que meu quarto já está arrum... Ai meus Deus! – a ruivinha grita do topo da escada.

Jeff abotoa a calça e Zelena se levanta.

—Eu não... Eu não acredito nisso! – diz Aurora andando de um lado pro outro.

A ruiva desce da mesa e olha pra Jeff. Ambos sorrindo.

—Vocês iam transar no meio da sala de jantar? Comigo aqui?

—É claro que não. – Zelena.

—É feio mentir meu amor. – Jeff

—Isso é um sonho, isso é um sonho, isso é apenas um sonho. – diz a ruivinha descendo as escadas.

—Filha? – Zelena.

A menina passa pelos pais, caminha até a porta e saí.

—A gente causando traumas em nossa filha nessa altura do campeonato. – Jefferson.

—Ela saiu daqui dizendo “isso é apenas uma sonho”. Se ela se convencer disso, podem não haver sequelas no futuro. – ela falou olhando para o moreno

—Tomara. – Jeff

A ruiva o encara e Jefferson vê os olhos de Zelena tomarem uma cor verde escura. Jeff retira sua camisa.

—Bem... a casa já está arrumada, nossa filha não está mais aqui, o bebê ainda é muito pequeno e a nossa cama de casal ainda está sem ser estreada. O que me diz?

O moreno caminha até a entrada da casa e fecha a porta.

—Foi o que eu pensei. – fala a Mills com um sorriso no rosto.

Jefferson a pega no colo e os dois sobem para o andar de cima.

Residência do Mills.

Então quer dizer que hoje Storybrooke virar de cabeça para baixo? – Ruby.

—É a intenção! – Emma.

—Eu não perco essa festa por nada nesse mundo. – Robin.

Ruby o encara.

—Desde que a minha namorada linda e maravilhosa esteja comigo é claro. – Robin diz abraçando Ruby pela cintura.

—Sábias palavras Locksley.

Os jovens riem.

—Mas e aí? O que ainda falta? – Henry.

—Temos que comprar comida e bebida. – Killian

—Tá faltando a melhor parte da festa então. – Ruby.

—Não mais, acabei de chegar.

Aurora atravessa a porta e se junta aos amigos.

—Mais humilde que isso impossível. – Robin

A ruivinha o sorri.

—E aí pessoal? Desculpa não ter respondido o chamado antes, tava resolvendo umas coisas lá em casa. – Aurora

—Sem problemas. – Henry

—Você está bem? Tá meio pálida. – Emma

—Se eu contar vocês não vão acreditar. – Aurora

—Envolve a tia Zelena? – Killian

—Envolve sim e... Pera. Tia Zelena? – Aurora

—É... algumas coisas aconteceram na noite passada. – Killian

—Eu que o diga. – Henry diz dando um “soco” em Killian. O moreno ri.

—Tô vendo... mas já que eu toquei no assunto, nós precisamos conversar Killian.

—Eu sei. Pode ser depois? Temos que comprar umas coisas antes do supermercado fechar e me lembrei de que temos que isolar os quartos dessa casa. Não quero ninguém profanando a minha cama e muito menos bagunçando o quarto da minha mãe.

—Ai nem fala. Isso seria o fim. – Emma.

—Exato! – Killian.

—Vocês falam como se a Regina fosse um monstro de três cabeças. – Ruby.

—Realmente, ela não parece ser tudo isso. – Robin.

Emma, Killian, Henry e Aurora os encaram.

—Eu conto ou vocês contam? – Killian.

No supermercado.

—Vamos fazer o seguinte, Henry e eu vamos pra seção de bebida e vocês duas vão atrás dos salgadinhos. Beleza? – Robin.

—Tá okay. Nos encontramos no caixa. – Ruby.

As duplas se separam.

Na seção de “salgadinhos”.

—E aí? Como você está? Robin tinha me dito que você estava sem fome. – Emma

—Nos últimos dias isso tem acontecido. Ou sinto muita fome ou não sinto nenhuma. Tô uma verdadeira montanha russa. – Ruby

—Eu imagino. Deve ser de enlouquecer. – Emma

—Nem me fale, e eu também estou com saudades da minha amiga. Que nos últimos dias tem estado meio ausente, devo dizer. – Ruby

—Eu sei, eu sei e peço mil desculpas por isso Ruby. É que parece que com toda a história do Killian e da Ariel eu fiquei meio distante mesmo, e agora estamos nos aproximando das provas e você sabe como eu fico fissurada nisso.

—Eu te entendo.

—Mas eu sei que não justifica. Sinto muito. Prometo não me afastar mais de você e da minha bonequinha.

—Mas será possível! Até você Emma?

—Sim, até eu sim! Já fizemos as apostas. Eu, Robin e Aurora apostamos que vai ser uma menina e Killian e Henry jogam que vai ser menino.

—Vocês são ridículos sabia?

—Ah, blá, blá, blá. 

—Aposto vinte que vai ser um menino.

As duas se olham e começam a rir.

Na outra seção.

Os dois garotos pegavam as bebidas em silêncio.

—Isso é extremamente desconcertante. – Robin.

—Não poderia concordar mais. – Henry

Os jovens riem.

—Mas e aí? O que tem pra me dizer? – Henry.

—Ham... Sei lá. Eu sou filho único, tenho dezoito anos, trabalho em uma oficina, inclusive acho que vi seu pai lá uma vez.

—Ele teve uns problemas com a moto.

—Isso mesmo... Deixa eu ver, e ah eu vou ser pai.

—Deve ser assustador.

—É sim, pra caramba. Pra ser sincero eu sinto medo o tempo todo.

—Eu sinto muito? – Henry perguntou incerto das palavras.

Robin ri do garoto.

—Eu não te conheço direito, mas já vi que é uma figura.

—Valeu.

—Não sinta, não tem por que eu sentir isso aliás. De verdade, é preocupante, e muito, mas também é muito bom. É como tudo na vida, tem seus prós e contras.

—Te desejo sorte Robin.

—Obrigado, eu sinto que vou precisar.

20 minutos depois, no caixa.

Robin e Henry vêm se aproximando.

—Eu não sabia que para escolher umas bebidas demorava tanto. – Ruby disse nervosa.

—Robin é sério, eu te desejo muita sorte. – Henry.

—Igualmente. – falou Emma se afastando um pouco da amiga.

—Isso é fome. – ele falou beijando a bochecha da morena. – Vocês levam as coisas lá pro Killian? Vou pra casa alimentar a grávida mais linda desse mundo.

—Não pense que vai me ganhar assim.

—Eu comprei jujubas. – ele falou mostrando o pacote

—De morango? – ela perguntou desfazendo a cara amarrada.

—E uva.

—Eu realmente te amo. – ela falou o abraçando.

—Jujubas? Mas você odeia isso. – Emma

—Não questione os desejos do meu filho. – Ruby.

—Vamos? – Robin.

—Vamos. Até mais tarde pessoal.

—Até! – os dois responderam.

Número 108.

Depois de os outros irem para o mercado, Killian e Aurora começaram a passar fita zebrada (aquelas amarelas e pretas, tipo de polícia) nas portas do andar de cima.

—Agora que nós estamos aqui, dá pra gente conversar? – Killian.

—Claro.

Os dois abandonam as fitas.

—Me desculpa! – ele dizem ao mesmo tempo.

—Tá bem, eu começo. – Killian – Como eu te falei, coisas importantes aconteceram ontem aqui em casa. E como você mesma disse, eu estava sendo um idiota com a Regina e eu finalmente me dei conta disso e falei tudo que tinha pra falar. Fiz até demais. - ele falou se lembrando da situação com Henry. – O que eu quero que saiba é que eu quero fazer parte da nossa família. Com você, a tia Zelena, tio Jeff, Edu, Henry e a minha mãe. E eu quero pedir desculpas também, fui um verdadeiro babaca com você.

—Me mandar calar a boca não foi lá muito legal.

—Eu sei, foi mal.

—Mas eu te chamei de imbecil, então acho que estamos quites. Falei muita coisa que não devia lá na faculdade. Peço desculpas por isso. Eu até compreendo como foi pra você crescer sem a titia, afinal eu passei a mesma quantidade de tempo sem um pai. Você deve ter seus medos, mas é que você estava nitidamente machucando ela e isso é uma coisa que eu não permito.

—E você está certa! Eu estava sendo um idiota e nada justifica. Eu realmente sinto muito Aurora.

—Eu entendi, e está tudo bem. Chega de brigas.

—Chega!

 Eles se dão os dedinhos e em seguida se abraçam.

—É bom finalmente ter meu primo na família.

—É bom finalmente ter você como prima.

Os dois se separam.

*Voltamos* - Emma e Henry.

—Aqui em cima! – Killian.

Os dois jovem aparecem.

—Ué? Cadê o Robin e a Ruby? – Aurora.

—Foram pra casa. A nossa grávida estava com fome. – Emma

Eles escutam um barulho vindo de Killian.

—Acho que ela não é única. – Killian. – Vamos lá pra baixo fazer alguma coisa.

—Vai se arriscar de novo na cozinha da sua mãe? – Emma

—Não, mas eu soube que o Henry manda muito bem. – Killian.

Os três o encaram.

—Tá bem, tá bem. Eu cozinho! – Henry.

 

Montreal, Quebec, Canadá.

Nas ruas de Montreal, os dois casais e o pequeno Neal aproveitavam o passeio. Entre conversas e risos Regina, Eduardo, Mary e David conheciam a cidade. Parques, pontos turísticos... Tudo que estava próximo a eles era observado com certa euforia.

Depois de um tempo curtindo o lugar, os cinco encontram uma praça e se sentam em um dos bancos.

—É impressionante como tudo por aqui parece ser tão bonito. – Regina.

—Eu acho que nunca tinha visto uma cidade tão limpa e bem cuidada como esta. – Mary.

—É de se admirar. – Regina

Regina e Mary observam David e Eduardo se aproximando com as bicicletas e o algodão doce.

—Achei que tinham se perdido. – Mary.

—Pra um cara que só tem duas pernas, aquele vendedor anda bem depressa. – David disse entregando o doce para a esposa.

—Onde arrumaram essas bicicletas? – Regina.

—Elas são públicas, tem um ponto bem ali na frente. – Edu.

O moreno tenta pegar um pedaço do doce de Regina e a morena o reprime com o olhar.

—Regina você tem dois!

—Por que não trouxe um pra você?

—Você fala como se não fosse querer os três caso eu tivesse trago mais um. – ele diz e toma um dos algodões doce.

A morena faz língua.

—Eu também tenho. – ele retribui.

O pequeno Neal mostra língua imitando o casal.

—Tá imitando a tia Regina meu amor? – Mary diz com uma voz infantil.

—Tenho certeza que está imitando o tio aqui. – falou Eduardo pegando o pequeno.

—Como se ele fosse preferir você à mim. – Regina.

—Exato! Esse garotão adora o tio Edu! – ele falou jogando o menino pra cima. Neal gargalhava.

—Não faz isso Edu pode ser perigoso. – David.

—Ele adora!

Regina observa, encantada, Eduardo brincando com Neal. O moreno agora fazia barulhos na barriga do garoto e o pequeno ria de uma forma que chagava ser contagiante. Edu, que o tinha colocado sobre os ombros, corria como se fosse uma criança. Regina olhava o namorado com um sorriso no rosto, apaixonada naquela cena.

Eduardo a olha, respirando pesado por causa do cansaço. De longe o moreno sussurra um eu te amo. Regina se levanta e caminha até Edu, o beijando.

—Eu também te amo. – sussurra baixinho.

—Eu amo. – Neal diz no colo de Regina.

—Então quer dizer que você chegou nessa fase? – Regina diz olhando para o menino.

—Ase. – Neal.

Os dois adultos riem.

—Ele está o maior tagarela esses dias. – Mary fala se aproximando com David.

—É só o começo. – Edu – Espera chegar na fase de jogar tudo no chão. É um verdadeiro pesadelo.

—Foi difícil com o Henry? – Mary.

—Só comprei a decoração de novo quando ele fez três anos.

Eles observam o sol no horizonte.

—Acho melhor voltarmos para o hotel. – Regina.

—Faltam poucas horas para a inauguração. – Mary

—Certo. Ladies... Favor subirem em suas carruagens. – David.

Os cinco sobem nas bicicletas. Regina e Eduardo em uma, Mary, David e Neal, que foi colocado na cestinha da frente, em outra.

—Falando em Henry, como será que estão as nossas crianças? – Regina.

Perfect Strangers - Jonas Blue. ( Já cai na playlist)

Storybrooke, Maine, E.U.A

Na casa dos Mills.

19h00min.

Não mais existiam cômodos vazios no andar de baixo. A casa estava lotada e a festa tinha começado a menos de uma hora. Os jovens se espalhavam. Se antes o plano era não usar a piscina, a ideia tinha falhado miseravelmente. Enquanto uns jogavam Beer Pong na sala de estar, uma Pool Party rolava nos fundos da casa.

Eles estavam animados, a pista estava cheia e Henry selecionava as músicas fazendo um trabalho excelente. As blusas pretas e brancas, que foram pedidas no convite, faziam com que todos ganhassem um tom florescente na pele.

As luzes neon dançavam junto com a música que invadia o ambiente. Os pisca piscas de led branco, que pendiam do teto, contrastavam com o local escuro. Com algumas cortinas fechadas a mansão, em seu interior, se assemelhava a uma boate.

Do lado de fora as pessoas continuavam chegando. Nessa hora já não existiam penetras, o “amigo” que ficaria conferindo quem realmente tinha sido chamado estava em uma roda de baralho. Todos estavam convidados!

—Bem vindo a melhor festa deste ano! – Henry falava com o microfone - Não aceitamos menos que a sua diversão essa noite. Com os cumprimentos dos Mills, Alcântara Barreto, Swan, Hood e Lucas curtam essa festa!!!

Confetes saem de um pequeno “canhão” aos pés de Henry. Os presentes gritam.

 

Ao lado de Henry, Emma, Killian, Ruby, Robin e Aurora brindavam.

—Que a gente esteja vivo na segunda! – Henry.

—Que não de polícia. – Emma

—Que a gente curta bastante. – Aurora

—Que isto se repita mais vezes. – Ruby

—Que fiquemos juntos. Pra sempre. – Killian

—Sempre! – eles gritaram em coro antes de virarem os drinks.

Os seis começaram a dançar no ritmo da música. Os passos se misturavam, mas a diversão estava sendo garantida.

Henry usava uma calça jeans azul, nem escura nem clara, praticamente um meio termo entre as cores. A camisa de manga preta com estampa “99” estava por dentro da calça, presa por um sinto listrado horizontalmente nos tons preto e branco. Os cabelos estavam levemente arrepiados e o headphone azul estava no pescoço, uma vez que dançava animadamente com Aurora.

A ruivinha trajava uma saia numa mistura de rosa com branco que ia até um pouco acima do meio da coxa. O cropped que vestia tinha exatamente o mesmo tom da saia, como um conjunto. Os cabelos soltos e ondulados escorriam pelos ombros até a altura do colo, balançando junto com os movimentos da garota. No pescoço uma simples gargantilha, nos pés um salto não muito alto, conferindo mais alguns centímetros a garota. 

—Ah já sei quem eu vou levar para as festas daqui em diante. –Aurora

—Acho que você não está vendo como eu estou dançando.

—Ah eu tô sim, e tô adorando. – ela falou rindo. – Vai me divertir mais do que a própria festa.

O garoto a gira e a segura por uma das mão, a deixando centímetros do chão.

—Está debochando dos meus belos passos? – ele falou semicerrando os olhos.

—Só um pouquinho! – ela fala sorrindo.

Henry a puxa de volta.

—Vai me ensina.

—A como passar vergonha?

—A como se divertir de verdade.

O garoto a sorri.

No meio da pista de dança.

Killian e Emma dançavam um de frente para o outro, sempre com pouco espaço entre dois, o que facilitava os selinhos que trocavam. Não havia condutores, se em um momento Killian guiava a loira, no outro Emma o estava girando.

O moreno vestia uma calça preta que não chegava ir até o calcanhar, deixando uma parte da perna de Killian exposta. A camisa, de manga longa, estava dobrada até os cotovelos. Era também preta com dois botões na parte superior que davam permissão para a gravata borboleta branca acinzentada que Killian usava. O cabelo, que normalmente está sempre arrumado, estava um pouco bagunçado, boa parte por causa de Emma. Killian calçava um tênis, sem cano, preto com alguns detalhes em branco. O cinto, metade coberto pela camisa, era branco de fivela cinza. Apesar de toda a bagunça do dia seguinte o jovem estava feliz e o sorriso em seu rosto não deixava negar. A causa dele estava bem na sua frente.

Emma usava um vestido colado branco que ia até a metade da coxa. A peça, que delineava perfeitamente o corpo da loira se encaixando em cada curva, tinha um leve decote frontal, que não tinha passado desapercebido pelo namorado. Do pescoço, pendia o colar com o pingente de cisne que Killian havia lhe dado. No pulso direto uma pulseira prateada fina, com pequenas bolinhas espaçadas. Nos pés, um salto alto fino branco. Os cabelos, presos em um coque alto com apenas duas madeixas não muito grossas soltas em frente ao rosto. A loira estava uma verdadeira obra de arte.

—Como pode Swan?

—O que? – ela pergunta olhando para o namorado.

—Como pode ser tão linda assim?

A loira o sorri e o beija em seguida. Eles não se separam, ficam com as testas coladas deixando apenas o espaço entre as bocas existir.

—São seus olhos.

—Os meus e de metade da festa né.

A loira pende a cabeça para trás gargalhando.

—Que som mais gostoso! – Killian fala encantando na garota.

—Só você me faz rir assim sabia?

—Sério?

—Uhum. – ela fala desenhando círculos no peitoral do garoto – As melhores coisas que eu faço sempre são ao seu lado Killian. Você me encoraja a acreditar em mim mesma, me faz mais forte, me faz trazer o melhor de mim. E eu te amo muito mais por isso.

Os dois se olham.

—Eu também te amo Emms, mas não faço tudo isso. Você é incrível, e em todos os aspectos e eu sei que com ou sem mim você ia ser a garota... Bem, a mulher que tanto amo e tanto admiro.

A loira se emociona.

—Não chora meu amor. – ele fala passando o dedo em uma das lágrimas de Emma – Isso é uma festa lembra?

—Lembro sim, e também lembro que eu gastei o maior tempão fazendo essa maquiagem aqui pra jogar fora bem no começo da festa. – ela diz e limpa as lágrimas na camisa do namorado.

Ela fica um pouco manchada.

—Ah não Emma! De novo?

—Ops! – ela diz escondendo o rosto no pescoço de Killian. – Acho que te devo outra camisa.

—É, deve sim. – ele fala antes de dar um mordidinha no ombro exposto da loira.

Não tão distante, em um canto da sala de estar.

Ruby pega uma bolinha de ping pong e se concentra. A ruiva inclina o corpo sobre a mesa e joga. A bolinha quica e acerta o copo da dupla adversária.

—Já pode beber Lewis! – ela fala animada.

O garoto do outra lado da mesa vira o copo e Ruby se prepara mais um vez para jogar. A garota se curva novamente “sobre” a mesa e quando ia fazer o lançamento ela percebe uma mão se aproximando de sua bunda. A ruiva vira abruptamente, segura a mão do desconhecido e a torce. O garoto geme.

—O que pensa que está fazendo? – ela pergunta ainda segurando a mão do menino.

—Eu só ia encostar em você gracinha. – ele dizia com um sorriso convencido no rosto. – Você está linda hoje.

A ruiva usava uma calça jogger jeans, de cintura alta, de cor azul que se fechava com um laço, também jeans, na frente. A blusa, de mangas fechadas três quartos, era branca. O cabelo, que estava ficando cada vez mais castanho, caia pelo ombro direito da “ruiva”, tornando visível o brinco longo, prata com detalhes em vermelho bem claro que estava usando. Nos pés a ruiva calçava uma bota de cano curto com salto de cor preta.

—Isso eu sei!

—Ah, qual é coisa linda, só um beijinho.

—Nem sob tortura. Ei Tomas! – ela chama um amigo que estava próximo. – Pode levar esse babaca lá pra fora?

—Claro Ruby.

O garoto que parecia um armário segura o desconhecido.

—Te espero lá fora princesa.

—Vai a merda!

O garoto é arrastado por Tomas. Enquanto a ruiva olha a cena outra mão a envolve pela cintura.

—Não vai quebrar o meu braço também? – Robin.

—A sua pegada eu reconheço. – ela fala sorrindo.

—Minha garota. – ele diz beijando o pescoço da ruiva. – Finalmente te encontrei. Achei que tivesse fugido.

—Que nada! Vim atrás de uns salgadinhos e vi o pessoal jogando Beer Pong, eu não podia perder a oportunidade.

—Te entendo. – ele diz e acerta a bolinha no copo do outro lado da mesa.

Ruby o encara surpresa.

—O que? Acha que só você tem boa mira ruiva?  

Eles olham um dos adversários virar outro copo.

—Isso vai ser divertido. – Ruby.

Os dois se olham cumplices.

Montreal, Quebec, Canadá.

—É com muito orgulho e alegria que eu declaro oficialmente aberta e inaugurada a nova filial. Sucesso aos negócios da Montrel International Technology! – Sillas.

Todos erguem as taças e comemoram.

—Antes de dar continuidade a festa, eu gostaria de agradecer a todos que estão aqui. Todos vocês foram e são fundamentais para o crescimento dessa empresa. Se chegamos onde chegamos foi graças a cada um que já passou e ainda está aqui. Nessa inauguração eu não chamei gerentes, não chamei superiores. Chamei os melhores! Do nível operacional ao estratégico. Vocês se dedicaram, dia após dia, dando o melhor de si fazendo todo o império da International Technology crescer. Eu não teria o que tenho e não seria o que sou sem vocês. A todos aqui, o meu muitíssimo obrigado! Saúde!

*Saúde! – todos comemoram e aplaudem.

—Olha só, o melhor da empresa. – Regina diz olhando para Eduardo.

—Pra ficar com você eu tenho que ser o melhor.

—Edu, você poderia vender arte na praia que eu ainda iria ficar com você. – ela fala ajeitando a gravata do namorado.

—Eu fico feliz em saber.

Eles compartilham um sorriso.

Sillas se aproxima do casal.

—Olha só se não é o meu cara. – ele diz cumprimentando Eduardo.

—Olá chefe, boa noite. Deixa eu te apresentar o amor da minha vida. Regina Mills.

—Muito prazer Sr.Sillas.

—O prazer é todo meu. – ele diz beijando a mão de Regina. – Eduardo, me diga. Onde escondeu essa preciosidade?

—Bem longe do senhor.

O velho gargalha.

—Sábia decisão. Estão gostando da festa?

—Mas é claro! O lugar está belíssimo. – Eduardo

—Uma das melhores festas que eu já fui, devo dizer.

—“Uma das”? E eu achando que isso aqui estava um sucesso.

—E está Sr.Sillas, mas não se compra as festas que eu costumava dar. – Regina

—Isso é verdade! – Edu

—Não tem toda a pompa como esta aqui, mas eu tenho certeza de que se o senhor já tivesse participado diria o mesmo. – a morena dá um gole em seu champanhe.

—Ah nesse caso eu adoraria participar.

—Ótimo, já está convidado. Assim que surgir você será o primeiro a ser notificado.

—Esperarei ansiosamente Srta. Mills.

—Bem, chefe eu gostaria de ter uma conversa com o senhor.

—Desde que não seja um aumento por mim pode ser. – ele fala rindo.

—Nesse caso não se preocupe.

—Eu vou ali na Mary e no David. – a morena beija Edu e saí.

—Então? O que deseja? – Sillas

Em uma das mesas do salão.

Mary e David estavam sentados tentando acalmar o pequeno Neal.

—Meu filho o que você tem? – Mary.

A criança chorava no colo da mãe. Alguma coisa incomodava o pequeno profundamente.

—Ele não está com febre, não está com fome e nem com sono, e está limpinho também – fala David checando a fralda do filho.

—O barulho deve estar o incomodando. Sabe como o Neal é sensível a sons muito altos.

—Devíamos ter ficado no hotel.

—Lógico que não! Ouviu o que o seu chefe falou? Aqui só estão os melhores, você não poderia estar em outro lugar.

David beija a esposa.

—Eu te amo.

—Eu também te amo. Por isso você vai ficar aqui enquanto eu volto com o nosso menino para o hotel.

—Eu vou com vocês.

—David!

—Não vou deixar vocês dois lá e ficar aqui na festa.

—Mas você tem que aproveitar, é o seu dia.

—Não Mary, não sem vocês.

—Tudo bem então.

Os dois pegam a bolsa de Neal e se levantam. Regina se aproxima.

—Aonde vocês pensam que vão? – ela pergunta colocando a taça sobre a mesa.

—Estamos voltando pro hotel. O barulho alto está incomodando o Neal. – David.

—Mas gente, a festa acabou de começar. – Regina

—Eu sei, e por isso pedi pra o David ficar e aproveitar o momento dele, mas ele não quer. – Mary

—Lógico que não! Não vou ficar aqui enquanto você fica sozinha como nosso filho.

—Mas...

—O David está certo. – Mary a olha – Hoje não é um dia pro David aproveitar. É um dia para os dois se divertirem. Ei Neal, vem com a titia vem.

A morena estica os braços e o menino se joga no colo de Regina.

—Mas e você e o Eduardo? – Mary.

—O Edu está conversando com o Sillas e eu tenho certeza que ele não vai se importar. É bom que o Neal me faz companhia. – a morena fala beijando a bochecha do menino.

—Regina não precisa. – David.

—Sem discussão. Andem, vão aproveitar a festa.

—Obrigada Regina. – David e Mary.

O casal saí para pista de dança e de longe a morena vê os dois se divertindo.

—E aí Neal? Esse barulho está te incomodando?

O pequeno estava com o rosto encostado no colo de Regina.

—Vem, vamos ali fora um pouquinho.

A morena caminha em direção a uma grande varanda, um pouco afastada de toda a agitação.

Storybrooke, Maine, E.U.A

Casa de número 19.

Jefferson e Zelena estavam na cozinha recém improvisada preparando o jantar. O cardápio da noite consistia em pizza caseira. Enquanto Jeff abria a massa, Zelena preparava o recheio. A ruiva estava vestida com a camisa social do esposo, enquanto Jefferson estava apenas com uma bermuda.

—Onde tem tempero nessa casa? – ela falou tentando alcançar um dos armários da cozinha.

A camisa da ruiva subiu consideravelmente quando ela estirou o braço para tatear a parte superior do armário atrás de qualquer coisa que pudesse colocar no recheio da massa. Os cinco centímetros que a peça subiu revelaram a lingerie branca da ruiva.

—Na parte de baixo... – Jeff

O moreno perde a fala.

—Do armário? Era isso que ia dizer? – ela fala se abaixando

—Ai Zelena! – ele diz com a mão no queixo.

—Mas o que que foi?

Ela se vira olhando pra face vermelha de Jefferson. A ruiva sorri.

—Você sabe que as suas bochechas te entregam não sabe? – ela fala dando um selinho em Jeff.

—Já que elas me entregaram, está afim de ir atender à vontade delas? – ela falou abraçando a ruiva por trás.

—Mais tarde, agora eu só quero responder ao chamado do seu filho.

—Certo, nosso principezinho em primeiro lugar. – ele alisa o ventre de Zelena.

—Não deixa a sua filha te ouvir chamando o bebê de principezinho. Vai arrumar um guerra.

—Eu sei! Ela está tão animada quanto a gente com a gravidez.

—Sim, e ela também estava animada pra hoje a noite. Ela não trocaria a noite da pizza pra dormir na casa da tia. – a ruiva diz com o rosto pensativo.

—Bem, ela vai dormir lá com os amigos. Uma noite de jogos, acho que ela trocaria sim.

—Não Jeff, conheço nossa filha. Desde de nova a Aurora ama fazer pizza caseira, todo sábado, quando éramos só nós duas, era dia de pizza. Como uma tradição. Ela não ia perder por uma noite com os amigos. Ainda mais que você está aqui e a família está finalmente inteira.

A resposta de Jeff demora e a ruiva olha para ele.

—O que tá fazendo?

—Ligando pra casa da sua irmã... E ninguém atende. – ele diz desligando o celular. – O que vamos fazer?

—Toma. – ela fala retirando a blusa de Jefferson ficando só de calcinha e sutiã.

—Zelena... – ele fala em tom manhoso.

—Agora não, trata de dar um jeito no seu amiguinho aí enquanto me visto. Tem cinco minutos! – ela diz e sobe as escadas.

Montreal, Quebec, Canadá.

—Não se preocupe Eduardo. Está tudo certo.

—Muito obrigada Sr.Sillas, muito obrigada mesmo. – ele diz apertando a mão do chefe.

—Disponha, mas não se acostume.

—Pode deixar, vou fazer o meu melhor.

—Ótimo, agora aproveite a festa.

—O senhor também.

O moreno se afasta do chefe contente, comemorando sua transferência para a empresa de Augusta. Ele olha em volta procurando por Regina e não a encontra. Avista David e Mary perto da mesa de bebidas e se dirige até lá. Chegando perto do casal ele os observa levemente alterados.

—Ei pessoal.

—Oi Edu, tudo bom? – Mary pergunta extremamente contente

—Tudo sim, vocês parecem bem alegres não é?

—Noooooossa, demais. – David diz com a voz um pouco arrastada.

—Certo, certo. Vocês viram a Regina?

—Naum! Dá última vez ela estava com o Neal. - Mary

—Ah que bom, obrigada. Peguem leve na dose viu.

—Pode deixar. – David.

Ele se afasta do casal e varre o salão com o olhar mais uma vez. De longe ele vê uma malha de vestido vermelho ondular com o vento. Ele caminha até a varanda e consegue ouvir a voz de Regina.

—Você é um menino bonzinho Neal. – o garoto estava sentado no colo de Regina, encarando a morena como se entendesse tudo que estava sendo dito. – Não vai namorar tão cedo viu? E nem crescer tão rápido.

—Ápido. – ele fala batendo as mãozinhas

—É, exatamente. – ela fala rindo. – Sabe Neal, eu perdi essa chance com meu filho, de ver ele do jeitinho que você está. Perdi a oportunidade de vê-lo crescer e se tornar o homem que é hoje. Eu tive tudo pra seguir em frente, mas fui fraca demais para o fazê-lo. Não seja como a tia Regina aqui viu? Independentemente do que acontecer, não tenha medo de continuar. Se estiver com as pessoas certas, vai ficar tudo bem.

O garoto boceja.

—Meu momento de reflexão te cansou meu amor? – ela falou o pegando no colo.

O garoto deitou a cabeça em seu ombro.

—Vem, vamos atrás do seus pais.

—Eu acho melhor não. – Edu.

A morena se vira assustada.

—Caramba Edu!

—Desculpa, não foi a intenção.

—Faz quanto tempo que está ai? – ela continuava a embalar o menino.

—O suficiente para ver que você teria tirado a maternidade de letra.

Regina dá um sorriso fraco.

—Eu queria tanto isso pra mim Eduardo. De verdade mesmo, queria conseguir voltar no tempo e convencer a Regina de dezesseis anos a não desistir do filho, e depois procurar por você é claro.

Eduardo sorri.

—Eu iria adorar, mas infelizmente essa possibilidade não existe.

—É, eu sei.

Ele se aproxima de Regina e puxa pela cintura.

—Mas... Você ainda pode ter outros bebês. – ele fala olhando nos olhos da morena.

—Como? – ela fala um pouco espantada

—Olha só, você quer viver a experiência da maternidade desde o começo e eu adoraria ter um filho com você. É como juntar o útil ao agradável.

—Não acha que Storybrooke já tem gravidas demais?

—Nenhuma tão bonita quanto você. E não precisa ser agora. Zelena está gravida também e a gente sabe o quanto seria difícil ter vocês duas juntas numa explosão de estresse hormonal e...

—Você tem que saber quando ficar quieto. – ela fala rindo.

—Você sabe que não digo por mal. – ele responde com um sorriso bobo. – Resumindo, o que eu quero dizer é que eu quero ter um filho com você.

—Posso saber desde quando alimenta esse sentimento?

—Desde que vi você com o Neal naquele jantar com a família da Emma.

—Mas nós nem estávamos juntos!

—Dormimos juntos naquela noite, e bem, eu já fantasiava com você antes, então.

—Seu pervertido! – ela dá um tapa no ombro de Eduardo. – Mas o sonho me agrada.

—Sério? – ele pergunta sorrindo.

—Sério. – ela responde de forma tímida.

Eles se aproximam mais, o suficiente para Neal não ser esmagado, e se beijam.     D e m o r a d a m e n t e. Quando falta o ar eles separam os lábios.

—Certo... Mas que tal irmos pro hotel? Sei que gostaria de curtir a fes...

—Vamos pro hotel, ele precisa dormir. – Edu fala alisando o cabelo de Neal.

—E quanto a Mary e o David? Nossa nem perguntei como foi a conversa com Sillas? E aí?

—Respondendo suas perguntas. – ele pega a bolsa de Neal – Mary e David estão praticamente bêbados, temos que coloca-los no táxi conosco ou não vão voltar para Storybrooke na segunda. Eu conversei com Sillas e tá tudo resolvido. Vou ter que ir para Augusta quatro vezes na semana, boa parte do trabalho posso fazer pelo computador em casa mesmo.

—Que ótimo, pelo menos não vai ter que ir e voltar todos os dias.

Eles vão saindo da festa.

—Sim, isso me dá mais tempo com você e, consequentemente, mais tempo pra fazermos o nosso bebezinho.

—Pós nascimento do meu sobrinho, não se esqueça.

—Certo. O que acha de Maggie?

—Ham?

—Pra nossa neném. O que acha?

—Você não pode estar falando sério. – a morena ri.

—Por que? Não gosta? Pode ser Sofia. É um nome bonito.

—Deixa de ser ansioso.

—Muito cedo pra pensar nisso né? É, você está certa, mas Amélia é um nome legal. E Timothy? Eu amo esse nome.

Storybrooke, Maine, E.U.A

No chão da cozinha, ao redor de uma garrafa uma rodinha tinha sido formada. Nela estavam Killian, Emma, Robin e Ruby e mais meia dúzia de estudantes bêbados.

Ruby roda a garrafa. O objeto aponta para um garoto moreno de olhos cor de mel.

—Verdade ou desafio? – garoto.

—Desafio. – Ruby.

—Te desafio a beijar o garoto do seu lado.

A ruiva se vira e beija o menino por longos segundos. O pessoal em volta vaia.

—Mas que droga de desafio é esse? Eles são namorados idiota! – garota.

O garoto força um pouco os olhos e vê o menino que Ruby estava beijando com mais clareza. A ruiva estava sentada no colo de Robin devorando os lábios do namorado.

—Puts, foi mal. Acho que não tô bem mais. – garoto

—Você acha? – outro alguém. – Ei você dois aí. Já está bom.

O casal se separa sorrindo.

Nos fundos da casa.

A festa na piscina estava ainda mais animada. Enquanto alguns disputavam uma partida acirrada de polo aquático, uma turma dançava na grama e outros grupinhos aleatórios conversavam por aí.

Em um deles Aurora e Ariel conversavam.

—Mas e então, o que vai fazer? – Aurora

—Eu ainda não sei ao certo. Tem muita coisa pra resolver, mas estou pensando em transferir o curso sim. Acho que quando decidi fazer a faculdade aqui foi pelo motivo errado. – Ariel.

—Eu sinto muito.

—Ah não sinta, faz parte.

—Tenho certeza que seja lá o que for fazer, vai funcionar.

—Assim espero.

Ariel leva a latinha de guaraná até os lábios e senti o líquido percorrendo sua garganta. Em um momento era só aquilo e no outro sua blusa estava encharcada. Ela olha pro chão e vê uma bola.

—Quem foi o babaca? – ela pergunta furiosa.

—Fui eu! – Eric sai da piscina e corre até a garota. – Eu tenho a impressão de que essa virou a nossa forma de cumprimento.

—Você é um idiota! – a garota se vira pra sair dali.

—Ei Ariel! – ele segura o braço da garota.

—Me solta! Não está vendo o que você fez?

Ele olha para blusa de Ariel encharcada de refrigerante. O tecido acabou grudando na pele da menina o que exibia de certo modo seu corpo. Eric encara. Aurora observa o garoto.

—Ei Eric, vai com calma. Não coma ela com os olhos. – a ruivinha fala rindo e saí.

—Mas o que...

Ariel se solta e se distancia do garoto.

—Espera Ariel.

—Eric, vai jogar ou não? – um garoto na piscina pergunta.

Eric devolve a bola e entra no casarão atrás da garota.

Dentro da casa.

—Está bem. Verdade ou desafio Emma?

—Desafio.

—Te desafio a abaixar as alças do seu vestido. – o menino fala esfregando as mãos com um sorriso medonho no rosto.

—Beleza.

—Emma! – Killian olha pra namorada

A loira se levanta, puxa o namorado e vai saindo da roda.

—Ei! Não pode amarelar! – o garoto grita.

—E quem disse que eu estou amarelando? Você me desafiou a abaixar as alças do meu vestido e eu vou cumprir. Mas você não disse que tinha que ter plateia. Ou achou que ia mesmo ver por debaixo do tecido? Se enxerga!

As pessoas em volta riem do garoto.

Killian e Emma seguem rumo ao quarto do Killian.

—Por um momento eu achei que esse pesadelo fosse mesmo acontecer.

—Achou mesmo que eu ia deixar alguém além de você me ver seminua? Ainda mais depois de eu preparar uma surpresinha pra você?

—Que surpresinha?

Eles entram no quarto. A loira tranca a porta e derruba Killian sobre a cama.

—Eu não sei o que é, mas já estou gostando. – ele diz com as mãos sob a cabeça.

—Você vive reclamando que eu manchei suas camisas, apesar de eu gostar da mancha de chocolate em uma delas.

—E...

—E bem, hoje você vai poder retribuir o favor. – ela fala aparecendo com um potinho de calda de chocolate. – Não na minha roupa é claro, é única peça que eu tenho aqui. E pra ajudar é branca ent...

Ele não deixa a namorada terminar de falar. Em um impulso Killian prende Emma contra a parede e a garota segura a calda com força pra não criar uma bagunça imensa.

Os dois dão início a uma sessão violenta de beijos e puxões de cabelo. Emma larga a calda de chocolate e sobe no colo de Killian. O moreno caminha até a cama deitando sobre ela em seguida, ainda com Emma em seu colo. A loira se levanta e, cumprindo o desafio, retira seu vestido parte por parte, bem devagar. Killian observa, imóvel.

Emma retira o vestido exibindo a lingerie preta de renda que estava usando.

—Você sabe o quanto eu aprecio seus conjuntos de renda não sabe?

—Por que acha que que estou usando.

Ela caminha até a escrivaninha e pega o chocolate. Com o indicador, Emma chama o namorado, que caminha até ela hipnotizado. A garota o entrega o pote e se deita na cama.

—É a sua vez Jones. Quero ver o que sabe.

—Ai Swan, você está perdida!

No andar de baixo.

Ariel entra em um dos banheiros e retira sua blusa. A garota abre a torneira tentando lavar a bagunça que sua roupa estava.

—Aquele desgraçado... Olha só pra isso!

Ela esfregava a peça em vão. Eric invade o cômodo.

—Ariel, me des...

—Você está maluco? – ela diz o cortando enquanto tentava se cobrir.

—Desculpa, desculpa! Não sabia que... – ele fala cobrindo o rosto.

—Me viu entrar em um BANHEIRO e não sabia que poderia me ver sem roupa?

—Você está certa, foi mal. Vou esperar aqui fora.

—Saí daqui Eric!

O garoto saí do espaço e fecha a porta.

—Mas era só o que me faltava.

Na entrada da mansão.

Zelena e Jefferson chegam à casa da irmã totalmente perplexos com o que estavam vendo.

—Mas que merda está acontecendo aqui? – Zelena.

—Oh shit. – Jeff

—Acho que hoje a família vai sofrer baixas. – Zelena.

Da janela da sala, Henry, que estava em sua mesa de DJ, vê Zelena e Jefferson parados na entrada da casa.

—Ai merda!

O garoto saí apressado atrás dos outros. Passa na cozinha e encontra Ruby e Robin ainda jogando verdade ou desafio.

—Ei vocês dois. Sinal verde!

O casa se olha e saem com Henry. Passando pelo jardins do fundo encontram com Aurora.

—Ai meus deuses! Henry e eu vamos lá pra dentro preparar o plano B. Ruby e Robin vão atrás do Killian e a da Emma. Mãos no centro por favor, no três desencantados.

—Sem tempo pra isso Aurora. – Henry.

—Está certo, vamos.

Zelena e Jefferson entram na casa e se surpreendem com o ambiente. Nem de longe parecia com a casa de Regina.

—A minha irmã vai ter um troço.

Os dois avistam Henry e Aurora. O menino corre pra sua mesa e Aurora caminha até os pais.

—Oi pessoal!

—Oi pessoal? É isso que tem pra dizer? – Jeff.

—A casa da sua tia está igual a uma boate e você diz “oi pessoal”? – Zelena

—Você e seu primo estão encrencados e acho bom terem consciência disso. – Jefferson

—Onde está o Killian? – Zelena

—Bem aqui. Oi tia Zelena, oi tio Jeff. - Killian

—Vocês só podem estar de palhaçada! Fazem uma festa quando foi proibido que outras pessoas dormissem aqui e agem com essa naturalidade? – Zelena

—Antes de vocês brigarem conosco por que não aproveitam a festa? Tem comida e bebida na cozinha, está tendo um pool party lá atrás e tem muitos jogos pela casa. – Killian

—Eu não estou acreditando. – Jeff

Dancing Queen - From Mamma Mia! (É a melhor versão)

—Ah, vão me dizer que não querem se divertir um pouco? Ouve só isso, a música está ótima. – Killian

Aurora faz um sinal para Henry e o DJ troca a faixa. O ambiente começa ser preenchido pela melodia de Dancing Queen.

A menina sorri para a mãe.

—Zelena não cai nessa. – Jeff

—Mocinha você está perdida. – Zelena

—Ah é?

—Não brinque com isso Aurora.

—Mas eu não fiz nada.

—Você sabe que...

—Ooh, see that girl. Watch that scene. Digging the dancing queen. – Aurora canta.

—Não ache você que vai me comprar com essa música por que você... Friday night and the lights are low. Looking out for a place to go. – A ruiva se entrega ao som.

—Ah meu deus. – Jeff – Zelena!

—Você sabe como eu amo essa música. Vem, vamos dançar.

—Mas e as crianças?

“Anybody could be that guy. Night is young and the music's high” a ruiva cantarolava enquanto arrastava o marido para pista de dança.

Aurora, Killian e Henry trocam high fives.

—Ei primo, por que tem chocolate no seu rosto? – ela fala apontando para uma mancha perto da boca de Killian.

—É que eu estava tomando um sorvete.

Do outro lado...

Ariel veste sua blusa, da forma como estava e saí do banheiro. Ela dá de cara com Eric, mas o ignora.

—Ei! – ele segura o braço da garota de uma forma gentil.

Ela se vira.

—Me desculpa! Eu joguei a bola em você de propósito, mas não quis que essa bagunça acontecesse. E também não queria ter te ofendido, não raciocinei direito só entrei no banheiro. Foi mal mesmo! – ele pede de uma forma sincera.

—Você está bêbado?

—Como é? – ele pergunta confuso.

—Desde quando é tão gentil?

—Ah é por isso! – ele fala sorrindo – Eu só estou me desculpando, não pense que vou deixar de te incomodar.

—Aí está o babaca que eu conheço. –ela fala levantando as mãos.

—É sempre um prazer. – ele diz fazendo uma reverência.

—Você se acha não é mesmo?

—Eu tenho os meus motivos – ele fala apontando para si mesmo, a menina revira os olhos – Mas você também deveria se valorizar.

—Eu sinto que você quer me ofender.

—Ah não, muito pelo contrário. Como aconteceu agora pouco eu acabei de te ver e garota, que corpaço!

—Eu não vou ficar ouvindo isso de você.

—Eu não te entendo! Se eu implico você vai embora se eu te elogio você também saí. Qual o seu problema comigo?

—Você! Você é o meu problema. Eu não te suporto!

Ele fica parado por um tempo.

—Não precisava ser tão rude. – ele diz em baixo tom.

Ariel sente a culpa.

—Foi mal eu não quis te...

—Você é muito bobinha sabia? – ele fala sorrindo.

—Cara eu... eu... Argh! – ela fala furiosa e acerta um soco em Eric.

—Ei, isso doeu. – ele fala com a mão no braço

A menina não ouve e continua batendo no garoto. Ele a segura.

—Deixa de ser louca pequena sereia. – ele fala segurando os pulsos de Ariel.

—Não me chama assim idiota! Me solta!

—Pede com educação.

—Mas nem que paguem.

—Então espero que não se importe de passar o resto da festa em minha companhia.  – ele fala sorrindo – Ei ouve só, eu adoro essa música! – ele puxa a loira para o meio da pista.

—Me solta seu boçal! (Se for procurar na internet, leia o significado Por Extensão oferecido pelo Google)

Ele a envolve pela cintura.

—Mas o que? Você está todo molhado de água da piscina.

—Como se você não estivesse encharcada de refrigerante. Vai Ariel, não é tão difícil assim dançar.

A loira o encara com o rosto fechado. Eric sorri.

—Uma música.

—Você vai querer mais, eu tenho certeza.

—Convencido.

Ariel acompanha os passos e os dois dançam na pista.

Os outros casais se juntam a Ariel e Eric e Jeff e Zelena. Os anos setenta tomam conta da pista e mesmo quem não conhecia a música se juntou ao grupo. O ritmo era contagiante.

Apesar de gostar da música desde pequeninha, principalmente pela influência da mãe, Aurora não se junta aos outros e saí de dentro da casa, indo para a rua. A ruiva se senta na calçada, encostando as costas no arbusto.

A casa estava cheia, a festa animada e todos estavam se divertindo, mas ver seus melhores amigos acompanhados tinha balançado a garota. Ela veria Kristoff na segunda, mas para isso ainda faltavam um dia e duas noites. Ela estava ansiosa demais para esperar e carente demais para voltar pra festa.

Aurora ficou sentada do lado de fora, depenando uma flor em sua mão.

—Bem me quer – menos uma pétala – mal me quer – cai mais uma. – Bem me quer – mais uma pétala – mal me quer – mais outra – Bem...

—Bem me quer.

Nenhuma pétala.

Aurora suspende o olhar.

—Kris...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comenta aí! Não esquece viu? Pfvorzinho!!!!!!

Mills Bjos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Enamorados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.