Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 32
Conversas.


Notas iniciais do capítulo

Olá nyah! Depois de 20 dias, isso mesmo, 20 dias fazendo vcs me esperarem eu voltei. Me desculpem!!!! Perdón leitores e leitoras de Enamorados que ficaram esperando a bosta dessa autora postar um novo cap (tava com algum bloqueio de criatividade. Eu acho).

Em fim, agora as três pessoas que eu estou amando de paixão nessa minha vida: Helô Bonim, Swan hook ouat e Amy. Eu não sei mais como é que eu agradeço vcs lindas. Sério os comentários de vcs me fazem muito feliz!!! THANK YOU!
Galera o cap de hoje ta meio família assim, muitos papos, muitas dicas e conselhos. #CapnoestiloArchie Hopper.

Eu espero que vcs gostem, desculpem os erros e boa leitura galera!!!!



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Pov Emma.

Acordei com os olhos vermelhos e o travesseiro inundado de lágrimas. Eu devia estar sofrendo de desidratação, mas fazer o que né? Chorar a noite inteira da nisso. Tudo por causa daqueles dois filhos da ... “Emma se controla” disse pra mim mesma. Hoje é outro dia, outro dia que você vai ter que ver o Killian durante 6 horas, e diante disso relembrar aquela cena por 6 horas e se castigar por 6 horas... Vai ser um dia maravilhoso!

Pensando nisso decidi que iria dormir até nunca mais. Peguei meu telefone e mandei uma mensagem pra minha mãe falando que eu não iria para a escola e ela me respondeu que eu tinha uma visita. Quem era? Não fazia a menor ideia, mas não demorou muito para descobrir. Uma ruiva invadiu meu quarto cantando uma musiquinha pra lá de estressante.

—Bom dia, Bom dia, o sol já despertou. Bom dia, bom dia pra você! Bom dia Emma, bora levantar, mudar essa roupa e seguir em frente. – ela falou arrancando minha coberta e abrindo as cortinas do meu quarto.

—RUBY! Eu estou dormindo.

—Tava miga. Vem, eu vou selecionar sua roupa enquanto você se levanta beleza?

—Ruby, por favor.

—Já estou escolhendo.

E lá foi ela, toda animada mexer no meu guarda roupa. Olhei pra um lado, olhei pro outro e levantei. Já sabia que a ruiva ia me tirar de lá mais cedo ou mais tarde, então resolvi fazer isso por conta própria. Caminhei até o banheiro, escovei meus dentes e fiz minhas necessidades. Quando voltei pro meu quarto a roupa escolhida já estava em cima da cama.

—Ruby não poderia ser algo mais neutro, disfarçado, invisível?

—Não, por que hoje você vai causar! Só de te ver nesse trajes o Killian vai pirar e depois que nós botarmos o plano em ação... Ai filha, segura que o bicho vai pegar.

—Ruby no que você está pensando? – falei me vestindo.

—Você vai ver.

—Ruby...

—Relaxa e confia nessa ruiva aqui. Ta pronta?

—Acho que sim. E aí? Como estou?

Look da Emma

—Não acredito que estou com o Robin.

Ela disse e gargalhamos. Pegamos nossas coisas e fomos pra faculdade.

Na faculdade.

A Ruby teve a brilhante ideia de irmos a pé pra escola. Segundo ela era pra o Killian não me ver vestida daquele jeito, só na hora em que fosse realmente necessário. Não questionei né. Andamos uns bons "quilômetros" e finalmente chegamos à faculdade, por sorte não vi o Killian nem aquela vaca se não eu iria voar no pescoço dela.

Como de costume, a Ruby foi encontrar com o Robin e, acredite, nem ele eu pude ver. Tava parecendo filme de suspense. Depois de um tempo ela voltou e nós saímos a caminho da sala de aula, mas uma coisa me intrigou. A Ruby observava o lugar atentamente, tipo um lobo procurando à presa e foi quando ela parou diante de mim e sorriu.

—Miga, sua vingança.

—Não gosto dessa expressão. 

 

—Olha.

Ela me virou e vimos o Eric andando na nossa direção.

—Bem na hora, os dois.

—Ruby o que você está tramando?

—Ali esta o Killian - ela falou e eu me virei - e na sua frente a sua vingança.

—O Eric?

—O Killian morre de ciúmes então é só você...

—Não, eu não vou fazer isso.

—Emma vai logo.

—Não eu não vou...

—Olá meninas. – disse Eric chegando até nós.

— Oi Eric.

— Oi Ruby.

—E aí Eric?

—Oi Emma. E então, o que vocês estão arrumando?

—Emma terminou com o Killian.

—Ruby! – chamei a atenção daquela encrenqueira.

—Eu sinto muito Emma, de verdade. – ele falou com carinho.

—Tá tudo bem, obrigado.

A gente se olhou por um tempo e depois eu percebi a Ruby me mandando sinais.

—Ruby...

—Vai logo Emma.

—Não vou fazer isso com ele.

—Com quem? – Eric perguntou fora do assunto.

—Emma, anda.

—Não...

Nós duas começamos a discutir  na frente do Eric e ele estava sem entender nada. A Ruby não iria ceder, conhecia ela como a palma da minha mão. E eu não iria sustentar aquela discussão por mais tempo. Beijei, e beijei pra valer. Para a minha surpresa, o Eric me correspondeu.

Nos separamos. Ele me olhava com uma cara de susto e felicidade. Olhei pra Ruby e ela estava com um sorriso olhando pra trás. Me virei e vi Killian indo embora. Apesar de tudo, aquilo me doeu.

—Emma isso foi perfeito a cara dele foi...

E lá estava ela. Srta. Tristeza em pessoa.

—O que foi? - Ruby

—Não devia fazer isso.

—Mas fez. Emma qual é, o garoto te traiu com outra e agora você vai ter pena dele? Ele merecia ver você beijando outro. #Vingança!

—Perai, isso foi uma vingança contra o seu ex? Contra o Killian? – Eric perguntou com incredulidade.

—Sim, e aí gostou? – Ruby

—Com licença. – ele disse saindo.

—Pô, o garoto sai ganhando e ainda reclama? Não entendo esse povo e tu miga?

Silêncio...

—Miga?

Ela me olhou e me viu de cabeça baixa, fungando com a mão sobre os olhos.

—Emma, cê ta chorando?

—Imagina. – falei chorosa.

A ruiva me abraçou.

—Olha eu sei que você e o Killian são essas coisas de amor verdadeiro, mas poxa ele beijou outra, tava lá abraçando aquela garota...

—Ruby se põe no meu lugar. Eu ainda gosto do Killian e ver ele sofrer me machuca. Tudo bem, eu concordei em fazer isso, mas eu não pensei nesse plano.

—Pensou o que então? Que eu iria colocar pó de mico na calça dele?

—Não seria má idéia, melhor que isso. – falei sorrindo - E além de magoar o Killian...

—Para de pensar nele.

—Magoamos o Eric.

—Eu não entendi por que ele ficou magoado. Ele te beijou, saiu ganhando...

—Ela está magoado por que nós usamos ele.

—Agora só falta você me dizer que ferimos os sentimentos dele.

Olho pra ela com as sobrancelhas arqueadas.

—Sério que você ia falar isso?

—Eu vou atrás dele.

—Não demora daqui a pouco vai bater o sinal.

—Pode deixar.

—Ei, tá bem mesmo? Se quiser eu posso ir com você.

—Tá tudo bem. Te encontro na sala.

—Até logo então.

—Até.

“Agora a onde foi parar o menino invisível?” me perguntei.

Pov Killian.

Saí da faculdade com o coração apertado, lágrimas nos olhos e sentindo uma dor insuportável. Acho que agora consigo entender o que a Emma sentiu. Ver quem você ama beijando outra pessoa, vamos admitir é uma das piores coisas do mundo.

Andei meio que perdido por Storybrooke lembrando e relembrando a cena. Estava tão distraído que quando parei de andar me vi de frente pra um lugar que não visitava a alguns dias. Minha casa, bem minha antiga casa.

Mesmo ela estando a venda, as chaves ainda estavam comigo. Peguei a que levava na mochila e abri a porta. Entrei e coloquei minha mochila onde sempre a guardava. Abri toda a casa e me deitei no sofá olhando uma das poucas fotos do meu pai que acabou ficando por lá.

—O que você faria no meu lugar pai? Como agiria vendo a pessoa que você ama beijando outro e tudo isso ser sua culpa?

Continue olhando fixamente a foto de meu pai e fazendo aquela pergunta até que caí no sono.

Sonho On.

—Mas que raio de lugar é esse? Todo branco, parece um hospício!

—Acredite está muito longe disso.

Ouvi ao longe a vós de uma sombra que foi se aproximando e tomando forma de corpo humano. Olhei mais atentamente e vi com mais clareza quando a névoa se desfez.

—Então rapaz, não vai cumprimentar o seu velho?

—Pai!

Ele fez um sinal com as mãos e corri até ele o abraçando.

—Meu menino!

Nos abraçamos fortemente por um bom tempo.

—Sinto tanto a sua falta! – falei com os olhos cheios de água - Por que... Por que teve que ir? Não deveria estar aqui, deveria estar comigo.

—Eu estou sempre com você Killian. Aqui dentro lembra? – ele falou apontando pro meu coração - Mas eu não vim aqui pra falar de mim, vim aqui pra falar de você. Pra te ajudar.

—Pai, o que faria na minha situação?

—Lembra quando você era mais novo? A teimosia em pessoa! Se algo entrava na sua cabeça nada no mundo conseguiria retira-lá de lá. Não pode se esquecer disto Killian. De ir atrás do que deseja.

—Então esta me dizendo que...

—O que você mais quer Killian?

—Ter a Emma de volta.

— Já tem sua resposta. Se a ama como diz amar vá atrás dela filho, e não desista. Não importa se ela beijou outro, não importa se a culpa é sua. Se você fez tudo isso desfaça, peça desculpas e esclareça tudo.

—Mas e se depois de fazer tudo isso nada se ajeitar?

—Se for amor verdadeiro, como o de vocês deve ser, tudo sempre se ajeita. Confia em mim.

—Sempre confiei pai.

—Vem cá.

Ele me chamou. Nos abraçamos novamente e o apertei em um ato de desespero. Como eu gostaria que aquilo fosse para sempre.

—Sempre vou estar com você Killian. Aonde for, onde estiver eu vou estar contigo.

—Obrigado pai.

—Bem, acho melhor você voltar logo, sua mãe esta começando a se desesperar.

Como assim?

—Isso é um sonho lembra?

—Parece tão real.

—Não precisa só parecer, faça ser real. Faça essa conversa valer à pena. Vá atrás dela.

—Eu vou.

—Eu te amo filho.

—E eu te amo, pai.

O nevoeiro voltou e aos poucos vi a imagem do meu herói ir sumindo ao fundo. Com os olhos cheio de água sentir meu corpo ser sugado para outro lugar.

Sonho of.

Abri os olhos rapidamente e eles estavam molhados. Me sentei no sofá e olhei pra figura a minha frente totalmente espantada. Abracei-me a ela e ela a mim. Mesmo sem ter a menor ideia do que estava acontecendo, minha mãe alisou meus cabelos e disse a famosa frase clichê que todos ouvem e nunca se cansam de escutar: “Vai ficar tudo bem.”

Na faculdade.

As três primeiras aulas haviam se passado e todos os alunos estavam no refeitório. Em uma mesa se encontravam Ruby, Robin e Emma.

—Já conseguiu encontrar o Eric? – Ruby.

—Só vi ele na sala de aula, mas lá dentro não dá pra conversar. Vou ver se encontro ele agora.

—Emma, o que quer com o Eric? – Robin.

—Tenho que pedir desculpas pra ele por ter usado ele pra me vingar do Killian.

—Então aquele beijo no corredor foi...

—Vingança idiota, ideia da sua namorada.

—Que você concordou. – falou a ruiva.

—Eu vou indo. O Eric é estilo camaleão, difícil de achar.

—Boa sorte miga.

—Obrigada.

Depois que a loira saiu Robin encarou a namorada.

—Sabia!

—Sabia o que?

—Que tinha dedo seu nessa história.

—Como assim?

—Ruiva, por favor. A Emma nunca ia beijar o Eric.

—Por que acha isso?

—Por que ela gosta do Killian e se fosse vingança, como foi, isso jamais sairia da cabeça da Emma. Só podia ter vindo de você mesmo.

—Eu vou aceitar isso como um elogio.

—Amor não pode fazer isso.

—Não posso ajudar a minha amiga?

—Não pode botar ela contra o Killian.

—Foi ele quem preferiu a pequena sereia beleza?

—Ruby, você nem sabe o que realmente aconteceu.

—É claro que eu sei, o Killian ficou com a Ariel enquanto estava com a Emma.

—Escuta a verdade.

O loiro conta o que ouviu de Killian.

—Hood, por favor, não me diga que você caiu nessa de salvamento? Qual é?

—Eu não caí em nada. É a verdade!

—E você acredita só por que o Killian te contou?

—Sim, por que ele é meu amigo, por que eu confio nele.

—Robin...

—Olha, por acaso vocês viram eles se beijando de fato?

—Não.

—Vocês viram o que aconteceu antes?

—Não.

—Ruiva já vi essa cena antes em uma boate lembra? A Emma ta fazendo a mesma coisa que você fez. Tão julgando o Killian sem provas. Certo que ele não precisava ficar beijando o rosto da Ariel, mas o que vocês pensam que aconteceu não aconteceu! A Emma ta machucando o Killian e a ela mesma, e eu não quero nada disso pra nem um dos dois, ainda mais depois de tudo que fizeram por nós. E você ruiva?

—É claro que não quero isso Robin.

—Então por que ta dando corda pra Emma?

—Poxa Robin ela é minha melhor amiga sabe, juntas desde o jardim de infância. Ver ela sofrendo é como se eu estivesse sofrendo. Ela tava triste por causa daqueles dois e eu só tentei ajudar, de forma errada, mas esse é o meu jeito. Eu só não queria ver a minha bebê triste. – falou a ruiva cabisbaixa.

O loiro da à volta na mesa e se senta perto da ruiva.

—Ei, tá tudo bem. Eles vão se acertar e nós vamos ajudar nisso. Vamos trazer Killemma/Emillian de volta. Fecho?

—Fecho.

Os dois apertam as mãos e depois se abraçam.

Em outro canto da faculdade.

Emma andava de um lado por outro atrás de Eric, que parecia ter virado pó. Ele não estava em canto nenhum. A loira já tinha passado na biblioteca, na sala de música, no lago, já tinha rodado o refeitório inteiro e nada.

—Eric onde você se... - a loira para a fala ao ver o amigo indo pra sala de aula. - Ei Eric! – ela o chama, mas ele finge não ouvir.

Emma corre até ele e o alcança antes de entrar na sala.

—Por favor, nunca brinque de pique-esconde. – ela falou afobada.

—Vou me lembrar disso. – ele disse sério.

—Olha, eu vim te pedir desculpa por ter te envolvido na história com o Killian. Eu sei que você não tem nada a ver, mas o Killian morre de ciúmes de você e eu...

—E você mais a Ruby acharam que seria uma ótima forma de vingança.

—É por ai. Desculpa?

—Ta desculpada. – ele falou sem convicção.

—Não acreditei muito nesse “ta desculpada” não.

—Olha Emma, você fez isso pra se sentir melhor?

—Sim.

—E funcionou?

—Não.

—Além de te deixar pior, machucou o Killian e me magoou. Vingança nunca é e nunca vai ser o melhor caminho.

—Tô sabendo. Se ique o que eu fiz não foi nada legal.

—Foi bem infantil para falar a verdade.

—Ta certo, aceito. Mas o que tudo isso tem a ver com o meu pedido de desculpas?

—Bem, tem a ver que eu só vou te desculpar quando você voltar com Killian.

—O que? Por quê?

—Por que você o ama. Não fiquei chateado com você por ter me usado. Qual é? Ganhei um beijo seu! - a loira fica corada - Estou chateado pelo que fez com ele e com você mesma.

—Ele me traiu!

—Disso eu não sei, por que eu não vi nada da parte dele agora eu vi o que aconteceu aqui na faculdade. E você Emma? Viu o que aconteceu com o Killian e a Ariel?

—Eu vi os dois molhados, abraçados, ofegantes e com muito carinho pra dar!

—E isso é traição? Você chegou depois do fato marcante. Sabe Deus o que aconteceu!

—Então você acha que eu estou errada?

—Não, eu acho que você está escutando a sua versão e esquecendo-se de ouvir a versão dele. Está julgando a primeira vista; e quer um conselho? Não faça isso. Por que da mesma forma que você acha estar certa você pode estar errada.

—Eric, por acaso você é um especialista nesse assunto?

—Não, eu não sou. Mas qualquer idiota percebe que o Killian ama você mais que qualquer coisa nesse mundo e sei que você sente a mesma coisa. Aliás, sei que ele não largaria tudo isso – ele aponta pra loira - pra viver um amor platônico com a BFF dele. Emma mesmo que eu te conheço a pouquíssimo tempo eu te considero minha amiga...

—Eu também te considero meu amigo Eric.

 _E sendo seu amigo eu quero só o melhor pra você. E te falo isso com toda a certeza desse mundo, o Killian é o melhor pra você. Eu sei que você deve estar magoada nesse momento, mas tenta deixar esse sentimento pra lá, pelo menos um pouco, e tenta escutar o que ele tem pra te dizer.

—Não sei se ele vai querer me dizer algo, não depois de ver a gente se beijando.

— Ele te ama Emma e isso é o suficiente pra esquecer toda essa confusão.

—Obrigada Eric.

Os dois se abraçam.

—É difícil achar amigos homens como você.

—Eu imagino.

—Sério que só vai me desculpar quando eu reatar com o Killian?

—Sério. Pelo menos até essa nossa conversar ter algum resultado, o que eu acho que não vai demorar muito.

A loira sorri.

—E como ainda não te desculpei. Com licença Srta. Swan. – ele disse e saiu, sério, fazendo a loira rir.

Quando a loira estava voltando pro refeitório ela escuta uma voz feminina a chamando. Ela se vira e vê Ariel.

—Senhor ajudai-me. 

—Oi Emma.

—O que foi? Quer devolver o que levou?

—Apesar de tudo não. Eu quero conversar.

—Desculpa estou sem tempo.

—Vai ter que arrumar algum. Olha sobre a cena que você viu, tu entendeu tudo errado. O Killian só estava me...

—Te beijando? Eu sei, não precisa repetir.

—Me escuta não foi isso que aconteceu o Killian e eu estávamos...

—Nadando juntinhos e aí vocês se beijaram. To ciente.

—Que droga garota. Não consegue me ouvir? Sempre escutei que loiras eram burras, mas parece que são surdas também.

—Ta bom, agora você passou passou dos limites!

—O que vai fazer? Me bater de novo?

—Exatamente.

A loira vira a mão na cara de Ariel.

—To estressada esse dias.

—Olha, um eu até relevo agora dois... Ai não dá.

Ariel devolve o tapa e Emma voa em cima da rival. As duas começam a brigar. Uma puxa o cabelo da outra, e os tapas logo ficam de lado. As garotas descobrem que o soco pode ferir muito  mais. 

Um pouco longe.

—Robin tá ouvindo esses gritos?

*Vadia!

—Caramba é a voz da Emma.

—É sim. 

A ruiva se levanta e vai pra beira de uma rodinha e vê a amiga rolando na poeira enquanto batia em Ariel.

—Meu Deus. Emma sai daí!

A loira não escuta.

—Robin me ajuda.

Ruby e Robin entram no meio da roda e separam as duas.

—Isso é pra aprender a não mexer no que é dos outros. - gritou a loira enquanto saia com a amiga.

No Granny’s.

Eduardo e Henry estavam almoçando quando a jovem Elle entra no estabelecimento. O garoto logo olha pra amiga de um jeito apaixonado e Edu percebe. Apoiando o rosto entre as duas mãos ele a olha no balcão. De forma desastrada o braço de Henry escorrega e faz com que seu refrigerante caia em sua camiseta.

—Droga! – ele gritou em voz alta chamando a atenção de Elle que ri do amigo.

—Toma passa esse papel toalha.

—Ta bom, pai.

—Quer ajuda? É só passar por cima da mancha...

—Pai já entendi! – ele disse envergonhado.

—Calma aí, eu estou tentando te ajudar! – ele falou achando graça da situação do filho.

—Pai da pra parar?

—Henry, esfrega isso direito!

—Pai para! – ele falou irritado.

—Ta bom.

—Será que isso sai?

—Mancha de uva? Só lavando Henry! – falou a moça se aproximando.

—Ahm... Oi Elle. – ele disse desajeitado.

—Oi Henry.

—Então você que é a Elle? Escutei ele no celular outro dia. Tava todo animado.

—É sério, me aceta com um tiro logo! – ele diz com a mão no rosto - Elle esse é o meu pai Eduardo.

—Prazer.

—O prazer é todo meu.

—E pai essa é a Elle a minha...

—Namorada! – Edu.

—Não! – o garoto falou alto.

Elle o olha.

—Não que eu não queira... Quer dizer eu gosto dela, mas... Ah que droga!

Ele fala e esconde o rosto com uma das mãos, fazendo seu pai rir e Elle achar graça.

—Bem, eu tenho que ir. Tchau Henry, tchau Eduardo.

—Tchau Elle. – Edu.

—Elle... –o garoto começa mais para- Tchau.

A menina sai da lanchonete sobe os olhares de Henry.

—Valeu pai! – ele disse com ironia.

—De nada.

O menino bufa.

—Filho deixa eu te ensinar uma coisa sobre paquera. Tem que relaxar... Se não ficar calmo vai se embolar com as falas.

—Fácil falar né! Ta dizendo isso por que seu pai não fica te atrapalhando quando você tá com a Regina!

—Você só tem que praticar e logo, logo vai ser muito mais fácil.

—Eu duvido um pouco. Não sou muito bom em conversar com garotas.

—Talvez seja por que nunca tinha encontrado uma que valesse a pena conversar. Mas e a Elle? Já se encontraram antes não é?

—Sim.

—E como foi a conversa?

—Ótima.

—Então valeu a pena?

—Eu acho que sim. – ele falou sorrindo.

—Eu tenho certeza. Ta todo derretido por ela!

—Ah pai, por favor, se um dia ela nos encontrar de novo não me envergonha.

—Eu? Envergonhar você? Jamais filho! Tudo que vou fazer, no máximo, é contar suas histórias de criança e mostrar umas fotos no celular...

Os dois se olham e começam a rir.

Na casa de rosas amarelas.

Regina estava sentada no sofá e Killian deitado, apoiando sua cabeça sobre as pernas da mãe.

—Depois que a minha primeira aula acabou o Robin me disse o que tinha acontecido. O Edu não atendia o celular, então não dava pra eu pedir pra ele te procurar. E não existia a possibilidade de eu te deixar nesse estado sozinho por aí.

—Desculpe por isso. Não era a intenção prejudicar o seu trabalho.

—Eu sei que não. Foi uma escolha minha. E o supervisor da conta, tenho certeza.

—E como sabia que eu ia estar aqui?

—Palpite. Achei que gostaria de voltar para casa.

—Ei, lá é minha casa agora.

—Eu sei, e não estou te repreendendo. Mas seus laços estão aqui e sei como foi difícil para você se desfazer desse lugar. Suas memórias estão aqui, principalmente as do seu pai.

—Me desculpa por não ter te procurado, mas eu queria ficar sozinho sabe, sem ninguém por perto e eu tava andando e acabei parando aqui.

—Filho não precisa explicar. Está tudo bem, desde que você esteja bem.

—Então tá tudo péssimo... Mas vai melhorar. Eu vou atrás da Emma, só que dessa vez não vou voltar pra trás.

—É isso ai meu garoto. Sempre em frente, nunca pra trás.

—Regina?

—Oi.

—Já “andou pra trás” em alguma situação?

—Acho que estou fazendo isso agora. Sabe essa casa, tudo aqui dentro é exatamente igual a como era antes. As cores, os móveis alguns foram mudados, aquele quadro. Seu pai o odiava. Só ficou ali por que eu gostava dele. Não sei o que ele ainda faz aqui.

—Acho que ele quis guardar de recordação.

—Sabe as rosas ali fora?

—Sim.

—Eu e o seu pai cuidávamos delas todas as manhãs. Eu não sou muito fã de amarelo, mas seu pai as amava. Adora implicar com ele em relação a elas. - ela comentou se recordando.

—Sente falta disso?

—Não posso dizer que não sinto. É um passado muito bom de recordar.

—Se meu pai voltasse, você ficaria com ele?

—Não sei Killian. Eu amei muito seu pai, mas amo ainda mais o Edu. Acho que não abriria mão do Eduardo. Por que da pergunta?

—Curiosidade.

—Isso te incomoda?

—O que?

—A minha resposta, em relação ao Eduardo e o seu pai.

—É claro que não. É a sua felicidade, se já com que for. Se a senhora estiver feliz, vai ser ótimo pra mim.

Ela o sorri.

 

—Vem cá, quero te mostrar uma coisa.

Os dois andam até o segundo andar da casa e se dirigem ao antigo quarto de August. A morena pega uma cadeira e coloca de frente para o guarda-roupas. Sobe na cadeira e pega uma caixa em cima do guarda-roupas. A morena desce.

—O que é isso?

—Nunca tinha achado isso?

—Bem, eu não costumava olhar em cima do guarda-roupas do meu pai.

—Justo, mas é tipo um videogame, só que mais velho. Eu e o seu pai jogávamos direto.

Eles voltam pra sala.

—Como se chama isso?

—É um Atari 2600. Nunca ouviu falar?

—Não, isso aqui é mais velho que eu!

—No entanto é bem divertido. Quer tentar?

—Não sei não.

—O que foi ta com medo de ser derrotado pela mamãe? – ela falou com implicância.

—Dona Regina, com licença que agora a coisa vai ficar séria. Vou te mostrar como um jogador de verdade acaba com os oponentes.

—Essa eu quero ver.

Os dois se sentam no tapete e começam a jogar o game.

13h30min.

No Hospital de Storybrooke.

Zelena e Jefferson estavam na lanchonete do hospital.

—Jefferson eu não vou comer isso.

—Amor precisa se alimentar.

—Alimentação é uma coisa, agora esse troço não identificado não é comida.

—Zelena isso é arroz...

—Esse troço amarelado é arroz? Nunca mais vou conseguir comer arroz na minha vida.

—Zel, você só saiu daquela cama por que se alimentou...

—Não sabe como eu me arrependo disso.

—Amor precisa comer!

—Jeff, por favor, não me obriga a comer isso.

—Ta bom Zelena! Você não quer comer isso eu não vou te obrigar. -ele disse exaltado.

—Jeff desculpa eu não...

—Toma.

—O que é isso?

—Pizza.

—Tinha pizza na sua bolsa?

—Eu comprei na Granny, agora pouco, quando eu saí.

—Tinha pizza com você e tava me obrigando a comer esse troço?

—Amor come isso logo e, por favor, não deixa o Whale ver.

—Eu só não vou brigar com você por que o cheiro disso aqui esta me enlouquecendo.

A ruiva dá uma mordida generosa no pedaço de pizza o que faz gosto em Jefferson.

—Isso que é saúde.

De repente outra ruivinha aparece.

—Olá família! – ela vem falando lanchonete a fora.

—Oi meu amor! – Zelena.

A ruivinha da à volta na mesa e abraça a mãe.

—Oi pai.

—Oi filha. – ele fala e beija a testa da ruivinha.

—Mãe trouxe comida pra senhora e tem pra você também pai. Eu sei que por estar no hospital tem que seguir uma dieta e tal, mas como a senhora odeia esse tipo de comida e já esta devorando um pedaço de pizza acho que não tem problema.

—Fez muito bem meu amor. A comida daqui é horrível e esse cheirinho de comida quentinha... É maravilhoso.

—Minha princesa, aproveitando que você esta aqui eu vou sair e resolver um assunto.

—Que assunto? – pergunta Zelena comendo um pedaço de lasanha.

—Quando eu voltar eu te falo curiosa.

—Amor, aproveita e fica em casa um pouco, pra descansar. Já faz um bom tempo que você ta aqui comigo.

—Eu vou passar em casa tomar um banho e vou voltar.

—Jeff...

—Não vai me fazer mudar de opinião. – ele disse se levantando - Já vou indo. Um beijo em você princesinha. – ele falou beijando a testa da filha - Um beijo em você meu amor. E um pra você também baixinho ou baixinha. – ele falou beijando a barriga de Zelena. - Daqui a pouco eu estou de volta.

Ele disse e saiu.

—Então mãe já sabe quando vai voltar pra casa? – perguntou Aurora se sentando do lado da mãe.

—Se Deus quiser amanhã meu amor!

—Que bom mãe, sinto sua falta lá em casa.

—Eu também sinto sua falta minha princesa. – a ruiva da um beijo demorado na bochecha da filha. -Te amo meu amor.

—Também te amo mãe.

O celular de Aurora toca.

—Quem é?

—Desconhecido.

A ruivinha atende.

*Alô?

*Aurora? É o Kristoff.

*Kristoff!

Zelena toma o celular da filha.

*O que você quer com a minha menina? Seu tarado delín...

—Mãe me dá isso aqui. – Aurora toma o celular das mãos de Zelena que a olha com cara emburrada.

*Desculpa Kristoff. Minha mãe ta passando por uma fase difícil.

*Tudo bem.

*Por que tá me ligando?

*Quero saber como você está. Conversar.

*Eu tô bem, e você?

*Estou indo. E como está a história com seu pai?

*Muito bem, o problema agora é com a minha mãe.

*O que foi?

*Ela sofreu um acidente e tá no hospital.

*Eu sinto muito.

*Mas ela já esta bem, provavelmente amanhã ela volta pra casa.

*Que bom.

*Mas e você, tem alguma noticia sobre a sua saída?

*Eu vou começar meus trabalhos comunitários semana que vem.

*Kristoff isso é ótimo!

*Vai ser bom respirar ar puro de novo, te ver.

*É... To muito feliz por você. – ela disse corada.

*Ficou com as bochechas rosadas? – ele perguntou rindo.

*Um pouco. Mas e o seu “parceiro”? Também vai fazer serviços comunitários?

*Isso serve pra nós dois, então sim, ele vai.

*Extra, extra as ruas de Storybrooke voltarão a ser perigosas!

*Tá vamos parar de falar desse assunto. Vamos falar de coisa boa.

*Tipo o que?

*Tipo assim, se você quer sair comigo segunda-feira?

*Sair com você na segunda?

*É, não vai poder ser muito longo por que terei que cumprir horários e tal, mas já vai valer a pena. Quer ir?

—Não vai sair com a minha filha! – gritou Zelena.

*Ouviu isso?

*É eu ouvi sim. E sinto muito por estar desobedecendo a dona Zelena, desde que você diga sim é claro.

A ruivinha olha pra mãe, que faz um sinal negativo com a cabeça.

*Vai ser divertido.

Zelena rola os olhos e a filha ri.

*Nos vemos segunda então.

*Com certeza.

*Eu tenho que desligar acabou meu tempo. Tchau ruivinha.

*Tchau Kris.

Ela desliga.

—Mãe...

—Não.

—Mas...

—Não...

—E...

—Não.

—Mas mãe eu já falei com ele que eu vou!

—Não quero saber Aurora. Você não vai, é perigoso.

—Mãe qual é? Só vamos dar um volta, o que isso tem de perigoso?

—O que tem de perigoso? Kristoff!

—Mãe, por favor, não vai acontecer nada. Kristoff nunca faria nada comigo.

—Filha...

—Deixa mãe. Please! – ela pediu com cara de cachorrinho.

—Tudo bem. Você vai poder ir só que ainda vamos conversar sobre isso ok?

—Ok, dona Zelena. Eu te amo mãe.

—Eu sei. Também te amo.

Em uma das ruas de Storybrooke.

—Se você tivesse me dito que seria essa casa aqui eu já teria resolvido tudo.

—É sério? 

—Ah com certeza. 

Jefferson observa bem o lugar.

—Ei, parece que o lugar está aberto.

—Você tem razão.

Os dois se aproximam.

*Assim não dá. O jogo está travando,to morrendo toda hora!

*Assume logo que você é ruim, a vergonha vai ser bem menor.

*Nem que me paguem.

Jeff e o corretor entram dentro da casa e a cena não poderia ser mais inusitada. Regina e Killian sentados no chão, em frente a tv, jogando Atari enquanto trocavam farpas.

—E eu ganhei... De novo. - Regina

—Esse jogo é claramente roubado. - disse Killian inconformado.

—Pior que não, sua mãe sempre nocauteou todos nós no Atari.

Regina e Killian se poem de pé.

—Ei Jeff! O que faz aqui? - Regina

—O Boris ficou de me mostrar uma casa, mas não fazia ideia de que seria essa. Se soubesse a negociação já poderia até ter acontecido. 

—Negociação? - Killian.

—Exatamente! Essa casa está a venda e o meu cliente aqui tem interesse. - Boris.

—E então Killian? Nós podemos conversar? - Jeff.

Duas horas depois...

 

Em frente à casa dos Nolan Blanchard.

Pov Killian.

Depois que a minha mãe me humilhou no Atari 2600 e me ajudou na negociação da casa com o Jeff, que agora tem um novo lar, ela voltou pra faculdade para passar sua última aula. Antes disso pedi que me deixasse em casa. Estava na hora de tomar uma atitude.

 Subi até meu quarto, tomei um banho, me arrumei e saí novamente.  20 minutos depois eu estava na porta da casa da Emma.Toquei a campanhia. A porta se abriu e vi uma loira lindamente espantada com a minha presença.

—Oi Emms.

—Killian, o que está fazendo aqui?

—Eu quero conversar com você, esclarecer as coisas. Posso entrar?

Ela deu espaço e eu entrei.

—Obrigado.

—Então, o que quer esclarecer?

—Você sabe o que é! Eu e a...

—Ariel? Já tinha até me esquecido.

—É, e foi por isso que estava com o Eric?

—Isso não é da sua conta.

—Claro que é! Você sabe que eu te amo e fica com outro.

—E você sabe que eu te amo e fica com outra.

—Eu não fiquei com a Ariel, isso nunca aconteceu!

—Aham. Tô acreditando.

—Mas é pra acreditar. Somos amigos.

—Eu e o Eric também.

—Emma para com isso.

—Parar com o que Killian? Você vive falando que a Ariel é sua amiga e você ficou com ela. Eu e o Eric somos amigos e da mesma forma que você fez eu também fiz. Só que com uma diferença eu não estava com ninguém.

—Como assim? Você estava comigo!

—Não, nós não estávamos juntos por que você me traiu com aquela garota! – ela gritou e pela primeira vez vi Emma Swan com uma raiva irreconhecível.

—Emms, por favor, me escuta. Me deixa te explicar o que aconteceu. Eu não fiquei com a Ariel e jamais ficaria com ela. Por favor, me ouve.

Ela parou e respirou fundo.

—Tem cinco minutos.

Comecei. Contei tudo o que havia acontecido cada detalhe, sem esquecer nada.

—Killian, quer que eu acredite nisso?

—Quero, por que é a verdade.

—Sério, eu não consigo acreditar.

—Emma eu nuca te trairia com ninguém. O que eu te falei é verdade e a Ariel pode comprovar. Eu jamais te trocaria por outra pessoa. Eu te amo como jamais amei alguém nessa vida. Só de te ver meu coração acelera, eu começo a soar e nunca eu me entendo nesses momentos. Mesmo namorando você passo por isso todas as vezes, por que eu te amo. Quando eu ti vi indo embora lá de casa, quando eu ti vi beijando o Eric foi como se tivessem arrancado meu coração Emma. E eu fugi, quando deveria ter ido lá e dado um soco naquele cara e acima de tudo ter te pedido desculpas. Desculpa por ter de deixado ir, desculpa por ter ficado daquele jeito com a minha amiga, desculpa por ter te feito sofrer. Deveria ter te dito que eu te amo, te amo e te amo. E que sempre vou amar. Por favor, acredita em mim! – implorei.

—Killian sai. – ela falou com os olhos cheios de água.

—Emms...

—Eu preciso pensar. Me deixa sozinha.

Ela falou e andou até a porta abrindo-a.

—Entendi. – falei e me direcionei a saída da casa.

Quando eu ia pronunciar algo ela fechou a porta na minha cara e escutei seu choro. Me virei e andei de volta pra casa. No caminho meu celular e vibrou e vi o aviso de uma mensagem. 

Mensagem On.

Robin: Killian, me encontra às 17h00 no meio da trilha da floresta. Por favor apareça, é um assunto sério, de vida ou morte.

Mensagem Of.

Li a mensagem e estranhei. Tentei ligar pra ele, mas só dava na caixa postal. Fui pra casa e esperei.

Pov Emma.

Depois que o Killian saiu e o meu choro cessou, saí do meu quarto e desci até a sala. Me sentei no sofá e quando ia ligar a TV pra tentar me distrair recebo uma mensagem da Ruby.

Mensagem On.

Ruby: Emma, me encontra às 17h00 no meio da trilha da floresta. Por favor apareça, é um assunto sério, de vida ou morte.

Mensagem Of.

Estranhei, mas vindo da Ruby não era difícil de acreditar que ela tinha se metido em confusão. Liguei, chamei no whats e nada. Me deitei no sofá e tentei imaginar no que a minha amiga tinha se metido.


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Notas finais do capítulo

Bem galera é isso, beijinhos!



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